Ocorreu na manhã desta terça-feira, 8 de novembro, a última aula da qualificação profissional em Patologia de Sementes. O curso iniciou ontem e reuniu profissionais que atuam no processo de produção e análise de sementes, que realizaram atividades práticas e teóricas.
Segundo a coordenadora do curso, professora doutora Gerusa Massuquini Conceição, essa é a primeira edição da qualificação que foi elaborada junto a instituições do ramo. “O curso foi pensado a partir de uma demanda externa das empresas sementeiras da região. Portanto, é um curso muito importante porque, dentro da produção de sementes, nós temos um gargalo muito grande que é a qualidade sanitária”, afirma.
Gerusa conta que, apesar de não existirem padrões quanto a sanidade das sementes estabelecidos pela legislação, esta é uma preocupação por parte das empresas produtoras de sementes. “Hoje nós não temos dentro da legislação parâmetros estabelecidos para isso, mas sabemos que a presença de patógenos influencia fortemente na qualidade fisiológica das sementes e o estabelecimento de plantas lá no campo”, acrescenta.
Por este motivo, a qualificação possibilita que os participantes sejam habilitados para realizar a análise da qualidade sanitária das sementes. “O curso adequou-se para que o pessoal que está nos laboratórios possa ser assertivo na identificação desses patógenos e consequentemente ter um direcionamento melhor dos manejos”, comenta.
Um destes casos é o da empresária Ivete Schwantes, que veio de Palmeira das Missões para realizar o curso. “Eu tenho um laboratório de sementes e faço testes de patologia, então decidi fazer a qualificação com o intuito de me atualizar para renovar o credenciamento e seguir com as atividades”, comenta.
Atualmente, estes cursos são escassos na região, sendo que, em diversas ocasiões, é necessário um longo deslocamento para fazer o curso. “Por isso é muito importante ter esse curso aqui na Unijuí”, finaliza Ivete.
Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí
Entre os dias 12 e 15 de setembro, a professora doutora do curso de Agronomia, Gerusa Massuquini Conceição, esteve representando a Unijuí no 21º Congresso Brasileiro de Sementes. O evento, realizado em Curitiba - Paraná, também contou com a presença de estudantes bolsistas de Iniciação Científica do curso, que apresentaram suas produções.
Realizado pela Associação Brasileira de Tecnologia de Sementes (Abrates) desde 1979, o Congresso Brasileiro de Sementes é o maior evento da área, reconhecido dentro e fora do País. Reúne técnicos, produtores rurais, empresários, pesquisadores, docentes e estudantes, além de representantes da indústria e do governo vinculados ao setor de sementes e das principais empresas do setor.
“Foi um evento muito importante, que contou com mais de 1200 participantes. É um momento em que reforçamos a importância da utilização de sementes de qualidade e que temos contato com as principais novidades do mercado, a partir de palestrantes renomados, tanto nacionais quanto internacionais”, explicou a professora Gerusa.
A 21ª edição teve como tema a Semente: Propulsora do Agronegócio. O congresso promoveu palestras, painéis, sessões de pôsteres com trabalhos científicos, além do show room tecnológico.
A Unijuí foi uma das apoiadoras da 43ª Reunião de Pesquisa de Soja da Região Sul, que aconteceu entre os dias 30 de agosto e 1º de setembro, junto ao Centro de Convenções da UFSM. A Unijuí esteve representada pela professora doutora do curso de Agronomia, Gerusa Massuquini Conceição, por estudantes e egressos do curso.
Prevista para acontecer em 2020, mas adiada por conta da pandemia de covid-19, a reunião teve o intuito de promover o intercâmbio de conhecimentos e experiências entre profissionais, pesquisadores e agricultores que atuam na cadeia de produção de soja, a fim de consolidar transformações e qualificações que nela ocorrem.
“A reunião é um importante encontro, de onde saem as recomendações, as indicações técnicas para a cultura da soja”, explicou a professora Gerusa, lembrando que o encontro volta a ser realizado a cada dois anos.
Gerusa não só acompanhou os debates, como também realizou a apresentação de um relato: Controle de qualidade no processo produtivo de sementes de soja.
Um dos cinco cereais mais cultivados no País, a aveia despertou o interesse da recém-graduada no curso de Agronomia da Unijuí, Aline Luiza Schmidt, que trabalhou em seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) sobre o “Desdobramento da variação fenotípica da aveia branca por covariáveis meteorológicas e geográficas”. Conforme explica, o Brasil é muito distinto em relação às condições meteorológicas e geográficas, sendo que essas condições são balizadoras na produtividade da aveia.
“Atualmente, as indicações de posicionamento de genótipos de aveia branca são feitas levando em consideração somente a produtividade média de grãos dessa cultura. A produção de grãos, independente da cultivar, apresenta muita oscilação de uma região para a outra, dentro do mesmo Estado. O que mostra a necessidade de serem utilizadas outras variáveis para avaliar o melhor posicionamento dos genótipos de aveia branca”, explica.
Por isso, como completa, a decomposta biológica da influência das variáveis meteorológica e geográfica é fundamental para o correto posicionamento de genótipos de aveia branca, que expressem o seu maior potencial produtivo, tanto em matéria seca quanto em grãos.
Para produção do TCC, Aline utilizou como recursos dados experimentais, modelos estatísticos biológicos e pesquisas bibliográficas. Ela observou que em Augusto Pestana, Ponta Grossa, São Carlos e Itaqui os genótipos de alto desempenho mais adaptados foram URS Guria, Brisasul, URS Guapa e URS Fapa Slava. Para os ambientes Eldorado do Sul e Pelotas, os genótipos com maior desempenho foram a URS Monarca e IPR Artemis e, em Três de Maio, o genótipo com maior desempenho foi a UPFA Fuerza.
