A Unijuí recebe, nesta quarta e quinta-feira, 13 e 14 de novembro, 10 estudantes do curso de Medicina Veterinária da Universidad Autónoma de Encarnación (Unae), do Paraguai, para uma visita técnica ao curso de Medicina Veterinária. A visita ocorre graças ao acordo celebrado entre as duas instituições, Unijuí e Unae, e mantido desde 2018.
O grupo foi recebido no Hospital Veterinário à tarde, por professores e pelo reitor da Unijuí, Dieter Rugard Siedenberg. No auditório, os acadêmicos receberam as boas-vindas e foram brevemente apresentados ao curso de Medicina Veterinária da Unijuí, ao seu Programa de Aprimoramento em Medicina Veterinária e ao Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade.
“No Hospital Veterinário, os estudantes foram guiados pelos laboratórios de diagnóstico por imagem, de análises clínicas, bloco cirúrgico e patologia. De lá, eles foram apresentados ao campus da Universidade e, depois, participaram de um happy hour. Amanhã, iremos para a Escola Fazenda, onde os alunos vão participar de uma aula prática de clínica de equinos e conhecer a parte da bovinocultura”, destacou a coordenadora do curso de Medicina Veterinária, professora Luciana Mori Viero.
Conforme destaca a professora, a visita do grupo oportuniza uma importante troca de experiências, tanto para os estudantes do Paraguai quanto para os acadêmicos da Unijuí. “As relações só se fortalecem. Muitos alunos nossos querem conhecer a instituição, e possivelmente nós faremos uma viagem para lá. Há também grandes chances destes estudantes retornarem para realizar seus estágios, o Programa de Aprimoramento ou mesmo o mestrado na Unijuí”, completou a coordenadora Luciana.
O curso de Medicina Veterinária da Unijuí deu início, nesta terça-feira, 1º de outubro, ao seu 1º Ciclo de Palestras. A atividade é organizada pelo Centro Acadêmico do curso (Camev) e se estende até esta quinta-feira, 3 de outubro, com ações no campus da Universidade em Ijuí e também no Instituto Regional de Desenvolvimento Rural - IRDeR, a Escola Fazenda da Unijuí.
Conforme destacam os integrantes do Centro Acadêmico, o objetivo do 1º Ciclo de Palestras é de ampliar os conhecimentos e experiências para o cuidado e manejo dos equinos, uma vez que o mercado atual exige uma formação sólida e atualizada, em especial para promover a saúde e um melhor desempenho desses animais.
A palestra de abertura foi conduzida pelo doutor em Medicina Animal: Reprodução Equina, Henrique Löf, que abordou o tema “Biotecnologias aplicadas na raça crioula”. “Espero que todos possam aproveitar para conhecer mais sobre o tema. Também gosto de destacar a importância do empreendedorismo e repassar isso para incentivar esses estudantes a buscarem em suas trajetórias”, salientou.
Nesta quarta-feira, 2 de outubro, às 19h30, será realizada a palestra “Síndrome Cólica: clínica ou cirúrgica”, com o mestre em Clínica e Cirurgia de Equinos, Tiago Arruda. E amanhã, dia 3 de outubro, será realizado o minicurso “Bloqueios Perineurais em Equinos”, a cargo de Jackson Colet, professor do curso de Medicina Veterinária da Unijuí.
Entre os dias 1º e 3 de outubro, o curso de Medicina Veterinária da Unijuí promoverá o seu 1º Ciclo de Palestras. As atividades serão realizadas no campus da Unijuí em Ijuí e também no Instituto Regional de Desenvolvimento Rural - IRDeR, a Escola Fazenda da Universidade.
Ao longo dos três dias, o evento contará com a presença de profissionais renomados, que vão compartilhar conhecimentos e experiências para o cuidado e manejo dos equinos. As palestras abordarão temas como clínica e reprodução, contando também com um minicurso de bloqueios perineurais.
No dia 1º de outubro, às 19h30, no Miniauditório 4, será trabalhado o tema “Biotecnologias aplicadas na raça crioula”, com o doutor em Medicina Animal: Reprodução Equina, Henrique Löf. No dia 2, às 19h30, no Miniauditório 3, será realizada a palestra “Síndrome Cólica: clínica ou cirúrgica”, com o mestre em Clínica e Cirurgia de Equinos, Tiago Arruda. E no dia 3 de outubro, será realizado o minicurso “Bloqueios Perineurais em Equinos”, a cargo de Jackson Colet, professor do curso de Medicina Veterinária da Unijuí.
Entre os dias 1º e 3 de outubro, o curso de Medicina Veterinária da Unijuí promoverá o seu 1º Ciclo de Palestras. As atividades serão realizadas no campus da Unijuí em Ijuí e também no Instituto Regional de Desenvolvimento Rural - IRDeR, a Escola Fazenda da Universidade. Interessados podem se inscrever em unijui.edu.br/eventos.
Ao longo dos três dias, o evento contará com a presença de profissionais renomados, que vão compartilhar conhecimentos e experiências para o cuidado e manejo dos equinos. As palestras abordarão temas como clínica e reprodução, contando também com um minicurso de bloqueios perineurais.
No dia 1º de outubro, às 19h30, no Miniauditório 4, será trabalhado o tema “Biotecnologias aplicadas na raça crioula”, com o doutor em Medicina Animal: Reprodução Equina, Henrique Löf. No dia 2, às 19h30, no Miniauditório 3, será realizada a palestra “Síndrome Cólica: clínica ou cirúrgica”, com o mestre em Clínica e Cirurgia de Equinos, Tiago Arruda.E no dia 3 de outubro, será realizado o minicurso “Bloqueios Perineurais em Equinos”, a cargo de Jackson Colet, professor do curso de Medicina Veterinária da Unijuí.
