Egressos do curso de Jornalismo da Unijuí contarão a história da imigração em Ijuí através de um curta-metragem. O projeto "Da diáspora ao acolhimento" está sendo desenvolvido via Lei Paulo Gustavo pelos jornalistas Leonardo Carlini, João Vitor Salla e Crystian Carniel e prevê uma recuperação histórica e documental dos primeiros colonizadores da cidade de Ijuí, mostrando como era a vida, os desafios e a visão da época.
Segundo o diretor do documentário, Leonardo Carlini, o objetivo é mostrar como foi construído o legado dos colonizadores. “Ijuí é uma cidade centenária. Lá no início, a grande colônia de Ijuhy, tinha o objetivo de colonizar o interior do estado do Rio Grande do Sul, não somente com uma ou duas etnias, como foi realizado em outros municípios, mas com várias. O processo iniciado no final do século XIX, trouxe grandes frutos para Ijuí, que se tornou a Capital Mundial das Etnias. A importância histórica do projeto baseia-se no entendimento profundo dos primeiros colonizadores da grande colônia, como vieram para Ijuí, por que vieram e como foi construir todo esse legado”, afirmou.
As gravações estão ocorrendo em locais como o Museu Antropológico Diretor Pestana (Madp), o Parque de Exposições Wanderley Burmann e residências de descendentes de imigrantes que mantêm estruturas ou recordações da época. Os entrevistados serão historiadores e estudiosos do tema, que irão relembrar e refletir sobre as condições da época. Uma vez que, nos primórdios, colonos pobres eram considerados seres incapazes de gerar desenvolvimento.
“O documentário irá contar como eles venceram uma batalha de modernização seletiva que era imposta na época. Essa é a história do nascimento da cidade de Ijuí. Da formação de sua cultura. Da história do seu povo. O principal objetivo da obra audiovisual é retratar e contar essa história. Importante destacar que o documentário terá questões de acessibilidade previstas como legendas e Língua Brasileira de Sinais (Libras)”, pontuou Carlini.
Preparar profissionais multimídias, capazes de trabalhar em plataformas distintas e que possam se inserir no que a área exige atualmente. É com esta proposta que o curso de Jornalismo da Unijuí qualifica o estudante para ingressar no mercado de trabalho e ser um profissional completo e de excelência na área.
O curso está com inscrições abertas no Vestibular Contínuo, as quais podem ser feitas até o dia 19 de fevereiro no site unijui.edu.br/vestibular. A formação, que tem quatro anos de duração, é ofertada no turno da noite no campus de Ijuí e compreende estudos para desenvolver a capacidade de repassar a informação de maneira criativa, responsável e ética dos acadêmicos, levando em conta fatores como as questões sociais, defesa de ideais democráticos e liberdade de expressão.
Na graduação, o estudante poderá aprender a trabalhar com a coleta de dados, análise, apuração, checagem e disseminação de informações, levando em consideração as inúmeras plataformas e oportunidades que a área possui. O profissional egresso no curso de Jornalismo da Unijuí pode atuar em diversos setores, como em rádios ou na televisão, jornais impressos, revistas, blogs, portais de notícias e assessoria de imprensa. É possível também atuar como gestor e analista de mídias sociais, produtor de conteúdo multimídia, fotojornalismo, em produções audiovisuais, marketing, ou como empreendedor.
“É o curso certo para quem gosta de escrever, é curioso e gosta de estar bem informado. Nós temos vários diferenciais que colocam o curso em destaque, como os laboratórios de áudio, vídeo, redação e fotografia, os quais qualificam nosso estudante e possibilita que ele adquira conhecimentos práticos no decorrer de sua formação, tudo isso sob orientação de professores especializados na área”, destaca a coordenadora do curso de Jornalismo, professora Nilse Maldaner.
