Na última sexta-feira, dia 11 de fevereiro, teve fim a primeira etapa do Estágio II: Análise e Diagnóstico da Agricultura do curso de Agronomia da Unijuí, realizado no município de Boa Vista do Cadeado. O trabalho foi desenvolvido por estudantes do 8º semestre, coordenados pelas professoras Angélica de Oliveira Henriques e Leonir Terezinha Uhde, com apoio do engenheiro agrônomo Felipe Esteves Oliveski, do Núcleo de Suporte aos Cursos das Agrárias.
O estudo envolve além do trabalho de campo, já encerrado, a sistematização e análise dos dados coletados e a elaboração do relatório com os resultados do trabalho, o qual será apresentado para as entidades e agricultores no final do semestre.
Foram visitadas aproximadamente 30 propriedades rurais, tomando por base a categoria socioeconômica dos agricultores e a maneira pela qual eles combinam suas diferentes atividades. O estudo conta com o apoio da Secretaria Municipal da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural de Boa Vista do Cadeado, a partir de convênio firmado entre a Prefeitura Municipal e a Unijuí.
Os estudantes-estagiários e a equipe técnica da Unijuí agradeceram a Prefeitura Municipal pelas condições oferecidas para a realização do trabalho e, em especial, aos agricultores que receberam os estudantes, fornecendo informações para o aprendizado de cada um e importantes para a análise da agricultura local.
Com o intuito de capacitar os profissionais da área do agronegócio para a avaliação da qualidade das sementes, o curso de qualificação profissional em Análise de Sementes está em andamento na Unijuí. Realizado em parceria com a Germinar Consultoria, o curso é coordenado pela professora doutora Gerusa Massuquini Conceição e composto por aulas teóricas e práticas necessárias à compreensão das diferentes etapas da análise de sementes. Estão sendo trabalhadas as espécies: Soja (Glycine max), Feijão (Phaseolus vulgaris), Trigo (Triticum aestivum) e Aveia Preta (Avena strigosa).
A produção de sementes é um importante segmento do agronegócio, pois é fundamental para que o produtor receba um produto de qualidade para o plantio. “A região Noroeste do Rio Grande do Sul é uma grande produtora de grãos e forragem, e o alicerce da lavoura depende, entre outros fatores, da qualidade das sementes produzidas e comercializadas aqui”, destaca a coordenadora.
Segundo a professora Gerusa, quem perdeu a oportunidade de se qualificar esse ano pode aguardar as novas edições do curso de Análise de sementes. “No próximo ano, estaremos ofertando uma nova turma desta qualificação, que é caracterizada como fundamental regionalmente”, finaliza.
Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí
Aconteceu nesta sexta-feira, 1º de outubro, o 2º Dia de Campo da Cultura da Linhaça, que tem como objetivo mostrar o andamento do trabalho de pesquisa do Programa de Melhoramento Genético da Universidade e o desenvolvimento de boas práticas na cultura da linhaça, a partir de uma parceria entre a Unijuí e a Cisbra. O evento aconteceu junto à Escola Fazenda - IRDeR da Unijuí, a partir de uma promoção do Programa de Melhoramento Genético, que faz parte do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade; curso de Agronomia e Cisbra, com apoio da Agência de Inovação Tecnológica (Agit).
No evento, sete estações foram organizadas e trataram sobre inovações tecnológicas voltadas ao zoneamento agroclimatológico da linhaça, novas cultivares e épocas de semeadura. “Contamos com mais de 50 empresas realizando demonstrações nestas estações, além de aproximadamente 40 estudantes dos cursos de Agronomia, Medicina Veterinária e de cursos de pós-graduação envolvidos nas atividades”, destacou o professor Ivan Ricardo Carvalho, organizador do evento e coordenador da linha de pesquisa Melhoramento Genético de Plantas no Desenvolvimento de Genótipos mais Resilientes com Produtividade e Qualidade de Grãos Ajustados a Manejos mais Sustentáveis.
Na avaliação do vice-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí, professor Fernando Jaime González, o Dia de Campo propicia um espaço rico para empresas, estudantes dos Ensinos Superior e Médio, produtores e fornecedores do agronegócio. “É muito importante termos, neste espaço da Universidade, a Escola Fazenda, empresas e pesquisadores explicando o impacto dos diferentes tipos de arranjo na produção da linhaça, para diferentes públicos”, disse.
Segundo o engenheiro agrônomo e sócio-proprietário da Cisbra, Alecson Thomas, o evento é bastante positivo para a indústria. “No Dia de Campo nós buscamos novos resultados e melhor rentabilidade. Com o melhoramento genético, conseguiremos alcançar resultados na qualidade, chegando a um grão com maior teor de óleo, formato e peso específico, o que impactará, posteriormente, na mesa do produtor”, reforçou. Hoje, como lembra Alecson, o Rio Grande do Sul é o maior produtor de linhaça do Brasil. Embora o produto brasileiro ainda se detenha a atender o mercado interno, o país já está sendo sondado em negociações internacionais e já pode olhar para o mercado externo no futuro.
