Estar em contato e ter conhecimento sobre diferentes culturas são diferenciais em qualquer campo de atuação profissional, e não seria diferente na área de gastronomia. Na última sexta-feira, 4 de março, estudantes do curso de Gastronomia da Unijuí produziram receitas típicas da culinária chinesa, na disciplina de Gastronomia Asiática, orientadas pela chefe Raquel Köhler Dal Ri.
A disciplina trabalha os pratos e receitas da Ásia atual, desde as bases das iguarias orientais até as tendências do cenário gastronômico. “O estudante entra em contato com os mais diversos ingredientes, as indicações das receitas, e utiliza os equipamentos e utensílios específicos para estes preparos”, explica Raquel.
Na primeira aula temática do semestre foram preparados rolinho primavera, carne com pimentão ao estilo chinês, lombo suíno agridoce, yakimeshi (arroz frito), tofu ao molho de ostras, frango xadrez e salada de macarrão bifum ao molho oriental.
De acordo com Raquel, a China tem papel fundamental no desenvolvimento da cultura gastronômica de todo o oriente, portanto entender, desenvolver e reproduzir esses preparos é de extrema importância. “Durante a formação profissional, o contato com essa e outras culturas alimentares é essencial para a formar uma base sólida e diversificada de competências”, salienta.
Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí
Curso de Gastronomia da Unijuí ainda oferece diferencial de certificação após o 3º semestre, possibilitando atuação dos estudantes junto ao mercado de trabalho
Visando a integração cultural dos povos que colonizaram a região Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, o Tecnólogo em Gastronomia da Unijuí construiu uma proposta curricular baseada na valorização dessa diversidade, formando chefes capazes de ousar e criar pratos inovadores em sabor e apresentação. A base curricular leva em conta ainda o empreendedorismo, além do desenvolvimento de capacidades únicas para planejamento, organização e execução de grandes eventos.
Camila Montovani, estudante do 4º semestre de Gastronomia da Unijuí, tem consciência de que os conhecimentos e experiências adquiridos com a cozinha cultural, beneficiam em diversos aspectos. “Um profissional de cozinha com conhecimento sobre cozinha cultural tem muito mais a oferecer em qualquer área da gastronomia que ele irá atuar, além do enriquecimento que esse aprendizado todo agrega no trabalho e no desempenho de cada preparo”, afirma.
“Além de conhecer as receitas e os preparos, é importante saber a origem dos alimentos e das propostas de pratos, especialmente os típicos, das culturas tradicionais ou de certas etnias que povoaram a nossa região. Com isso, conhecemos a história, a origem e muitas outras informações que trazem um novo significado para cada preparo”, finaliza Camila.
O curso de Gastronomia da Unijuí tem duração de dois anos e meio e certifica o estudante, ao final do 3º semestre, com o título de Auxiliar em Gastronomia, o que o possibilita atuar junto aos restaurantes de toda região ainda na graduação. Com a conclusão total do curso, o estudante recebe o diploma de Tecnólogo em Gastronomia.
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Acadêmicos do curso de Gastronomia da Unijuí realizaram, na disciplina de Planejamento de Banquetes e Eventos Gastronômicos, uma atividade que consistia em elaborar cardápios, mise en place e organização do banquete. A disciplina é coordenada pela professora Deise Noronha.
A atividade foi feita por grupos, desafiados a criar uma história para montar os pratos e dispor as louças e os acabamentos no formato que considerassem mais convenientes. Além disso, os grupos foram escolhidos após cada estudante comer um bombom de morango, cereja ou abacaxi, sendo que o sabor indicava o grupo do estudante e a fruta deveria ser incluída no cardápio elaborado.
Dentre as histórias criadas pelos acadêmicos estão o primeiro encontro de um casal, dois irmãos fazendo um risoto feito por uma tia que morava no interior e a refeição em um restaurante mais afastado, ao estilo lugar secreto. As histórias serviram para contextualizar os pratos desenvolvidos.
Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí
O profissional de Gastronomia formado pela Unijuí conta com amplos e modernos laboratórios, equipados para a realização de aulas práticas, com ênfase no conhecimento gastronômico dos cinco continentes. Durante os dois anos e meio de curso, o acadêmico é preparado para atuar em restaurantes, centros gastronômicos, empresas de hospedagem, eventos, hospitais, clínicas e spas, indústrias de alimentação, parques, escolas, grandes instituições ou ainda empreender no ramo da gastronomia.
Os três princípios básicos do curso são: alimentação adequada e saudável; comida como cultura e respeito à diversidade, sustentabilidade; inovação e empreendedorismo. “A comunidade sai beneficiada, na medida em que recebe profissionais mais capacitados, profissionais que conseguem de fato interagir e atender as demandas do mercado de trabalho”, comenta a coordenadora do curso de Gastronomia, professora Adriane Huth.
Ao final do terceiro semestre, o estudante é certificado como auxiliar de Gastronomia e, na conclusão do curso, como tecnólogo em Gastronomia. O curso oferece quatro disciplinas presenciais e uma em modelo EaD, o que possibilita maior flexibilidade na formação do acadêmico. Sendo assim, o estudante é integrado com um currículo flexível e ainda mais completo e inovador.
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Por Krislaine Baiotto, acadêmica do curso de Jornalismo da Unijuí
Se engana quem pensa que o curso de Gastronomia ensina apenas conteúdos ligados à culinária. Na noite desta terça-feira, dia 18 de maio, estudantes do curso de Gastronomia da Unijuí aprenderam a produzir drinks e coquetéis durante a disciplina de Bebidas, Enologia e Enogastronomia. A aula prática ocorreu no Restaurante Confraria, por meio de uma parceria entre o estabelecimento e a Universidade, com o objetivo de que os acadêmicos vivenciem o ambiente profissional.
