No sábado, 08 de setembro, estudantes e professores do curso realizaram uma visita ao Parque Estadual do Turvo, no município de Derrubadas. O primeiro e maior Parque do Estado do Rio Grande do Sul, abriga o maior felino das Américas, a onça-pintada. Também é onde localiza-se o Salto do Yucumã, a maior queda d’água longitudinal do mundo, com 1.800 m de extensão. Conta com várias trilhas para observação da fauna e flora, reunindo uma natureza exuberante, cachoeiras e uma parcela de aventura. Durante o dia, o espeleólogo e especialista em Educação Ambiental Luiz Afonso Vaz de Figueiredo, conduziu dinâmicas e atividades para integrar os estudantes à natureza e garantir a diversão. A atividade de campo marcou o encerramento da Semana Acadêmica do curso de Ciências Biológicas que aconteceu entre os dias 31 de agosto a 08 de setembro.
Nesta sexta-feira, dia 31 de agosto, tem início a Semana Acadêmica dos Cursos de Ciências Biológicas - Licenciatura e Bacharelado. A proposta das atividades foi construída pelos estudantes representantes do Diretório Acadêmico (DABIO) e pela coordenação dos cursos, em referência ao dia do Biólogo, comemorado em 03 de setembro.
A Semana será dedicada à vivência e integração de diferentes áreas do conhecimento da Biologia, com a discussão de temáticas variadas, oficinas, mini-cursos e atividades de campo.
Para as apalestras, foram convidados biólogos ou profissionais de áreas afins, que vão abordar assuntos como sexualidade e reprodução, envelhecimento populacional, monitoramento de fauna, ilustração científica e espeleologia.
No sábado, 01 de setembro, serão realizadas as oficinas de Observação de Aves, de Fotografia e de Compostagem, ministradas por biólogos, professores e egressos do curso. As três oficinas acontecerão durante o dia, no Instituto Regional de Desenvolvimento Rural – IRDER.
A semana encerra com uma viagem ao Parque Estadual do Turvo, para visitação das trilhas e do Salto do Yucumã, considerado a maior queda d’água longitudinal do planeta. O passeio será coordenado pelo espeleógo, Dr. Luiz Afonso Vaz de Figueiredo, professor do Centro Universitário Fundação Santo André (FSA).
O biólogo Taisson Kroth Thome da Cruz foi aprovado no Programa de Pós-Graduação em Bioquímica Toxicológica (conceito CAPES 6) da Universidade Federal de Santa Maria – UFSM.
Ele desenvolverá projeto pesquisa na Linha de pesquisa Pesticidas e peixe-zebra, com orientação da professora Dra. Vania Lucia Loro (Graduada em Ciências Biológicas, mestre em Zootecnia pela UFSM, Doutora em Genética e Evolução pela Universidade Federal de São Carlos e pós-doutora pela McMaster University - Canadá).
Taisson foi bolsista do Programa de Educação Tutorial (PET Biologia/MEC/SESU) no período de 2010 a 2016, graduou-se em Licenciatura em 2015 e no Bacharelado em Ciências Biológicas em 2016.
O Curso de Ciências Biológicas da UNIJUÍ orgulha-se de ter participado de início da formação de mais este jovem cientista e deseja ao Taisson sucesso nesse novo desafio.
“Tudo o que você queria saber sobre o sexo das aves e tinha vergonha de perguntar” foi o tema da palestra realizada pelo Egresso do Curso, o Biólogo MSc. Christian Beier, durante a atividade de encerramento do semestre. Com uma abordagem diferenciada, o assunto aliou conhecimento científico e curiosidades sobre o assunto envolvendo a todos os presentes.
Durante a atividade, também foi divulgado o resultado do Concurso de Fotografia lançado na aula inaugural do semestre, em março. O Concurso teve 27 fotos inscritas, as quais foram avaliadas por uma comissão julgadora.
Temática Biodiversidade e Ambiente:
1° lugar – A Essência do Belo Esperança do Sul – Letícia Von Porster
2° lugar – Espelho d'água – Luana Eduarda Cardoso
3° lugar – This is living – Marina Krauser Droppa
Temática Biotecnologia e Produção
1° lugar – Olha o amor! – Maicon da Silva Schreiber
O evento, aberto ao público, reuniu, além dos estudantes do curso, seus familiares e egressos.
