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Ênfase educacional do curso de Psicologia propicia contato dos acadêmicos com escolas da região

Créditos: Milena Andressa Mulinari

O curso de Psicologia da Unijuí é dividido em estágios que direcionam o acadêmico para setores específicos onde os profissionais são exigidos. Entre essas etapas, denominadas ênfases, está a "Ênfase em Psicologia e processos educacionais”, que reúne 12 acadêmicos, todos  estagiando em escolas públicas, estaduais e particulares da região, inclusive, na Unijuí.

Segundo a professora do curso de Psicologia, Angela Maria Schneider Drügg, as ênfases ou áreas de atuação aproximam os acadêmicos dos campos de prática profissional, ou seja, articulam os estudos teóricos com a prática profissional. “Dessa forma, elas possibilitam o conhecimento do campo e oportunizam a realização de intervenções profissionais sob a supervisão de um professor do curso de Psicologia. Daí sua importância na formação dos futuros psicólogos”, comenta a docente.

O acadêmico Emanuel dos Santos está estagiando, atualmente, na Escola Estadual de Ensino Médio Ruy Barbosa - Ruyzão. Ele conta que as demandas são diferentes no ambiente escolar, em comparação com as consultas específicas. “Por exemplo, uma das questões que surgiu foi esse retorno às aulas. Por isso, a partir de um projeto da escola, conseguimos fazer rodas de conversa para que os alunos se sentissem mais à vontade,” explica.

Ele comenta que a sua atuação no Ruyzão vai desde os alunos até os professores, dando suporte para que possam estudar e lecionar da melhor forma possível. “Podemos trabalhar e conversar com os funcionários da escola também, além dos alunos. Estagiários, como eu, oferecem uma visão diferenciada. Caso seja necessário, há o encaminhamento  para profissionais fora da escola”, acrescenta Emanuel. 

Andrei Brendler da Silva está atuando na Escola de Estadual de Ensino Fundamental Carlos Zimpel e afirma que, se algum aluno não se sente bem e quer conversar com alguém de fora da comunidade escolar, pode procurar um estagiário. “Além disso, se os professores verem nos estudantes algum comportamento estranho ou dificuldades em sala de aula, podem fazer o encaminhamento, para que possamos realizar uma escuta”, conta o acadêmico.

Atualmente, no currículo da Graduação Mais, existem duas ênfases: clínica e social. Portanto, as ênfases “Organizacional e do trabalho” e “Psicologia e processos educacionais'', que antes faziam parte do currículo como estágios, agora são ofertadas como Projetos Integradores. A nova disciplina que ocupa a grade curricular no local da ênfase educacional é denominada “Projeto Integrador: psicologia e educação”.

Gabriel R. Jaskulski, estagiário de Jornalismo


Dia do Psicólogo conta com debate sobre sofrimento psíquico

Para marcar o Dia do Psicólogo, o curso de Psicologia da Unijuí promoveu na última sexta-feira, dia 27 de agosto, uma palestra sobre “Sofrimento psíquico na contemporaneidade: laços e enlaces”. O evento foi transmitido pelo canal da Unijuí no Youtube.

“Nosso objetivo era que a palestra nos desse aquilo que tanto precisamos, que é força para continuar, persistência para os momentos em que pensamos em nossa profissão”, explicou a coordenadora do curso de Psicologia no campus da Unijuí em Ijuí, professora Sônia da Costa Fengler, destacando que o evento contou com a participação de docentes, estudantes e egressos do curso.

À frente da discussão esteve a psicanalista e psicóloga Lisiane Fachinetto. Doutora em Educação pela Universidade de São Paulo (USP), a palestrante é mestra em Psicologia do Desenvolvimento (UFRGS), especialista em Teoria Psicanalítica (Unisinos), coordenadora do Núcleo da Psicanálise Lacaniana do Espaço do Psicólogo (SP) e docente no curso de pós-graduação em Psicologia Clínica (FMU/SP). 

“A ideia da palestra foi refletir sobre como vivemos hoje e como o sofrimento se apresenta. Estamos às voltas com o sofrimento e, dentro da universidade, temos a oportunidade de não só acessar o que foi produzido, mas de pesquisar e de produzir novas ideias e reflexões”, comentou a palestrante, explicando, ao lembrar de Sigmund Freud, que cada época produz seus sintomas sintomas, os seus sofrimentos.

