Cursos - Unijuí

COMUNICA

PORTAL DE NOTÍCIAS DA UNIJUÍ

Presencial

Centro Técnico em Bozano é projetado em TCC de Arquitetura e Urbanismo

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) possibilita que acadêmicos realizem grandes projetos, orientados por professores do curso, a fim de gerar intervenções positivas na sociedade. A recém-formada no curso de Arquitetura e Urbanismo da Unijuí, Bruna Bonini, buscou exatamente isso: encontrar uma solução para levar oportunidades de certificação profissional aos moradores de Bozano e região.

Em seu TCC, intitulado “A arquitetura como propiciadora de novas perspectivas: projeto de um Centro Técnico Profissional para o município de Bozano-RS”, Bruna desenvolveu um projeto de escola técnica com infraestrutura adequada e equipamentos específicos necessários para nove cursos propostos: Administração, Estética e Cosmética, Enfermagem, Design de Interiores, Design de Móveis, Eletrotécnica, Manutenção Automotiva, Manutenção e Suporte em Informática, e Segurança do Trabalho. 

Para deixar o ambiente mais receptivo aos estudantes, Bruna utilizou o conceito de conexão de ideias, valores, conhecimento e experiências. “Deste modo, foi organizado um local por blocos, de acordo com suas funções. Cada conjunto foi unido por circulações, responsáveis pela ‘conexão’ de todos os espaços do Centro Técnico, representando o percurso do conhecimento dos usuários”, explica.

Segundo Bruna, o projeto é promissor e  capaz de mudar a vida de muitos jovens e adultos. “Pode-se afirmar que o projeto do Centro Técnico é positivo, de modo que os alunos dos Anos Finais da Educação Básica do município poderão concluir o Ensino Médio na escola e, no turno inverso, efetivar um curso técnico”, salienta. “O Centro Técnico também é capaz de ampliar o acesso aos cursos pelos demais moradores do município. Com certeza, é um projeto que visa o desenvolvimento municipal, com grande potencial para resultados positivos a toda comunidade bozanense”, acrescenta.

Já formada, Bruna seguirá trabalhando junto ao escritório de arquitetura e interiores que atua desde 2021, quando iniciou como estagiária. “Fui convidada pela arquiteta responsável para continuar auxiliando nas atividades do escritório após minha formatura, atuando como arquiteta e urbanista”, finaliza.  

Gabriel R. Jaskulski, estagiário de Jornalismo da Unijuí


“100 Anos de Modernismo no Brasil” foi tema de aula magna no curso de Arquitetura e Urbanismo

Neste ano, ocorreu a 8ª edição da Aula Magna do curso de Arquitetura e Urbanismo da Unijuí, organizada pelos professores Matheus Cargnelutti e Tarcísio Dorn de Oliveira, em conjunto com a coordenação do curso. O evento ocorreu de forma online, no dia 1º de abril, trazendo a palestra “100 Anos de Modernismo no Brasil” com as arquitetas Paula Olivo e Juliana Pádua. 

O evento trouxe uma reflexão sobre a importância e o legado deixado pelo movimento modernista na Arquitetura e no Urbanismo. Paula Olivo é arquiteta e urbanista pela UFRGS, mestre e doutora em Arquitetura pelo Propar -UFRGS, e Juliana Pádua é arquiteta e urbanista pela UFRGS e mestre em Planejamento Urbano pelo Propur -UFRGS. Ambas são sócias do Plano Atelier em Porto Alegre e atuam paralelamente como professoras do magistério superior.


Monografia de Arquitetura e Urbanismo traz proposta de cemitério vertical para Ijuí

Cemitérios são lugares indispensáveis para toda e qualquer sociedade, mas, por serem ambientes que desencadeiam um alto risco de poluição e grande impacto psicológico, sempre foram motivos de preocupação. Em seu Trabalho de Conclusão de Curso, a recém-graduada no curso de Arquitetura e Urbanismo da Unijuí, Rayanna Rizzardi Ribas, buscou uma solução sustentável e compacta para o sepultamento dos cadáveres. 

A ideia surgiu após a acadêmica ler dois comentários em uma postagem nas redes sociais, que diziam “urbanização de cemitérios” e “crematórios”. “Logo após, comecei a pesquisar as tendências sobre o assunto e encontrei uma nova proposta para cemitérios, que os verticaliza. Portanto, estava aí meu tema, um cemitério vertical”, comenta.

