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Leucemia linfóide crônica é tema da Jornada de Biomedicina

Na noite de quinta-feira, dia 20 de maio, o curso de Biomedicina da Unijuí realizou a sua jornada dentro da programação do 8º Congresso Internacional em Saúde. O evento teve como tema “O laboratório no diagnóstico da leucemia linfóide crônica”, com o mestre Paulo Merísio e mediação do professor da Unijuí, doutor Matias Nunes Frizzo.  

Em sua fala, o palestrante abordou os diagnósticos dos achados laboratoriais que compõem a linfóide crônica e o progresso da doença. Em sua fala, ele explica que a LLC é uma neoplasia maligna de linfócitos B maduros, que se origina na medula óssea, caracterizada por um aumento progressivo de linfócitos funcionalmente incompetentes. Ele deu destaque à fisiopatologia da leucemia da linfóide crônica de células hematopoése anormal, que resulta em anemia, neutropenia, trombocitopenia e diminuição da produção de imunoglobulina.

 “O paciente pode ter a infiltração secundária da medula óssea, quando se tem muito acúmulo de linfócito velho na circulação. Você pode fazer um acúmulo de células linfóides na medula óssea e, aí sim, começar a ter uma gravidade maior, mas a grande maioria dos pacientes da linfóide crônica são pacientes assintomáticos”.

Paulo também destaca em sua apresentação os critérios mínimos para o diagnóstico de LLC. Segundo as informações trazidas por ele: linfocitose (>5.000) é sustentada por um período mínimo de quatro semanas; imunofenotipagem com marcadores específicos - se o diagnóstico não é estabelecido por citometria de fluxo poderá ter de se fazer uma biópsia de um gânglio; linfáticos e se a contagem de linfócitos for maior de 30% não é necessário avaliação da medula óssea, no caso da leucemia de linfóide crônica.

Após a apresentação, Matias abriu para perguntas para aqueles que acompanhavam o bate-papo pelo canal do Youtube da Unijuí e aproveitou a oportunidade para destacar  os pilares que nos sustentam quanto pessoa e quanto professor. “O primeiro é que precisamos despertar em nossos estudantes a necessidade de educação continuada. O aluno sai da graduação e precisa estar constantemente em busca de conhecimento, o que ficou evidente na fala do professor Paulo. Estamos evoluindo no nosso conhecimento. É importante nos aprofundar na área do dia a dia”.

Na sequência da programação da Jornada de Biomedicina, aconteceu a palestra “Diagnóstico das anemias ou novos parâmetros da automação na série vermelha”, com o doutor Marcus Fleury da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Por Usina de Ideias


Atuação do biomédico durante a pandemia foi destaque em webinar

O curso de Biomedicina da Unijuí promoveu nesta quarta-feira, dia 12 de maio, um “Bate-papo com o Conselho Regional de Biomedicina da 5ª Região”. Transmitido pelo canal da Unijuí no Youtube, o webinar apresentou a importância da atuação do profissional biomédico durante a pandemia de covid-19.

O curso de Biomedicina da Unijuí vem mantendo uma inserção importante na comunidade durante este período, por meio da implantação de novas tecnologias e do Laboratório de Análises Clínicas (Unilab), que passou a realizar testes pelo método RT-qPCR para detecção da covid-19. Neste mês, chegamos a cerca de 20 mil análises e laudos emitidos, para mais de 30 municípios conveniados ao Consórcio Intermunicipal de Saúde (Cisa)”, explicou a coordenadora do curso de Biomedicina, professora Bruna Comparsi, lembrando que os estudantes, desde o 1º semestre, passaram a se envolver neste trabalho.

O crescimento do curso de Biomedicina neste período foi atestado pelo professor doutor Renato Minozzo, presidente do Conselho Regional de Biomedicina da 5ª Região e conselheiro titular do Conselho Federal de Biomedicina (CFBM). O convidado abordou o tema “A Biomedicina e o biomédico: antes, durante e após a pandemia”. “Acredito que mais de 70% dos exames realizados para detecção da covid são realizados por biomédicos”, disse, lembrando que atualmente há uma grande demanda por profissionais habilitados em Biologia Molecular e Análises Clínicas. “O biomédico tem tudo a ver com a pandemia: ele trabalha na pesquisa básica e avançada, procura descobrir novos medicamentos, vacinas e também novos tipos de vírus e bactérias. Hoje o Brasil forma profissionais para o mundo”, afirmou.

De acordo com o professor, de 1990 a 2002, havia apenas um biomédico e um laboratório no sul do Brasil. Hoje, no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, são 5 mil biomédicos formados, 51 cursos e 1.720 empresas.

O evento também contou com a participação do professor doutor Tiago Santos Carvalho, presidente da Associação Sul-Brasileira de Biomedicina (ASBBM), vice-presidente do CRBM5, perito criminal do Instituto Geral de Perícias do Estado (IGP/RS) e titular do CFBM.