Confira o evento na íntegra:


Dia do Psicólogo terá debate sobre sofrimento psíquico na contemporaneidade

Em comemoração ao Dia do Psicólogo, acontece na próxima sexta-feira, dia 27 de agosto, a palestra com o tema “Sofrimento psíquico na contemporaneidade: laços e enlaces”. O evento será transmitido pelo canal da Unijuí no Youtube, a partir das 19h10.

À frente da discussão estará a psicanalista e psicóloga Lisiane Fachinetto. Doutora em Educação pela Universidade de São Paulo (USP), a palestrante é mestra em Psicologia do Desenvolvimento (UFRGS), especialista em Teoria Psicanalítica (Unisinos), coordenadora do Núcleo da Psicanálise Lacaniana do Espaço do Psicólogo (SP) e docente no curso de pós-graduação em Psicologia Clínica (FMU/SP). O evento é promovido pelo curso de Psicologia da Unijuí.


Curso de Psicologia oferece currículo voltado às novas demandas da área

Ofertado nos campi de Ijuí e Santa Rosa, o curso de Psicologia da Unijuí prepara o estudante para intervir no campo da saúde mental, tanto clinicamente quanto em aspectos que envolvem questões organizacionais, de saúde mental no trabalho, processos educacionais e sociais, a fim de que possa desenvolver ações de prevenção e promoção à saúde.

Desde o primeiro semestre, o acadêmico tem contato com diferentes trabalhos que um psicólogo pode desenvolver. Com a Graduação Mais, novo modelo de cursos de graduação da Universidade, os estudantes têm acesso a um currículo por competências e módulos, disciplina de Formação Pessoal e Profissional e Projetos Integradores. 

“Essa nova proposta, voltada para as habilidades, atende à demanda deste novo contexto em que vivemos. Estamos sempre conectados com novos desafios profissionais, impostos pelas demandas da comunidade. Construímos uma proposta curricular a partir de módulos com temáticas que refletem essas demandas e que possibilitam a construção de propostas a problemas desencadeados por processos sociais e psíquicos, que se atravessam na área de psicologia”, explicou a coordenadora do curso no Campus Santa Rosa, professora Simoni Antunes Fernandes. 

Com cinco anos de duração, o curso se renova, mas mantém a mesma qualidade, conforme observa a coordenadora no Campus Ijuí, professora Sonia Aparecida da Costa Fengler. “O curso mantém a qualidade que sempre teve, mas apresenta a diferença de poder trazer para os estudantes essa organização em módulos, a apresentação de novas áreas que estão no mercado”, destacou a docente, lembrando que o estudante tem a possibilidade de realizar toda a graduação à noite, somente com estágios durante o dia.

Na Unijuí, o estudante de Psicologia tem a possibilidade de viver experiências profissionais na Clínica Escola de Psicologia, atuando em atendimentos psicoterapêuticos, acolhendo diversas questões de sofrimento psicológico em crianças, adolescentes e adultos. Na área de saúde mental, pode realizar práticas de elaboração de psicodiagnóstico, acompanhamento terapêutico, construção de grupos de apoio e vivências nos Centros de Atenção Psicossocial e na Atenção Básica; e ainda pode ter contato com práticas na área da psicologia organizacional e do trabalho, estudando e atuando diretamente nas empresas da região, em trabalhos de rotina de recursos humanos e de saúde do trabalhador.

O acadêmico também encontrará, na área da psicologia educacional, o contato direto com os principais temas de trabalho do psicólogo nesse contexto, como relações entre professor e aluno, dificuldades de aprendizagem e bullying.

Para além da Clínica Escola de Psicologia, o curso também conta com Centros de Ensino, Pesquisa e Extensão em Psicologia e Processos Educacionais, da Infância e Adolescência e de Avaliação Psicológica, nos quais os estudantes desenvolvem as habilidades requeridas para o exercício da profissão. Além disso, há espaços de iniciação científica, em projetos de pesquisa e extensão, grupos de estudos e monitoria.

Para saber mais sobre o curso de Psicologia da Unijuí, acesse este link.