Na pesquisa, intitulada “Ciclo Memorial: proposta arquitetônica de um cemitério vertical para o município de Ijuí - Rio Grande do Sul”, Rayanna explica que “há uma necessidade no setor mortuário”. “Dentre elas, estão a ampliação de vagas para os sepultamentos e a posterior compactação da área territorial ocupada pelos túmulos. Assim, obtém-se uma solução que resulta em uma nova concepção de cemitérios, agora em âmbito vertical”, explica.

Segundo Rayanna, o empreendimento proposto possui 7.419 vagas para sepultamento e, considerando a mortalidade no município de Ijuí, equivale a aproximadamente 10 anos de uso. “Posteriormente, poderiam ser construídos novos pavimentos, adequando o prédio à necessidade da cidade”, relata. 

O local também possui um sistema de coleta e tratamento dos gases cadavéricos, visando ser um empreendimento correto, trazendo uma solução sustentável e compacta para o sepultamento dos cadáveres. “Além disso, o local possui ambientes agradáveis que contemplam as necessidades básicas dos visitantes e um memorial, em homenagem a todos que já se foram”, acrescenta.

Com o diploma em mãos, a arquiteta afirma que já iniciou sua carreira profissional. “Abri um escritório de arquitetura, em parceria com minha amiga e colega, Paola Baseggio Estevo. Vamos realizar projetos arquitetônicos, urbanísticos e de interiores. Hoje me sinto muito feliz com a profissão que escolhi, tendo prazer em poder trabalhar na área da construção civil, projetando e executando os sonhos de nossos clientes”, finaliza.

Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí


TCC de Arquitetura e Urbanismo propõe Centro de Referência às Mulheres em Ijuí

Visando propor um espaço inovador e necessário para a sociedade, a recém-graduada no curso de Arquitetura e Urbanismo da Unijuí, Camile Iris Koch, desenvolveu seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) com o tema “Donas – Centro de Referência de Atendimento às Mulheres em Situação de Violência para o Município de Ijuí”. A monografia apresenta um ambiente que busca combater a violência contra as mulheres, além de prestar todo suporte necessário às vítimas de agressões.

A estudante escolheu a temática porque, no decorrer do curso, percebeu que “a arquitetura tem poder de impactar além da estética de um prédio bonito, sendo meio para provocar discussões necessárias na sociedade”. A partir de pesquisas, Camile certificou a importância de um local acolhedor às mulheres, visto que o Brasil ocupa o 5º lugar em um ranking de 83 países que mais matam mulheres. O Rio Grande do Sul classifica-se como 4º estado mais violento contra as mulheres no País e Ijuí está entre as 16 cidades mais violentas do Estado.

O aumento significativo de ocorrências e o fato de haver certa dependência financeira da mulher com seu parceiro também chamou a atenção da estudante como um grave problema social a ser trabalhado. “Por esses motivos, propus o projeto de um CRAM - Centro de Referência de Atendimento às Mulheres, na intenção de promover em um só local todo apoio social, psicológico e jurídico a essas mulheres, lhes oferecendo abrigo temporário”, afirma Camile.

A ideia resultou em um projeto de ambiente que se divide em blocos, setorizados em Apoio, Acolhimento e Empoderamento.  “No bloco de Apoio, há salas de atendimento psicológico, ginecologista e enfermaria, além de todo apoio de uma Delegacia da Mulher. O bloco de Acolhimento destina-se totalmente para abrigar essas mulheres, com quartos individuais, família e coletivo”, comenta.

No bloco de Empoderamento há salas de cursos profissionalizantes, como informática, gastronomia e demais áreas que estão em ascensão no mercado. “Assim, é possível dar a estas mulheres a chance de conquistar sua independência financeira e recomeçar a vida após deixar o CRAM”, destaca.

Outro diferencial do projeto de Camile é a parte do paisagismo. No CRAM proposto há quatro praças centrais, com diferentes funções. “A praça Força conta com academia e praça infantil; a praça Resistência possui um auditório ao ar livre; a praça Superação dispõe de vegetações e mobiliários que proporcionam conforto às usuárias; e a praça Resiliência conta com totens informativos com conquistas femininas ao longo da história, além de frases de empoderamento”, explica. 

Após a Graduação, Camile diz que “vai focar no meu crescimento pessoal e profissional dentro da Arquitetura” e que o trabalho desenvolvido já possui um importante destino. “Quanto ao projeto feito para o TCC, quero doar à Coordenadoria da Mulher, como forma de despertar, de alguma forma, a discussão acerca do tema e deixar à disposição meu projeto caso queiram vir a executá-lo um dia”, finaliza. 

