O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) da agora biomédica Mariana Horst Dornelles, intitulado "Avaliação dos efeitos tóxicos associados ao peeling de fenol: uma revisão sistemática integrativa", foi recentemente publicado na Revista Brasileira de Ciências Biomédicas (RBCBM), trazendo discussões sobre os impactos e a toxicidade associada ao uso do fenol em procedimentos estéticos.
O estudo abordou um tema de grande relevância, dado o crescente interesse por procedimentos estéticos para manutenção da jovialidade e redução dos efeitos do envelhecimento, e do aumento do número de notícias sobre casos graves associados ao uso deste composto. O peeling de fenol, conhecido por promover intensa renovação celular e melhorar a qualidade da pele, tem sido cada vez mais utilizado. No entanto, há uma lacuna significativa na literatura científica no que diz respeito aos efeitos tóxicos do fenol em procedimentos estéticos.
Mariana conduziu uma revisão sistemática integrativa, analisando artigos publicados entre 2013 e 2023 nas bases de dados eletrônicas Pubmed, Scielo e Scopus. Foram incluídos cinco com um total de 119 pacientes, sendo 104 mulheres e 15 homens, com uma variação de idade de 22 a 79 anos.
O fenol é um composto altamente tóxico que penetra facilmente na epiderme e é rapidamente absorvido pela corrente sanguínea. O estudo de Mariana destaca que o fenol, em diferentes concentrações, pode aumentar a frequência cardíaca, causar arritmias, elevar a pressão arterial, promover lesões cutâneas cáusticas e elevar os níveis de transaminases hepáticas. Este é o primeiro estudo a realizar um compilado da literatura com foco nos efeitos toxicológicos associados ao uso estético do fenol, que fornece uma base científica para estudos e pesquisas futuras.
Conforme destacou a orientadora, professora Brenda da Silva, a publicação deste estudo não só enaltece o trabalho acadêmico de Mariana Horst Dornelles, como também contribui significativamente para a conscientização sobre os potenciais riscos dos procedimentos estéticos com fenol. “Esperamos que estas informações auxiliem os profissionais da saúde e pacientes a tomarem decisões mais seguras”, disse.
O artigo oriundo deste TCC contou com a colaboração da biomédica e pós-doutoranda pela USP, Fernanda Tibolla Viero, e pode ser consultado na íntegra no site da Revista Brasileira de Ciências Biomédicas, por meio deste link.
Através do Projeto Integrador Metabolismo, Toxicologia e Alimentos, o curso de Biomedicina da Unijuí está realizando uma série de palestras em parceria com a Administração Municipal e a Secretaria de Desenvolvimento Rural de Ijuí para os moradores e agricultores do interior da cidade. A ação, iniciou no dia 18 de abril, no distrito do Itaí, onde acadêmicas do 5º semestre do curso de Biomedicina abordaram o tema “O potencial da contaminação da água em nascentes e patologias associadas”.
Segundo a professora coordenadora da atividade, Caroline Brandão Quines, o evento teve como objetivo destacar a importância da qualidade da água na saúde da comunidade. “Abordamos a prevenção de doenças, destacando a importância de uma fonte protegida para tratar a água de consumo dos agricultores, animais e cultivo da região, toxicidade bioacumulativa e uso inadequado de agrotóxicos. Além disso, foram sugeridas alternativas mais seguras relacionadas ao uso de agrotóxicos para o cultivo da região e incentivado o uso de bioinsumos e tecnologias menos tóxicas e bioacumulativas. Os agricultores foram bastante receptivos e demonstraram interesse no assunto”, explicou a professora.
Ao todo, oito distritos serão visitados no decorrer do Projeto Integrador: Itaí, Alto da União, Santana, Chorão, 6 Norte, Parador, Barreiro e Sede.
Estudantes do 5º semestre do curso de Biomedicina da Unijuí realizaram na terça-feira, 23 de abril, uma visita técnica à Cooperativa Central Gaúcha Ltda. (CCGL). A visita aconteceu por meio do Componente Curricular Disciplinar de Análises Toxicológicas ministrada pela professora Brenda da Silva.
A turma foi recebida no auditório da Cooperativa, onde as acadêmicas assistiram uma apresentação das unidades da CCGL pela gerente de Recursos Humanos, Carina Reichert, que abordou as oportunidades de estágio e emprego disponíveis na CCGL.