Curso de Psicologia realiza estágio em Projeto Terapêutico no CAPS II

Acadêmicos do curso de Psicologia da Unijuí estão realizando estágio em Projeto Terapêutico Singular no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) II – Novo Rumo, em Santa Rosa. O serviço possui uma equipe multiprofissional e realiza atendimentos psicossociais individuais e familiares, além de promover atividades em diversos grupos e oficinas terapêuticas.

Devido à pandemia de covid-19, as atividades em grupo tiveram que ser suspensas, intensificando-se o acompanhamento terapêutico, que já era uma atividade desenvolvida pelos profissionais. O CAPS II é responsável pelo atendimento de usuários com transtorno mental grave e/ ou persistente no âmbito do SUS. Experiência que pode ser vivenciada pela acadêmica do 9º semestre, Jaqueline Sirluei Zuk, que participa do projeto desde o mês de abril.

“A proposta, ao desenvolver meu estágio no CAPS II, era de realizar o acompanhamento terapêutico. Assim, participo do projeto juntamente com outros estagiários, onde somos supervisionados pela psicóloga Adriane Cristine Oss-Emer Soares Alpe. O acompanhamento terapêutico é uma prática voltada à autonomia do paciente e à (re)inserção social que desenvolve-se fora de locais tradicionais como consultórios, acontecendo assim nos locais do cotidiano daquele que é acompanhado. O profissional se desloca para encontrar o paciente, podendo ser na casa, entre outros ambientes, possibilitando o estar e fazer junto, o falar, o escutar e o compartilhamento de experiências”, destaca Jaqueline.

O acompanhamento terapêutico pode ter tarefas específicas, mas o profissional pode,  juntamente com o usuário, criá-las, possibilitando formas de se relacionar com espaço e outras pessoas, experimentando e expandindo além do seu cotidiano. Os atendimentos são realizados em conjunto com outros profissionais, de diferentes áreas que fazem parte da equipe multidisciplinar do CAPS ou da Rede Psicossocial (RAPS), criando assim uma rede de suporte para este usuário.

Para Jaqueline, a sua participação como bolsista neste projeto irá proporcionar o desenvolvimento ético.  “Vivenciando essas experiências durante a graduação, consigo adquirir uma visão crítica e politizada referente aos desafios que temos em uma clínica ampliada e também a reinserção psicossocial. O acompanhamento terapêutico revela e oferece caminhos para a saúde, que antes passavam despercebidos, construindo um recurso fundamental para a promoção de saúde. Essa prática abrirá caminhos para ser pensado o fazer clínico fora do tradicional, sendo vista a clínica com um outro entendimento, proporcionando um aprendizado rico que amplia horizontes e agrega, assim, à minha experiência e ao meu conhecimento”, finalizou a estagiária.  

Por Evelin Ramos, bolsista de Popularização da Ciência da Unijuí


Intervenção chama a atenção para violência contra a mulher

Uma escada, localizada no Campus de Ijuí, recebeu um projeto de intervenção que visa chamar a atenção para o crescente número de casos de violência contra as mulheres. O trabalho, finalizado na tarde desta terça-feira, dia 22 de dezembro, foi realizado pela professora Irís Campos e pela acadêmica do 10º semestre do curso de Psicologia, Joana Patias Goi, que atua como estagiária junto ao Estágio em Psicologia e Processos Sociais.

“A escada reproduz como a violência evolui dentro dos ambientes domésticos. Há uma escala, nomeada ‘violentômetro’, utilizada para a explicação dos casos que, a cada dia, se tornam mais graves”, explicou a acadêmica, lembrando que, junto à escada, foi fixado um cartaz com números da violência no Rio Grande do Sul, o ‘violentômetro’. Ele mostra que, em 2019, 37.381 mulheres foram ameaçadas; 20.989 sofreram lesão corporal; 359 sofreram tentativa de feminicídio e 97 acabaram perdendo a vida.

O objetivo da ação é chamar a atenção das pessoas que passam pelo local, fazendo-as refletir sobre o agravamento da violência dentro de casa e sobre a importância da denúncia. “A violência doméstica é naturalizada e, além disso, temos o fato de muitas mulheres se calarem”, destacou Joana.

Segundo a acadêmica, as ideias surgiram após contato com o material do projeto Sala de Espera, que realiza uma ação junto a agressores e vítimas de violência, antes das audiências referentes à Lei Maria da Penha, com exposição de material audiovisual, palestras e acolhimento com profissionais especializados.


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