Confira o webinar na íntegra:


Experiências memoráveis: estudante vivencia profissão desde o primeiro semestre por meio da extensão

Quando ainda era vestibulanda, Isadora Sulzbacher Ourique prometeu que, se entrasse na Unijuí, faria valer a pena. O que de fato aconteceu: aprovada no curso de Biomedicina no Vestibular de Verão, no novo modelo de cursos da Graduação Mais, a jovem iniciou as aulas no primeiro semestre deste ano. Participou de uma seleção para o Projeto de Extensão Educação em Saúde e foi aprovada como bolsista.

“Tive o prazer de ser selecionada junto com outros cinco colegas da área da saúde, formando, assim, uma equipe multidisciplinar. Minha bolsa tem duração de um ano e admito que, até agora, não caiu a ficha. Me candidatei para ser bolsista ou voluntária e sei que muitos começam pelo voluntariado. Mas, aqui estou, como bolsista no primeiro projeto”, conta a acadêmica, que afirma querer dar o melhor de si e contribuir ao máximo com a pesquisa e a divulgação científica.

Até agora, Isadora participou de oficinas e diversas reuniões. “Por não ser da cidade de Ijuí, não pude desenvolver atividades presenciais ainda. De longe, coordenei a elaboração de cartazes sobre a imunização contra a influenza para Estratégias de Saúde da Família (ESFs) e Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de Ijuí. Também trabalho na publicação de conteúdos em nossa página no Instagram”, completa a estudante, que já teve dois resumos aprovados, pela extensão, para o Congresso Internacional em Saúde e um para o congresso que acontecerá na Univates.

A jovem acredita que não poderia ter começado melhor a graduação. A experiência, segundo ela, tem contribuído com a sua evolução em diversos pontos. “Meus colegas mais experientes, tanto em projetos quanto na graduação, sempre estão dispostos a ajudar. Todas as professoras envolvidas também são prestativas e dedicadas ao máximo com nossos planos e ações. Me sinto muito mais confiante para escrever trabalhos, sugerir ideias, falar em reuniões e, principalmente, para dar continuidade à pesquisa”, comenta.

Para Isadora, a área da saúde desde muito cedo foi sua paixão. Ela se deu conta de que queria cursar Biomedicina quando viu que era uma área em crescimento e onde poderia trabalhar com a pesquisa e a divulgação científica. “Meu futuro está alguns degraus acima do que vivo e, por isso, não posso dar total certeza do que pretendo. Mas sei que a docência e a pesquisa ativa estarão, de uma forma ou de outra, presentes durante toda minha vida profissional”, diz.


Curso de Biomedicina terá webinar nesta terça-feira

Nesta terça-feira, dia 11 de maio, o curso de Biomedicina da Unijuí promove um webinar com o tema “Cortisol: da Pesquisa Científica ao Laboratório Clínico”.

O evento, que acontece das 18h às 19h10, terá como convidada a professora doutora Karina Kirsten e como mediador o professor doutor Jonatas Zeni Klafke. A transmissão ocorre pelo Google Meet.


Curso promove Bate-papo com Conselho Regional de Biomedicina

Na próxima quarta-feira, dia 12 de maio, o curso de Biomedicina da Unijuí promove um “Bate-papo com o Conselho Regional de Biomedicina da 5ª Região”. O webinar acontecerá a partir das 20h.

Participa do evento o professor doutor Renato Minozzo, presidente do CRBM5 e conselheiro titular do Conselho Federal de Biomedicina (CFBM). O convidado abordará o tema “A Biomedicina e o biomédico: antes, durante e após a pandemia”.

Também participará do webinar o professor doutor Tiago Santos Carvalho, presidente da Associação Sul-Brasileira de Biomedicina (ASBBM), vice-presidente do CRBM5, perito criminal do Instituto Geral de Perícias do Estado (IGP/RS) e titular do CFBM.


Profissional premiada aborda os modelos experimentais de dor clínica no curso de Biomedicina

“Modelos experimentais de dor clínica” foi o tema do webinar realizado na noite desta quinta-feira, dia 8 de abril, pelo curso de Biomedicina. O evento reuniu profissionais, estudantes da graduação e da pós-graduação, envolvidos com a área da pesquisa experimental em saúde, que se articula com a experimentação animal.

Para debater a temática, foi convidada a farmacêutica, professora doutora na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Gabriela Trevisan dos Santos. Ela foi vencedora, em 2016, do Prêmio L’Oreal Unesco para Mulheres na Ciência.

“A professora conseguiu nos mostrar a importância dos modelos animais para o estudo da dor clínica. Ela apresentou modelos de artrite, de dor causada por tratamento contra o câncer com quimioterápicos, modelos de dor pelo próprio câncer, enxaqueca e dores sentidas na esclerose múltipla, por exemplo”, destacou o professor doutor Jonatas Klafke, mediador do webinar.

Conforme explicou o docente, estudos em animais são importantes nestas condições para que seja possível descobrir e validar novos alvos terapêuticos, entender mecanismos envolvidos na dor e, ainda, para determinar a eficácia dos compostos que, ali na frente, podem ser candidatos a anestésicos ou analgéticos.


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