Marcelo Pies, que acaba de graduar-se no curso de Design da Unijuí, iniciou sua trajetória acadêmica em um outro curso, Pedagogia, no ano de 2016 - onde seguiu os estudos por um ano, até ingressar na área do design em 2018. E foi nessa primeira experiência no Ensino Superior que o estudante viu surgir a vontade de poder proporcionar novos métodos dentro de sala de aula, que pudessem gerar novas interações e, principalmente, estímulos para as crianças conseguirem desenvolver a criatividade durante as atividades propostas.
“Quando retornei aos estudos em 2018, consegui visualizar uma grande oportunidade de colocar essa ideia em prática, porém, utilizando o design como principal meio para elaboração desse objetivo”, explicou Marcelo, que desenvolveu seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) a partir do tema “Design de jogos: elaboração de um jogo que estimula a criatividade de crianças”.
“Trabalhar com jogos físicos, como cartas e tabuleiros, é uma tarefa desafiadora devido à presença tecnológica atual. Porém, resgatar essa interação e principalmente proporcionar experiências a uma criança através de um jogo físico foi o motivo que me levou a escolher esse tema. Acredito que desenvolver essas experiências através do lúdico, nas séries iniciais, prepara e desenvolve a criança para o futuro”, explicou.
Para o desenvolvimento do TCC, Marcelo realizou pesquisas bibliográficas, assistiu vídeos e séries relacionados ao tema, e também foi a campo realizar uma pesquisa na escola onde se formou, na cidade de Santo Ângelo. “A elaboração do jogo ‘Our City’ proporcionou muitos estímulos para o grupo de crianças que participou desse processo. Durante a atividade, os alunos conseguiram trabalhar em equipe, formando várias interações. A criatividade também foi provocada através das peças coloridas, ou seja, a atividade cumpriu o principal objetivo do trabalho, desenvolver e estimular a criatividade”, completou Marcelo.
Formado, Marcelo quer realizar atividades de networking, presenciais e online, para conhecer as principais tendências do mercado. Ele planeja, no segundo semestre deste ano, realizar uma especialização e quer começar a colocar em prática a abertura de uma fábrica de jogos físicos para estimular e desenvolver a criatividade de crianças.
Na última semana, no dia 13 de junho, a partir do componente de Arte, a turma B31 dos Anos Iniciais da EFA participou de uma oficina de Paper Toy, em parceria com os cursos de Design e Arquitetura e Urbanismo da Unijuí, juntamente com a coordenadora e professora dos cursos, Diane Johann, e a estagiária Érica.
Os Paper Toys são uma variação da arte japonesa de dobrar papel, mais conhecida como Origami. A diferença é que, além de dobraduras, esse tipo de brinquedo também envolve recortes e colagens, ampliando as possibilidades para criar figuras e cenários detalhados, sem contar que torna o objeto mais resistente.
Para as crianças, essa técnica é excelente para melhorar a concentração, aguçando a imaginação enquanto exercita o foco, além de desenvolver a coordenação motora ao exigir o cuidado com cada ação ou movimento sobre a peça. É um momento para o indivíduo testar suas habilidades com diferentes processos, desde o recorte preciso da folha até a pressão aplicada durante a colagem. A partir de um molde impresso em uma folha de desenho, os estudantes puderam recortar, dobrar e colar as partes para formar a miniatura tridimensional do personagem Lorax.
“Todo esse processo e elementos que foram trabalhados e explorados fazem parte dos objetos de conhecimento que a turma vem estudando e que, posteriormente, num percurso de diferentes propostas em nosso ensino globalizado, farão parte da Jornada de Pesquisa que a turma está desenvolvendo e que irá socializar junto às famílias”, explica a professora de Arte, Vivian Lunardi.
Ramaira Neckel dos Santos, recentemente graduada no curso de Design da Unijuí, sempre se identificou com o design gráfico. Há quatro anos inserida no mercado de trabalho e atuando nesta área, viu que poderia aplicar em seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) todo conhecimento adquirido por meio do curso e da prática.
“Trabalho há três anos como designer na empresa Jufemi, uma Junta Feminina de Missões, que trabalha com as igrejas batistas da Convenção Pioneira. Ela se apoia muito em trabalhos voluntários e necessitava de uma nova identidade visual. Como missionária no meio cristão, atuando nesse meio da comunicação e do design para as igrejas e instituições cristãs, me propus a ajudar a Jufemi com uma nova identidade, a fim de auxiliá-la a desenvolver uma comunicação mais assertiva com o seu público”, explicou.
Para produção do TCC “Identidade visual aplicada: mídias sociais e site para a empresa Jufemi”, Ramaira realizou entrevistas e pesquisas bibliográficas. “Iniciei o trabalho com uma pesquisa bibliográfica sobre tópicos básicos para o desenvolvimento de uma identidade visual, como logo, cores, tipografia e design de marca. Após a pesquisa, apliquei a metodologia da autora Alina Wheller, muito conhecida no meio do design, utilizando como base seu livro Design de Identidade da Marca. Nele, a autora desenvolve cinco fases para a criação de uma identidade, as quais segui para o desenvolvimento da identidade visual da empresa Jufemi”. Na pesquisa bibliográfica, Ramaira também abordou as redes sociais e o design de interface, o que lhe auxiliou na aplicação da identidade visual nestes dois meios. “Fiz sugestões de conteúdos para as redes sociais da empresa, realizei uma avaliação do site atual e sugeri o desenvolvimento de um protótipo de site novo, com aplicações de acessibilidade para a empresa. Sendo a nova identidade visual aplicada tanto às redes sociais quanto ao protótipo de site”, completou.
