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Curso de Direito prepara estudantes com aprendizados para seguirem sólida carreira na área

Com uma trajetória de mais de 38 anos de existência, mais de 5 mil profissionais formados e uma participação na comunidade regional e nacional intensa, o curso de Direito da Unijuí oferta um leque de oportunidades para os estudantes que buscam uma carreira profissional sólida na área. O curso está com inscrições abertas até o dia 29 de julho no Vestibular de Inverno, com vagas para os campi de Ijuí, Santa Rosa e Três Passos. 

Conforme a coordenadora do curso no campus Ijuí, professora Francieli Formentini, o curso de Direito possui diversos diferenciais, e se destaca por inserir os estudantes em estágios desde os primeiros semestres da formação. “Temos muitos estágios, tanto em escritórios de advocacia quanto em serviços públicos. Nesse sentido, nosso curso se destaca por contar com esse encontro entre a prática e a teoria, possibilitando uma melhor preparação para a atuação profissional”, comenta. 

A prática também é realizada em projetos integradores junto à comunidade, em estágios curriculares, que acontecem no Escritório Modelo, e extensão, no Balcão do Consumidor. Os dois espaços, segundo a professora Francieli, possibilitam um aprendizado qualificado de questões que os acadêmicos encontrarão no dia a dia da profissão. “Buscamos desenvolver competências, habilidades e atitudes que são essenciais para o profissional, como saber se comunicar e fazer encaminhamentos administrativos. Dialogar com diversos públicos faz com que desenvolva várias habilidades que são como a gente sabe essenciais para o futuro profissional.” 

Conforme a coordenadora do curso de Direito, o mercado de trabalho na área do Direito está amplo, com a possibilidade de o estudante optar por carreiras diversas. Ela reforça que há um novo perfil de profissional surgindo, na medida que a sociedade demanda por outros tipos de conhecimento, em especial com a evolução tecnológica. 

“O mercado dentro da advocacia está em expansão, na medida que novas necessidades surgem das nossas relações sociais. Percebemos que há uma necessidade muito ampla em conhecer de forma mais profunda e se especializar em áreas específicas, como o Direito Ambiental no Agronegócio, no Direito à Saúde, questões previdenciárias, e até mesmo em questões tecnológicas”, detalha Francieli. 

Outra opção para o estudante é a iniciação científica. Com um corpo docente altamente qualificado, com profissionais com vasta experiência profissional e também acadêmica, a área do Direito na Unijuí conta, além da graduação, com o Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direitos Humanos, com cursos de mestrado e doutorado para os estudantes que querem seguir na carreira acadêmica. 

“O Direito da Unijuí é, sim, muito reconhecido e isso a gente percebe pela locação dos nossos egressos. Estamos de portas abertas a todos e recebê-los para sanar qualquer dúvida e também para fazer parte do nosso corpo discente”, completa a coordenadora do curso.

As inscrições para o Vestibular de Inverno da Unijuí podem ser feitas até o dia 29 de julho pelo site unijui.edu.br/vestibular. Mais informações sobre o curso acesse o site da Unijuí.


Docente do curso de Direito da Unijuí aprova projeto de pesquisa financiado pela Fapergs

A professora do curso de Direito da Unijuí, Gabrielle Scola Dutra, teve o seu projeto de pesquisa aprovado para financiamento pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs). O projeto, denominado “Saúde e Gênero: limites e possibilidade da mediação sanitária enquanto mecanismo de efetivação do direito humano à saúde para mulheres transmigrantes no Estado do Rio Grande do Sul”, foi aprovado no edital Fapergs 08/2023 Auxílio Recém-Doutor ou Recém-Contratado – ARD/ARC.

Conforme a docente, o projeto está vinculado ao grupo de pesquisa de Biopolítica e Direitos Humanos, do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direitos Humanos (PPGD) da Unijuí, e teve a temática escolhida a partir das pesquisas realizadas por ela durante o seu doutoramento (entre 2021 e 2023). A tese em questão teve o tema “Direito Humano à Saúde e Gênero: a precariedade da existência das mulheres transmigrantes no RS sob a perspectiva da Metateoria do Direito Fraterno”, e orientação da professora Janaína Machado Sturza, sendo indicada ao prêmio Capes de Teses.

