Professor do curso de Agronomia e coordenador do Programa de Melhoramento Genético de Forrageiras e Cobertura do Solo, Emerson André Pereira participou, no dia 17 de fevereiro, como palestrante em uma formação sobre “Pecuária mais eficiente” nas dependências da Cooperativa Agroindustrial Cooperja, em Sombrio, Santa Catarina.
Durante o evento, o professor abordou os conceitos e inovações nas práticas de manejo das pastagens para possibilitar que a pecuária seja ainda mais eficiente. Conforme explica, o Estado de Santa Catarina tem destaque nacional na pecuária, especialmente na de leite, apresentando crescimento vertical nos índices zootécnicos e reprodutivos dos bovinos.
“Além de os animais serem manejados no sistema intermediário, ou seja, à base de pasto com suplementação, a quase totalidade do consumo de sementes de forrageira vêm de outros estados. Santa Catarina compra muitas toneladas de sementes, sendo a grande maioria de empresas do Rio Grande do Sul, sendo que, destas, muitas fazem parte do Programa de Melhoramento Genético de Forrageiras e Cobertura do Solo da Unijuí”, explica.
Também foram apresentadas as pesquisas relacionadas à produção de carne e leite à base de pasto, realizadas pela Unijuí, bem como o desenvolvimento de cultivares pelo Programa de Melhoramento Genético.
A formação foi realizada para o corpo técnico da cooperativa, composto por médicos veterinários, engenheiros agrônomos, técnicos em agropecuária e balconistas. De acordo com Rodrigo Dalmagro, que intermediou a manhã de formação, o evento propiciou conhecimento às equipes técnica e comercial da Cooperja.
O Instituto Regional de Desenvolvimento Rural (Irder), também conhecido como Escola Fazenda da Unijuí, é utilizado como laboratório para pesquisas e aulas práticas, especialmente dos cursos de Agronomia, Medicina Veterinária e Ciências Biológicas da Universidade. Além disso, o Irder é referência como um dos maiores locais de produção de espécies florestais nativas do Estado do Rio Grande do Sul, por meio do trabalho realizado no Viveiro Regional.
De acordo com o engenheiro agrônomo responsável pelo Irder, César Sartori, são produzidas, anualmente, em torno de 150 a 200 mil mudas de espécies nativas no viveiro. Essas mudas são utilizadas, sobretudo, para reposição florestal obrigatória, isto é, quando alguma árvore é cortada, mediante licença prévia, e em função disso é necessário realizar a sua reposição.
As mudas também são usadas em projetos de restauração em diferentes situações, como em organizações, propriedades ou empresas; em apicultura (produção de mel); em Áreas de Preservação Permanente (APPs), onde é necessário realizar a regularização ambiental; e em atividades agroflorestais e silvipastoris (modelos agrícolas que combinam a produção de alimentos e criação de animais, respectivamente, com a preservação das florestas).
Os estudantes da Unijuí têm a oportunidade de se envolver no processo de produção das mudas através das aulas práticas, em diferentes cursos e componentes curriculares, como nas disciplinas de silvicultura e olericultura, do curso de Agronomia, e em outras disciplinas relacionadas à preservação do meio ambiente e à sustentabilidade. O viveiro recebe ainda acadêmicos voluntários e estagiários remunerados, que têm a possibilidade de trabalhar e conhecer as técnicas de produção empregadas no local.
Além disso, em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), geralmente a cada um ou dois anos, são ofertados cursos de formação à comunidade na área de produção de mudas de espécies florestais nativas. Parte desses cursos são realizados presencialmente no Viveiro Regional do Irder ou, devido à pandemia, de forma online.
Além das espécies nativas, são produzidas no viveiro algumas espécies exóticas, principalmente o eucalipto, para atender às demandas de energia, madeira e a própria questão de construção nas propriedades. É realizada, ainda, a produção de forrageiras, como o capim elefante BRS Kurumi e a grama tifton. “Também estamos licenciados junto à Embrapa para produzir cinco materiais de batata-doce: a BRS Cuia, BRS Amélia, BRS Rubissol, a Beauregard e a BRS gaita”, destaca César.
Por Amanda Thiel, acadêmica de Jornalismo da Unijuí
Com o objetivo de capacitar profissionais do agronegócio para atuação em Unidades de Beneficiamento de Sementes (UBS), ocorreu entre os dias 14 e 16 de dezembro o curso de Qualificação Profissional em Beneficiamento e Armazenamento de Sementes. As atividades foram instruídas pelo professor doutor Evaldo Cervieri Filho e pela professora doutora Gerusa Massuquini Conceição.
