Curso de Administração - Campus Santa Rosa, utiliza TBL – Team Based Learning (Aprendizagem Baseada em Times) para o desenvolvimento de competências e habilidades de seus acadêmicos.
Conforme os anos passam, as gerações mudam e seus comportamentos também. Nesse sentido, os professores são desafiados a discutir, aprimorar e adotar práticas pedagógicas que favoreçam o aprendizado e o aperfeiçoamento de competências e habilidades por parte de seus alunos.
A adoção de metodologias ativas de aprendizagem proporciona aos estudantes oportunidades para que construam o conhecimento de forma atuante, contemplando os saberes a partir de vivências, do ambiente social e das relações entre as pessoas.
O curso de Administração da Unijuí utiliza algumas dessas metodologias como forma de aumentar o interesse dos alunos pelas aulas e, principalmente, elevar as taxas de retenção, de conhecimento e proporcionar um maior desenvolvimento de competências e habilidades aos seus acadêmicos.
A aprendizagem Baseada em Times, que é um método de aprendizagem dinâmico, proporciona aos alunos um ambiente motivador e cooperativo, onde a produção em equipe é desenvolvida e valorizada. Os acadêmicos se sentem motivados a participar de discussões, o que torna o ambiente de sala de aula mais interessante, estimulando o aprendizado.
O professor Luciano Zamberlan, da disciplina de Administração Empreendedora, do Curso de Administração da Unijuí - Campus Santa Rosa, destaca que ela permite exercitar o processo de tomada de decisões para a solução de problemas, melhora as habilidades de relacionamento interpessoal.
“Os alunos precisam argumentar e trabalhar com outras pessoas, isso proporciona maior autonomia e senso crítico na discussão dos conteúdos relativos ao componente curricular, dentre outras competências e habilidades que podem vir a ser desenvolvidas” comenta o professor.
Segundo Zamberlan, esse processo necessita um cuidadoso planejamento por parte do professor que deverá definir critérios que envolvem a formação dos times, a elaboração dos materiais de estudo e de aula e a definição das etapas que constituem essa estratégia de ensino.
Entenda: Inicialmente os alunos entram em contato com o conteúdo e são desafiados a se posicionar individualmente com relação a um conjunto de questionamentos apresentados pelo professor.
Após a atividade individual, os alunos são reunidos em equipes e discutem cada questão, buscando chegar a uma decisão conjunta sobre a melhor resposta. Após a discussão com a equipe, os participantes são encorajados a se posicionarem diante de toda a turma com a alternativa escolhida por cada time, permitindo com isso um debate que envolve todos os acadêmicos.
Ao final os alunos são estimulados a construírem argumentos que possam divergir até mesmo do próprio professor, podendo levar a alterações nas respostas do gabarito apresentado.
Para o professor o uso dessas metodologias coloca o acadêmico como protagonista do processo de ensino, pois ele próprio busca construir conhecimentos para sustentar seus posicionamentos. Além disso, proporciona maior autonomia e aumenta o engajamento dos alunos com as disciplinas.
Estudantes do Curso de Administração da Unijuí realizaram um levantamento com 270 praticantes de exercícios físicos para avaliar seus hábitos e motivações para realização de tais atividades.
A atividade física é entendida como todo e qualquer movimento corporal que resulta num gasto energético acima dos níveis de repouso. A prática de exercícios físicos regulares é de extrema importância para que se tenha uma boa qualidade de vida.
Diante disso, as alunas Monica Backes, Daniele de Oliveira e Bruna de Costa, do Curso de Administração da Unijuí, entrevistaram 270 praticantes de atividades físicas, para entender os motivos e influências de quem pratica algum tipo de atividade física.
As práticas mais mencionadas foram: jogos coletivos, como vôlei e futebol, por exemplo, tendo sido apontado por 40,4% dos entrevistados, seguido de musculação (32,2%), caminhadas (22,2%), ciclismo (20%) e pilates (9,3%). Solicitou-se aos entrevistados que apontassem as principais motivações para a realização de exercícios físicos, sendo que as mais mencionadas foram: a melhora da aparência física (54,4%), melhoria da qualidade de vida de maneira geral (52,2%), melhoria da saúde (44,4%), controle de peso (35,4%), aumento de força (29,3%) e redução do estresse (15,2%).
Quanto aos hábitos, 45,6% dos pesquisados pratica seus exercícios físicos no turno da noite, 31,3% durante a tarde e 23,2% pela manhã. Quanto ao número de dias por semana onde realizam atividades físicas, as frequências mais mencionadas foram duas vezes por semana (34,9%), três vezes por semana (32,3%) e cinco dias por semana ou mais (19%).
A pesquisa também avaliou a satisfação dos respondentes com relação a vários aspectos da vida dos praticantes de exercícios, e os itens com os melhores indicadores foram os relacionados com: a saúde (92,6%), qualidade de vida (90,3%), aceitação da aparência física (89,6%), energia para desempenhar atividades no dia-a-dia (89,2%), se mostraram satisfeitos com a própria saúde, com a vida sexual (79,6%) e com a qualidade do sono (63,8%).
No que diz respeito às atitudes dos entrevistados com relação à atividade física, 97,1% dá valor aos benefícios e vantagens dos exercícios, 93,7% concordam que a prática de exercícios é uma atividade agradável, 91,4% afirmam ficar bem dispostos quando praticam exercícios, 88,8% consideram que a força de vontade é algo importante para se exercitarem regularmente e 58,2% sentem-se culpados quando praticam atividades físicas. Apenas 1,1% acreditam que a realização de exercícios é uma perda de tempo e 1,9% não encontram razões para a prática de atividades físicas.
