O curso de Engenharia Elétrica da Unijuí e o Instituto Mi Omega, em parceria com o Projeto de Extensão Energia Amiga e com o Centro Acadêmico de Energia Elétrica, promovem no dia 7 de outubro a palestra “Aterramento e equipotencialização em baixa tensão”. O evento será realizado de forma online, pelo Google Meet, e acontecerá a partir das 9h30.
Para debater o tema foi convidado o engenheiro eletricista com mais de 40 anos de experiência no setor, João Gilberto Cunha. Graduado pela Universidade Federal de Uberlândia, o convidado tem mestrado em Engenharia Eletrônica pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica. Fundou a Mi Omega em 1993 e, desde então, lidera as soluções técnicas da empresa. É membro da comissão da ABNT responsável pelas normas NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão, NBR 14039 – Instalações elétricas de média tensão e a NBR 16384 – Segurança em Eletricidade.
Rodrigo Salvati, acadêmico do curso de Engenharia Elétrica da Unijuí, teve uma experiência transformadora no primeiro semestre deste ano: ele realizou um intercâmbio em Portugal, junto à Universidade do Porto (UP).
"Meu semestre de intercâmbio em Portugal foi uma experiência incrível e transformadora na minha vida. Durante esse período, tive a oportunidade de conhecer novas culturas e pessoas, além de aprimorar meu conhecimento acadêmico de maneira significativa”, contou o estudante, que já dá sequência ao curso na Unijuí.
Sobre a relação com a Faculdade de Engenharia da UP, Rodrigo relata que foi recebido muito bem, em um ambiente acolhedor. "Os métodos de ensino utilizados eram diferentes do que eu estava acostumado, o que me permitiu expandir minha visão sobre educação", comenta o acadêmico, que se diz muito grato pela oportunidade que a Universidade lhe proporcionou.
“Foi uma experiência que valeu muito a pena, e os aprendizados que adquiri durante esse período foram bem significativos. Tanto do ponto de vista acadêmico quanto pessoal, essa experiência agregou muito à minha vida. Os seis meses em que realizei o intercâmbio foram únicos, cheios de desafios e conquistas”, finalizou.
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do acadêmico de Engenharia Elétrica da Unijuí, Gustavo Eckhardt, orientado pelo professor doutor Maurício de Campos, está diretamente relacionado à modernização do sistema subterrâneo de distribuição de energia elétrica da CEEE Equatorial, no Centro Histórico de Porto Alegre, e diretamente relacionado à sua experiência como bolsista. Gustavo atua junto ao projeto de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) do Grupo de Automação e Controle (GAIC) da Unijuí, mantido em parceria com a Equatorial/CEEE-D.
“Eu queria aprender como a inserção de geração fotovoltaica poderia afetar o desempenho da rede elétrica subterrânea e também aprender mais sobre esse assunto. Então, acabei usando a rede do projeto de P&D e fiz minha pesquisa em cima dela”, relatou o estudante, que trabalhou, em seu TCC, o tema “Análise do gerenciamento pelo lado da demanda em uma rede de distribuição subterrânea de energia elétrica em média tensão”.
O projeto de P&D tem como objetivo implantar conceitos de redes elétricas inteligentes (Smart Grids), transformando redes originalmente instaladas na década de 70 em redes modernas, capazes de atender aos desafios do século XXI.
De forma resumida, o TCC parte da premissa de que, nos últimos anos, a inserção de Recursos Energéticos Distribuídos (RED) nos sistemas de distribuição de energia elétrica tem aumentado, principalmente devido à redução dos custos de investimento e ao papel mais ativo dos consumidores. Esses recursos incluem tecnologias como Geração Distribuída (GD), sistemas de armazenamento de energia, Veículo Elétrico (VE) e sua estrutura de carregamento, Gerenciamento pelo Lado da Demanda (GLD), entre outros.
A implantação dessas tecnologias e o aumento da demanda por energia elétrica ocorrem principalmente em grandes centros urbanos, onde são utilizados sistemas subterrâneos de distribuição de energia devido à alta densidade de carga. Este estudo analisa, a partir de dados reais, o impacto da alta inserção da geração de energia solar Fotovoltaica (FV) com foco no GLD, em um sistema de distribuição subterrâneo de Média Tensão (MT), localizado no Centro Histórico de Porto Alegre.
O estudo inclui uma breve revisão bibliográfica sobre GLD e sistemas subterrâneos de distribuição, bem como um método para modelagem computacional de sistemas de distribuição subterrâneos.