Essa é a primeira edição da qualificação profissional, composta por aulas teóricas ministradas no campus Ijuí e práticas que ocorreram em uma empresa sementeira da região. O curso abrange ensinamentos que são necessários à compreensão dos aspectos relacionados à legislação, gestão das diferentes etapas do beneficiamento e aspectos importantes relacionados ao armazenamento de sementes.
Segundo a coordenadora do curso, professora Gerusa Conceição, a Unijuí está situada em uma região fundamental para o desenvolvimento do agronegócio gaúcho e por isso possui o dever de ofertar cursos com excelência nessa área. “A região Noroeste do Estado é um grande polo sementeiro e a nossa Universidade está comprometida com o desenvolvimento regional oferecendo qualificações como essa”, comenta.
O curso, no entanto, não atrai apenas os profissionais da região. Alcir Alves de Lima é de Santa Helena de Goiás, um município goiano, e resolveu buscar a qualificação por indicação de uma amiga. “Pensei que seria proveitoso e tomei a decisão de investir nesse conhecimento. Dessa forma, vim ao Rio Grande do Sul para estudar na Unijuí e estou achando uma grande oportunidade, por ser um conteúdo muito bom. Certamente foi uma ótima experiência com conhecimentos que irei replicar no meu ambiente profissional”, conta.
Adair José da Silva trabalha na área de armazenamento de grãos há dois anos, mas sentia falta do embasamento científico para lhe auxiliar no dia a dia. “Logo que me formei fui trabalhar em outra área do agronegócio e quando entrei para uma UBS não tinha tanta experiência ou conhecimento para aplicação. Portanto, resolvi fazer o curso para clarear as ideias sobre o tema, além de que ouvi falar que o professor Evaldo é uma referência nesse tema, então aproveitei a chance”, frisa.
Gerusa afirma ainda que a oferta se justifica pela importância tanto de renovar os conhecimentos quanto na formação de novos profissionais para atuar nas Unidades de Beneficiamento de Sementes.“É possível verificar que há estudantes de diversos municípios da região e até mesmo os que vieram de outros estados para se qualificar, isso comprova a qualidade do nosso ensino e a responsabilidade que possuímos.” acrescenta.
“O curso vem sendo um aperfeiçoamento da atividade que desempenho em uma empresa em Panambi-RS. Me chama atenção o fato de que existem diversos pontos que devem ser observados no processo de beneficiamento de sementes e que são exemplificados com facilidade nessa qualificação”, relata o estudante Fernando Machado Moura.
Essa foi a segunda vez que o consultor e professor Evaldo compartilha os seus conhecimentos em cursos na Universidade, além de participar de diversas bancas dos programas de Mestrado e Doutorado. “Quando recebi o convite da professora Gerusa me senti lisonjeado com essa nova oportunidade de vir a Unijuí, mais ainda pelo amor que tenho em trabalhar essa temática”, finaliza.
Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí
Na quinta-feira, 22 de agosto, professores e estudantes do curso de Agronomia participaram do Simpósio da Semente Promovido pela Fundação Pró Sementes, na cidade de Passo Fundo - RS. Neste evento se fizeram presentes professores, pesquisadores e as empresas ligadas ao agronegócio, bem como, os produtores de sementes. Foram discutidas às políticas intrínsecas do negócio de sementes, as estratégias de gestão de pessoas na era digital. Também foram apresentadas as dinâmicas da evolução da agricultura rudimentar até a agricultura de precisão e as ferramentas da biotecnologia aplicadas na agricultura.
Segundo o professor Pós Dr. Ivan Ricardo Carvalho, a participação neste evento proporciona ganhos relevantes ao curso de Agronomia da Unijuí, por proporcionar aos alunos novos enfoques e tendências imprescindíveis ao profissional envolvido no agronegócio.
Na quinta-feira, dia 30 de julho, realizou-se aula prática da disciplina de Toxicologia e Receituário Agronômico, do Curso de Agronomia, ministrada pelo professor Dr. Roberto Carbonera no Instituto Regional de Desenvolvimento Rural – IRDeR. A aula teve como objetivos tratar da tecnologia de aplicação de agrotóxicos, regulagem de pulverização, uso de equipamentos de proteção individual e do manejo fitossanitário realizado no Instituto.
No decorrer da aula, o engenheiro agrônomo responsável pelo IRDeR, César Sartori, relatou como ocorrem os manejos culturais e fitossanitários no Instituto, desde os cuidados na definição dos produtos, a instrução ao operador, até a avaliação da eficiência final dos produtos aplicados. César relata com entusiasmo que o Instituto possuí maquinário e implementos modernos, os quais colaboram com o avanço da tecnologia e da pesquisa.
