No domingo, dia 5 de dezembro, encerram-se as inscrições para o Vestibular de Medicina 2022 da Unijuí. Interessados em uma das 40 vagas ofertadas podem acessar o endereço unijui.edu.br/medicina. A taxa é de R$ 190,00.
Neste ano, o edital conta com duas formas de seleção: o candidato pode optar por aproveitar a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), desde que realizado entre os anos de 2017 e 2020; ou realizar a prova presencial no dia 12 de dezembro, domingo, no campus da Unijuí em Ijuí, seguindo todas as normas de prevenção à covid-19.
A prova do Vestibular de Medicina compreende uma redação e 40 questões objetivas sobre quatro áreas do conhecimento: Matemática e suas Tecnologias; Ciências da Natureza e suas Tecnologias; Ciências Humanas e suas Tecnologias; e Linguagens, Códigos e suas Tecnologias.
Com seis anos de duração, o curso de Medicina é ofertado em turno integral e prepara o estudante para intervir no processo saúde-doença, a partir de ações de educação, promoção à saúde, prevenção de doenças, assistência e reabilitação, tanto em nível individual quanto coletivo, da Atenção Básica à Alta Complexidade, de forma integrada e contínua.
Vestibular de Verão
A Unijuí encerrou no dia 29 de novembro as inscrições para o Vestibular de Verão, com oferta nos demais cursos de graduação presenciais.
Candidatos que optaram por realizar a prova do Vestibular podem acessar a plataforma até o domingo, dia 5 de dezembro. A prova consiste em uma redação, a ser desenvolvida de forma online em até 2 horas.
Mais informações em unijui.edu.br/vestibular.
Estudantes da Turma 4 do curso de Medicina da Unijuí preparam para o dia 6 de dezembro, próxima segunda-feira, uma palestra sobre “Fotolesões precursoras de câncer de pele”. O evento acontece por meio da disciplina Unidade Integradora, às 19h, de forma online, com transmissão pelo Youtube do curso.
São convidados para a palestra a médica dermatologista Andrea Severa e a médica oncologista Rafaela Picolli. Participam, ainda, como mediadoras, as acadêmicas do curso de Medicina, Laryssa Bortoncello de Aguiar e Carolina Georges.
Para acompanhar o evento, acesse este link.
Em contrapartida à implantação do curso de Medicina, também já foram investidos R$ 700 mil na qualificação de pessoal
Na tarde desta sexta-feira, 12 de novembro, a Unijuí realizou a entrega de novos equipamentos à rede de saúde de Ijuí, em contrapartida à implantação do curso de Medicina. Com o valor superior a R$ 444 mil, os equipamentos referem-se ao Ano 3 do Plano de Contrapartida à Estrutura de Serviços, Ações e Programas de Saúde do Sistema Único de Saúde (SUS).
“É importante destacar que, nestes três anos do curso de Medicina, a Universidade já repassou mais de R$ 1,1 milhão em equipamentos ao Município. Materiais que foram solicitados pela Secretaria Municipal de Saúde para atender às necessidades da rede básica”, destacou o vice-reitor de Administração da Unijuí, Dieter Siedenberg.
Até o momento, foram repassados ao Município 170 esfigmomanômetros (aparelhos de medir pressão), 160 estetoscópios, 100 oxímetros, 50 otoscópios, 89 computadores, 80 impressoras, 60 balanças, 2 eletrocardiógrafos, 30 escadas, 1 desfibrilador, 25 detectores fetais, 80 mesas, 5 aspiradores, 126 cadeiras, 1 colposcópio, 12 carros-maca e outros acessórios médico-hospitalares. “Estamos muito felizes de estar cumprindo mais esta etapa e dizer que a Instituição, que é daqui, de Ijuí, segue trabalhando em prol do Município e da região”, completou o vice-reitor.
Como lembrou a reitora da Unijuí, professora Cátia Maria Nehring, se hoje comemoram-se os três anos do curso de Medicina, foi graças à parceria entre a Universidade e o Município, e à experiência de uma Instituição que já possuía um leque de cursos na área da saúde. “Realizamos esta prestação de contas, com a entrega de equipamentos, mas lembro que a contrapartida também envolve a qualificação dos servidores, que repercute diretamente no cuidado dos pacientes”, destacou.
A contrapartida para qualificação do quadro técnico representa, até o momento, 34 bolsas integrais de pós-graduação lato sensu (especialização), três bolsas de mestrado e duas bolsas de residência médica, beneficiando e qualificando dezenas de colaboradores vinculados ao Poder Público Municipal, totalizando outros R$ 700 mil em contrapartidas.