A docente comenta que o curso garante inúmeras oportunidades para os acadêmicos interessados em se inserir desde o início do curso na área, como os estágios preparatórios, os quais possibilitam que o graduando conheça o funcionamento de veículos de comunicação, assessorias de imprensa, portais de notícias, entre outros e possam aparecer para o mercado de trabalho desde cedo. Os acadêmicos podem, ainda, fazer estágios em espaços da própria instituição, como a Rádio Unijuí FM, Agência Experimental Usina de Ideias, Núcleo de Eventos e na Assessoria de Marketing.
Se você tem interesse em cursar Jornalismo, saiba que a Unijuí está com inscrições abertas para o Vestibular Contínuo, até o dia 19 de fevereiro pelo site unijui.edu.br/vestibular. Há diferentes formas de seleção disponíveis, sendo elas: aproveitamento da nota de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) realizado entre 2010 e 2023; aproveitamento da nota de redação de outros Vestibulares da Unijuí realizados a partir de 2010 e a prova de Vestibular, que consiste em uma redação online, que pode ser realizada acessando o site do Vestibular a partir da inscrição do candidato.
A coordenadora do curso de Jornalismo, a professora Nilse Maldaner compartilhou as particularidades do novo cenário que os profissionais encontram no mercado atual. “Sai daquela ideia mais tradicional que a gente tinha, que para chegar até o meu público, eu preciso fazer televisão, rádio, jornal. Hoje não, nós temos vários canais diretos com esses públicos e isso ampliou bastante a área de atuação dos jornalistas”, enfatizou Nilse.
As pessoas percebem a necessidade de estratégias para se posicionarem no digital, o que torna esse mercado promissor. Nesse sentido, a professora destaca que os profissionais formados na Unijuí são preparados para atender a essas demandas. “Eu estou há 26 anos na Unijuí e o que me orgulha bastante de estar aqui é que a gente sempre teve um grupo muito preocupado em estar acompanhando o que há de mais novo acontecendo na área. Então as nossas propostas de currículo sempre foram bastante inovadoras”.
Segundo a professora do curso de Jornalismo, professora Gisele Noll, apesar das transformações na área, a importância do trabalho tradicional dos jornalistas é reforçada pelo cenário pandêmico atravessado nos últimos anos e pela onda de fake news. “Nós passamos por uma transformação da sociedade que reforça a função social do jornalista. A gente precisa trabalhar como agente, defensor dessa democracia, isso continua no cerne, do que é ser jornalista”, explica Gisele.
Nilse, como coordenadora do curso, relata que há uma grande procura por indicação de estudantes, para estagiar na área. “Muitas vezes a gente não tem quem indicar porque está todo mundo já trabalhando, está todo mundo já estagiando e aí também isso tem sido um motivo importante inclusive de valorização do profissional e valorização financeira”. A professora complementa que a “crise” do jornalismo não é mais percebida, porque há um vasto mercado onde os profissionais de comunicação podem atuar.
Quanto às habilidades exigidas para o profissional de jornalismo, se atribui a capacidade de escrever bem, ser criativo e observador. A professora Gisele, explica que essas habilidades são trabalhadas, por meio da graduação, que exige do estudante produções em formatos variados. Escrevendo, produzindo materiais em áudio e vídeo, fotografia, dados e trabalhando com o ambiente digital. “É o grande diferencial, nesse momento de transformação da sociedade, mas também que a gente foi levando o curso de jornalismo para esse caminho nesses últimos anos”.
Por Keila Rosa, estagiária de jornalismo da Usina de Ideias.
Os cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Unijuí agora contam com um novo projeto de leitura. Intitulado “Leitura, câmera e ação”, o projeto faz parte da disciplina de Produção e Redação Multimídia, da professora Danieli Antonello, e foi elaborado junto com os estudantes de Jornalismo Giordano Cardoso Toniazzo e Vitória Caroline Patias.
A professora Danieli contou que buscou para a disciplina metodologias e instrumentos avaliativos para manter os alunos interessados na disciplina durante os quatro meses de duração. A partir disso, escolheu abordar algo mais próximo da realidade deles, então surgiu a ideia de criar uma espécie de clube do livro da comunicação.