“O projeto de pesquisa se justifica pela necessidade de implementação de novos paradigmas de gênero, mobilidade humana e saúde, baseados na tutela e promoção dos Direitos Humanos em prol das mulheres transmigrantes. Também pelo impacto da investigação, feita a partir da Agenda 2030 (ODS 3 - Saúde e Bem-Estar, ODS 5 - Igualdade de Gênero e ODS 16 - Paz Justiça e Instituições Eficazes)”, destaca Gabrielle. 

A docente também explica que a mediação sanitária abordada no projeto é uma nova forma de tratar conflitos voltados ao direito à saúde por meio de uma via alternativa à judicialização que envolve a articulação de políticas públicas de saúde. “A ideia é lançar um olhar mais humano ao sistema público de saúde gaúcho, restaurando as vias de acesso e efetivação do direito à saúde e formando espaços comuns compartilhados de efetivação de direitos humanos”, ressalta. 

Segundo Gabrielle, o projeto apresenta um grande potencial no que diz respeito à pesquisa no âmbito da Unijuí, na medida em que aborda um dos temas mais importantes da contemporaneidade no âmbito global, a partir do seu impacto local, regional, nacional e internacional, evidenciando o compromisso comunitário da IES.


Estudantes do curso de Direito desenvolvem Projetos Integradores em parceria da Escola Pedro Meinerz em Santa Rosa

Estudantes do curso de Direito do campus Santa Rosa apresentaram, na última semana, a os resultados dos seus trabalhos desenvolvidos nas disciplinas de Projeto Integrador: Estado, Sociedade e Constituição, do módulo 1 do curso, e Projeto Integrador: Crime, Sociedade e Poder Punitivo: os fundamentos e os limites da proibição, da persecução penal e da punição, do módulo 3. 

Os trabalhos foram desenvolvidos em parceria da Escola Pedro Meinerz, de Santa Rosa, com estudantes do 1º Ano do Ensino Médio. Ao todo, foram realizadas seis oficinas com os alunos da escola, que tiveram o objetivo de debater e informar sobre a educação inclusiva para pessoas com deficiência e a educação para os direitos humanos e igualdade racial, desenvolvido pelos acadêmicos do primeiro módulo, e sobre o perfil do homem delinquente contemporâneo, feito pelos acadêmicos do terceiro módulo.

Os projetos foram promovidos dentro da disciplina do Ensino Médio de Pré-Itinerário: Ciências Humanas: Cidadania Que País é Esse? onde, além das oficinas, foram desenvolvidas atividades lúdicas interativas, a partir da realização de jogos. No último encontro, inclusive, foi feita a montagem de um quebra-cabeças, montado a partir de perguntas e respostas relacionadas ao conteúdo. 

O resultado alcançado, segundo a coordenadora do curso de Direito no campus Santa Rosa e professora da disciplina de Projeto Integrador do primeiro módulo, Fernanda Serrer, é de que todo o trabalho está sendo reconhecido, sendo apresentado em eventos, como o Seminário de Políticas Públicas promovido na última semana. 

“A realização do projeto em parceria com a Escola Estadual Pedro Meinerz permitiu aos acadêmicos do curso o desenvolvimento de habilidades comunicacionais e de escrita, essenciais a um futuro profissional da área jurídica. Oportunizou também aprofundarem seus estudos em temas que perpassam o debate essencial dos direitos fundamentais, percebendo a relevância do direito como instrumento de efetivação ao acesso à educação, numa perspectiva inclusiva e não discriminatória”, destaca a docente. 

Já o professor Thiago Silva, que foi o responsável pela disciplina do Projeto Integrador do módulo 3, ações como essas reforçam o caráter comunitário da Unijuí. “A nossa preocupação é fazer com que as discussões acadêmicas exacerbam os muros da universidade, alcançando a sociedade em que nossos estudantes estão inseridos. A parceria com a Escola Pedro Meinerz foi de suma importância, no sentido de permitir, primeiro, aos acadêmicos de Direito, o fortalecimento de competências necessárias ao seu futuro profissional, bem com a capacidade de construir ações práticas sobre a teoria do Crime e Poder Punitivo, tema gerador do Módulo 3”.

As oficinas foram pensadas, montadas e realizadas pelos acadêmicos do curso, sob mentoria das mestrandas do Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos (PPGD) Ana Dessoy Weiler, Eduarda Franke e Victória Pedrazzi, e orientação dos professores Fernanda Serrer e Thiago Silva. 