Depois da adequação das instalações, revisão e recadastramento de seu acervo, trabalho que durou dois anos, o Herbário Rogério Bueno, da Unijuí, foi finalmente registrado no Index Herbariorum, com o acrônimo HUIRB. O HUIRB foi fundado em 1985 pelo botânico Rogério Bueno, recebendo o nome de Herbário da Universidade de Ijuí e o acrônimo HUI. No ano 2000, o herbário HUI foi renomeado, recebendo o nome de seu já falecido fundador, e passou a se chamar Herbário Rogério Bueno. Desde 1998 o herbário está aos cuidados da Dra. Mara Lisiane Tissot-Squalli.
O HUIRB tem mais de 7.700 exsicatas (amostras de plantas), as mais importantes são os Tipos Nomenclaturais de três espécies de Eriocaulaceae (família de plantas floríferas). O herbário participa da Rede de Herbários do Rio Grande do Sul e da Rede Brasileira de Herbários, realizando permutas com vários herbários e emprestando material para estudos de pesquisadores de várias instituições do Brasil. A próxima meta do HUIRB é disponibilizar seu acervo online por meio do Programa REFLORA, iniciativa do Governo Brasileiro que disponibiliza os acervos de vários herbários estrangeiros e brasileiros para consulta online.
Nos últimos três séculos, cientistas tem documentado a diversidade de plantas e fungos da Terra por meio de espécimes de referência secos (exsicatas) mantidos em coleções conhecidas como herbários. Existem 3.001 herbários ativos no mundo, com aproximadamente 12.174 curadores e especialistas em biodiversidade. Coletivamente, os herbários do mundo contêm cerca de 387.007.790 espécimes que documentam a vegetação da Terra nos últimos 400 anos.
O Index Herbariorum, estabelecido em 1935, é um guia crucial para a ciência e para a conservação da biodiversidade. Informações precisas e abrangentes sobre os herbários tornam mais fácil para os cientistas responder perguntas sobre a documentação da diversidade mundial de plantas e fungos, perguntas como:
- Quantas espécies estão representadas nos herbários e quais áreas da Terra são mais bem documentadas?
- Quem são os especialistas em identificação de plantas e como eles podem ser contatados?
O Index Herbariorum foi originalmente publicado pela Associação Internacional de Taxonomia de Plantas, que patrocinou as primeiras seis edições (1952-1974). Posteriormente, o Jardim Botânico de Nova York assumiu a responsabilidade pelo índice, que publica em um site as informações.
Para entrar em contato com o herbário Rogério Bueno (HUIRB), basta enviar um e-mail para: huirb@unijui.edu.br
Na semana passada, o periódico científico internacional Phytotaxa publicou o artigo assinado pela professora do curso de Ciências Biológicas da Unijuí, Dra. Mara Lisiane Tissot Squalli, e pela egressa do curso, hoje mestranda na Universidade de São Paulo – USP, Luana Sauthier, descrevendo uma nova espécie de angiosperma monocotiledônea (Phytotaxa 347, 2018). A nova espécie foi denominada Paepalanthus thomasianus Tissot-Sq. & Sauthier, em homenagem ao professor Dr. Thomas Stützel, botânico da universidade alemã Ruhr Universität Bochum, que há décadas estuda as Eriocauláceas, tendo contribuído de forma relevante para o conhecimento das plantas brasileiras dessa família.
P. thomasianus é nativa do estado de São Paulo e conhecida por apenas uma população, o que a coloca na categoria de Criticamente Ameaçada de Extinção (CR), de acordo com os critérios da União Internacional para a Conservação da Natureza - IUCN (2016). A população foi encontrada há mais de dez anos, porém as buscas por outras populações e os estudos necessários para a descrição da nova espécie só foram concluídos agora.
Recentemente, estas mesmas autoras publicaram a descoberta de outra espécie desse grupo de plantas, P. altamirensis Tissot-Sq. & Sauthier (Phytotaxa 299, 2017), nativa de Minas Gerais e igualmente ameaçada de extinção.
Nos últimos anos, um grupo de pesquisadores e estudantes do curso de Ciências Biológicas tem se dedicado ao estudo das plantas da família Eriocaulaceae, com resultados muito promissores.
Nesse âmbito, a Dra. Mara colabora com o projeto nacional Flora do Brasil 2020, que objetiva cumprir a Meta 1 estabelecida pela Estratégia Global para a Conservação de Plantas (GSPC-CDB) para 2020, com a divulgação de descrições, chaves de identificação e ilustrações para todas as espécies de plantas, algas e fungos conhecidos para o país. O projeto Flora do Brasil 2020 é parte integrante do Programa Reflora e conta no momento com quase 700 pesquisadores trabalhando em rede para a elaboração das monografias. Saiba mais.
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