Os resultados, como aponta o estudante, mostram que a inserção da geração fotovoltaica é vantajosa em relação ao consumo médio diário de potência, mas pode afetar negativamente os níveis de tensão, o fator de potência, o fator de carga e o fator de utilização da rede elétrica, especialmente em dias de baixo consumo. O estudo estabelece uma metodologia para a modelagem computacional de redes elétricas subterrâneas e mostra como a inserção de sistemas FV pode impactar negativamente o fator de utilização dos alimentadores de uma rede elétrica.
A partir dos desdobramentos dos resultados do TCC, agora estão sendo desenvolvidas quatro dissertações de mestrado e uma tese de doutorado no Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Modelagem Matemática e Computacional da Unijuí.
Iniciou nesta segunda-feira, 29 de maio, a Semana Acadêmica do curso de Engenharia Elétrica da Unijuí, nos campi de Ijuí e Santa Rosa. A abertura contou com as palestras “Conecte SWE: promovendo a diversidade” e “Conhecendo o Crea JR-RS”.
Em Ijuí o evento foi realizado no Auditório da Sede Acadêmica e contou com a participação da engenheira de produção, Daiane Hammes; engenheira mecânica, Gabriela Kochhann; e o engenheiro mecânico Lauri Hatye, integrantes da Sociedade de Mulheres Engenheiras (SWE Brasil).
Durante a palestra, foram abordadas questões ligadas à igualdade de gênero e a atuação profissional das mulheres. “De forma geral, devemos começar a olhar e ter mais empatia com o outro. Não basta só convidar para que a pessoa seja incluída em determinada situação. É preciso ir além, pois ela não estará sendo incluída se não se sentir parte", destacou Daiane Hammes.
Já a representante do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado do Rio Grande do Sul - Crea JR, a acadêmica Giovanna de Brito, apresentou o programa jovem aos demais estudantes, destacando a importância do Conselho bem como os benefícios e formas de participação. Em Santa Rosa, a abertura foi realizada no Auditório do campus, onde a palestra da SWE foi ministrada pela engenheira de produção, Pâmela Menin; e pelas engenheiras mecânicas Fabiane Conrad e Tainara Tomasi; e do Crea JR-RS, a inspetora Fernanda Dresch, engenheira civil.
As programações têm sequência até esta sexta-feira, dia 2 de junho. Estão previstas para ocorrer palestras sobre “Pesquisa e inovação na carreira do magistério superior”; “Eletrificação no transporte: desafios, perspectivas e avanços em sistemas de acionamento e controle de máquinas elétricas”; “Desafios de uma distribuidora de energia elétrica”; e “Funcionamento e operação de uma conversora de energia elétrica”.
Também ocorrerão minicursos sobre comando e proteção, e ARM. Além disso, fechando a Semana Acadêmica, acontecerão confraternizações nos campi de Ijuí e Santa Rosa, com roda de conversa com egressos do curso de Engenharia Elétrica. A programação completa pode ser conferida clicando aqui.
Acadêmico do curso de Engenharia Elétrica da Unijuí, Jean Bruxel está vivenciando o intercâmbio desde o dia 22 de fevereiro, quando chegou em Portugal para estudar Engenharia Eletrotécnica e de Computadores no Instituto Politécnico de Leiria, no campus ESTG. E tanto as primeiras impressões quanto a adaptação do jovem têm sido positivas.
“Notei que Portugal é um país bem desenvolvido. Consegui me adaptar fácil, já que as pessoas são bem hospitaleiras, estão sempre dispostas a ajudar e a tirar dúvidas. Tivemos um dia especial para recepção dos intercambistas, onde todos tiveram que se apresentar, dizer de onde vieram e por que escolheram o Politécnico de Leiria para estudar. Nos deram materiais da universidade e nos guiaram em uma visita por todo o campus, para apresentação dos lugares, onde fui muito bem recebido e tive a oportunidade de conhecer e conversar com outros intercambistas, de vários lugares do mundo”, contou o estudante.
De acordo com Jean, as disciplinas possuem um método diferente. Elas são divididas em parte teórica e prática, com aulas distintas e, muitas vezes, em dias e com professores diferentes. “Gostei dessa metodologia, pois facilita o aprendizado. Você consegue aplicar na prática, nos laboratórios, os conhecimentos adquiridos na parte teórica”, explicou.
Uma das disciplinas que está realizando é Robótica e Visão Computacional, onde estuda todo o processamento de imagens e como funcionam os pixels. Ele está implementando um sistema de detecção de peças para uma indústria, onde identifica se a peça está completa, se tem os furos desejados e se está no tamanho proposto através dos pixels da imagem, por meio do software Sherlock.