Conforme a estudante do terceiro módulo do curso de Direito, Linda Cristiane dos Santos, o projeto integrador foi fundamental para o seu aprendizado, pois permitiu colocar em prática diversas situações que os futuros profissionais vão encontrar na profissão. “Esse projeto nos desafiou a aplicar conceitos teóricos em contextos reais, além de nos ensinar a importância de compartilhar ideias e colaborar efetivamente com os colegas. Essa experiência colaborativa foi crucial para desenvolver habilidades de comunicação, trabalho em equipe e resolução de problemas, que são essenciais no ambiente de trabalho”.

Os projetos desenvolvidos foram submetidos à banca examinadora, composta pelos professores da escola Paulo Sérgio Grechi  e Ricardo Lasta, além dos docentes da Unijuí, que orientaram os trabalhos.


Acadêmicos do curso de Direito fazem visita técnica à Vara do Trabalho de Santa Rosa

Acadêmicos do curso de Direito da Unijuí realizaram uma visita técnica e de estudos à Vara do Trabalho de Santa Rosa, onde puderam conferir o método de trabalho do local. Eles  foram recebidos pela juíza Raquel Nenê. A visita foi feita pelos estudantes da turma da disciplina de Direito Processual Trabalhista e Acesso à Justiça, do 7º semestre do curso. 

Conforme a professora Rosane Teresinha Carvalho Porto, durante a visita foram abordadas com a magistrada questões teóricas e práticas sobre a audiência e conciliação laboral. “Foi uma experiência rica, na qual a magistrada se colocou à disposição para a prospecção de projetos, bem como de proximidade com a Universidade via graduação e o Programa de Mestrado e Doutorado em Direitos Humanos (PPGD)”. 

Ainda, conforme a docente, os acadêmicos do curso destacaram a riqueza na experiência e a necessidade de mais projetos e parcerias como essa para o aprendizado.


TCC explora a Síndrome de Burnout e os seus impactos em um cenário endêmico

O contato com pessoas que sofrem ou sofreram com a Síndrome de Burnout levou a graduanda do curso de Direito da Unijuí, Kethlyn Mayara Mohnschmidt, a elaborar seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) a partir do tema “Meio Ambiente Laboral: a Síndrome de Burnout e seus impactos na esfera psicológica do trabalhador em um cenário endêmico”. Burnout é uma expressão em inglês que significa “queimar-se por completo, de fora para dentro”, e a Síndrome de Burnout ou Síndrome do Esgotamento Profissional decorre da soma de acontecimentos desgastantes e estressantes no ambiente de trabalho, que levam ao esgotamento físico e mental. 

“Tive meu primeiro contato com a Síndrome de Burnout no Escritório de Advocacia onde faço estágio e, na realidade, sempre tive uma profunda admiração pela área da psicologia. Poder unir ambas as áreas no trabalho mais importante da universidade pareceu-me uma oportunidade única. Não apenas isto, meu pai já foi acometido pela doença ocupacional em uma época em que ela era compreendida como um simples estresse. Portanto, trata-se de um tema atual que ganhou grande enfoque em razão da pandemia do Covid-19 e, atualmente, gera direitos ao trabalhador”, explicou a estudante.

Conforme dados trazidos por Kethlyn, o Brasil atualmente se encontra em 2º lugar no ranking mundial dos países com maiores índices da doença. A Síndrome de Burnout é silenciosa e passa por diversos estágios, começando pela compulsão do profissional em demonstrar seu valor; passando pela incapacidade de se desligar do trabalho durante à noite e aos finais de semana; a negação de necessidades básicas como o sono e alimentação adequada; o distanciamento da vida social; mudanças de comportamento; a despersonalização; a depressão e, por fim, a Síndrome de Burnout, quando há um colapso físico e mental. 

“É preciso se atentar, já que a Síndrome de Burnout pode desencadear uma série de problemas físicos graves, como o AVC e o infarto do miocárdio. Em razão do destaque que esta doença recebeu no decorrer da pandemia de Covid-19, em 2022 foi reconhecida como doença ocupacional. Ou seja, é equiparada ao acidente de trabalho e gera direitos ao trabalhador, como o de solicitar benefícios previdenciários e requerer indenizações na via Judicial Trabalhista. Ainda assim, muito embora o avanço do Direito envolva situações mais específicas, o desenvolvimento da tecnologia encaminha a comunidade para uma sociedade do cansaço, como descreve Byung Schul Han. Isto porque vivemos em uma sociedade onde os trabalhadores não são apenas estimulados, mas cobrados a produzir cada vez mais e a obter mais resultados, contudo seus esforços nunca são suficientes”, destaca Kethlyn, reforçando que retrocedemos a uma sociedade que negligencia muitos direitos trabalhistas e, por isso, é fundamental a constante atualização jurídica, reconhecendo a equiparação de doenças, como a Síndrome de Burnout, a acidentes de trabalho, e propiciando o cumprimento dos direitos constitucionais fundamentais. 