“A ideia é utilizar parte dos conteúdos programáticos para a criação deste projeto”, destacou a docente. “E também criar e manter o hábito da leitura nos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Unijuí. Como essa é uma disciplina que mobiliza o conceito de multimídia, a turma pensou em convidar todos os outros estudantes da comunicação para participar”, completou.
Os estudantes carregam na bagagem um histórico de leitura muito amplo, fato que facilita a construção do projeto. Vitória tem uma página no Instagram, a “Leitora Baixa Renda", onde compartilha sua rotina de leitura e os livros que lê. “Quero transmitir a quem me acompanha que não precisa de muito para ser um leitor, basta gostar de ler”. Ela acredita que a leitura nos faz conhecer outras realidades, desenvolver mais empatia, ser mais crítico e argumentativo.
Giordano é filho de professores, então a leitura sempre esteve presente em sua casa. O aluno confessou que já foi um leitor mais assíduo no passado, e atualmente não consome o mesmo volume de obras que consumia tempos atrás. Ele acredita que o projeto pode, sim, lhe instigar a retomar o hábito da leitura. “Por utilizar o meio da rede social, buscamos atingir o público bem no espaço que muitas vezes nos impede de construir este hábito: redes sociais”, frisou o estudante.
Uma seleção de quatro livros pertinentes para a área da comunicação foi feita, entre os títulos estão: “A Quem Pertence a Informação”, de Washington Novaes; “O Olho da Rua: uma repórter em busca da literatura da vida real”, de Eliane Brum; “Diante da Cor dos Outros”, de Susan Sontag; e “Psicodinâmica das Cores em Comunicação”, de Modesto Farina, Clotilde Perez e Dorinho Bastos.
A escolha do nome do projeto foi realizada através de uma enquete no perfil do Instagram dos cursos de Jornalismo e Publicidade. Da mesma maneira, foi feita a escolha do livro “Psicodinâmica das Cores em Comunicação” para a turma ler e compartilhar os conceitos do autor e o entendimento que tiveram. Essa produção também será disponibilizada no instagram dos cursos @jornalismopublicidadepropaganda na primeira quinzena de dezembro.
Por Inácio Mastella, estagiário da Usina de Ideias.
A Semana Acadêmica dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda, “ComCafé” teve início na segunda-feira, 11 de setembro, com um bate-papo sobre a “Produção cinematográfica no Brasil hoje a partir da perspectiva de um diretor independente”, com o cineasta e cineclubista, Luiz Alberto Cassol. A participação foi realizada no formato híbrido, com participação online do convidado e com os estudantes reunidos para a interação no Centro de Eventos da Unijuí.
Na noite de terça-feira, 12 de setembro, os estudantes conversaram, de forma online, com os jornalistas, Everson Dornelles e Gherusa Cassol. Na ocasião, os repórteres apresentaram o Projeto Primeira Pauta RBS e compartilharam suas vivências no dia a dia do jornalismo.
A professora e coordenadora dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda, Nilse Maldaner, reforça a importância da semana acadêmica. “É um espaço importante de trocas entre os alunos dos Cursos de Jornalismo e Publicidade, com os profissionais convidados, que compartilham experiências, conhecimento e dicas sobre como se dá o fazer nas áreas da comunicação e como se posicionar no mercado de trabalho”.
Nilse também evidencia as oportunidades fomentadas pelo momento. “Esse espaço é entendido também como um momento relevante de aprendizado e possibilidade de construção de relacionamentos e networking para todos os envolvidos”.
A presidente do Diretório Acadêmico da da Comunicação (Dacom), e também acadêmica do curso de Publicidade, Mozara Aguilar Sandri, destacou que o objetivo da semana acadêmica é trazer assuntos diversos, para atender os interesses dos estudantes. “Tentamos trazer pessoas diferentes que falassem assuntos que não estamos acostumados a pensar no mercado de trabalho. Como diretório, sabemos a importância de abrir o leque de opções, tanto do jornalismo como da publicidade, para que os alunos percebam que tem mais opção de mercado lá fora”.