Ramaira conta que já tem muitos planos para incrementar o seu currículo. Trabalhando de forma autônoma na área e como missionária na parte de comunicação e design para igrejas, no final do ano passado criou o Studio de Design, com o objetivo de auxiliar instituições, igrejas e pessoas que não possuem condições financeiras, mas precisam de auxílio para iniciar a comunicação de sua empresa. “Pretendo continuar os estudos, fazer uma pós e, se Deus quiser, um mestrado. A única certeza que tenho é que, apesar de já atuar há alguns anos na área, tenho muito a aprender e que o trabalho está apenas começando”, finalizou.
Diante do destaque das mulheres no segmento de viagens individuais e sua participação mais ativa no turismo ao longo dos anos, Katherine Nascimento Santos, recentemente graduada no curso de Design da Unijuí, desenvolveu em seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) um produto específico e destinado a esse setor.
“Dada a importância das mídias sociais e dispositivos móveis para viajantes solo, o projeto objetivou a criação de um aplicativo de viagens destinado a mulheres que viajam sozinhas, de forma a auxiliá-las na organização e construção de itinerários de viagens eficientes e seguros”, explicou Katherine, que produziu seu TCC a partir do tema “Soella App: uma proposta de interface gráfica para viagens individuais voltada ao público feminino”.
Em seu trabalho, Katherine realizou uma pesquisa bibliográfica aprofundando os estudos acerca das disciplinas básicas para o desenvolvimento e construção de interfaces gráficas. Também foi realizada uma pesquisa secundária, a fim de aprofundar o conhecimento sobre o setor de viagens individuais e quem são as pessoas que viajam, assim como as suas necessidades.
“Por meio do levantamento de dados, observei que a principal razão para as mulheres questionarem essa opção de viagem é a segurança. O aplicativo foi idealizado de modo a priorizar a segurança das mulheres. O app permite à usuária montar o seu roteiro personalizado, baseado na avaliação dos pontos turísticos quanto à segurança para o público feminino. Ele cria um sistema de apoio, de forma a encorajar e assegurar novas viajantes a usufruírem dessa experiência por completo. Ao final do roteiro, a usuária pode avaliar os pontos e locais que visitou, referente à segurança, contribuindo com a viagem de outras mulheres”, explicou. O protótipo do aplicativo pode ser conferido neste link.
Graduada, Katherine quer aprofundar seus estudos e conhecimentos na área de UX e UI design.
Acadêmicos do 7º semestre do curso de Design da Unijuí apresentaram, no último mês, os resultados do estudo e desenvolvimento de rótulos e de um novo logotipo para a cervejaria Schweds Bier, da cidade de Panambi. A demanda foi recebida pelos estudantes por meio da proprietária e egressa do curso de Química da Unijuí, Fabiane Schwede.
Segundo a coordenadora, professora Diane Johann, a proprietária participou de todo processo de redesign da marca e criação dos rótulos, produtos que foram desenvolvidos na disciplina de Ateliê de Design. “Formamos cinco grupos e tivemos cinco propostas distintas, sendo que dois destes grupos fizeram ilustrações. E embora a proprietária tivesse receio de trazer a mulher cervejeira nos rótulos, mesmo ela sendo a proprietária e responsável pela produção, os estudantes também trabalharam essa proposta”, explicou a professora.
Para a proprietária, os trabalhos desenvolvidos foram surpreendentes. “Cada grupo expressou de forma diferente suas ideias, alguns com um toque mais requintado, já outros com algo mais divertido. Mas todos entregaram trabalhos muito interessantes diante do que foi proposto. Estamos fazendo uma análise do material, pois é bem possível que a empresa adote uma das ideias apresentadas. A turma está de parabéns porque, mais do que tudo, entendeu a necessidade do cliente”, disse.
Recentemente graduado no curso de Design da Unijuí, Alexandre Martel focou seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) no planejamento de uma coleção de roupas: a “Coleção Brixta: moda confortável como ferramenta de igualdade de gênero”.
“Desde o Ensino Médio, pensava em fazer trabalhos que pudessem ajudar a mudar nossa realidade para melhor. Como o Brasil é um dos países mais LGBTfóbicos e o que mais mata pessoas transexuais, trabalhos que afirmem as expressões de gênero, além do padrão binário, são necessários. O conforto tratado no TCC é tanto físico, pela qualidade das peças, quanto por seguir o movimento que busca difundir essas expressões para serem aceitas socialmente. Assim, o trabalho tem a intenção de auxiliar na melhora da segurança das pessoas que sofrem discriminações e agressões”, explicou o designer.
Alexandre ingressou no curso no segundo semestre de 2018 e, desde 2019, sabia que faria seu TCC sobre vestuário. Então, ao longo de quatro anos, realizou pesquisas de mercado, se aprofundou em referências, tendências e personalidades. Já durante as disciplinas que antecederam a monografia, realizou pesquisas bibliográficas para se aprofundar na história do vestuário, sua interação social e seus significados.
A coleção Brixta conta com sete peças executadas: duas regatas, uma camisa, uma calça, um chiripá, uma jaqueta e um casaco sobretudo. Todas elas alcançaram o conforto desejado, porém, o chiripá não chegou ao padrão estético almejado e, por isso, não consta no editorial da coleção e será aprimorado em trabalhos futuros.
Com o diploma em mãos, Alexandre quer seguir seus estudos, principalmente na área de produto, além de criar mais peças para dar sequência à coleção Brixta.
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