A utilização de realidade virtual e jogos digitais na comunicação social será tema de palestra realizada nesta segunda-feira, dia 28, com o professor doutor Giovanni Rocha – especialista em experiências com novos modelos narrativos em ambientes simulados a partir de dispositivos de realidade virtual. A atividade será transmitida ao vivo, a partir das 19h45, no canal do YouTube da Unijuí, integrando as comemorações de 25 anos do Curso de Comunicação Social da instituição (Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Relações Públicas). A previsão de duração da atividade é de uma hora e meia, entre fala e debate posterior à palestra.
De acordo com a professora doutora Gisele Noll, o objetivo da atividade é apresentar e discutir a interseção entre a produção de conteúdo jornalístico e as possibilidade que surgem com tecnologias de informação e comunicação. “Estamos expandindo nossa área de atuação profissional, testando os limites e alcance dos recursos digitais que temos disponíveis no momento. A comunicação sempre se preocupou com a narrativa da vida humana, agora, estamos testando outros formatos, para que estas estórias cheguem ao público de forma inovadora e imersiva”, explica a professora.
O professor Giovanni Rocha enfatiza que essas produções exigem cruzamentos interdisciplinares com técnicas e perspectivas de domínio dos jogos digitais para o seu desenvolvimento. Assim, para chegar a um bom resultado, é necessário demonstrar que o próprio conceito nomeado por realidade virtual, surgido em grande parte a partir do discurso jornalístico dos anos 1990, opera como um agente de imprecisão ao campo de estudos. “É preciso aproximar as técnicas da interatividade e da simulação; a compreensão pelos jornalistas sobre atualizações e qualificações tecnológicas operando como ampliadores das responsabilidades da profissão. O que eu defendo, é a constituição de um jornalismo de exploração”, enfatiza.
O professor e pesquisador reforça que, nesse sentido, as novas tecnologias de produção do jornalismo não tem por objetivo a substituição de práticas tradicionais de apuração ou flexibilização de questões éticas. Pelo contrário, essas novas plataformas aumentam as responsabilidades e o papel do jornalista. O que é necessário, segundo Rocha, é que os jornalistas compreendam e se capacitem para as exigências técnicas e humanas necessárias para a produção de narrativas imersivas a partir de tecnologias como a realidade virtual.
Giovanni Rocha é professor do curso de produção audiovisual e fotografia do Centro Universitário da Serra Gaúcha – FSG. Fotógrafo especializado em imagens corporativas com trabalhos realizados para empresas de serviços, indústrias e publicações da imprensa nacional. Doutor em comunicação pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS-Famecos). Mestre em Processos Midiáticos pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos – (2012) e graduado em jornalismo (2009) pela mesma instituição. Sua tese de doutorado (2016-2019) envolve investiga a capacidade de desenvolvimento de práticas e discursos jornalísticos a partir do emprego da tecnologia denominada como Realidade Virtual, além da a emergência do conceito definido por Jornalismo Imersivo, observando outras perspectivas que envolvem as possibilidades de transposição com o jornalismo e a interatividade das tecnologias digitais.
Fonte: Usina de Ideias dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Unijuí;
Na noite de quinta (04/06) a aula de Fundamentos de Jornalismo, do Curso de Jornalismo da Unijuí, abriu espaço para o debate sobre mercado de trabalho, gestão e empreendedorismo na área. O convidado da professora Vera Raddatz para conversar por videoconferência com os alunos sobre estes assuntos, foi o egresso do curso, jornalista e repórter da TV Anhanguera, em Goiânia, Gabriel Garcia.
Gabriel destacou que hoje o mercado oferece múltiplas possibilidades de atividades para o jornalista, que deve estar preparado para realizar, dentro de uma mesma empresa, diferentes funções. “É importante aproveitar as oportunidades que o curso oferece e aprender ao máximo sobre todas as coisas, seja a teoria, ou áudio, vídeo, foto, texto, pois o mercado exige que você compreenda os processos e as rotinas jornalísticas, para se adaptar a qualquer situação. Não há um padrão, você precisa saber de tudo”, afirma o jornalista.
