Junto ao auditório da Sede Acadêmica, foi realizada na noite desta segunda-feira, 17 de abril, a aula inaugural dos cursos de Ciência da Computação e Engenharia de Software. O evento foi aberto pelo coordenador dos cursos, professor Edson Luiz Padoin, que destacou que ambas as áreas vivem um momento ímpar de crescimento e de valorização no País e no mundo.
“A Unijuí carrega uma história bastante importante, já que foi aqui que se constituiu um dos primeiros cursos de Informática do interior do Estado. Durante os mais de 30 anos de existência do curso de Ciência da Computação, vimos a área se expandir com a implantação do curso de Engenharia de Software e do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Modelagem Matemática e Computacional. Hoje, temos um grupo forte de pesquisadores e nos mantemos estabelecendo parcerias, a fim de oferecer diversas possibilidades aos nossos acadêmicos”, ressaltou.
Enquanto alguns estudantes sonham em seguir no mestrado e no doutorado, outros desejam empreender, trabalhar em home office ou em empresas físicas, vivenciando os desafios e as possibilidades de uma organização. E é pensando em atender aos diferentes anseios que o grupo de professores vêm convidando representantes de empresas para um bate-papo com os estudantes. Ontem, os acadêmicos acompanharam uma palestra sobre imersão no mercado de trabalho com o programador WEB, Maicol Genz e com o analista de Desenvolvimento, Alexandre Knob, ambos da empresa Abase Sistemas, da cidade de Três de Maio.
Os cursos de Ciência da Computação e Engenharia de Software do campus Ijuí da Unijuí promovem na segunda-feira, dia 17 de abril, sua aula inaugural. O evento contará com uma palestra sobre imersão no mercado de trabalho, com o programador WEB, Maicol Genz e com o analista de Desenvolvimento, Alexandre Knob, ambos da empresa Abase Sistemas, da cidade de Três de Maio.
A aula inaugural será realizada no Auditório da Sede Acadêmica da Universidade, às 19h30.
Estudantes de Engenharia de Software (EGS) e Ciência da Computação (CC) da Unijuí podem contar com mais uma ferramenta de aprendizado: a plataforma de análise de dados Qlik, com a qual a Universidade renovou convênio no início deste semestre. Por meio dessa parceria, os acadêmicos têm acesso gratuito ao software e recursos da Qlik, bem como a treinamentos de análise de dados que aumentam suas habilidades e perspectivas de empregos e estágios na área.
“Possuímos convênio com a empresa desde 2020 e utilizamos as ferramentas disponíveis nas disciplinas de CC e EGS, principalmente nos módulos de Big Data, para análise de dados e na criação de storytelling”, relata o coordenador dos cursos, professor Edson Padoin. “Atualmente, a Qlik é uma das plataformas mais utilizadas no mundo, tendo muitas vagas de trabalho na área de Analytics, Data Science e Data Driven”, afirma o docente.
Além do software de análise de dados e das qualificações às quais os acadêmicos têm acesso, outro benefício gratuito do Programa Acadêmico Qlik é o conteúdo de alfabetização e análise de dados que permite ao estudante aprender em seu próprio tempo e ritmo, favorecendo uma aprendizagem individualizada. “Com a renovação do convênio nossos alunos podem utilizar a plataforma, fazer as formações no ambiente da empresa e se qualificar para atuar na área”, completa Padoin.
Na manhã desta quarta-feira, 8 de fevereiro, o coordenador dos cursos de Ciência da Computação e Engenharia de Software da Unijuí, professor doutor Edson Luiz Padoin, participou do Google Cloud Learning Day para tratar do Google Cloud Education, programa ao qual a Unijuí possui parceria por meio dos dois cursos de graduação.
O Google Cloud oferece aos estudantes acesso a um programa de aprendizado personalizado que permite realizar laboratórios práticos, ganhar selos e demonstrar habilidades para empregadores em áreas de alto crescimento.
Segundo o professor, durante o Google Cloud Learning Day foram apresentados os resultados alcançados pelos cursos no ano de 2022 e as novas possibilidades para 2023. “No ano passado, nossos acadêmicos puderam participar de forma gratuita do programa de formação da empresa, sendo que aqueles que completaram os quatro cursos da academia e receberam selos de habilidade puderam participar do Job Fair (ou feira de emprego) com empresas que estavam contratando profissionais da área”, explicou Padoin.
Para 2023, a parceria possibilitará o contato dos estudantes com 408 mil vagas de emprego abertas em Tecnologia da Informação (TI), envolvendo as áreas de Ciência da Computação e Engenharia de Software, além de novas formações disponibilizadas aos acadêmicos meio do novo programa Google Cloud Learning in Higher Education. “Nossos estudantes poderão acessar o Google Cloud Skills Boost e realizar as formações para receber as badges - selos de habilidades”, explicou o coordenador.