O diretor do Instituto ressaltou que está buscando ampliar a utilização de produtos biológicos para controle de pragas e doenças para a sustentabilidade do sistema. Destacou que, atualmente, se faz o uso dos mesmos na pesquisa e produção olerícola, que tem apresentado resultados satisfatórios do ponto de vista técnico e econômico.
Ele observa, ainda, que por mais que se busque uma agricultura agroecológica, com redução do uso de insumos, o sistema ainda é dependente do uso de agrotóxicos. Porém, o instituto não abre mão de várias práticas que auxiliam na racionalização do uso dos mesmos, como por exemplo: intensa rotação de cultura e monitoramento constante de pragas e doenças, visando fazer o uso consciente e benéfico dos insumos. Ainda na questão da aplicação de agrotóxicos, ele chamou a atenção sobre a preparação da calda, mistura de produtos e verificação da compatibilidade que em caso de incompatibilidade pode ocasionar danos ao sistema de pulverização e até perda da eficiência do produto a ser aplicado. Ressaltou a importância de conhecer a água que será utilizada para compor a calda, pois o pH da água interfere diretamente na eficiência da aplicação e pode ser facilmente aferido através de um phmetro.
Por fim, porém não menos importante, realizou-se a regulagem do equipamento de pulverização e demonstração do uso correto de EPI’s. César, com o auxílio do técnico administrativo e acadêmico de Agronomia Rafael Dalla Rosa, demonstrou um passo a passo detalhado e muito didático de como realizar a regulagem e aferição do equipamento, que é de grande importância no dia a dia do agricultor que, por muitas vezes, passa despercebido durante a rotina e ocasiona perdas na qualidade da aplicação.
“O IRDer é um espaço de estudo, que proporciona o entendimento fácil da teoria que aprendemos em sala de aula, oportunizando maior fixação de conteúdo e posteriormente um diferencial para o mercado de trabalho”, relata a aluna Iandeyara Nazaroff da Rosa. O estudante do curso de agronomia, Pedro Przybitowicz também deu seu depoimento, frisando que “o IRDeR, por ser um local aberto aos interessados, proporciona oportunidades essenciais na formação do Engenheiro Agrônomo, pois pode-se executar experimentos e atividades que sanam dúvidas e agregam conhecimento para a futura profissão”.
A aula foi realizada respeitando as orientações decorrentes da pandemia, como a leitura da temperatura, distanciamento controlado e uso de álcool gel.
O curso de Logística, ofertado na modalidade Ensino a Distância (EaD) pela Unijuí, busca formar profissionais capazes de atuar na área, seja na gestão da cadeia de suprimentos e sistemas de armazenagem de materiais de qualquer natureza, ou nos segmentos da indústria, comércio ou prestadores de serviços logísticos, contribuindo para a melhoria da gestão estratégica das organizações.
A formação tem duração de dois anos e meio, sendo de nível superior de curta duração (tecnólogo). Ela é organizada em módulos trimestrais, com no máximo quatro disciplinas por módulo e projetos integradores desde o início do curso, e tem como diferencial a tradição de mais de 40 anos de formação superior da Unijuí na área de gestão e negócios.
Os estudantes têm aulas por meio do Moodle, um ambiente virtual de aprendizagem, interativo e com material dinâmico que facilita a aprendizagem. Quanto ao sistema de avaliação, ele é focado na aprendizagem, de forma diagnóstica, formativa e somativa que, em caso de reprovação, permite a recuperação dos estudos ao longo do próximo trimestre e nova oportunidade avaliativa.
Tanto os estudantes da modalidade presencial quanto do EaD têm a possibilidade de utilizar o Laboratório de Gestão de Negócios que apoia o estudante no desenvolvimento de atividades práticas ao longo do curso, oportunizando o aprendizado a partir da execução de projetos e assessoria a empresas. Os acadêmicos também podem realizar intercâmbios internacionais, viagens de estudo, oficinas e estágios obrigatórios e não obrigatórios.
O curso prepara o estudante para o mercado, onde ele poderá atuar em distribuidoras e centros de distribuição; empresas de encomendas; empresas em geral nos ramos da indústria, do comércio e de serviços. Outra possibilidade é a possibilidade de atuar em portos, aeroportos, terminais de transporte e em transportadoras.
Mais detalhes e informações sobre matrículas, o curso e outras formações ofertadas na modalidade EaD podem ser acessadas no site da Unijuí.
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