Na sequência, as estudantes foram conduzidas em uma visita à indústria da CCGL, onde acompanharam o processo de produção da cooperativa e o controle de qualidade aplicado no processo industrial. Além disso, conheceram o Laboratório de Leite, que foi apresentado pela gerente de Controle de Qualidade, Roberta Passinato, proporcionando uma compreensão mais abrangente das atividades realizadas pela cooperativa.
Para a professora Brenda da Silva, a visita proporcionou uma oportunidade de aprendizado prático. “A visita se concentrou na indústria de lacticínios onde a turma pode vivenciar a rotina de funcionamento da empresa com foco no controle de qualidade, desde a chegada do leite até o envasamento do produto final - leite em pó, leite condensado, creme de leite, achocolatado e leite pasteurizado. Além de conhecer toda a linha de produção, as estudantes conheceram o processo de controle de qualidade envolvendo entre outros testes: análise físico-química e microbiológica de todas as etapas do processo de produção”, destacou.
A professora explica ainda que a área da Toxicologia, estudada na disciplina, inclui a Toxicologia de Alimentos e as Análises Bromatológicas, que estão entre as 33 habilitações do biomédico. “Estas áreas são de extrema importância para garantir a qualidade e segurança dos alimentos e produtos consumidos pela população, bem como para prevenir e controlar problemas relacionados à toxicidade de substâncias”, explicou Brenda reforçando a importância da visita técnica.
O curso de Biomedicina da Unijuí promoveu um evento especial para recepcionar os estudantes do primeiro semestre. Pela primeira vez o curso realizou a cerimônia de entrega dos jalecos aos novos acadêmicos, como uma forma de marcar o momento de ingresso na graduação. Além dos calouros, estiveram presentes os veteranos do curso, bem como familiares dos novos estudantes e professores.
Em um primeiro momento foi realizada a palestra “A História do Jaleco”, ministrada pelo biomédico, Jonatas Zeni Klafke, que abordou o surgimento, a importância do uso e por que é imprescindível de os profissionais da área da Saúde utilizá-lo, tanto para a sua segurança, quanto para a dos pacientes. Após, foi a vez dos estudantes do 7º semestre do curso fazerem a entrega dos jalecos aos calouros.
De acordo com o coordenador do curso de Biomedicina, o professor Vitor Antunes de Oliveira, o evento foi emocionante e marca o começo de uma jornada de todos os estudantes do primeiro semestre da graduação. “Com imensa satisfação e entusiasmo que dou as boas-vindas a todos. Este é um momento especial, onde não apenas celebramos o início da caminhada na vida acadêmica, mas também é o começo de uma viagem incrível rumo ao conhecimento, descobertas e excelência na profissão biomédica.”
O professor complementa que o ingresso na Biomedicina é uma abertura de possibilidades e oportunidades. Comenta, também, que esta é uma profissão fascinante e uma das mais promissoras da área da Saúde e que a opção dos acadêmicos pela Unijuí é, de fato, uma boa escolha, pelo reconhecimento do Ministério da Educação com o conceito de excelência, e pela qualidade do ensino que o curso oferece. “Incentivamos cada um a passar por aqui com paixão e comprometimento. A Biomedicina é vocação, que faz diferença na vida das pessoas, e a nota 5 de excelência reflete o quanto estamos preocupados com a qualidade de ensino ofertada”, relata.
Sobre a importância de valorizar o uso do jaleco desde o início do curso, o professor Vitor Antunes salienta que a cobrança pela biossegurança é imprescindível. “Todos os estudantes sabem que no decorrer da formação há a cobrança pela roupa branca, a utilização do jaleco. Todos os cuidados são importantes. Por isso salientamos sobre o seu uso e a cerimônia de entrega. Isso está dentro da qualidade que buscamos para o nosso curso, para as aulas, momentos”, completa.
O Laboratório de Análises Clínicas - Unilab e o curso de Biomedicina da Unijuí promoveram na noite desta terça-feira, 12 de março, um evento alusivo ao Mês da Mulher, que abordou o tema “Diagnóstico e prevenção de Infecções Sexualmente Transmissíveis na saúde da mulher”. Realizada em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, a palestra aconteceu no Centro de Eventos, reunindo médicos, professores e estudantes.