Já a norma de reação demonstrou que a UPFPS Farroupilha, UPFA Gaudéria e URS Guará demonstram adaptabilidade geral; que a URS Penca tem adaptabilidade específica a ambientes desfavoráveis e que o FAEM 006 e URS Charrua expressam alta estabilidade e rendimento de grão.
Formada, Aline agora quer colocar em prática todo o conhecimento adquirido na Unijuí. “O curso de Agronomia proporciona um vasto conhecimento em várias áreas, desde a nutrição animal e vegetal até o melhoramento genético de plantas e a gestão da propriedade”, finaliza.
No último mês, estudantes do curso de Agronomia da Unijuí fizeram a devolutiva do trabalho realizado na propriedade da família de Neri Menegol, em Augusto Pestana, a partir da disciplina de Sistemas Agroflorestais, ministrada pelos professores Osório Antônio Lucchese e Angélica de Oliveira Henriques.
No componente, os acadêmicos foram desafiados a elaborar projetos com respectivas proposições de itinerários técnicos e de viabilidade econômica para sistemas agroflorestais, sendo eles: sistema com pinus elliottii, sistema com kiri e cedro australiano, sistema com espécies nativas e sistema com nogueira-pecã. Todos eles com diferentes espécies forrageiras e produção de leite.
Com o objetivo de reunir estudantes, professores e profissionais da área, a XXI Semana Acadêmica de Agronomia da Unijuí está chegando. O evento ocorrerá entre os dias 27 e 29 de setembro, no campus Ijuí, e no dia 30 de setembro, no Instituto Regional de Desenvolvimento - IRDeR, terá seu encerramento com o Dia de Campo. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas acessando o link, até o dia do evento.
A Semana Acadêmica inicia-se às 8h da terça-feira, dia 27, com o credenciamento dos participantes e entrega de brindes, juntamente com o curso de Medicina Veterinária, no Salão de Atos Argemiro Jacob Brum. Após a cerimônia de abertura, acontece a palestra de abertura, às 9h15, sobre o "Jovem no mercado do agronegócio atual", que contará com a fala do advogado, produtor rural e consultor de negócios, Raphael Houayek.
Na sequência, o médico veterinário da Cotripal, Rodrigo Chaves, realizará a palestra “Seis motivos que tornam a dieta pré-parto indispensável na produção leiteira”, encerrando as atividades na primeira manhã do evento.
À tarde, no auditório 200 do Centro de Eventos da Unijuí, a partir das 13h40, o engenheiro agrônomo e mestre em Fitotecnia, Vinicius Boaro, ministrará dois minicursos sobre “Produção de mudas de hortaliças e sistemas de irrigação por aspersão e localizadas”, destinados exclusivamente aos acadêmicos de Agronomia.
Ainda neste dia ocorrerá a palestra “Fatores que influenciam a qualidade das sementes”, com o engenheiro agrônomo Leandro Sartori, às 19h40; e “Bactérias benéficas no manejo biológico em grandes culturas”, com doutora em fitopatologia, Bruna Canabarro Pozzebon, a partir das 21h.
No dia 28 de setembro, às 13h40, o engenheiro agrônomo e pós-graduado, Carlos André Fiorin, e o psicólogo e analista comportamental, Lucas Anunciação, serão protagonistas da fala “O que buscamos encontrar em um agrônomo?”, que também ocorrerá no Centro de Eventos. Na sequência, inicia-se a fala “Manejo regenerativo para altas produtividades”, com o engenheiro agrônomo Marcelo Chiappetta.
No período da noite, o engenheiro agrônomo e doutor em Zootecnia, Leandro Bittencourt Oliveira, discorre sobre “Manejo de pastagens em sistemas integrados de produção agropecuária”. Finalizando o dia, acontecerá a mesa redonda com egressos do curso de Agronomia da Unijuí.
O último dia de evento iniciará com a fala “Identificação de pragas”, protagonizada pelo engenheiro agrônomo e mestre Marcelo Zakseski. Após esse minicurso, o engenheiro agrônomo Dionatan Leonardo Heuser falará sobre a “Gestão de fertilidade do solo e os desafios da agricultura digital”. Finalizando o dia, ocorrerá no Salão de Atos as palestras “Manejo de plantas daninhas nas principais culturas” e “Manejo de pragas nas culturas agrícolas” com os engenheiros agrônomos e professores José de Alencar e Eduardo Engel, respectivamente.
No dia 30 de setembro, acontecerá o Dia de Campo da Unijuí, no Instituto Regional de Desenvolvimento - IRDeR, onde será realizada a apresentação e demonstração de resultados em relação às pesquisas do Programa de Melhoramento Genético de Grãos, Forrageiras e Boas Práticas da Cultura da Aveia.
Segundo o acadêmico de Agronomia, Rafael Ourique, que participa como bolsista do Programa de Melhoramento Genético, o retorno da Semana Acadêmica de forma presencial é muito importante para o curso. “Muitos estudantes estão chegando na metade do curso e nunca tiveram uma Semana Acadêmica”, relata.
Deste modo, o evento foi pensado visando abranger as variadas áreas do setor, trazendo aos participantes novidades. “Portanto, teremos inovação com a integração da Semana Acadêmica com o Dia de Campo e a criação desses minicursos com palestrantes de alto nível, com enfoque na parte técnica”, finaliza.
O Dia de Campo acontece de forma paralela ao evento, sendo necessária uma nova inscrição. Para participar acesse unijui.edu.br/eventos.
Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí
Utilizamos cookies para garantir que será proporcionada a melhor experiência ao usuário enquanto visita o nosso site. Ao navegar pelo site, você autoriza a coleta destes dados e utilizá-los conforme descritos em nossa Política de Privacidade.