Com o objetivo de reunir estudantes, professores e profissionais da área, o curso de Agronomia da Unijuí, a partir do Centro Acadêmico do curso, promove a XXIII Semana Acadêmica de Agronomia. A atividade inicia na próxima segunda-feira, 30 de setembro, e se estenderá até o dia 4 de outubro, no Centro de Eventos, no campus Ijuí.
A abertura da Semana Acadêmica acontece na noite de segunda-feira, a partir das 19h30, e contará com a palestra “Bases para a construção pessoal, profissional e científica”, que será ministrada pelo professor Alfredo Nascimento Júnior, o qual tem experiência para o desenvolvimento e promoção de tecnologias, além do entendimento das interações do setor produtivo com as bases do conhecimento científico e agronômico.
As inscrições para a participação estão abertas e podem ser feitas pelo site do evento, mediante pagamento de taxa no valor de R$ 100. No mesmo site também podem ser visualizadas a programação completa e outras informações sobre a Semana Acadêmica.
Na última terça-feira, 17 de setembro, os alunos do 3º Ano do Ensino Médio do Instituto Municipal de Ensino Assis Brasil (Imeab), em Ijuí, participaram de uma experiência imersiva no campus da Unijuí e no Instituto Regional de Desenvolvimento Rural (IRDeR), como parte do curso de extensão "Biodiversidade, Interações Ecológicas e Ambiente", ofertado pelo Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade (PPGSAS) da Unijuí, dentro do Projeto Anísio.
Durante o período da manhã, a turma 321, acompanhada por professoras e mestrandas, iniciaram a visita explorando a trilha "Vó Preta" e o Parque da Pedreira. Nesses espaços, os alunos foram incentivados a observar as interações entre os elementos bióticos e abióticos do ambiente, como a presença de animais, insetos e outros organismos, e a relação desses seres com o ambiente natural. Em seguida, visitaram o Laboratório de Engenharia Química, onde a professora doutora Fernanda demonstrou os processos de análise de água. A turma também participou da oficina sobre resíduos no Laboratório de Biologia, conduzida pelos alunos do grupo de pesquisa PETBio, sob orientação da professora doutora Juliana Maria.
Enquanto isso, a turma 322 visitou o IRDeR, onde o engenheiro agrônomo César Sartori compartilhou a história do instituto, destacando a importância do campo nas atividades de pesquisa e extensão e como essas práticas contribuem para o desenvolvimento da região. Ele também apresentou as diversas práticas de manejo sustentável desenvolvidas no local. Os professores doutores Roberto Carbonera e Vidica Bianchi enfatizaram a importância da preservação das áreas naturais, o uso racional de agroquímicos, a conservação dos recursos hídricos e a relevância do viveiro de mudas de árvores nativas para reflorestamento e recuperação ambiental. Durante a visita, os alunos foram encorajados a observar atentamente as interações entre os diferentes organismos e o ambiente, reforçando os conceitos de ecologia e sustentabilidade discutidos no curso.
No período da tarde, as turmas inverteram, garantindo que todos os estudantes tivessem acesso completo às atividades práticas e pedagógicas oferecidas. Para completar a experiência, os estudantes do curso de Gastronomia da Unijuí prepararam um delicioso almoço, proporcionando um momento de convivência e integração entre todos os participantes.
A iniciativa visa proporcionar uma vivência prática que vai além da sala de aula, permitindo que os alunos do Ensino Médio se tornem protagonistas de sua própria aprendizagem. Ao interagirem diretamente com o ambiente acadêmico e científico, os estudantes desenvolvem um olhar mais crítico e construtivo sobre temas essenciais, como biodiversidade, interações ecológicas e sustentabilidade.
O curso de extensão, vinculado ao Projeto Anísio, tem como objetivo não só enriquecer o conhecimento dos jovens, mas também inspirá-los a se envolverem em questões ambientais e a se tornarem agentes transformadores em suas comunidades. Ao proporcionar atividades como essa, a Unijuí reafirma seu compromisso com a formação integral dos estudantes, conectando teoria e prática em prol de uma educação transformadora.
O curso de Agronomia da Unijuí promoveu, nessa quarta-feira, 21 de fevereiro, um workshop com o tema “Inovações e tecnologias frente às mudanças climáticas globais”. A atividade teve o objetivo de apresentar os resultados e os estudos desenvolvidos nos projetos do programa Inova RS, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, que são realizados junto a empresas parceiras da Universidade em toda a região.
Durante o encontro foram debatidas questões que são consideradas cruciais relacionadas às mudanças climáticas junto aos novos estudantes do curso e dos veteranos. Também foi momento de destacar e dar espaço às empresas parceiras de divulgarem o que vem sendo feito em seus projetos.