A Semana Acadêmica tem continuidade nesta quarta-feira, 13 de setembro, de forma online, com a fala de Iana Furts, que abordará a temática “Criatividade e personalidade, essa é a receita para uma comunicação única”.
O encerramento será no dia 14 de setembro, com a programação do Campus Fashion, realizado pela Rádio Unijuí FM, a palestra “Moda Importa”, baseada no podcast Hormônio, dos jornalistas, Luciano Potter e Marcella Lorenzon, no salão de atos Argemiro Jacob Brum, da Unijuí. Seguido pelo bate-papo sobre “Assessoria de Comunicação" com a convidada Lara Elisane Silva, no Prédio 60, sala 203 A.
Por Keila Rosa, estagiária de Jornalismo da Usina de Ideias.
Nesta quarta-feira, 30 de agosto, a Unijuí recebeu os estudantes do 2º Ano da Escola Estadual de Educação Básica Margarida Pardelhas, de Cruz Alta. Durante todo o dia, eles participaram de oficinas realizadas pelos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda.
Os estudantes da Escola Margarida Pardelhas retornaram pelo segundo ano consecutivo para participar de atividades, que tem como objetivo auxiliá-los na produção de um curta-metragem, a partir de seu projeto interno denominado Gritos de Paz. Neste ano, os jovens abordaram no roteiro, o quanto a educação pode transformar a vida de uma pessoa.
Ao longo do dia, os estudantes da Educação Básica participaram de oficinas que reuniram teoria e prática de fotografia, edição de vídeo, áudio e vídeo. Para isso, eles foram divididos em quatro grupos, e assim, puderam utilizar os laboratórios da graduação.
Segundo a professora Vanessa Falconi Bastolla, da Escola Margarida Pardelhas, o projeto tem como objetivo trazer reflexões sobre como os jovens usam de forma abundante as mídias. “Quando nós iniciamos o projeto o objetivo era focar no uso excessivo das mídias, para fazer uma produção que realmente trouxesse benefícios, reflexões, materiais e vivências. Afinal de contas, eles precisam aprender a trabalhar em grupo, respeitar a individualidade de cada um, utilizar as mídias como um recurso para fazer tudo isso acontecer. Nós percebemos o quanto o projeto traz união e trabalha as emoções dos estudantes, além de despertar alguns talentos que muitas vezes eles nem imaginam”, explica.
O trabalho de produção do curta é realizado durante todo ano escolar, conforme conta a professora Vanessa. “No primeiro semestre foi trabalhada a produção de um roteiro, e agora, em parceria com a Unijuí, nós recebemos a contribuição para a realização das oficinas que darão o suporte técnico para que eles possam fazer a captação do áudio, captura da imagem, filmagem e edição. Contribuindo para que eles possam produzir o material na prática, atrelando esse primeiro momento à criação do imaginário e da produção da história deles”, salienta.
Vanessa explica que para abordar a temática escolhida para este ano, eles basearam-se no filme “Mãos Talentosas”, e também, na leitura da obra “Eu sou Malala: A história da garota que defendeu o direito à educação e foi baleada pelo Talibã”. “A temática surgiu a partir da contextualização dos estudantes, pois eles são as primeiras turmas que estão vivenciando o novo modelo de Ensino Médio, no qual os jovens têm o protagonismo como principal objetivo. Nós buscamos contextualizar essa vivência para que eles pudessem criar todo enredo e produzir o curta-metragem”, contextualiza.
Em nome da Escola Margarida Pardelhas, a professora Vanessa agradeceu o apoio da Universidade. “Nós queremos agradecer a Unijuí, que foi nossa principal força motriz desde 2022, a partir de todo incentivo e apoio, e deu uma grandiosidade ainda maior para o projeto”, finaliza.
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