Para a produção do seu TCC, Kethlyn realizou pesquisas bibliográficas, em notícias e jurisprudências publicadas pelos Tribunais. Seu estudo perpassa por Norberto Bobbio, com o livro “A era dos direitos”, Domenico De Masi, com “O futuro do trabalho: fadiga e ócio na sociedade pós-industrial”, entre tantos outros, inclusive pelo trabalho da sua orientadora, a professora doutora Elenise Felzke Schonardie, que escreveu “Dano ambiental: a omissão dos agentes públicos”. “Não poderia deixar de comentar a respeito do principal livro do último capítulo, escrito por Byung-Chul Han, ‘Sociedade do cansaço’. Como o objetivo foi concentrar a pesquisa nos impactos gerados nos trabalhadores submetidos ao home office ou ao teletrabalho, encontrei certa escassez de materiais, exatamente por ser um tema atual e bastante específico. Porém, meu trabalho busca contribuir e somar conhecimentos sobre a área”, completa.

Já aprovada no 37º Exame da OAB, Kethlyn quer, após a formatura, se especializar na área trabalhista, com o intuito de poder atuar na defesa dos direitos dos trabalhadores, auxiliando as empresas a manterem um acompanhamento digno diante da saúde dos seus funcionários. “Não quero parar por aqui e pretendo seguir minha carreira acadêmica no mestrado. Afinal, uma grande lição que aprendi com a elaboração do meu TCC foi que, como diria Paulo Freire, ‘quem ensina aprende a ensinar. E quem aprende ensina ao aprender’”, finalizou.


Estudantes de Direito do campus Santa Rosa visitam sítio em atividade prática sobre Direito Ambiental

Estudantes do 7º semestre do curso de Direito do campus Santa Rosa da Unijuí puderam conferir na prática ações relacionadas ao direito ambiental. Os acadêmicos estiveram no sábado, 8 de junho, visitando o Sítio Margarida Orgânicos, localizado em Três de Maio, onde puderam vivenciar práticas sustentáveis e de preservação do meio ambiente. A atividade foi realizada por meio do componente curricular de Direito Ambiental Urbano e Rural. 

Durante a visita, foi possível proporcionar aos estudantes a oportunidade de visualizar na prática os princípios, conceitos e legislação trabalhados na disciplina de Direito Ambiental. Segundo a professora responsável pelo componente curricular, Emmanuele Araújo Malgarim, o sítio é um espaço em que além do aprendizado e da percepção da necessidade de preservação ambiental, também revela aos acadêmicos a importância da legislação ambientalista.

 “O sítio tem uma proposta para o turismo pedagógico, aproximando a cidade do campo e possibilitando a construção de saberes presentes nos espaços rurais, na história, na cultura e no meio ambiente, além de proporcionar um ambiente de experimentação da importância do arcabouço normativo brasileiro que tutela o meio ambiente”, pontuou a professora.

A partir dessa experiência de imersão acadêmica, o Sítio Margarida passou a ser um dos roteiros favoritos dos estudantes do curso de Direito da Unijuí. Segundo a estudante do 7º semestre do curso de Direito, Ana Carolina Dalben, a experiência foi muito positiva. “A atividade realizada no Sítio Margarida Orgânicos nos proporcionou uma experiência incrível, onde tivemos contato direto com a natureza e espécies de plantas. O local tem um sistema de captação de água que atende toda a propriedade, sendo visível o cuidado que os proprietários possuem com a natureza e o local”.

Para a coordenadora do curso de Direito do campus Santa Rosa da Unijuí, professora Fernanda Serrer, a vivência acadêmica e o momento de integração entre os estudantes contribuem para a formação dos futuros profissionais. “Práticas como essa marcam a história e a formação dos acadêmicos e contribuem para que se transformem em cidadãos ainda mais responsáveis e profissionais habilitados para o enfrentamento dos desafios do mercado de trabalho com consciência social e comprometimento ambiental, sem deixar de mencionar o impacto dos olhares acadêmicos em relação à preservação das práticas de sustentabilidade derivadas de métodos de cultivo menos agressivos e mais integrados com os limites ambientais”, destacou.


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