A coordenadora do projeto Inova RS e professora do curso de Agronomia da Unijuí, Fernanda San Martins Sanes, destaca que o workshop foi um momento pensado com carinho aos estudantes, com o intuito de evidenciar quais os projetos que o curso tem em andamento dentro do Inova RS, que é um programa de fomento à pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias, vinculado à Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (Sict-RS).
De acordo com a docente, os projetos executados são definidos a partir de editais que são abertos anualmente. Na Unijuí buscou-se concorrer àqueles que abrangiam as principais demandas da região.
Um dos projetos apresentados no workshop foi o que aborda a Rede de Sensores Inteligentes para Monitoramento de Sistemas Irrigação para Pivô Central, que está sendo executado em 20 propriedades de toda a região e foi criado a partir das perdas das culturas relacionadas a questões climáticas, aliado à possibilidade de reduzir custos para os produtores, uma vez que os sistemas de irrigação possuem alto custo. Também busca a economia de uso de recursos para a irrigação.
Estiveram presentes a representante do Centro Internacional de Agricultura Tropical (Ciat Colômbia), Mariana Quintero, que falou sobre a tecnologia e-Kakashi, que é o dispositivo usado como sensor de umidade de solo e faz o cálculo de outros parâmetros para auxiliar os agricultores na tomada de decisões. Também estiveram o representante da empresa Crops Team, Enrico Fleck Tura, que abordou o manejo de doenças na soja utilizando os dados gerados pelo e-Kakashi, e o analista de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa Fockink, Matheus Meotti, que relatou sobre os dados da empresa ao utilizar o sistema e o manejo da irrigação e suas tecnologias.
O curso de Agronomia da Unijuí é a escolha certa para o estudante que busca se qualificar na área, que é uma das mais importantes economicamente de toda a região e do Rio Grande do Sul. A formação, que tem cinco anos de duração, prepara o acadêmico para trabalhar no desenvolvimento agrário de maneira sustentável, com condições de conceber, elaborar e implantar projetos de desenvolvimento em suas dimensões ambientais, econômicas, sociais, culturais, éticas e políticas.
Ofertado no campus de Ijuí, no formato integral, a graduação oportuniza inúmeras possibilidades e capacita o estudante da melhor forma possível por meio de aulas teóricas e práticas. O curso está com inscrições abertas no Vestibular Contínuo, as quais podem ser feitas até o dia 19 de fevereiro no site unijui.edu.br/vestibular.
Entre os diferenciais, pode-se destacar a infraestrutura qualificada oferecida aos graduandos. O curso disponibiliza de equipamentos modernos e uma área experimental de ensino, pesquisa e extensão com 236 hectares, a Escola Fazenda da Universidade (IrDeR). Além disso conta com uma série de laboratórios, como de Solos e Tecido Vegetal; Sementes; Bromatologia e Nutrição Animal; Produção Vegetal; Topografia; Hidráulica, Irrigação e Drenagem; Tecnologia de Alimentos; entre outros.
De acordo com a coordenadora do curso de Agronomia da Unijuí, professora Angélica de Oliveira Henriques, todos os estudantes passam por uma formação completa, passando por aulas práticas desde o primeiro semestre de graduação. “Temos um corpo docente extremamente qualificado e o curso possui ampla estrutura para capacitar de forma excelente nossos estudantes. Nossos estudantes podem participar de projetos de pesquisa e extensão, onde temos parcerias com empresas que ampliam a oferta de bolsas de pesquisa. Todo o processo de formação científica e tecnológica é um processo qualificado, consolidado na área de gestão de unidades de produção agropecuárias e de projetos de desenvolvimento”, ressalta.
O profissional egresso do curso de Agronomia da Unijuí é capacitado para atuar em diferentes áreas, nas esferas públicas e privadas, junto a movimentos sociais e organizações não governamentais, cooperativas de produção agropecuária, empresas de produção familiar, de insumos agrícolas, assistência técnica e extensão rural, órgãos de ensino e pesquisa, e como profissionais autônomos.
Na última semana o estudante do 10º semestre de Agronomia da Unijuí, Leonardo Bagolin, esteve participando do IV International Symposium on Integrated Crop-livestock Systems, organizado pela Aliança Sipa, instituição da qual fazem parte inúmeros pesquisadores, professores e estudantes de todo o mundo, com foco em estudos voltados à sistemas integrados. O IV ICLS foi dedicado aos aspectos científicos e de extensão rural, mas também à discussão com instituições de desenvolvimento agrícola, cooperativas agrícolas e partes interessadas de organizações governamentais e não governamentais e instituições de ensino.
O objetivo é criar sinergias e interação entre instituições de pesquisa e partes interessadas em todo o mundo para compartilhar conceitos, métodos e resultados por meio de intercâmbio aberto durante e após o simpósio, buscando desenvolver conceitos de sustentabilidade agrícola e criar oportunidades para a disseminação conceitual acelerada de sistemas agrícolas sustentáveis.
