Já estão à venda os ingressos para o Boteco da Gastro, que será realizado nesta quinta-feira, dia 1º de junho, entre 20h10 e 21h45, ao lado do Laboratório de Gastronomia e Nutrição, no Prédio 40 do campus Ijuí.
Os ingressos têm o custo de R$ 50 e dão direito a entrada, prato principal, sobremesa e bebidas - água e suco. A venda está sendo feita no caixa do campus Ijuí.
A entrada conta com snack de mandioca com camarão flambado na cachaça envelhecida e molho picante de goiaba; caldo de boteco: caldinho de mandioca com calabresa e couve; e bolinho crocante de feijoada com geleia de laranja com pimenta.
Como pratos principais há sanduba de bisteca: baguete artesanal quentinha com mix de folhas fortes, geleia de laranja com pimenta e tiras de bisteca suína crocante; costelinha suína sobre batatas ao molho barbecue artesanal; e baião de dois: versão do clássico nordestino com arroz branco, feijão carioca, queijo coalho e carne de sol com toque de manteiga de coentro.
Também será possível degustar, como sobremesa, cocada cremosa com casca de limão cristalizada, servida em um copinho de chocolate; mil folhas recheado com brigadeiro de milho verde coberto com espuma de cacau e café; e mesa de sinuca com massa crocante de bolacha recheada com creme de limão e na cobertura uma bola 8 recheada com pão de ló fofinho e creme azedo.
A primeira aula de Gastronomia Contemporânea foi totalmente diferente para os estudantes do curso de Gastronomia da Unijuí, nesta terça-feira, 2 de agosto: ao invés de iniciarem pela teoria, eles foram desafiados à prática. E não apenas pela professora Tiana Hintz, responsável pela disciplina, mas pela participante do Masterchef 2022, Paraskevi Kotta.
A convidada fez uma explanação inicial sobre a gastronomia grega, tipicamente mediterrânea, e depois auxiliou os estudantes no preparo de três pratos, a partir do tema da aula: gastronomia de fusão. “Tivemos a substituição de ingredientes gregos e mediterrâneos por brasileiros, conforme propõe a gastronomia de fusão. A Paraskevi explicou como é o preparo original e os estudantes criaram preparos com os ingredientes sugeridos, como se fossem releituras”, explicou Tiana.
Paraskevi falou aos estudantes sobre a importância de amar o que fazem e seguirem, sempre, realizando estudos, porque a gastronomia está em constante mudança. “É importante que eles se desafiem a fazer o que não conhecem e a priorizar a produção de comidas saudáveis. Afinal, eles são os chefes do futuro. Precisam melhorar a comida para eles mesmos e, depois, passar isso para os seus clientes”, disse.
A convidada conta que está sempre em busca de novidades na culinária brasileira, e que sempre está testando novas receitas. Paraskevi também falou sobre a felicidade em ser referência para tantas pessoas, especialmente após a participação no Masterchef Brasil. “Fico muito feliz por poder, através da minha experiência, ajudar todos estes jovens, para que possam ver o mundo da culinária de uma forma diferente. Não tenho palavras. Vejo os alunos e fico muito emocionada”, finalizou.
Estudantes do curso de Gastronomia da Unijuí tiveram uma nova e importante experiência dentro da disciplina de Gastronomia Africana: eles realizaram duas visitas ao Quilombo Passo do Araçá, em Catuípe, para conhecer a história do grupo que foi, no ano de 2020, certificado como remanescente de quilombo pela Fundação Cultural Palmares. Além disso, os estudantes puderam trocar experiências com as famílias.
“Na primeira visita, nosso objetivo foi conhecer, ouvir a história dessa comunidade que é formada por 11 famílias, todas pertencentes à família Oliveira. Eles contaram que os irmãos foram separados quando criança e que, depois, conseguiram se reunir. Uma irmã foi criada na comunidade, dois irmãos por outras famílias, e há uma quarta irmã, que não mora mais junto ao grupo. Para certificação, eles buscaram a sua árvore genealógica, com a ajuda da Emater”, explicou a chef Deise Marin, responsável pela disciplina.