A professora Vera salienta que, hoje, o jornalismo vive um momento de ressignificação de suas práticas e valores, pois os profissionais estão sendo confrontados todos os dias quanto aos modos de produção da notícia e sua credibilidade. “O jornalismo precisa, nesse momento crucial da sociedade, continuar confirmando sua importância, justamente pela ação que o caracteriza e o distingue de quaisquer outras formas de difusão de conteúdos, ou seja, apurar e checar as informações, oferecendo à sociedade uma informação de qualidade, que corresponda ao interesse público”, afirma Vera Raddatz.
Se o mercado é imprevisível e muda tão rapidamente, exige então que os profissionais tenham uma noção clara de quais habilidades precisam ser desenvolvidas pelo jornalista. Gabriel Garcia afirma que “o mercado busca um perfil de jornalista versátil, flexível e com facilidade para mudanças, ativo, disponível e que tenha personalidade”. E sobre este aspecto, declara que o “jornalista, antes de tudo, precisa se comunicar com o seu público como se estivesse contando uma história”. Com isto, quer dizer que é preciso se autoconhecer, descobrir seu estilo e investir nisto, deixando sua identidade na produção.
O mercado também é competitivo, então, é necessário focar nos objetivos e fazer a gestão do tempo, da carreira e do trabalho. Hoje, no jornalismo, tudo funciona melhor em equipe, mas cada profissional é sua própria marca. Segundo Gabriel, Proatividade é a palavra que melhor define o que o mercado espera do jornalista.
A cidadania pode ser descrita, basicamente, como a prática dos direitos e dos deveres por parte dos habitantes de um local. Ela é essencial para a convivência em uma sociedade democrática, porém, nem sempre é praticada. Por isso, a área da Comunicação, que busca alcançar um público diverso e amplo com a sua mensagem, pode ser uma importante ferramenta na mobilização para a prática da cidadania. Nesse sentido, foi realizada a “Noite da Cidadania” na última sexta-feira, dia 6 de dezembro, no Centro de Eventos da Unijuí, com apresentações dos trabalhos finais da disciplina Comunicação e Cidadania, ministrada pela professora de Jornalismo Vera Raddatz.
Estar atento aos problemas do local em que reside, como a rua, bairro, município, etc., e buscar melhorar estes ambientes públicos faz parte do papel de cidadão. Porém, atualmente, é difícil sair de um ritmo acelerado da vida para pensar no coletivo. Para Vera, é aí que os meios de comunicação devem atuar, buscando estimular os cidadãos à participação social e interesse pela realidade mais próxima. “Quanto mais comprometida a comunicação for com o coletivo, mais chance de um envolvimento dos cidadãos com a sociedade. Vivemos numa era em que o individualismo perpassa todas as camadas sociais, o que prejudica o senso da preservação de valores importantes como o compromisso com o bem comum. Nesta perspectiva, a comunicação pode contribuir de forma direta por meio de diferentes produções midiáticas”, afirma.
Durante este semestre, estudantes da disciplina de Comunicação e Cidadania desenvolveram produtos jornalísticos e publicitários sobre perfis da cidadania da região, ou seja, pessoas ou grupos que praticam a cidadania de uma forma ou de outra. Para o professor do curso de mestrado em Direitos Humanos Ênio Waldir da Silva, um dos deveres dos cidadãos é, através da sua atuação, melhorar as dinâmicas da ordem social. “A ideia da cidadania que a gente cultiva e compreende é isso: é quando você tem um equilíbrio entre o teu dever e os teus direitos. Cumprindo com nossos deveres, nós temos mais condições de exigir nossos direitos. Exigir nosso direito por ter participado. Para mim é esse jogo entre o teu dever de participar para depois ter direito a aquilo que você ajudou na ação participativa”, explica.
Além da apresentação dos trabalhos, o evento contou com a participação da mestre em Reiki Ana Claudia Scarton e a veterinária Francine Palha, de Catuípe, que contaram suas experiências como cidadãs.