Conforme o estudante Leonardo Bagolin, foi uma grande oportunidade para aprimorar seus estudos na área, além de ampliar seu conhecimento a respeito das vantagens de aplicação. “Foi um evento muito interessante porque reunia palestrantes internacionais e nacionais renomados para tratar dos assuntos referentes aos Sistemas Integrados de Produção Agropecuária (SIPA). Tive a oportunidade de confirmar, ainda mais, a importância dos Sistemas Integrados quando se trata em sustentabilidade, aumento da renda dos produtores, otimização dos recursos da propriedade, bem como a ciclagem de nutrientes no sistema, sendo que os elementos que o compõem, quando integrados e bem manejados complementam um ao outro atingindo maiores rendimentos em cada um deles, como a maior produtividade por parte das plantas, a maior eficiência da produção animal e maior qualidade do solo, se tratando de suas características químicas, físicas e biológicas”, conta.
Leonardo também teve a oportunidade de apresentar um trabalho desenvolvido pelo Programa de Melhoramento Genético Vegetal da Unijuí, demonstrando resultados de seis anos de avaliações em aveias forrageiras. “Como já participo da pesquisa da Unijuí em forrageiras e temos um experimento em parceria com a UFRGS de Integração Lavoura-Pecuária, temática que inclusive foi abordada nas palestras, já temos a possibilidade de estudar esse sistema e comprovar a eficiência dele na prática, quando bem manejado. Como contribuição, esse evento ressalta a grande importância e benefícios desse tipo de sistema nas propriedades, e para mim, como futuro engenheiro agrônomo, serviu para aumentar ainda mais a bagagem de conhecimento sobre esses assuntos”, destaca.
De acordo com o professor de Agronomia da Universidade Emerson Pereira, a Unijuí faz parte da Aliança Sipa, por meio de trabalhos destinados à pesquisa de sistemas integrados em lavoura e pecuária, em Tupanciretã. “Fazem 4 anos que nós participamos com a pesquisa voltada a esse tema, além de pesquisas que realizamos dentro do espaço da Universidade, voltada ao uso da agricultura e pecuária associada à práticas de eficiência do solo, com utilização de recursos naturais, pensando em como produzir mais, contribuindo e preservando o meio ambiente”, explica.
Juntamente ao IV ICLS foram realizados o III Congresso Brasileiro de Sistemas Integrados de Produção Agropecuária e o VII Encontro de Sistemas Integrados de Produção Agropecuária no Sul do Brasil.
Preparados para receber os estudantes dos cursos de Agronomia e Medicina Veterinária, os laboratórios dos cursos de Ciências Agrárias da Unijuí são equipados para que os acadêmicos adquiram conhecimentos por meio de atividades práticas, de pesquisa e de extensão. Dentre os espaços disponíveis para as turmas estão o Laboratório de Produção Vegetal, a Casa de Vegetação, o Laboratório de Solos - Preparação de Amostras e o Laboratório de Análise de Sementes.
O curso divide ainda o Laboratório de Entomologia e Zoologia com o curso de Ciências Biológicas, e o Laboratório de Topografia com os cursos de Engenharia Civil e Arquitetura e Urbanismo.
Boa parte dos laboratórios do curso de Medicina Veterinária estão situados junto ao Hospital Veterinário da Unijuí, tais como: Laboratório de Anatomia Animal; Laboratório de Análises Clínicas Veterinárias; Laboratório de Diagnóstico por Imagem; Laboratório Bloco Clínico Cirúrgico; Laboratório de Microbiologia Veterinária; Laboratório Doenças Parasitárias; Laboratório de Patologia Veterinária; Laboratório de Ensino Bloco Cirúrgico - Cirurgia e Anestesiologia; e o Laboratório de Ensino Bloco Clínica Médica.
Também há dois ambientes localizados na Escola Fazenda da Universidade - o Instituto Regional de Desenvolvimento Rural (IRDeR): o Laboratório de Biotecnologia e Reprodução Animal e a Clínica Médica e Reprodução de Equinos, que são de uso do curso de Medicina Veterinária. Além disso, o Laboratório de Bromatologia - Nutrição Animal é utilizado pelos estudantes de Agronomia e Medicina Veterinária.
Para a acadêmica de Agronomia Ana Paula Doberstein, diferentes espaços fazem com que o estudante tenha percepção de inúmeras áreas da atuação profissional. “Os ambientes permitem que o entendimento da sala de aula seja facilitado. Assim, o acadêmico consegue reunir na prática diversas ‘partes’ do seu curso e ter uma noção maior das situações cotidianas”, salienta.
Os espaços também possibilitam que sejam adquiridas outras competências que destacam profissionais da Unijuí de outros. “Também podem ser desenvolvidas nos laboratórios competências como trabalho em grupo, proatividade, companheirismo, senso de responsabilidade e o pensar fora da caixa”, completa a estudante.
Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí
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