Três acadêmicos do curso de Ciência da Computação participaram da maratona presencial, em Curitiba
Entre as atividades realizadas durante a XXII Escola Regional de Alto Desempenho da Região Sul, realizada em Curitiba/PR, esteve a Maratona de Programação Paralela. A atividade teve como objetivo incentivar o conhecimento em programação paralela e distribuída, além de qualificar estudantes para o processamento de alto desempenho. Os estudantes do curso de Ciência da Computação da Unijuí, Gabriela da Rosa Zanetti (1º semestre) e Giseli Tais Torquetti (5º semestre), do campus Ijuí e Edison Matheus Klein (9º semestre), do campus Santa Rosa, participaram do evento.
Na maratona, as equipes foram desafiadas a utilizar técnicas de paralelização em programas de computadores que executavam de forma sequencial. O objetivo era aumentar o desempenho e tempo de execução dos programas e utilizar da melhor forma, todos os recursos das máquinas. Após, o código modificado foi enviado para um computador, para execução, verificação e avaliação dos ganhos de desempenho. Os estudantes retornam para a Unijuí com o 4º lugar.
Mesmo em diferentes semestres da graduação, os estudantes assimilaram diversas questões com os aprendizados teóricos e práticos do dia a dia do curso. “Foram apresentados diversos temas atuais, que fazem parte do contexto de computação de alto desempenho e programação paralela”, destacam. O curso de Ciência da Computação da Unijuí, por exemplo, possui uma disciplina focada no processamento de alto desempenho.
Os acadêmicos foram acompanhados pelo coordenador dos cursos de Ciência da Computação e Engenharia de Software, Edson Padoin. Além da maratona, participaram de diversas palestras, minicursos apresentações de iniciação científica. também aproveitaram a oportunidade para visitar o C3SL, na Universidade Federal do Paraná, que mantém um espelho dos principais repositórios de software livre.
A área da tecnologia é, há muito tempo, um território masculino. Isso não começou hoje, mas ainda na década de 1960, quando o estereótipo do geek surgiu embasado na figura corporativa, muito antes das questões intelectuais. A inclusão das mulheres na área de tecnologia, apesar de ter tido grandes avanços, ainda é tímida.
De acordo com a empresa de recursos humanos Revelo, a diferença de remuneração oferecida para homens e mulheres no setor de tecnologia era de 22,4% em 2017 e passou para 23,4% em 2019. Mesmo com um longo caminho a ser percorrido, já é possível visualizarmos um futuro promissor. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), em 2019 o número de mulheres na tecnologia passou para 44,5 mil, representando um crescimento de 60% em cinco anos.
Giseli Tais Torquetti, acadêmica de Ciência da Computação da Unijuí, é um dos talentos femininos que integram o time de futuras programadoras. Para ela, a área de tecnologia sempre foi vista com bons olhos, representando um mundo de novas oportunidades e crescimento para o futuro.
“Estamos ganhando espaço, mas ainda enfrentamos muitos desafios ao concorrer uma vaga de emprego. Contudo, acredito que cada vez mais mulheres vão atuar nesta área do conhecimento, principalmente por ser um setor de suma importância para a sociedade”, explica a estudante, complementando que desde o seu primeiro semestre na graduação, obteve oportunidades de estágio, já garantindo sua qualificação para o mercado de trabalho também com vivências reais.
A Unijuí acredita que fomentar a inserção das mulheres neste mercado da tecnologia é uma excelente forma de inclusão e também qualificação do mercado. Com esse objetivo, conta com o Projeto de Extensão Meninas Digitais, voltados à formação de novas gerações de programadoras mulheres por meio do interesse despertado ainda nos Ensinos Fundamental e Médio.
Para quem se interessa pela área de tecnologia, a Universidade oferta os cursos de Ciência da Computação e Engenharia de Software, nos campi de Ijuí e Santa Rosa. Os cursos fazem parte da Graduação Mais, metodologia de ensino voltada ao desenvolvimento de competências que capacita o estudante para lidar com situações e contextos complexos a partir de vivências reais do mercado de trabalho, atualizando-o em relação aos avanços da ciência, da tecnologia e aos desafios da inovação por meio de parcerias de qualificação com o Google, NVidia, Intel, Amazon, Tableau e Qlik.
