Mariana Bamberg Amaral, egressa do curso de Engenharia Civil da Unijuí, iniciou sua trajetória profissional em 2021 na Intertechne, uma empresa com mais de 30 anos de história. Atualmente, a engenheira civil coordena diversos projetos importantes em todo o Brasil.
Após concluir sua graduação na Unijuí em 2015, Mariana continuou sua formação acadêmica por meio do Mestrado em Engenharia e Reutilização de Resíduos na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Ao concluir o curso, Mariana teve a oportunidade de ingressar em um emprego que envolvia energia eólica. "Em 2021, iniciei minha jornada na Intertechne, comecei com alguns projetos menores e também em um projeto de energia termossolar, que é uma área relativamente nova. Foi um desafio, mas proporcionou um grande aprendizado", relata.
Na metade do projeto do Complexo Solar Janaúba, localizado no Norte de Minas Gerais, Mariana teve a oportunidade de assumir a coordenação do projeto. Esse complexo possui 1,5 milhão de placas solares instaladas e tem como objetivo integrar energia renovável à rede de transmissão nacional. "Essa foi uma grande oportunidade para conquistar novos projetos na Intertechne. Com o tempo, adquiri experiência e passei a coordenar o projeto Jaíba V. Atualmente, estou na coordenação da Usina Solar de Mauriti e da Usina Solar de Arinos, ambos são grandes empreendimentos em fase de projeto executivo, onde estou responsável pelo contato com o cliente e pela interface da obra".
Para Mariana, sua formação acadêmica foi de grande importância para conquistar oportunidades profissionais. "A Universidade e os professores maravilhosos que encontrei ao longo da minha jornada foram fundamentais em cada conquista e oportunidade que tive em minha carreira. Sempre recebi um grande incentivo para a pesquisa, a busca por mais conhecimento e a exploração de novos horizontes. A Unijuí desempenhou um papel significativo em todas essas realizações que obtive ao longo do caminho", conclui.
Os estudantes de Engenharia Civil, campus Santa Rosa, apresentaram no sábado, 03, na Indumóveis, os protótipos construídos com a temática “O Berço Nacional da Soja e os 100 Anos da Soja no Brasil”, durante o Workshop de Ideação e Intervenção Urbana Binacional - Wiiu.
O Wiiu é um intercâmbio acadêmico realizado pela segunda vez, entre Unijuí e Universidade de Córdoba - UNC, que desta vez conta também com a parceria das Feiras Indumóveis e Fenasoja. Entre os dias 30 de maio e 02 de junho, os estudantes participaram de oficinas ministradas pelos professores argentinos da UNC, Gustavo G. González, Leonel Ghiglione, Lucas Dunkler, com a mediação dos professores da Unijuí Igor Norbert Soares, Lia Geovana Sala, Éder Claro Pedrozo, André Luiz Bock, Giuliano Daronco, Taciana Paula Enderle, Diorges Carlos Lopes, Paula Prediger Weber e Daiana Bruxel.
Na Indumóveis foram apresentados cinco protótipos que ficarão expostos no estande da Universidade, no pavilhão 14, do Parque de Exposições Alfredo Leandro Carlson até o fim da Feira. Os visitantes podem votar na proposta preferida até o dia 11 de junho. As três maquetes mais votadas serão montadas em tamanho real pelos estudantes da Unijuí e da UNC, para utilização durante a Fenasoja 2024.
O professor da UNC Gustavo G. González, explicou como foi a experiência desta atividade Binacional em Santa Rosa e como será sua continuidade. “As ideias foram embasadas na importância da soja e da Fenasoja para a cidade. Os grupos elaboraram cinco protótipos, os quais vamos desenvolver em Córdoba, com o auxílio dos estudantes da Faculdade de Arquitetura, Urbanismo e Desenho, para retornarmos em 2024 e montá-los na Feira”, disse o professor Gustavo.
O Wiiu, além de gerar um intercâmbio acadêmico entre Brasil e Argentina, também oportunizou que estudantes de diversos semestres dos cursos de Engenharia Civil, Arquitetura e Design trabalhassem juntos no desenvolvimento do projeto, compartilhando conhecimento. “Foi uma experiência nova, estou no 1º semestre e o Wiiu foi uma ótima forma de colocarmos em prática um pouco do que aprendemos na disciplina de representação. Conseguimos dividir experiências com colegas do 1º, 3º e 7º semestre. A veterana do nosso grupo passou algumas ideias e trouxe ensinamentos de assuntos que ainda vamos aprender no decorrer da graduação”, contou a estudante de Engenharia Civil Nathalia Zander.