Por Manuela Joana Engster, estudante de Jornalismo
Com o objetivo de aproximar os estudantes de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da realidade do mercado de trabalho, teve início, na noite de segunda-feira, o Desafio Criativo PlayCom.
As cinco equipes inscritas devem realizar, durante os próximos dias, uma campanha Institucional para um cliente real. Neste ano, o case será a empresa ijuiense Hidroenergia Engenharia e Automação Ltda, que foi apresentada na atividade de abertura pelo Engenheiro Civil e Diretor de operações da Hidroenergia, Rafael Kieling e pelo Gestor de TI Harry Mobbs. Rafael destacou a importância da união entre a atuação desenvolvida por jornalistas e publicitários, quando entende a necessidade de atuar com maior efetividade a comunicação da empresa. Apresentou aos jogadores um pouco sobre o que é a Hidroenergia hoje, sendo esta, uma empresa dedicada ao desenvolvimento e fabricação de equipamentos para Pequenas Centrais Hidrelétricas.
Também na abertura, a coordenadora dos cursos, professora Rúbia Beatriz Schwanke, observou que a programação proporciona aos participantes o desafio de compreender as demandas, com foco no melhor resultado. Em seguida, a Vice-reitora de Graduação, professora Cristina Pozzobon, relembrou o sucesso de eventos passados dos cursos de Comunicação, assim como segunda edição do evento, cumprimentando também os egressos que trazem à universidade suas vivências e experiências, desejando boa sorte aos alunos jogadores.
Com a Oficina sobre o tema “Desafios da Comunicação Institucional”, a jornalista Fabieli Meotti, egressa da Comunicação Social da Unijuí, diretora de Atendimento e Sócia Proprietária da Tear – Agência de Ideias, contribui com o evento ao trazer parte de sua bagagem na atuação de Assessoria Institucional. Destaca que um dos diferenciais para o bom desempenho de um desafio é “se posicionar e o ocupar o seu espaço, ouvir, organizar e planejar para o alinhamento da tomada de decisões, aliado à gestão empresarial/institucional”. Fabieli conta sobre a importância do diagnóstico e de identificar fragilidades para trabalhar sob a perspectiva de desenvolver estratégias que trabalhem sobre elas, e também, a comunicação interna, “de dentro para fora, seja na elaboração de campanhas, presença da marca, a importância de uma comunicação transparente”.
A programação segue até a próxima quinta-feira. Confira:
Terça-feira, dia 12
Hora: 19h30
Local: Prédio da COM
Processo criativo das equipes
Quarta-feira, dia 13
19h30
Local: Prédio da COM
“Tem uma ideia? Aprenda fazer um pitch vencedor”
Profa Dra Gloria Charão Ferreira
Pós-doutoranda pelo PNPD/CAPES no Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Regional, linha de pesquisa Gestão de Organizações e Dinâmicas de Mercado (UNIJUÍ/RS); Doutora em Gestão pela Universidade da Beira Interior (UBI/Portugal - 2017), título reconhecido no Brasil pela Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI/SC - 2017); Bolsista CAPES (2015-2017); Mestre em Administração na área de Gestão e Estratégia de Negócios pela Universidade Potiguar (UnP/RN - 2011); Pósgraduação - Especialização - em Gestão Inovadora de Pessoas e Equipes pela Universidade Luterana do Brasil (ULBRA/RS - 2007). Com publicações incluindo capítulos de livros e artigos em periódicos nacionais e internacionais, além de apresentações de trabalho em congressos nacionais e internacionais. Avaliadora de periódicos e líder de tema do EnANPAD, Divisão ESO, em 2019. Editora associada da Revista de Administração Mackenzie - RAM - Qualis CAPES A2 - SPECIAL ISSUE ABSORPTIVE CAPACITY, em 2019. Com experiência na área de Administração, atuando na docência e pesquisa dos seguintes temas: Capacidade de Absorção, Capacidades Dinâmicas, Inovação e Empreendedorismo, Gestão Estratégica, Gestão de Empresas Familiares, e Desenvolvimento Regional.