Prefeito de Ijuí, Andrei Cossetin participou da cerimônia ao lado do secretário de Saúde, Márcio Strassburger. Ele falou da importância de fortalecer, cada vez mais, a parceria entre o Executivo e a Universidade. “Uma Universidade que está nos nossos corações e sempre entrelaçada com a comunidade ijuiense”, disse, agradecendo o apoio e lembrando que também faz parte do time de profissionais formados pela Unijuí. “Fico muito feliz em ter a Unijuí como um patrimônio público, ser daqui e levar Ijuí para outros lugares, ajudando no crescimento do município”.
O ato também contou com a presença do coordenador do curso de Medicina, Jorge Brust; da coordenadora pedagógica do curso de Medicina, Heloisa Eickoff; do gerente da Coordenadoria de Gestão Financeira e Controladoria, Roberto Büron; e do gerente de Gestão de Infraestrutura e Serviços da Unijuí, Dionei Fábio Buske.
Aos poucos, a Unijuí começa a receber presencialmente seus estudantes e professores para o início do segundo semestre. Nesta segunda-feira, dia 26 de julho, foi a vez de receber os acadêmicos do curso de Medicina, que já haviam iniciado as aulas práticas e, agora, retornam à presencialidade para as aulas teóricas.
“Chegamos ao terceiro ano do curso de Medicina e, felizmente, conseguimos retornar com as aulas presenciais, seguindo todas as medidas de segurança sanitária”, destacou o coordenador do curso de Medicina, professor Jorge Brust, lembrando que, ao mesmo tempo em que as aulas teóricas acontecem, os estudantes ampliam a prática em Clínica Médica, atuando em ambulatórios da cidade, no atendimento à população.
“Clínica Médica possui partes 1 e 2. Temos quase 20 especialidades sendo atendidas em ambulatórios pelo Sistema Único de Saúde, indo ao encontro do que a comunidade esperava. Sabemos como é difícil conseguir um atendimento especializado, algo que vem ocorrendo por meio dos nossos acadêmicos e professores”, destacou o coordenador.
Na próxima segunda-feira, dia 2 de agosto, retornam os acadêmicos dos demais cursos presenciais de graduação. O retorno, no entanto, será de forma escalonada e diferenciada entre os campi.
Turmas diurnas retornam totalmente à presencialidade - sejam em disciplinas teóricas, práticas ou estágios. Para as turmas com aulas à noite, o encaminhamento será diferente.
Nos campi Ijuí e Santa Rosa, para diminuir o fluxo de pessoas, as turmas do 1º ao 5º semestre terão aulas presenciais na semana de 2 a 6 de agosto e, na semana seguinte, permanecem com aulas online. Já as turmas do 6º ao 10º semestre começam as aulas de forma virtual na primeira semana e, na segunda semana, entre os dias 9 e 13 de agosto, têm aula presencial. É importante lembrar que na semana que o primeiro grupo estiver presencial, o outro estará com aulas online e vice-versa.
Já nos campi de Três Passos e Panambi, as turmas do 1º ao 10º semestre serão divididas e terão aulas presenciais na semana do dia 2 de agosto e, na semana subsequente, as aulas serão online - e assim sucessivamente.
A frequência é obrigatória nas aulas presenciais e online, conforme Resolução do Conselho Universitário (Consu) nº 28/2011. Estudantes e professores com comorbidades, que não realizaram a segunda dose da vacina contra a covid-19, estão dispensados de comparecer às aulas presenciais ou de ministrá-las presencialmente até 15 dias após a realização da mesma, devendo comprovar a situação junto à Universidade.
No banner inicial do site unijui.edu.br, é possível conferir a Instrução Normativa emitida pela Universidade para o retorno às aulas.
Estudantes da Unidade Integradora do curso de Medicina da Unijuí, sob orientação do professor Carlos François, realizaram a pesquisa “Vacinação contra a covid-19, o que você precisa saber?”. A pesquisa ocorreu entre os dias 15 abril e 25 de maio e teve como tema o nível de informação da população sobre a vacina. Para recolher os dados, foi utilizado um formulário nos ambulatórios do Hospital de Caridade de Ijuí e do Hospital Bom Pastor, ambos na cidade de Ijuí, com um total de 111 entrevistados na faixa etária de 36 a 50 anos.
A pesquisa teve como público-alvo a população de Ijuí, mas também contou com respostas de pessoas de outras cidades da região, como São Luiz Gonzaga, Panambi, Cruz Alta, Catuípe, Ajuricaba e Coronel Barros. Foram realizadas oito perguntas sobre os dados pessoais dos entrevistados e suas opiniões acerca da vacinação contra a covid-19. Inicialmente, o grupo responsável desejava alcançar um maior número de pessoas para a pesquisa, entretanto, a pandemia foi um grande desafio, limitando-a para o público com consulta marcada nos ambulatórios referidos.