O vice-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, professor Fernando Jaime González, agradeceu a parceria das Feiras Indumóveis e Fenasoja, para a realização do Workshop. “Agradeço a participação de todos no Wiiu. Sabemos que Santa Rosa é um município envolvido com o voluntariado. É um exemplo para a região. E a Unijuí está muito feliz por poder fazer parte deste movimento, nós, como Instituição, queremos auxiliar no que for possível, para o desenvolvimento regional”, finalizou o vice-reitor.
1º protótipo: Isoca - Gustavo G. González, Leonel Ghiglione, Lucas Dunkler
2º protótipo: La Maquina - Andriele, Julia, Nicoli, Regina, Richard e Soraia
3º protótipo: Recanto Cooperar - Brenda Rodrigues, Carolina Bergmann, Cristiane Tolomini, Eduardo Göttems, Jader Fabricio e Leticia Bittencourt
4º protótipo: Plataforma Móvil - Gustavo, Gabriel, Amanda, Eduardo e Laudinei
5º protótipo: Trilhando o Futuro - Camila Webler, Djailise Paulus, Douglas de Souza, Jordana da Silva, Nathalia Zandler e William Haacke
Estão abertas as inscrições para a Semana Acadêmica da Engenharia Civil, que acontece de 29 de maio a 2 de junho, no campus da Unijuí em Ijuí. Para inscrever-se, o estudante deverá acessar o endereço unijui.edu.br/eventos. A participação garante o certificado de 20h.
O evento conta com uma programação diferenciada, com diversas atividades, a exemplo de palestras, minicursos e gincana. A Semana Acadêmica busca gerar troca de conhecimentos e integrar estudantes, professores e profissionais da área de engenharia.
A abertura será realizada na segunda-feira, 29, às 19h30, no Centro de Eventos, com a presença do palestrante Igor Butignol, formado pela Unijuí em Design Gráfico e diretor da Brainhouse - Soluções Tecnológicas para seu Lar. Igor traz aos acadêmicos uma palestra sobre automação residencial.
Nos dias 30 de maio e 01 de junho, os estudantes poderão escolher os minicursos que desejam participar. A escolha será feita no momento da inscrição na Semana Acadêmica. É importante ressaltar que as vagas são limitadas.
No dia 30 de maio, no Espaço + Inovação Unijuí, serão realizados dois minicursos a partir das 19h30. O minicurso de Renderização será ministrado pela mestre em Engenharia Civil, Paula Weber Prediger. Para o curso será necessário levar notebook pessoal. A engenheira civil e inspetora-chefe do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Ijuí, Franciele Taís Fridhein, conversa com os estudantes sobre o órgão regulamentador da profissão.
Os estudantes poderão escolher entre os minicursos de Excel e a segunda edição do curso de Renderização, com Paula Weber Prediger, no dia 01 de junho. O curso de Excel será realizado pela doutoranda em Educação nas Ciências, Fernanda Machado de Miranda. Para os dois cursos será necessário levar notebook pessoal.
Na quarta-feira, 31, o professor de Engenharia Civil da UFSM, Almir Barros da Silva Santos Neto, traz para os estudantes da Unijuí todo seu conhecimento sobre mecânica e modelagem de estruturas, materiais compósitos avançados, experimentação e análise numérica de estruturas, para a palestra “Conceitos, Fundamentos e Aplicações da Protensão”.
Para encerrar a Semana Acadêmica, o Centro Acadêmico da Engenharia Civil - Cae realizará uma atividade no auditório do Espaço + Inovação. Mais informações e o formulário de inscrição serão enviados por e-mail.
Recentemente graduado no curso de Engenharia Civil da Unijuí, Lucas José Fernandes percebeu, ao longo do curso, que havia uma lacuna muito grande quando se falava na compreensão das necessidades dos clientes para a criação dos projetos arquitetônicos residenciais. A vontade de explorar o tema se fortaleceu durante o período da pandemia de covid-19, que levou as pessoas a permanecerem em isolamento em suas casas.