O Projeto Alquimia II, desenvolvido na Unijuí a partir de uma parceria com o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS), serviu de inspiração para a criação de um projeto de lei junto à Câmara dos Deputados. A iniciativa, assinada pelo deputado federal Eduardo Bismarck (PDT-CE), tramita em caráter conclusivo - quando não há necessidade de votação no plenário, e já foi enviada à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania neste mês. O documento propõe um sistema nacional para destinação escolar de aparelhos apreendidos com a criminalidade e, sobretudo, dentro do sistema prisional.
O Alquimia II teve início em 2020, na comarca de Osório, com o objetivo de recondicionar aparelhos celulares, apreendidos de casas prisionais, para uso dos estudantes da rede pública de ensino. O projeto logo foi replicado por outras comarcas e na região de Ijuí ganhou a Unijuí como aliada, através de um termo de cooperação firmado com a Universidade, através do Escritório de Relações Universidade – Comunidade, vinculado à Agência de Inovação e Tecnologia (Agit). Outras instituições também aderiram à iniciativa, como a PUC, URI e UPF.
“Desde março de 2021, quando firmamos a parceria, recebemos aproximadamente 300 aparelhos das cidades de Ijuí, Rio Grande, Horizontina e Santa Rosa. Os aparelhos com condições de serem utilizados foram restaurados e devolvidos à respectiva Promotoria de Justiça, que encaminhou para as crianças carentes”, explicou o coordenador do projeto na Unijuí, professor doutor Edson Luiz Padoin.
O projeto nasceu em meio à pandemia e à falta de condições de muitos estudantes em acessarem as aulas online. Como muitos professores utilizam aplicativos para suas aulas, o objetivo, segundo o professor, segue o mesmo: auxiliar os alunos que não possuem condições de adquirir um celular. Atualmente, o projeto consegue reaproveitar 20% dos celulares apreendidos no Estado, já contando com a entrega de 1.307 smartphones para alunos do Rio Grande do Sul.
Na Unijuí, o projeto conta atualmente com o apoio do técnico Cleomar Lizot para o desenvolvimento das atividades, havendo, no próximo ano, a seleção de um bolsista.
De 26 a 30 de setembro, acadêmicos de Engenharia de Software e Ciência da Computação da Unijuí, acompanhados pelo professor Edson Padoin, coordenador dos cursos, participaram da Conferência de Computação de Alto Desempenho da América Latina (Carla 2022), que ocorreu em Porto Alegre. O evento reuniu professores, pesquisadores, especialistas e estudantes de graduação e pós-graduação em torno da divulgação e troca de ideias, técnicas e pesquisas relacionadas à Computação de Alto Desempenho.
A conferência é realizada desde 2014 e já passou por diversos países da América Latina, entre eles México, Chile, Costa Rica, Equador e Colômbia. Para a estudante Mayara Meotti, do curso de Engenharia de Software, o evento foi de extrema importância. “Conheci projetos envolvendo inteligência artificial, desenvolvi minha comunicação em inglês e tive contato com áreas da tecnologia que não conhecia. Eu amei participar e tenho certeza que usarei os conhecimentos adquiridos tanto na vida acadêmica quanto profissional”, afirmou.
Esta é a segunda vez que o Brasil é sede do evento. A primeira foi em 2015, na cidade de Petrópolis, no Rio de Janeiro. O acadêmico Gabriel Buron, também de Engenharia de Software, destacou a relevância da conferência para ampliação da rede de contatos. “O evento foi importante não apenas para aprendermos mais sobre a área de pesquisa de grandes empresas, mas também para conhecermos pessoas e estabelecermos contatos com elas. Também aprendi muito sobre a Computação de Alta Performance e outros tópicos que com certeza irão nos ajudar na hora de buscar uma boa vaga na área”, ressaltou.
Já o estudante de Ciência da Computação, Luis Gustavo Tabile, ressaltou que o evento apresentou ainda inúmeras possibilidades profissionais e evidenciou a importância da língua inglesa. “Na computação existem centenas de campos para seguir, portanto o congresso ajuda na identificação das diferentes áreas, apresentando suas características. Por se tratar de um evento internacional, foi possível ter contato com pessoas de outros países e compartilhar um pouco da nossa cultura com eles. É aí que percebemos a importância do inglês como segundo idioma. Todos os cursos, workshops e falas eram ministradas na língua inglesa, o que exigia um certo domínio”, explicou.
Para o acadêmico João Vitor Ribas, do curso de Ciência da Computação, a experiência foi um pouco diferente. Ele participou da conferência apenas um dia, especialmente para conversar com um dos palestrantes do evento, o professor Toshihiro Hanawa, da Universidade de Tóquio. O estudante aproveitou a oportunidade para tirar dúvidas sobre possibilidades de estudo no Japão, parcerias entre empresas e universidades e como são as pesquisas de mestrado e doutorado no país. “Eu estudo japonês e tenho interesse na cultura japonesa desde 2016. O professor Edson Padoin, sabendo dessa minha habilidade com o idioma e da minha vontade de fazer um intercâmbio, me convidou para fazer esse contato com o professor Toshihiro, criar uma conexão, uma espécie de vínculo”, relatou.
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