Gabriel R. Jaskulski, estagiário de Jornalismo da Unijuí


Estudantes de Arquitetura e Urbanismo da Unijuí realizam visita técnica na serra gaúcha

Com o objetivo de ir além da teoria aprendida em sala de aula, um grupo de estudantes do curso de Arquitetura e Urbanismo da Unijuí, acompanhados pela professora Bruna Fuzzer de Andrade e pelo professor Matheus Cargnelutti, estiveram na serra gaúcha realizando mais uma edição do Arquitetour. O evento promove viagens técnicas voltadas à arquitetura e ao urbanismo por meio da visitação de diversos locais.

Nesta edição, ocorrida entre 30 de abril e 1º de maio, os acadêmicos visitaram os municípios de Antônio Prado, Arvorezinha, Bento Gonçalves, Caxias do Sul e Ilópolis. Dentre os pontos turísticos visitados pelo grupo estão o maior conjunto preservado de exemplares da arquitetura da imigração italiana no Brasil, localizado em Antônio Prado. Ao todo são 49 imóveis tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

Os estudantes também visitaram o Instituto Hércules Galló, um conjunto residencial restaurado do bairro de Galópolis, localizado em Caxias do Sul, que também é um centro dedicado à cultura italiana. Em seguida, visitaram o Museu do Pão e o Moinho Colognese, em Ilópolis, o Museu do Tijolo e o Moinho Burille, em Arvorezinha. O último espaço ainda não sofreu intervenções, porém, os acadêmicos puderam visualizar o plano de revitalização.

De acordo com a professora Bruna Fuzzer, “a viagem certamente foi muito rica, porque foram visitados locais conhecidos, inéditos e os ambientes que ainda irão passar pelo processo de restauração. Os estudantes puderam ver como se preserva a cultura e a memória de um povo de forma respeitosa, focando nas comunidades e pessoas e suas histórias”. “Agradecemos a equipe da Associação, que nos recebeu com tanto carinho e mobilizou meios para proporcionarmos uma oportunidade ímpar aos nossos acadêmicos”, finaliza.

 Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí

 


Melhorias para o Bosque dos Capuchinhos são apresentadas por estudantes de Arquitetura e Urbanismo

Estudantes do curso de Arquitetura e Urbanismo apresentaram na última quinta-feira, 28 de abril, no Espaço + Inovação Unijuí, os projetos desenvolvidos na disciplina de Paisagismo II, e que propõem melhorias ao Bosque dos Capuchinhos. 

A mostra contou com a presença da professora coordenadora do componente, Tenile Piovesan; do vice-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí, professor Fernando Jaime González; do coordenador do Espaço + Inovação Unijuí, professor Peterson Cleyton Avi; do vereador Rodrigo Noronha; e dos secretários municipais de Planejamento e Regulação Urbana, Luis Francisco Schoer, e de Meio Ambiente, Yuri Pilissão.

Conforme explica a professora Tenile, no início do semestre ela lançou a proposta aos estudantes, de trabalhar na revitalização do Bosque durante a disciplina, que tem exatamente o objetivo de desenvolver projetos de paisagismo em espaços livres urbanos, como praças e parques. “Antes de os projetos serem realizados, os acadêmicos realizaram um estudos sobre parques, bosques, analisaram modelos, espaços, e partir daí, marcamos uma visita técnica ao local, uma conversa com os moradores, para verificar o que eles gostariam que fosse feito, e com o poder público, para apresentar a proposta e também saber se havia algum projeto previsto”, explicou. 

Três grandes grupos foram formados a partir de um conceito geral: água. Eles receberam os nomes de Drop (gota), Caminho das Águas e Chiaro (claro). Um dos grupos trabalhou a acessibilidade no lado de fora do bosque, enquanto que os demais estudantes trabalharam em propostas urbanísticas e de paisagismo para a área interna.

“Eu sou de Ijuí e, na minha infância, utilizei o bosque. Um espaço que tem grande relevância para a comunidade, mas que acaba por não ser muito utilizado, principalmente por questões de segurança. Se ele for realmente revitalizado, teremos um grande espaço à população, capaz de atrair pessoas de todas as idades”, explicou a professora, lembrando que a ideia é ter um encontro com os moradores nas próximas semanas, pensando em alternativas para colocar algumas propostas em prática. Há, como explica, a necessidade de investimentos futuros por parte do poder público.


Sub-categorias

Utilizamos cookies para garantir que será proporcionada a melhor experiência ao usuário enquanto visita o nosso site. Ao navegar pelo site, você autoriza a coleta destes dados e utilizá-los conforme descritos em nossa Política de Privacidade.