“Foi então que procurei mostrar e compreender como uma residência pode influenciar no comportamento dos seus usuários, afetando de forma positiva ou negativa tanto o seu estado físico quanto psicológico”, explicou o agora engenheiro civil, que abordou o tema no seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), intitulado “A importância da neuroarquitetura e da entrevista investigatória para a elaboração de projetos residenciais".
Outro motivo que o levou à escolha do tema foi a oportunidade de mostrar a necessidade de o engenheiro conhecer os fenômenos de projetos que podem influenciar no comportamento dos usuários após a construção de uma edificação, de forma a identificar estes pontos e adaptá-los à necessidade do cliente que o procura.
Para produção do TCC, Lucas realizou, inicialmente, uma revisão da bibliografia e dos conceitos que fundamentam o tema de estudo, trazendo conceitos e técnicas de aplicação da neuroarquitetura, da normativa e da legislação que envolvem a adequação de ambientes para a projeção e construção, além de problematizar o tema com a finalidade de mostrar sua relevância de estudo e impacto na sociedade. Lucas desenvolveu, então, o embasamento teórico a respeito dos assuntos que envolvem a projeção de edificações e a influência diante de seus habitantes, com o intuito de mostrar a necessidade de projetar uma residência pensada com a personalidade dos futuros habitantes.
Em seguida, foi realizada uma entrevista de anamnese que serviu de apoio para a obtenção dos resultados esperados da pesquisa. Este questionário foi utilizado durante a entrevista de investigação, juntamente com as diferentes condições de ambientes de projetos que foram feitos para acompanhar o entrevistador e o entrevistado. Segundo Lucas, foi necessário realizar a projeção de diferentes cenários de cômodos de uma residência, que foram classificados em diferentes níveis de complexidade para validação da entrevista, pois o entrevistado passou por uma imersão nestes ambientes através de Realidade Virtual (RV) para expressar ao entrevistador suas percepções com a ideia de projeto.
Após a elaboração dos projetos de ambientes de uma residência, foi feita a aplicação da entrevista investigatória. Aqui, ele buscou identificar e analisar os diferentes perfis entrevistados e mostrar através da análise dos dados a importância de entender o entrevistado e mostrar como um ambiente pode ter influência sobre suas emoções e afetar sua qualidade de vida.
“Ficou evidenciada a importância de ouvir as queixas e os desejos das pessoas com relação ao projeto de uma residência, pois muitos nunca haviam sido questionados sobre o assunto e não tinham compreensão da magnitude que é refletir sobre os desejos no lar, algo que é tão singular e importante. Ficou clara a eficácia da aplicação da entrevista nos voluntários, em função dos relatos dos participantes durante a primeira etapa da entrevista, quando estes passaram a verbalizar pontos particulares pertinentes de atenção, onde expressam suas preocupações, suas condições de vida atuais e anseios para um novo projeto”, explicou.
A pesquisa apresentou a contribuição inovadora da Realidade Virtual associada à técnica da entrevista investigatória e da neuroarquitetura, para que fosse possível a compreensão dos perfis dos entrevistados e a possível identificação de padrões, costumes, preferência e insatisfações com relação às suas condições atuais de vida e relação com as percepções individuais dos ambientes projetados.
“Diante da obtenção dos resultados, ainda é possível destacar a necessidade de realizar mais estudos relacionados ao assunto, fazendo, por exemplo, a aplicação do equipamento de eletroencefalograma (EEG) como ferramenta para mapeamento dos sinais elétricos cerebrais captados em visualização simultânea aos estímulos visuais transmitidos em Realidade Virtual e, posteriormente, realizar um comparativo das percepções visuais dos entrevistados com os sinais elétricos cerebrais mapeados pelo equipamento”, finalizou.
Lucas quer seguir seus estudos e já planeja o ingresso no mestrado, para atuação no Ensino Superior.
De 24 a 28 de outubro, ocorrerá na Unijuí o Salão do Conhecimento, evento que busca a socialização de pesquisas e experiências elaboradas na Universidade e demais instituições de ensino participantes. O Salão 2022, assim como a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, possuem como temática o "Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil", além de serem norteados pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.
Enquanto alguns estudantes vão expor suas pesquisas novamente no evento, outros estão estreando. É o caso da acadêmica de Engenharia Civil e bolsista do Grupo de Automação Industrial e Controle, Luísa Owergoor, que submeteu um resumo expandido, intitulado “Modelagem Matemática Aplicada em Ensaios Não Destrutivos”.
