Com mais de 80 áreas de atuação, a área das ciências biológicas oferece amplas possibilidades para os estudantes que buscam uma formação que os insira no mercado de trabalho. A partir disso, o curso de Ciências Biológicas da Unijuí busca qualificar todos os acadêmicos para que sejam capazes de desenvolver qualquer tipo de atuação e oferece uma infraestrutura completa para que o estudante possa se inserir na área desde os primeiros semestres.
A formação possui quatro anos de duração e prepara o estudante para ingressar no mercado em áreas como empresas de tecnologia, de diagnóstico, gestão e licenciamento ambiental, em museus, jardins zoológicos, jardins botânicos, organizações não governamentais, órgãos públicos como secretarias estaduais e municipais de meio ambiente, agricultura, saneamento e saúde. Além disso, o profissional egresso da Unijuí adquire conhecimentos para prestar assistência, assessoria e consultoria; gerenciamento, fiscalização; realizar estudo de viabilidade técnica, econômica, ambiental e socioambiental.
A graduação conta com currículo composto por competências e módulos, projetos integradores e formação pessoal e profissional. Desta forma, os estudantes ficam mais próximos da realidade do mercado de trabalho, com aprendizados e vivências dinâmicas. Além disso, o curso oferece disciplinas práticas fundamentais e estudos de campos, que são realizados na Escola Fazenda, que é uma área experimental e de ensino de 236 hectares, e nos laboratórios de Análises Ambientais e Alimentos, Botânica, Zoologia e Análises Clínicas.
Segundo o docente do curso de Ciências Biológicas, João Pedro Gesing, entre os diferenciais que o estudante vai encontrar durante sua formação na Unijuí, se destacam as oportunidades de se vivenciar na prática o que o curso oferece, que vão desde os laboratórios, estágios e o Programa de Educação Tutorial, o PETBio. “É uma ampla gama de possibilidades que abrem espaço para uma carreira promissora, seja no mercado de trabalho, seja na pesquisa científica na área. O profissional egresso do curso sai com diversas formações, o que é importante para a sua carreira”, ressalta.
O curso de Ciências Biológicas é ofertado no campus de Ijuí, no turno da noite, e está com inscrições abertas no Vestibular Contínuo até o dia 19 de fevereiro. Elas podem ser feitas no site unijui.edu.br/vestibular.
Em comemoração ao Dia do Biólogo, celebrado em 3 de setembro, estudantes e egressos do curso de Ciências Biológicas da Unijuí participaram, no dia 16 de setembro, de uma atividade no Instituto Regional de Desenvolvimento Rural (IRDeR) - Escola Fazenda da Unijuí, para observação de aves e anuros. A atividade contou com a participação do professor João Pedro Arzivenko Gesing, da bióloga Francesca Werner Ferreira e do observador de aves Valdir Hobus, com apoio do Centro Acadêmico de Biologia - CABio.
No turno da tarde, os acadêmicos realizaram a observação e identificação das aves nas diferentes áreas do IRDeR, através da escuta do canto dos animais e registro dos avistamentos. Já ao entardecer, com auxílio de lanternas, foi realizada a busca por anuros (sapos, rãs e pererecas), nas proximidades de áreas alagadas da Escola Fazenda.
De acordo com o relato dos estudantes, a atividade possibilitou o contato e a familiarização com as espécies locais, evidenciando a diversidade e as interações ecológicas, proporcionando uma vivência importante de um profissional biólogo da área de Ecologia e Conservação.
O biólogo é o profissional que se dedica ao estudo e à pesquisa de todas as formas de vida, desde a sua origem, evolução, estrutura e função, podendo atuar em três grandes áreas: Meio Ambiente e Biodiversidade, Saúde e Biotecnologia e Produção.
A professora do curso de Ciências Biológicas da Unijuí, Juliana Fachinetto, esteve na última quinta-feira, 21 de setembro, no município de Chiapetta, acompanhando a inauguração da Trilha das Grápias Emília Correa Chiapetta. A docente esteve acompanhada das bolsistas do Programa de Educação Tutorial do Curso de Ciências Biológicas - PET Biologia, Talisa Cristine Dassow, Ana Luísa Sperotto Barth e Emily Berti Grando Steurer, e da responsável pelo Escritório de Relações Universidade - Comunidade da Agência de Inovação Tecnológica (Agit) da Unijuí, Graciele da Rosa Bertoldo.
A trilha leva este nome em razão do local apresentar um grande reduto de grápias, árvores que estão em extinção, e homenageia Emília Correia Chiapetta devido à área pertencer à família Chiapetta. No local, foram catalogadas mais de 30 árvores de grápia em 2,2 hectares de área, segundo o engenheiro agrônomo e presidente da Câmara de Vereadores de Chiapetta, João Carlos Antonoff.