Quinta-feira, dia 14
Hora: 19h30
Local: Centro de Eventos
Premiação
Texto: editado a partir de matéria de Laís Dahmer, estudante de Jornalismo da Unijuí, para o Blog da Usina de Ideias.
Na quarta-feira, 20 de março, os estudantes de Jornalismo e Publicidade e Propaganda participaram do workshop Jornalismo digital: tendências e desafios na era da desinformação. O evento realizado no Centro de Eventos da Unijuí, contou com o jornalista e editor assistente da Editoria Rural do Correio do Povo Danton José Boatini Júnior e a professora de Jornalismo Marizandra Rutilli que fez a mediação da conversa.
O advento das novas tecnologias, em especial as redes sociais digitais e os dispositivos móveis, provocaram uma reconfiguração no fazer da comunicação e jornalístico. O objetivo do workshop era de compartilhar experiências sobre a pesquisa acadêmica, seus desafios e horizontes e, além disso, debater sobre a prática profissional a partir de um contexto digital e multimídia.
“Eu sou da opinião de que a principal ferramenta de trabalho do jornalista é a mesma desde o início da profissão que é a língua portuguesa. Se o profissional não domina o seu idioma ele não consegue trabalhar em mídia nenhuma e fora isso a questão da perspicácia, saber procurar a notícia, ver onde ela está. Hoje em dia quando o repórter sai para pauta ele tem um bloquinho, caneta e também com o smartphone para fazer imagens, vídeos. Então se exige uma intimidade com as tecnologias” explica Danton.
Segundo Danton, vivemos em um momento que a circulação de matérias sem checagem nenhuma é muito maior, por isso é preciso que os jornalistas façam uma autocrítica sobre o material que é produzido “Precisamos olhar para o tipo de jornalismo que estamos fazendo, será que é um jornalismo que continua conectado com a sociedade, será que tem condições ou legitimidade e credibilidade para dizer o que é uma Fake News? ”. Estas foram algumas discussões realizadas pelos alunos e o Jornalista na noite.
Texto: Giuli Ana Izolan, estudante de Jornalismo
Na última quarta-feira, 13 de março, ocorreu a recepção dos acadêmicos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Unijuí. A noite foi marcada por diversão e muita interatividade resultado do Jogo de Tabuleiro, onde os alunos jogavam o dado para andar casas e realizar as atividades proposta em cada número. Por meio da ação os estudantes puderam conhecer os laboratórios de áudio, vídeo, foto e a Agência Experimental dos cursos - a Usina de Ideias. O evento também promoveu a interação entre veteranos, calouros, professores e funcionários.
Para a coordenadora dos cursos, professora Rúbia Beatriz Schwanke, a recepção teve uma boa adesão por parte dos acadêmicos. “Nós propusemos uma atividade de interação em que eles montaram equipes, com os calouros e veteranos, e participaram de interações com o curso nos laboratórios. Pela movimentação e demonstração de alegria percebe-se que o evento surtiu o efeito que nós buscávamos, pois ele tinha como finalidade esta questão da integração e colaboração mútua entre eles e para que os alunos que entraram agora também pudessem reconhecer os espaços. Foi um evento bem positivo, uma noite muito produtiva que culminou com o trote que os veteranos realizaram com os acadêmicos. Acho que a gente começa com energia muito boa para tocar o semestre todo”, comenta.
A recepção teve muita música que foram selecionadas no Spotify antes do evento pelos acadêmicos para a playlist interativa. Mas a programação da recepção continua, na quarta-feira, dia 20 de março acontece a palestra com o jornalista Danton José Boatini Júnior. O evento acontece no Centro de Eventos, às 19h30 e tem como objetivo compartilhar experiências sobre a pesquisa em jornalismo digital e a sobre prática profissional. Apresentar cases de reportagens multimídia e abordar o seu processo de produção.
Por Giuli Ana Izolan, estudante de Jornalismo.
Foto: Marjory Mayer
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