Segundo ela, a expectativa é alta, pois sabe que o Salão possibilita o compartilhamento mútuo de ideias. “Estou no aguardo para expor as minhas descobertas e aprendizados, além de aprender com a experiência dos demais colegas que irão apresentar suas pesquisas”, afirma.
Luísa conta que nunca gostou de falar em público e por este motivo está nervosa para o evento. “Somente agora que eu estou perdendo esse ‘medo’, então pensar que vou ter que falar sobre a minha pesquisa para várias pessoas me deixa um pouco nervosa, mas também estou ansiosa, no bom sentido, porque eu sei que vai ser um momento de muito aprendizado”, salienta.
O trabalho submetido por Luíza trata da técnica de ensaios não destrutivos aplicados no concreto para determinação de sua resistência axial e posterior modelagem matemática em cima dos dados obtidos. “O intuito é encontrar meios de calcular a resistência de qualquer peça de concreto apenas com os dados de ensaios não destrutivos”, explica.
Para a acadêmica, o Salão do Conhecimento possui um significado especial. “Estou apenas no quarto semestre do curso, mas já planejo fazer o mestrado depois que eu me formar. A pesquisa ensina muitas coisas que não vemos em sala de aula, além de ser um ramo que possui muitas coisas a explorar”, finaliza.
As inscrições com submissão de trabalhos já encerraram. Porém, ainda é possível inscrever-se como participante e prestigiar os trabalhos desenvolvidos pela comunidade acadêmica até dia 26 de outubro. Para efetuar sua inscrição ou obter mais informações, acesse o link.
Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí
Com o objetivo de possibilitar a integração entre acadêmicos e professores de Universidades da Região, aconteceu na noite desta quinta-feira, dia 4 de agosto, no Salão de Atos Argemiro Jacob Brum, o “Pré-Evento GEORS”. O encontro, que reuniu estudantes de Engenharia Civil da Unijuí, UFSM, Uri e Unicruz, antecedeu o XI Seminário de Engenharia Geotécnica do Rio Grande do Sul, que acontecerá nos dias 13 e 14 de outubro, em Santa Maria.
A programação do evento contou com falas de professores de cada uma das Instituições de Ensino Superior participantes, além de uma palestra principal sobre o tema “Modelagens numéricas em obras geotécnicas: desafios e possibilidades”, ministrada pelo engenheiro geotécnico Tiago Souza, sócio-administrador da empresa Solotechnique. O moderador foi o professor Magnos Baroni, da UFSM.
As temáticas que nortearam as demais apresentações da noite foram: “Influência de gramíneas na resistência ao cisalhamento”, com o professor André Bock, da Unijuí; “Gerenciamento de pavimentos - estudo de caso da ERS-342”, com o professor Valdir dos Santos Barboza Júnior, da Unicruz; e “Interação solo estrutura de uma edificação de múltiplos pavimentos”, com o professor Boris Casanova Sokolovicz, da Uri.
A coordenadora do curso de Engenharia Civil da Unijuí, professora Lia Sala, destacou que o evento foi muito produtivo e abordou assuntos interessantes da área da Geotecnia. “Tendo em vista que tivemos muitos eventos online durante a pandemia, este pré-evento, na forma presencial, buscou integrar os estudantes e oportunizar uma troca de experiências e a ampliação de contatos e conhecimentos”, afirmou.
Mais sobre o GEORS
Nos dias 13 e 14 de outubro, ocorrerá, em Santa Maria, a décima primeira edição do Seminário de Engenharia Geotécnica do Rio Grande do Sul (GEORS). O evento é promovido pela Associação Brasileira de Mecânica dos Solos - Núcleo do Rio Grande do Sul (ABMS-NRRS), com apoio da Unijuí, UFSM, Ufrgs, PUCRS, Furg, Ufpel, UPF, Unipampa, UFFS, Uri, Imed, UCS, entre outras Universidades do Estado.
O GEORS é um evento tradicional da Geotecnia no Rio Grande do Sul e conta com a presença de pesquisadores, profissionais e acadêmicos de todo o Brasil, das áreas de Engenharia Civil, Geologia e Engenharia Sanitária e Ambiental. O intuito é estabelecer um amplo foro de debates e discussões que levem ao intercâmbio de conhecimentos e experiências científicas e profissionais. Para mais informações, acesse o site do evento.
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