Egressa do curso de Ciência da Computação da Unijuí, Gabriela Linck de Jesus está vivenciando uma grande experiência: trabalhar numa das maiores empresas de e-commerce do País, a Dafiti. Atuando como engenheira de software no departamento de Tecnologia da Informação (TI), no time de Order da Dafiti, a profissional tem a atribuição de contribuir para a manutenção e reestruturação do código que trata os pedidos da empresa. A Dafiti hoje tem sede em Barra Funda, São Paulo, mas Gabriela trabalha de forma remota, em Porto Alegre.
“Trabalhei em vários projetos até chegar à Dafiti. Comecei como bolsista de Iniciação Científica na Unijuí e, então, fui estagiária em uma empresa de desenvolvimento de sites, onde aprendi o básico da programação e o contexto de uma empresa. Tive a oportunidade de trabalhar em uma startup assim que me formei e foi uma experiência que me ajudou muito a crescer no mercado de trabalho e a entender como a área de TI funciona. Foi uma experiência que me ensinou a ser uma profissional de TI”, afirmou Gabriela, que também teve a oportunidade de trabalhar em um projeto internacional distribuído, e de viajar a trabalho, a partir do projeto de uma empresa Australiana. “Tive a oportunidade de ficar um mês trabalhando na Austrália e foi fantástico. Depois dessa experiência, trabalhei em outro projeto internacional e em um projeto do setor financeiro. Em dezembro de 2020, tive a oportunidade de trabalhar na Dafiti e tem sido uma experiência sem igual”, disse.
Segundo Gabriela, o estágio que realizou foi fundamental para que pudesse ter experiência e para que pudesse buscar uma vaga em Porto Alegre, antes mesmo de estar graduada. “Eu tinha muitos conhecidos em Porto Alegre que me disseram para quais empresas eu poderia mandar currículo, e que me ajudaram com a preparação para a entrevista. Sem isso eu não teria conseguido. Eu estava naquele período onde eu não tinha mais aulas, mas eu ainda não tinha defendido meu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)”, conta a egressa, que diz ser uma pessoa privilegiada por ter contado com o apoio dos pais para realizar a mudança à Capital do Estado.
Um dos principais planos de Gabriela é ter conhecimento suficiente para poder ajudar pessoas do interior, que cursam TI, a ter acesso ao mercado de trabalho – retribuindo, assim, a ajuda que teve. “Quero continuar em iniciativas que capacitem mulheres e pessoas LGBTQIA+ na Tecnologia da Informação e ajudem a mudar um pouco o cenário masculino que a TI tem”, disse.