Conforme explica a professora responsável pela disciplina, Paula de Oliveira Sant'Ana, a coquetelaria é uma parte da disciplina. “Já trabalhamos o conteúdo sobre bebidas alcoólicas e não-alcoólicas e, após a teoria, trouxemos os estudantes para a parte prática. Todos os coquetéis produzidos pelos estudantes têm a certificação da Associação Internacional de Bartenders, pois seguimos as receitas dessa forma para que aqui ou na Argentina seja o ‘mesmo coquetel’”.
O estudante do 3º semestre de Gastronomia da Unijuí, Henrique Solimann, teve seu primeiro contato com a produção de coquetéis durante a aula prática. “Foi um aprendizado muito grande pois fizemos várias receitas e drinks diferentes, algo que não tinha feito antes”. A acadêmica do 1º semestre de Gastronomia, Esther Kersting Noschang, também faz parte da disciplina e avaliou o aprendizado. “Foi muito interessante pois conhecemos drinks de qualidade, aprendemos sobre diversos sabores. As bebidas são complementos para os alimentos que preparamos e aqui, aprendemos sobre os acompanhamentos e harmonizações”.
Além da coquetelaria, os estudantes aprenderão ao longo da disciplina sobre vinhos, espumantes, cervejas e harmonização dos alimentos. “É muito importante que os estudantes tenham conhecimento sobre o paladar, sobre os materiais eles estão trabalhando, ter acesso a informações e saber fazer as bebidas, para que eles saiam prontos para o mercado de trabalho”, destacou a professora.
Chef do curso de Gastronomia da Unijuí, Tiana Maxine Kronbauer Hintz conheceu de perto a culinária da região Norte do País, em uma viagem que durou aproximadamente 20 dias, para Manaus e Autazes no Amazonas; Ilha de Marajó, Belém, Santarém e Alter do Chão (distrito de Santarém) no Pará.
“O que mais me surpreendeu, quanto à gastronomia, foi a criatividade das pessoas para utilização dos ingredientes disponíveis. Há muitos produtos diferentes dos nossos e eles exploram bem o que têm. Exemplo: cupuaçu é uma fruta típica, que eles fazem suco, mousse, sorvete, caipirinha, geleia, bombom, brownie e tiramissu”, explicou a chef.
Em Alter do Chão/Santarém, Tiana conheceu o chef Saulo, do restaurante Casa do Saulo. Ele é um dos destaques da gastronomia tapajônica e seu restaurante é referência em todo Pará. Nesse dia, foram servidas 2 mil refeições. Ele a levou para conhecer a cozinha e explicou o processo de pré-preparo dos peixes utilizados. Já na lha de Marajó, a professora acompanhou 90% do processo de produção do queijo marajoara, patrimônio cultural da Ilha, que é produzido há 200 anos. “Acompanhei desde a ordenha das búfalas, que inicia diariamente às 6h30, até o envase do queijo”, contou.
A chef participou, na Ilha de Combu, de visitação e explicação do processo de produção de chocolate orgânico da Dona Nena. Ela é agricultora familiar e começou a empreender por necessidade. Hoje, possui equipe e recebe turismo rural na sua propriedade em Belém. “Gente como a gente, super simpática, compartilhou comigo muitos desafios que ela teve inicialmente e quais está tendo agora, já que passou de MEI para Simples Nacional. Nesse momento, identifiquei semelhança com os empreendedores daqui.”
Tiana foi para a cozinha em uma pousada, no meio da floresta, e ajudou a preparar a ceia de Natal para os hóspedes. ”Tive que insistir muito para participar desta tarefa, pois a dona justificava que eu era turista e tinha que aproveitar o passeio, não ‘trabalhar’. No final das contas, foi uma troca linda. Ela ia utilizar maionese comprada, pois não sabia fazer maionese caseira, então ensinei-a e ela me ensinou a fazer o backes, um pão frito tradicional da antiga Guiana Inglesa (hoje somente Guiana)”, relatou.
Em outro momento, Tiana conheceu e conviveu alguns momentos com Fátima, conhecida como Fatinha, chef e proprietária Do Italiano, restaurante de comida italiana em Alter do Chão. “A Fatinha preza pela qualidade e frescor dos ingredientes que utiliza, como uma boa cozinheira italiana. O molho de tomate, base de muitos pratos, é produzido com os tomates da horta dela. Quando há mais demanda, aí, sim, são comprados do mercado. O contato com ela foi tão próximo que ela me levou para conhecer o futuro novo empreendimento e já trocamos ideias sobre mão de obra qualificada e tudo mais. Ela estudou gastronomia na Itália e neste ano estudará em todas as Le Cordon Bleu do mundo, dois meses em cada, a convite da instituição.”
Agora, Tiana irá levar o Norte para dentro do laboratório da Universidade. De acordo com ela, não há muita pesquisa sobre a gastronomia da região e os livros disponíveis são basicamente de receitas. “Sabendo que em qualquer lugar do mundo os pratos são os reflexos da cultura, eu quis conhecer melhor os hábitos de lá para entender os pratos e poder ensinar aos alunos o contexto todo”, disse, destacando que pretende trabalhar com os estudantes a melhor utilização e exploração de cada ingrediente. “Sobre os contatos e oportunidades criadas, podemos estreitar a relação dos estudantes com os profissionais e empreendimentos da área que eles se identificam e almejam oportunidades”, reforçou.
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