Os resultados da pesquisa apontaram uma desinformação por parte da população. Revelou aos estudantes a necessidade de melhorar a forma como as informações são entregues, adicionando dados básicos sobre a vacinação, como: quem pode ou não se vacinar, eficácia da vacina e o porquê é importante se vacinar.
A necessidade de informar o básico sobre a vacinação à comunidade surgiu dadas as respostas presentes no formulário em que a pesquisa foi realizada. Os questionamentos apontaram questões simples como, por exemplo, a possibilidade de uma pessoa que já teve covid-19 tomar a vacina. O fato relevante foi de que aproximadamente 20% dos entrevistados responderam que não poderiam, fator importante que os estudantes levaram em conta para a organização de materiais de divulgação com informações objetivas e claras para a comunidade.
"Ao realizar a pesquisa, percebi que ainda falta sim, muita informação à população, porque eles sabem que é importante a vacina, mas faltam muitos pontos que são importantes também, que causam impacto quanto à decisão de se vacinar ou não”, destaca a acadêmica do curso de Medicina e integrante do grupo que aplicou a pesquisa na comunidade, Amanda Machado.
A análise também revelou que uma parcela da população pesquisada sofre com uma causa e consequência, pois não possui interesse em se vacinar, como também, não possui conhecimento sobre o assunto. “É necessário disseminar informações de qualidade entre a população, que acaba utilizando as redes sociais e aplicativos de conversa para se atualizar”, destaca a estudante Paola Vanzin.
O grupo desenvolvedor da pesquisa, formado exclusivamente por estudantes de Medicina, presenciou outra realidade relacionada à informação sobre a área da saúde, percebendo a atenção que isso necessita. Com isso, após toda a análise feita, foi possível concluir que é extremamente importante entregar a informação de forma fácil, simples e didática, encaminhando essa por fontes seguras e confiáveis, objetivando alcançar o maior público possível.
A partir da pesquisa, os acadêmicos estão desenvolvendo materiais informativos, com base teórica e científica, com o objetivo informar a comunidade acerca da importância da vacinação, apontando as principais dúvidas notadas no período da aplicação da pesquisa. Todo esse material poderá ser conferido nas redes sociais do curso (@medicinaunijui) e solicitado aos integrantes responsáveis pela pesquisa: Amanda Machado, Arthur Blatt, Douglas Giovelli, Emanuele Bettinelli, Guilherme Buchner, Henrique Bervian, Paola Vanzin, Pedro Araldi, Roberto Lorenzoni e Vitória Massafra.
Por Krislaine Baiotto, acadêmica do curso de Jornalismo da Unijuí
Confira resultados da pesquisa:
Como parte da disciplina de Unidade Integradora, do 1º semestre do curso de Medicina da Unijuí, foi realizada na noite desta segunda-feira, dia 21 de junho, uma palestra com o tema “O estigma em torno da educação sexual e suas consequências na população jovem”. Transmitido pelo canal da Unijuí no Youtube, o evento foi conduzido pelos acadêmicos, sob coordenação do professor da disciplina, João Carlos Lisbôa.
Conforme explicou a professora Sara Hungaro Lazaretti, diferente do que a maioria das pessoas pensa, educação sexual não significa apenas ensinar sobre sexo. “Em algum momento vamos falar sobre isso, mas a educação sexual não se restringe a este tema ou aos órgãos genitais. Não significa oferecer a uma menina uma educação sexual repressora, enquanto que para um menino se oferece uma educação mais liberal. Não se trata, ainda, de estimular a prática sexual precoce ou oferecer conteúdos pornográficos a uma criança ou adolescente”, explicou Sara.
Educação sexual, como completou, é um processo de ensino-aprendizagem sobre a sexualidade humana, onde se oferecem informações sobre o corpo, emoções e sentimentos; onde se estabelece uma conexão afetiva entre pais e filhos, entre professores e alunos. “Por meio da educação sexual, você ensina uma criança a se proteger do abuso, a conviver com as diferenças, a respeitar o outro, a ter uma imagem mais positiva sobre o seu corpo”, reforça a educadora.
Como lembrou a psicóloga Betina Munero Predebon, as discussões sempre levam em consideração a fase do ouvinte, ou seja, a etapa em que está o seu desenvolvimento físico, fisiológico e social.
Confira a palestra na íntegra:
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