Hoje, a comunidade possui uma pequena agroindústria, que fornece os produtos para creches e escolas da rede municipal de Catuípe, garantindo, assim, o sustento do grupo. Como relata Deise, os jovens da comunidade estudam na Casa Rural, que adota a pedagogia da alternância. Essa estratégia permite aos alunos alternar semanas de estudo na Casa Familiar com semanas na casa dos pais, colocando em prática o conteúdo desenvolvido em sala de aula. “Os estudantes podem escolher, dentro das atividades rurais, uma para se especializar, além de aprender o conteúdo tradicional. A escola está formando estes jovens para que eles não saiam do quilombo”, explicou Deise.
Na segunda visita, os estudantes prepararam um prato importante para as famílias, que remetesse às suas vivências. “Nossos estudantes fizeram um pré-preparo do feijão e lá, na comunidade, finalizaram a menestra, o arroz cozido dentro do feijão. De sobremesa, foi preparada uma canjica, da forma mais pura. Eles puderam degustar com açúcar ou junto com o prato principal”, reforçou a chef Deise.
A vivência possibilitou que a comunidade e os estudantes trocassem experiências sobre a alimentação, sobre características dos quilombolas. “A ideia é que os alunos se aproximem da cultura e da vivência de pessoas de origem africana, e a comunidade quilombola tem um grande potencial cultural. Conhecer a história, trocar experiências, foi enriquecedor para todos nós e muito importante para que os estudantes pudessem crescer culturalmente”, finalizou.
Estudantes do curso de Gastronomia da Unijuí tiveram uma vivência única na noite desta terça-feira, 26 de abril. A partir da disciplina de Gastronomia Africana, eles organizaram e prepararam um jantar típico da umbanda - religião brasileira, com matriz africana. O Evento Pedagógico Dia de Ogum foi promovido pelo curso de Gastronomia, que participou com a preparação dos pratos; pela Casa Afro, que cedeu o espaço no Parque de Exposições Wanderley Burmann; e pela Casa Espiritual Filhos de Luz, que realizou a sessão espiritual e, através dos Filhos de Ogum, participou com os ingredientes.
“O evento foi planejado para que os estudantes que estão cursando a Gastronomia Africana tivessem a vivência de uma sessão religiosa, típica de uma religião de matriz africana. A atividade foi ao encontro do conteúdo programático do componente, que visa não só trabalhar a gastronomia, mas estudar a cultura, a história e geografia do continente”, explicou a chef Deise Marin, responsável pela disciplina.
Antes do evento, o pai Alano de Xangô, que é diretor espiritual e coordenador cultural da Casa Afro, esteve em uma aula com os estudantes, realizando uma explanação histórica e geográfica, e contando as características da religião. “Ele nos passou as exigências do preparo dos ingredientes, a partir da cultura da umbanda e do orixá Ogum. Por exemplo, a laranja precisava ser cortada em cruz, em quatro pedaços, e a costela preparada com sete ripas. Respeitamos estes pontos e, a partir daí, os estudantes tiveram a liberdade para executar as receitas”, explicou Deise.
Em uma reunião preparatória, foram escolhidos chef e subchef, e decidido que seria feito um serviço empratado - diferente do buffet que é tradicionalmente servido nos encontros.
O cardápio contou com feijoada com carnes nobres; farofa com dendê; couve refogada com milho tostado; blend de carnes e legumes - costela sete ripas desfiada e cubos de carne de porco defumado nos galhos de laranjeira; geleia de laranja com pimenta; casca de laranja cristalizada e suco de laranja.
Depois de aprender as técnicas, aromas, sabores e preparos das culinárias asiáticas, estudantes do curso de Gastronomia da Unijuí passaram, na última quarta-feira, 30 de março, pela avaliação final, onde tiveram que colocar em prática todo conhecimento adquirido na disciplina de Gastronomia Asiática.