De acordo com a professora Juliana Fachinetto, a Trilha das Grápias representa uma importante área para desenvolver vivências na natureza, aproximando as pessoas do ambiente natural e estimulando o cuidado com o meio ambiente a partir do conhecer.
“A trilha ecológica oportuniza o contato com a natureza, algo que desenvolve a sensação de bem-estar nas pessoas. A Unijuí, por meio do curso de Ciências Biológicas, fará contribuições para o melhor aproveitamento do espaço, a partir das experiências prévias que o grupo de estudantes do PET Biologia adquiriram com o projeto de implantação da Trilha Vó Preta e com as atividades desenvolvidas na Trilha do Rio Potiribu”, explicou a professora.
Na última semana, no dia 13 de junho, acadêmicos da disciplina de Fundamentos de Biotecnologia, do curso de Ciências Biológicas da Unijuí, realizaram uma visita à indústria de laticínios CCGL, em Cruz Alta. Eles estavam acompanhados da professora Juliana Bruinsma.
De acordo com a docente, os estudantes tiveram a oportunidade de conhecer os processos de industrialização dos diferentes produtos fabricados pela empresa, além da sua estação de tratamento de efluentes.
Todos os anos, o curso de Ciências Biológicas da Unijuí promove, no mês de junho, a exposição Conhecer para Preservar, no espaço de exposições temporárias do Museu Antropológico Diretor Pestana (Madp). E neste ano não será diferente. A 15ª edição da exposição já está sendo pensada e terá como tema o centenário da Usina Velha, localizada em Ijuí.
A fim de entender mais sobre a temática, o Programa de Educação Tutorial do curso de Ciências Biológicas - PET Biologia decidiu realizar uma visita ao local, a fim de conhecer a parte estrutural, o funcionamento da barragem e quais problemas socioambientais estiveram e estão vinculados ao local. “O grupo PET Engenharia Civil será parceiro da exposição e nos auxiliará em questões ligadas às construções, à transformação da energia”, explicou a tutora do grupo PET Biologia, professora do curso de Ciências Biológicas e do Mestrado em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade da Unijuí, Juliana Fachinetto.
A partir do reconhecimento realizado, serão trabalhados diversos temas, como a geração de energia, como se dá o funcionamento de uma usina, a biodiversidade e o impacto da construção de uma usina, além de questões específicas da Usina Velha, como a situação em que se encontra, problemas socioambientais relacionados e como a estrutura se encontra nos dias de hoje.
“Os grupos PET vão se reunir e organizar uma proposta de trabalho, pensando em tudo que pode ser mostrado durante o período em que a exposição é realizada. Novas reuniões também deverão ser realizadas, inclusive com a equipe do Museu, para o alinhamento das atividades”, completou a professora Juliana.
Em 2022, a Exposição Conhecer para Preservar abordou as “Crises Climáticas” e propôs um debate sobre as complicações e os problemas que o planeta terra acumula.
Neste primeiro trimestre de 2023, o grande número de casos de Dengue no Rio Grande do Sul tem gerado preocupação. Ijuí, por exemplo, é a segunda cidade com o maior índice da doença: até o momento, são 235 casos confirmados. Nos demais municípios onde a Unijuí possui campus, os registros são menores: oito casos em Panambi, sete em Santa Rosa e três em Três Passos.
Neste sentido, o curso de Ciências Biológicas da Unijuí faz um alerta quanto aos cuidados necessários para evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da Dengue, Zika vírus e Chikungunya. Para a professora doutora Vidica Bianchi, os cuidados educativos precisam ser permanentes.
“Não podemos baixar a guarda sobre a vigilância e os cuidados em relação ao ambiente. Os cuidados básicos são: verificar se a caixa d'água está bem tampada, deixar as lixeiras fechadas, colocar areia nos pratos de plantas, recolher e acondicionar os resíduos do quintal, da rua e dos terrenos baldios, limpar as calhas, cobrir piscinas, tapar os ralos e baixar as tampas dos vasos sanitários, bem como limpar a bandeja externa da geladeira. São cuidados que devem ser observados por cada indivíduo diariamente”, frisou.
A professora destacou, ainda, que qualquer recipiente que contenha água ou local que acumule-a é um ambiente propício para a proliferação do mosquito. Vidica alerta que o período de calor pode contribuir para o desenvolvimento do Aedes. “Os insetos em geral são favorecidos por condições de temperaturas elevadas. Atingem seu desenvolvimento em temperaturas médias entre 25 a 300C. Estas temperaturas fazem com que seu ciclo se complete mais rápido, emergindo os adultos num período mais curto. Chamamos de sobreposição de fases da metamorfose, assim, a população desses organismos se eleva. Estas temperaturas também favorecem sua mobilidade, o que facilita seu acasalamento e consequentemente sua proliferação”.
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