O curso de Medicina Veterinária da Unijuí conta com infraestrutura completa de laboratórios para formação básica do estudante e estrutura completa no Centro de Atendimento Animal no campus Ijuí. Além disso, possui aulas práticas junto ao Instituto Regional de Desenvolvimento Rural (IRDeR), onde há atuação na parte de bovinocultura, suinocultura e toda a parte que envolve forragicultura e manejo de pastagens. Essa infraestrutura prepara o estudante para ampliar suas opções para atuação ao encerrar o curso.
“Nós possuímos uma infraestrutura que oferece ao estudante a oportunidade do ensino, da pesquisa e da extensão, e acho que esse é um diferencial muito importante na formação do nosso egresso, porque ele sai com uma expertise diferenciada”, destaca a coordenadora do curso de Medicina Veterinária, professora Luciana Mori Viero.
A coordenadora ressalta que os acadêmicos têm contato com o mercado de trabalho desde o início da graduação, a partir dos Projetos Integradores, e, também, de estágios em propriedades, clínicas veterinárias, hospitais veterinários, onde podem vivenciar o dia a dia da profissão. “É muito prazeroso dizer que muitos dos nossos estudantes saem dos estágios finais e já se tornam trabalhadores do local de estágio. São absorvidos pelo mercado pelo diferencial que o nosso curso apresenta e que eles aprendem”, comenta Luciana.
Conforme ela, a área da Medicina Veterinária possui muitos leques de atuação, como na saúde pública, inspeção, entre outros. A professora relata, ainda, que é importante que os estudantes busquem se aperfeiçoar, para que saiam da formação cada vez mais completos. “Queremos que eles se desafiem a sair da sua zona de conforto e aprender o que eles não sabem e ensinar o que aprenderam aqui. Temos conseguido fazer exatamente isso, formar um egresso que vai desbravar continentes. A juventude atual tem muito potencial e queremos desafiá-los a desenvolver isso, que não seja só aqui, mas também em outros locais para eles aprenderem e ensinar”, complementa.
Mais de 11 mil animais de estimação e silvestres foram afetados pelas enchentes registradas no Rio Grande do Sul. Segundo dados da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura, foram resgatados, principalmente, cães e gatos, mas também aves, guaxinins, e cavalos, a exemplo do Caramelo, que estava em cima do telhado de uma casa ilhada, em Canoas.
Mas como proceder em situações de caos, como essa que está ocorrendo no Estado, e salvar o máximo de vidas possíveis? Segundo a diretora clínica do Hospital Veterinário da Unijuí, professora doutora Gabriele Callegaro Serafini, durante o resgate o comportamento instintivo do gato, normalmente, é fugir e se esconder, e do cão, é latir, uivar, pedir ajuda. Independente da espécie, ambos sentem medo e estão em situação de vulnerabilidade dependendo dos humanos para sobreviver.
“O voluntário deve chegar com calma e ganhar confiança do animal para conseguir pegá-lo. Em algumas situações mais pontuais é necessária a sedação do animal para garantir a segurança da equipe, quando o mesmo está muito bravo. Neste sentido é importante manipular os animais com cuidado, porque eles podem estar feridos e com dor”, destacou.
Cuidados após o resgate
A professora aponta quais os principais cuidados com os animais resgatados. “Muitos chegam molhados, com frio, hipotérmicos, com medo, feridos e até com pneumonia. Eles devem ser secos com toalhas (quando possível, com secadores de cabelo, por exemplo) e permanecer aquecidos até que a temperatura normalize. Quando tiver auxílio de um veterinário, o mesmo pode fazer exame físico em busca de lesões e doenças e tratá-las dando mais importância ao que for urgência. As feridas devem ser higienizadas, tratadas com produtos tópicos e enfaixadas; nas fraturas, podem ser feitas imobilizações externas e, quando possível, encaminhar para cirurgia, além do uso de medicamentos para dor”.
Também há casos em que os animais chegam com pulgas, carrapatos e endoparasitas (vermes). Como todos ficarão abrigados no mesmo ambiente, correndo risco de infestação, a aplicação de antiparasitários acaba sendo muito importante, bem como as vacinas. Outro cuidado é separar os cães dos gatos e, entre os cães, separar os filhotes, pois necessitam de cuidados mais específicos, além de separar as fêmeas que estão no cio.
Doenças em decorrência das enchentes
A principal doença que os animais podem ter por conta das enchentes é a leptospirose, doença infecciosa causada pela bactéria leptospira. “O contágio da doença se dá, principalmente, pelo contato com a urina de ratos infectados, podendo causar a doença em humanos e animais. Os cães infectados com leptospirose podem transmitir a doença aos humanos através de suas secreções. Como em um primeiro momento não se tem como saber se esses cães estão infectados ou não, é importante manipulá-los com luvas por precaução”, orientou a diretora clínica do HV.
Além disso, é preciso estar atento, pois além das doenças em decorrência da exposição às enchentes, existem animais que estão debilitados por conta de maus tratos. “Conforme relatos de colegas que estão na linha de frente, muitos animais chegam com diversas enfermidades que, visivelmente, não são consequências da enchente e sim, da falta de cuidados por parte de tutores, como, tumores mamários enormes, fraturas antigas, piometra e desnutrição. Assim, ressaltamos a importância da adoção responsável, pois quando alguém se dispõe a adotar um animal, deve ter consciência que o bem-estar do mesmo é responsabilidade do tutor”, pontuou Gabriele.
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