“Outra matéria que estou fazendo é a de Redes de Comunicação, onde se implementa toda a parte de transmissão de dados, através de computadores. Também estou fazendo a matéria de Energias Renováveis, onde são passadas todas as energias desse modelo. Primeiramente, estamos estudando a energia solar, conseguindo implementar um sistema fotovoltaico e fazer todos os cálculos necessários para ver a rentabilidade do sistema e quanto ele irá produzir com base em uma fonte de dados de uma produção anual. Mas também serão propostos estudos em energia hídrica, biomassa, oceânica e a energia eólica, que é a principal fonte de energia de Portugal”, comentou.
Jean também está cursando a disciplina de Instalações Elétricas, a qual tem considerado interessante, já que lhe proporcionou outras visões de segurança nas instalações elétricas. “Aprendi como é a distribuição de energia em baixa tensão, onde é subterrâneo, o modo de aquecimento que é através de cilindro e leva água quente em todas as torneiras da residência, o que não faz o uso da parte elétrica nos chuveiros, entre outros modos de pensar e elaborar projetos”.
Outra disciplina que realiza é a de Inglês - nível intermediário. E apesar do curto período em que está em Portugal, já percebeu a importância de saber a língua na Europa. “A Europa tem muitos estrangeiros que se comunicam em inglês, tanto para pedir ajuda quanto para passar informações. Então é muito importante já vir para Portugal com pelo menos uma noção básica da língua. Isso não só vai ajudar a pedir informações, como também vai proporcionar a oportunidade de conhecer novas pessoas, de outros países”, comentou.
Jean diz que está gostando muito da experiência em outro país e que já tem uma nova visão de mundo, que tem lhe ajudado a crescer como pessoa e como profissional. “Saí da zona de conforto e estou tendo a oportunidade de viver novas experiências, conhecer novos lugares e aprender muito”, finalizou.
Acadêmico de Engenharia Elétrica da Unijuí, Leonardo Luan Moreira Serpa Sá conta que está tendo uma adaptação tranquila em Portugal e, principalmente, junto à Universidade do Porto, onde realiza seu intercâmbio acadêmico. “O clima é muito semelhante ao inverno no Sul, o que facilitou a acomodação neste novo país. Quanto à recepção na Universidade do Porto, a maior universidade de Portugal e uma das maiores da Europa, foi espetacular, toda a atenção dada aos alunos estrangeiros, as orientações repassadas e o acolhimento por parte da instituição deixaram a adaptação muito mais leve”, relata.
De acordo com Leonardo, na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto ele já conheceu as instalações, salas de aula e todo o "universo" de possibilidades que um intercâmbio proporciona, com estudantes de todos os cantos do mundo. “Estou cursando cinco matérias, sendo três da licenciatura - Introdução à Análise de Dados em Python; Sistemas Elétricos de Baixa Tensão e Introdução à Análise de Dados em Excel, e duas do mestrado - Eletrônica para Sistemas de Energia e Transportes e Máquinas Síncronas. As disciplinas de Introdução à Análise de Dados em Python e Excel são ministradas de forma remota, pela plataforma do Moodle, onde o estudante tem uma primeira inserção em ambas as disciplinas”, explica.
A disciplina de Sistemas Elétricos de Baixa Tensão, segundo Leonardo, prepara o acadêmico para a constituição de redes de baixa tensão, redes industriais, instalações coletivas, quadros e instalações de utilização, noções introdutórias sobre a constituição de cabos elétricos isolados, dentre outros conteúdos. Já na parte do mestrado, a disciplina de Eletrônica para Sistemas de Energia e Transportes prepara o aluno para uma percepção sobre a integração dos sistemas de energia e de transportes no quadro da cidade inteligente. Dessa forma, são ministrados conteúdos de eletrônica de potência, com o projeto de conversores em aplicações reais.
“A outra matéria do mestrado é Máquinas Síncronas, sendo esta responsável por dotar os estudantes de conhecimentos científico e técnico, e de aptidões operacionais relativas ao funcionamento das máquinas síncronas. A disciplina também prepara para a compreensão do funcionamento físico e aplicação dos modelos numéricos para análise do funcionamento em regime estacionário, tudo isso demonstrando na prática, em laboratórios da própria FEUP. Nesta matéria do mestrado as aulas são ministradas em inglês, sendo obrigatório o domínio da língua por parte dos docentes em situações de alunos estrangeiros”.
Segundo o acadêmico, o convênio firmado pela Unijuí e pela Universidade do Porto, somado à toda a base adquirida no curso de Engenharia Elétrica, estão possibilitando que ele tenha uma experiência única no intercâmbio.
Utilizamos cookies para garantir que será proporcionada a melhor experiência ao usuário enquanto visita o nosso site. Ao navegar pelo site, você autoriza a coleta destes dados e utilizá-los conforme descritos em nossa Política de Privacidade.