Para o dia 8 de outubro, está sendo preparado o II Dia de Campo do Programa de Melhoramento Genético de Forrageiras e Cobertura de Solo e V Seminário sobre Forrageiras: leite e carne à base e de pasto. O evento também acontecerá na Escola Fazenda - IRDeR, a partir das 8h.
Equipe da Unijuí utilizou máscaras durante a visita, atendendo às medidas de segurança
Um grupo de acadêmicos do segundo semestre do curso de Agronomia retornaram à propriedade do agricultor Neri Menegol e sua família. Os estudantes receberam a demanda e elaboraram um relatório, analisando a sustentabilidade nas terras do granjeiro. A visita a família foi organizada pelo professor mestre Osório Antônio Lucchese.
Os estudantes que foram até a propriedade e devolveram a análise ao agricultor foram Lara Schünemann, Laura Ramos Lima, Pablo Webler e Natália Guiotto Zardim.
Na manhã do último sábado, dia 11 de setembro, acadêmicos do curso de Agronomia participaram de aula prática na Escola Fazenda da Unijuí - IRDeR, juntamente com as professoras Fernanda San Martins Sanes e Leonir Teresinha Uhde, e a engenheira agrônoma do IRDeR, Jordana Schiavo. Eles fazem parte das disciplinas Química e Física do Solo e de Química, Física e Manejo do Solo, pertencentes à Graduação Mais, novo modelo de cursos de graduação da Unijuí.
Os estudantes vivenciaram as práticas de coletas químicas e físicas de solo para posterior análise, imprescindíveis para o planejamento de uma propriedade rural. Além das coletas, eles realizarão todo o processo de análise em laboratório, desenvolvendo uma das principais competências profissionais do engenheiro agrônomo, além de finalizarem o processo com a avaliação das práticas de manejo mais adequadas para as diferentes realidades encontradas no campo.
A prática foi realizada no laboratório de ensino ligado ao projeto de pesquisa “Sistemas sustentáveis com melhor aproveitamento dos recursos biológicos e naturais”, do curso de Agronomia. Um experimento que trabalha diferentes sucessões de cultivos a fim de avaliar, entre outros fatores, o desempenho de culturas de interesse econômico para a região e os efeitos desta sucessão nos atributos do solo. Para o desenvolvimento da aula, foram seguidos todos os protocolos de segurança.
Acontece na sexta-feira, dia 1º de outubro, o 2º Dia de Campo da Linhaça. O evento acontecerá na Escola Fazenda da Unijuí - IRDeR, no município de Augusto Pestana, a partir das 8h, com o intuito de mostrar o andamento do trabalho de pesquisa do Programa de Melhoramento Genético da Unijuí e o desenvolvimento de boas práticas na cultura da linhaça, a partir da parceria Unijuí e Cisbra.
No evento, serão organizadas nove estações, onde serão tratadas as inovações tecnológicas voltadas ao zoneamento agroclimatológico da linhaça, novas cultivares e épocas de semeadura. “Vamos trabalhar o espaçamento entre linhas, densidade de sementes por unidade de área, manejos de inseticidas, fungicidas, herbicidas, doses e momentos de aplicação do nitrogênio. O Programa de Melhoramento Genético de Linhaça estará com sua primeira cultivar candidata para a proteção intelectual no Ministério da Agricultura”, explica o professor de Agronomia e pesquisador no Programa de Melhoramento Genético, Ivan Ricardo Carvalho.
Segundo a doutora em Agronomia e pesquisadora da Cisbra Agroindustrial Ltda., Caroline Huth, para a comunidade, o Dia de Campo é fundamental para a interação dos pesquisadores com o produtor rural. “É onde não só a Universidade, como as empresas, apresentam resultados para colocar em prática no campo, e os produtores trazem em suas experiências possíveis problemas e soluções para as culturas agrícolas. Além disso, a comunidade tem o conhecimento do que acontece por trás da produção de alimentos, do campo à mesa”, explica, lembrando que os acadêmicos do curso de Agronomia, além do conhecimento prático da cultura, têm o desenvolvimento pessoal e profissional, com contato direto com o mercado de trabalho.
O evento, aberto ao público, espera receber mais de 50 empresas colaboradoras e mais de 200 produtores, sendo um momento para se inteirar sobre as novidades no manejo da cultura e genética, oportunizando o crescimento científico e tecnológico da região.
Por Susan Pereira, estagiária da Assessoria de Marketing da Unijuí
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