O professor Luciano Zamberlan destaca que a busca por saúde tem crescido significativamente nos últimos anos e se constitui numa oportunidade para diversos segmentos empresariais, sejam eles no setor de serviços (academias, clínicas), no varejo (suplementos, equipamentos) e na indústria (alimentação, moda). Ele destaca ainda que o principal benefício desta tendência recai sobre as próprias pessoas, que tendem a viver com mais qualidade de vida e por mais tempo.
A pesquisa revela dados sobre o perfil, o relacionamento com o clube de sua preferência, os produtos adquiridos, os valores investidos em produtos, entre outros aspectos.
O futebol é o esporte mais popular do país, que desperta a paixão e o interesse em milhões de brasileiros. O estudante do curso de Administração da Unijuí Campus Santa Rosa, Samuel Smaniotto, buscou verificar o comportamento referente a aquisição de produtos licenciados de clubes de futebol, através de uma pesquisa com 360 entrevistados.
Foram entrevistados homens e mulheres na faixa etária de 17 aos 62 anos, em 19 municípios da região noroeste. Quando avaliado o interesse pelo futebol em uma escala de 1 “nenhum interesse” a 7 “ fanático”, a grande maioria dos entrevistados possuem um interesse elevado pelo futebol representando 60,5%. Aqueles que demostram um interesse mediano representam 16,2%, e 23,2% possuem nenhum ou pouco interesse pelo futebol.
Dentre os pesquisados 42,50% acompanham muitos jogos de futebol, tanto de seu clube como jogos de outros clubes do país e do exterior, 28,60% acompanham somente os jogos de seus clubes, 18,60% torcem para algum clube, mas não acompanham os jogos, enquanto 6,40% acompanham somente a seleção do país e 3,90% dos entrevistados afirmam não ter interação com o futebol.
Em relação ao clube do coração, a pesquisa mostrou que 60,58% torcem para o Grêmio, 37,40% afirmam torcer para o Internacional, e ainda, 2,02% torcem para outros clubes, pelas entrevistas serem realizadas no Rio Grande do Sul, mostra o porquê da dupla Grenal estar com a maior percentual de torcedores, e evidencia o alto grau de rivalidade no estado dividido entre os dois maiores clubes de futebol.
Foi realizado um cruzamento de dados entre os torcedores do Inter e do Grêmio, onde é possível identificar qual a influência que cada torcedor teve na sua escolha, 14,4% dos gremistas e 10,9% dos colorados escolheram o clube pela influência dos títulos conquistados, onde 4,3% dos gremistas e 1,6% dos colorados afirmam ter sofrido influência pela fama do clube na escolha. Para 1,6% dos colorados e 1,4% dos gremistas a imagem de jogadores influenciou na escolha, os amigos também aparecem como fator na escolha sendo 9,3% para os colorados e 7,2% dos gremistas. A maior influência na escolha do time vem da família, onde 76,7% dos colorados e 72,6% dos gremistas receberam estímulos de familiares para escolher o time.
A maioria dos torcedores buscam informações do seu clube pela Internet 53,93%, seguindo pela Televisão 45,56%, o rádio e os jornais/revistas aparecem respectivamente com 13,71% e 16,28%, ainda 34,71% dos torcedores buscam informações em outros meios, como aplicativos dos clubes, grupos no WhatsApp, Facebook, em conversa com amigos, nos locais de trabalho entre outros meios.
A pesquisa também buscou compreender o comportamento do consumidor de produtos oficiais de clubes. Entre os entrevistados 49,7% afirmam não comprar produtos oficiais de seus clubes, enquanto 50,3% afirmaram que compram ou já compraram ao menos um produto oficial do seu clube. Dentre os consumidores que adquirem produtos oficiais de seus clubes a frequência de compra para 65,6% é uma vez por ano, 32,8% costumam comprar entre 3 a 6 meses produtos oficiais e apenas 1,6% compram com grande frequência, em média a cada mês. Os locais preferidos dos consumidores em geral são na internet 57,56%, em lojas da cidade 64,18%, nas lojas do clube 40,24% e ainda em lojas de outras cidades 33,85%.
Os valores gastos anualmente em produtos oficiais pelos consumidores em geral são bem variados, para 55,13% dos entrevistados o valor gasto por ano gira em torno de R$ 200,00 e R$ 399,00, para 25% o valor chega no máximo a R$ 200,00 gastos anualmente, mas também há aqueles que investem valores maiores, sendo 14,75% gastam entre R$ 400,00 e R$ 599,00 e ainda 5,12% gastam mais de R$ 600,00 chegando em alguns casos a mais de R$ 1.000,00.
Entre os torcedores de Grêmio e Internacional, a torcida do Grêmio possui um maior percentual de compra de produtos oficiais, totalizando 55% de seus torcedores que afirmam comprar ou já compraram produtos oficiais do clube, enquanto a torcida do Internacional 48,1% afirmam comprar ou ter comprado algum produto oficial. Porém em relação aos valores gastos a torcida do Internacional costuma gastar em torno de R$ 317,27 um valor maior que a torcida do Grêmio que gasta em média R$ 273,42.
Para o Acadêmico Samuel Smaniotto, o estudo foi de grande importância pois buscou entender o comportamento do consumidor referente a compra de produtos licenciados de clubes de futebol, identificando o envolvimento do torcedor com o produto, e com a motivação para a compra. Avaliando as ações de marketing do clube, a imagem dos jogadores, o futebol e o clube perante o seu torcedor.
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