A recuperação dos aparelhos é de responsabilidade dos cursos de Ciência da Computação e Engenharia de Software da Unijuí
Os cursos de Ciência da Computação e Engenharia de Software da Unijuí são parceiros do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) no Projeto Alquimia 2, que tem como objetivo restaurar celulares apreendidos em presídios ou com criminosos. Depois de recondicionados pelos cursos de Ciência da Computação e Engenharia de Software da Unijuí, nove aparelhos foram entregues na tarde de quarta-feira, dia 13 de outubro, pela promotora de Justiça, Cristiane Mello de Bona, à secretária de Educação de Santa Rosa, Lires Zimmermann Führ. No ato, também estiveram presentes o coordenador dos cursos na Unijuí, professor Edson Luis Padoin, e a promotora da Infância e Juventude, Ana Paula Mantay.
Neste projeto, a Unijuí conta com a dedicação de um técnico, Cleomar Lizot, e de um estudante bolsista do curso de Ciência da Computação, Bruno Kovaleski. Após os reparos necessários e a entrega realizada, fica sob responsabilidade da Secretaria de Educação do respectivo município a destinação dos aparelhos aos estudantes mais carentes, para que sejam utilizados em tarefas escolares, pesquisas ou aulas online.
O coordenador dos cursos de Ciência da Computação e Engenharia de Software relata que nesta importante iniciativa já foram recebidos celulares de Horizontina, Ijuí, Rio Grande e Santa Rosa. Alguns já restaurados foram entregues ao MP, que realizou a entrega às Secretarias de Educação. “Este projeto tem uma grande importância devido ao seu impacto. A educação foi uma das áreas mais afetadas pela pandemia, assim, os alunos que recebem os equipamentos restaurados poderão ter um ensino diferente, podendo acompanhar as aulas e materiais das suas escolas”, destaca Padoin.
Cristiano Alex Künas
Acontecerá nesta sexta-feira, 8 de outubro, a apresentação do egresso do curso de Ciência da Computação da Unijuí, Cristiano Alex Künas, Conferência de Computação de Alto Desempenho da América Latina (Carla 2021), que acontecerá na Universidade de Guadalajara, no México, durante o mês de outubro. O egresso vai apresentar o resultado do seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), que trata da “Utilização de redes neurais artificiais para reconhecimento de sentimentos em textos”, entre 13h30 e 15h pelo horário de Brasília, de forma online, via Zoom. Para acompanhar o painel, que conta o título Improving Performance of Long Short-Term Memory Networks for Sentiment Analysis Using Multicore and GPU Architectures (Melhorando o desempenho de redes de memória de longo prazo para análise de sentimento usando arquiteturas multicore e GPU), basta acessar este link e realizar o registro.
A monografia aborda o uso de Inteligência Artificial (IA) para análise de sentimentos em textos e teve como objetivo analisar a implementação e treinamento de um modelo capaz de, a partir de um feedback, predizer se o sentimento expressado era positivo ou negativo; além de acelerar o treinamento usando unidades de processamento gráfico (GPU). Ao final, a implementação foi bem sucedida e apresentou acerto de até 89%, e o tempo de treinamento foi reduzido cerca de 61% usando GPU.
“A Inteligência Artificial é um tema que está em alta no momento. Nós mesmos usamos a IA no dia a dia, com assistentes pessoais ou recomendações personalizadas, e muitas vezes não percebemos as experiências diárias. Parte desse sucesso se deve à disponibilidade de grandes quantidades de dados. A ideia de poder transformar estes dados em informações úteis chamou minha atenção. Então decidi aprofundar meus conhecimentos nesta temática”, explica o egresso, hoje mestrando no Programa de Pós-Graduação em Computação (PPGC) no Instituto de Informática (INF) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Cristiano também teve sua monografia aceita na revista Spring LNCC, e acredita que estas aprovações garantem oportunidades. "Vejo como algo positivo para meu crescimento e desenvolvimento profissional." Para o futuro, o cientista da computação pretende aprofundar suas pesquisas nesta temática, buscando, se possível, envolver com computação de alto desempenho (HPC) e computação em nuvem.
Por Susan Pereira, estagiária da Assessoria de Marketing da Unijuí
Danielly Karyne Schrammel vai se formar somente no fim deste ano, em Ciência da Computação na Unijuí, mas já conta, em seu currículo, com importantes experiências profissionais. Ela explica que iniciou na área de Tecnologia da Informação quando ainda cursava o Ensino Médio e ingressou no curso Técnico em Informática. Antes mesmo de se formar, já estava trabalhando como analista de suporte de sistemas.