Durante a abertura, o coordenador técnico do Unilab, professor doutor Matias Nunes Frizzo, falou sobre o trabalho desempenhado pelo Laboratório, especialmente após o início da pandemia de Covid-19, quando novos investimentos foram realizados, possibilitando ampliar a oferta de testes para detecção da doença. “O investimento que foi realizado pelas prefeituras, pelos consórcios e pela Universidade se reverteram em testes, ao longo da pandemia, e toda essa tecnologia está, hoje, à disposição da comunidade e da saúde pública de Ijuí e região”, destacou o professor, reforçando que a parceria com a Mobius, empresa que comercializa kits para diagnóstico molecular, também permitiu ampliar a detecção de microrganismos no Unilab, para um rol superior a 50 patógenos, incluindo Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) e HPV, temas debatidos no evento.
Dois profissionais foram convidados para abordar a temática: o professor do curso de Medicina e médico ginecologista e obstetra, Dario Gervasio Ronchi, discorreu sobre o diagnóstico e a prevenção das ISTs. Já a professora do curso de Biomedicina e bióloga responsável pelo Setor de Biologia Molecular do Unilab, Larissa Paim Bernardo, abordou a estrutura e toda a capacidade do setor de Biologia Molecular do Unilab.
Conforme dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada dia, em todo o mundo, há mais de 1 milhão de novos casos de ISTs curáveis entre pessoas de 15 a 49 anos. Isso equivale a mais de 376 milhões de novos casos anuais das infecções mais comuns: clamídia, gonorreia, tricomoníase e sífilis. Muitas vezes assintomáticas, essas infecções têm forte impacto na saúde de adultos e crianças já que, não sendo tratadas, podem levar a efeitos graves e crônicos como doenças neurológicas e cardiovasculares, infertilidade, prematuridade e aumento do risco de HIV.
“A Unijuí, como uma universidade comunitária, trabalha com o compromisso de fazer com que todo o investimento realizado no Unilab volte à sociedade, em serviços que melhorem o diagnóstico de doenças, tornando mais assertivos os tratamentos encaminhados pelos serviços de saúde”, completou o professor Matias, lembrando que, hoje, o desafio é divulgar todos os serviços e tecnologias disponíveis no Laboratório, que podem ser utilizados pelos municípios e suas redes de saúde.
Com conceito 5 na avaliação do Ministério da Educação (MEC), o curso de Biomedicina da Unijuí é destaque pela formação qualificada e infraestrutura disponibilizada aos acadêmicos. O curso busca preparar o estudante para atuar em diversos segmentos, em especial na prevenção e promoção da saúde, por meio de diagnósticos laboratoriais e pesquisas científicas, com formação generalista, humanista, crítica, reflexiva e empreendedora.
A formação é ofertada pela Universidade no campus de Ijuí, no turno da noite, e tem duração de quatro anos. As inscrições para ingressar no curso estão abertas no Vestibular Contínuo 2024, as quais podem ser feitas pelo site unijui.edu.br/vestibular.
Entre os diferenciais, o curso possui uma formação ampla. Ele prepara o acadêmico para atuar na prevenção e promoção da saúde, por meio de diagnósticos laboratoriais e pesquisas científicas, com ênfase para atuação na área de Patologia Clínica. Nesta área, o profissional habilitado tem competência para coletar amostras biológicas humanas e realizar todos os tipos de exames de Análises Clínicas Humanas e Animais, que incluem os exames de hematologia, citologia, microbiologia, imunologia, bioquímica e parasitologia, bem como, exames moleculares, entre outros.
O profissional também pode emitir e assinar os respectivos laudos, e assumir responsabilidade técnica e gestão de laboratórios de análises clínicas. “São inúmeras as vantagens de se cursar Biomedicina na Unijuí. Aqui o estudante encontra professores altamente qualificados, aulas diferenciadas e a possibilidade de atividades e vivências práticas junto a laboratórios de alta tecnologia, em especial o Unilab, que é o laboratório que atende toda a comunidade da região e realiza cerca de 260 mil exames por ano”, comenta o coordenador do curso, professor Vítor Antunes de Oliveira.
O docente destaca que além das práticas, o estudante pode vivenciar a pesquisa e ingressar na Iniciação Científica, devido à proximidade com o mestrado em Atenção Integral à Saúde, o que facilita e incentiva uma continuidade nos estudos.
Outro destaque é que as práticas nos laboratórios podem ser feitas desde o primeiro semestre, seja como voluntário ou nos estágios curriculares. Ambas permitem que o acadêmico possa vivenciar de perto o mercado de trabalho ainda no início da graduação, possibilitando a execução de exames nas mais diversas áreas de atuação do biomédico patologista clínico de forma integrada na Rede de Atenção à Saúde da região.
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