“Durante todas as aulas, os estudantes fizeram suas práticas com o mesmo grupo. Para a avaliação final, cada grupo precisou desenvolver três receitas com insumos, ingredientes orientais e técnicas trabalhadas. Havia um tempo definido de pré-preparo e apresentação, mas a escolha dos pratos ficou a cargo dos alunos”, explicou a professora responsável pela disciplina, Raquel Köhler Dal Ri, que avaliou os pratos ao lado da coordenadora do curso, professora Adriane Huth.
Conforme explica Adriane, a gastronomia asiática é muito importante na formação dos estudantes. As aulas teóricas e práticas se complementam no desenvolvimento das habilidades da cultura, que é muito diferente da cultura alimentar ocidental. “Os estudantes demonstraram muita dedicação, pesquisa, estudo e técnicas gastronômicas. Tivemos pratos fantásticos, muito elaborados e saborosos”, afirmou.
Para a professora Raquel, a criatividade, a mescla de sabores e técnicas, o arriscar nesse cenário desconhecido, resultaram em ótimos preparos, dignos de estarem à venda em menus. “Com um repertório mais amplo e o olhar do alimento visto por outro ângulo, é nítido verificar que os estudantes aplicaram 100% do que aprenderam em todos os momentos”, reforçou, lembrando que os alunos contaram com todo suporte nas aulas práticas, com uso de insumos importados, insumos específicos e equipamentos de ponta do Laboratório de Gastronomia e Nutrição.
A noite desta segunda-feira, 8 de novembro, foi dedicada à realização de um tour gastronômico pelos países europeus. Denominado “Viagem pela Europa”, o 1º Jantar Pedagógico do curso de Gastronomia da Unijuí foi aberto à comunidade ijuiense, que pôde provar pratos produzidos pelos acadêmicos, além de vivenciar um evento planejado, organizado e executado pela turma.
A professora Adriane Huth, coordenadora dos cursos de Gastronomia e Nutrição da Unijuí, destaca a relevância da parceria com o Confraria Restaurante, onde o jantar foi realizado. “Utilizamos este espaço como nosso restaurante didático. A partir dessa parceria, podemos desenvolver aulas e eventos em um local que serve clientes reais e não fictícios”, evidencia.
A coordenadora ressalta ainda que momentos como esse, em que os estudantes têm oportunidade de serem os protagonistas, são importantes para a formação de profissionais qualificados. “O curso de Gastronomia tem um desafio muito grande, que é formar pessoas para o mercado de trabalho, que possam empreender e trazer novas perspectivas para a Gastronomia da cidade e região, e também que possam trabalhar em nossos serviços de saúde”.
A fala da reitora da Unijuí, professora Cátia Nehring, vai ao encontro desse pensamento. “Precisa existir um momento onde a ‘vida real’, daquele espaço profissional, é colocada em prática. Não apenas em ambientes onde temos controle, como nos laboratórios da nossa Universidade. Nesse caso, cada vez mais, a Unijuí está inserindo nossos estudantes no campo profissional, possibilitando um intenso processo de formação”, enfatiza.
A professora Fabiana Fachinetto, vice-reitora de Graduação, destaca que aplicar técnicas gastronômicas na organização da alimentação é um grande desafio, assim como organizar e executar eventos gastronômicos preservando a alimentação como patrimônio cultural. “É nesse contexto que nasce e se estabelece o curso de Gastronomia da Unijuí, com o objetivo de formar profissionais que apliquem técnicas no preparo das refeições, conservando a qualidade nutricional e sensorial dos alimentos, bem como os aspectos culturais que envolvem todo o processo alimentar”, salienta.
Essa foi a segunda edição do evento. A primeira aconteceu no dia 1º de novembro, sendo destinada a professores e técnicos-administrativos e de apoio da Universidade. Em ambas as noites, os estudantes foram desafiados a elaborar o cardápio, trabalhar com logística, cálculo de custos, divulgação e recebimento de insumos, além de outras atividades que proporcionaram a experiência da complexidade do setor gastronômico.
Por Amanda Thiel, estagiária de Jornalismo da Assessoria de Marketing
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