“Foi então que iniciei o curso em Ciência da Computação e já pude confirmar que estava na área certa. A graduação envolve o conhecimento em ciências exatas e matemática, aliando à minha paixão pela lógica e solução de problemas. Já tenho seis anos de experiência com gestão do agronegócio e também com a computação, sempre aprimorando meus conhecimentos em Business Intelligence”, explicou a estudante.
Antes mesmo de estar formada, Danielly já recebeu uma ótima proposta: atualmente trabalha como consultora de negócios na Infogen Sistemas de Chapecó, que atende diversas empresas e cooperativas de todo o Brasil. “Atuo diretamente com os clientes, identificando as dificuldades e buscando soluções para os problemas e processos do dia a dia, na gestão de seus negócios”, comenta a acadêmica, lembrando que a evolução da tecnologia trouxe diversas ferramentas e oportunidades, e exige que esteja sempre em busca de inovação, para melhor atender às necessidades dos clientes.
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de Danielly também está ligado à sua área de atuação. Com o título “Análise de dados para gestão de estoque em rede de supermercados utilizando redes neurais artificiais”, o trabalho apresenta uma pesquisa, desenvolvida pela acadêmica, onde aplicou uma solução de Business Intelligence para a necessidade de uma gestão de estoque mais eficiente, que permitirá à empresa visualizar as informações.
“A minha expectativa, após a conclusão, é seguir com o Business Intelligence e cursar um MBA na área, para aprimorar meus conhecimentos. Além disso, quero seguir trabalhando em projetos inovadores, buscando as melhores soluções de análise para que as empresas possam atuar de maneira mais estratégica, de forma competitiva e eficiente no mercado dos negócios”, completou.
Foto ilustrativa e realizada antes da pandemia
Dezesseis acadêmicos da Unijuí, dos cursos de Ciência da Computação e Engenharia de Software, dos campi Ijuí e Santa Rosa, foram selecionados para participar do programa que será realizado a partir da parceria entre a Unijuí e a empresa Compasso, do Grupo UOL, que oferece serviços de tecnologia com o intuito de contribuir com a transformação digital das empresas.
Cada estudante selecionado receberá uma bolsa de estudos, no valor de R$ 500, e participará de um programa de estudos com duração de três meses. De acordo com o professor doutor Edson Luiz Padoin, responsável pela conquista do convênio, os acadêmicos vão assinar o contrato e iniciar as atividades, de forma remota, no dia 26 de julho. Eles ainda podem ser selecionados para trabalhar na empresa.
O objetivo do programa de bolsas é ampliar a disponibilidade de pessoas em tecnologias de estado da arte; fomentar o mercado regional de Tecnologia da Informação próximo das instituições de ensino; reforçar e ampliar os vínculos com o meio acadêmico e encontrar novos talentos para ampliar o time da empresa.
Para os estudantes selecionados será uma oportunidade única. Rafael Eduardo Kepler, acadêmico do 8º semestre de Ciência da Computação, diz que se inscreveu por causa da tecnologia da trilha de capacitação. “É uma tecnologia que eu já tenho contato, mas que nunca tive a oportunidade de trabalhar em alguma empresa”, disse.
De acordo com Rafael, para seleção, a empresa reuniu todos os candidatos em uma webconferência e pediu para que se apresentassem, para que falassem sobre suas experiências com programação. “Foi possível conhecer muita gente boa, com um futuro brilhante”, afirmou o estudante, que tem a expectativa de ter contato com projetos maiores durante o programa. “Vou ganhar uma experiência valiosa, o que não seria possível somente nos cursos que estava fazendo”, completou.
Os estudantes foram selecionados em quatro áreas: para o Programa Oracle ATG Web Commerce foram selecionados Felipe Ernesto Schmidt, Igor Gonçalves, Natália Krein, Rafael Kepler, William Hertz, Gabriel Walker, Fernanda Zanfra Sereno e Jesiel Neves. Para o Programa Front-end ReactJS, Carlos Cassol, Gabriel Fischer Burmann e Gustavo Bueno. Para o Programa Back-end Java Spring Boot, Suriel Gonçalves, Gabriel Facchini e Jose Eduardo Mattioni. Já para o Programa Javascript com KnockOut, Gabriel Thome da Cruz Schirmer e Vinicius Fuhrmann.
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