Com o objetivo de qualificar a formação acadêmica dos estudantes, os cursos de graduação de Letras Português-Inglês, Letras: Português, Pedagogia, Matemática, História e Educação Física (Licenciatura e Bacharelado), da Unijuí, deram início, nesta segunda-feira, 20 de novembro, à Semana Acadêmica de Educadores da Unijuí. A atividade ocorre de forma integradora nos campi da Universidade, nas modalidades presencial e EaD, se estendendo até a próxima sexta-feira.
Durante os cinco dias de evento, serão promovidas palestras, mesas redondas, oficinas e outras atividades onde os alunos poderão interagir e debater com professores que atuam na Unijuí e em outras instituições de ensino. A proposta busca também levantar temas atuais e de relevância para a formação profissional e pessoal dos estudantes e docentes.
Durante a solenidade de abertura, a coordenadora dos cursos de Letras, Pedagogia e História da Unijuí, professora Taíse Neves Possani, destacou a importância da atividade para que os estudantes possam trocar experiências e buscar conhecimento. “É uma alegria promover esta semana acadêmica. Já estamos há bastante tempo promovendo essas ações de forma integrada. É um evento que foi pensado há bastante tempo, com foco em atender às demandas dos estudantes”, frisou.
A coordenadora dos cursos de bacharelado e licenciatura em Educação Física da Universidade, professora Eloísa Bohrer, reforçou o discurso e salientou a união entre os cursos para a realização da Semana Acadêmica. “Esta semana acadêmica foi pensada em trazer assuntos que são do interesse e mexem com a motivação e curiosidade dos nossos alunos. Tudo que foi e será apresentado na programação foi proposto após identificarmos as principais demandas que eles buscam. Será um momento que agregará, promoverá a socialização e nos aproximará”, completa. ou
Já o coordenador do curso de Matemática da Unijuí, professor Gerson Battisti, lembrou da importância da participação dos acadêmicos em eventos como este. “Os alunos nos movem. Desejo que esta semana seja de inspiração a todos. Temos um grupo participante, entre estudantes e professores, que são apaixonados pela educação e esperamos que isso nos leve a um momento gratificante e que, até o final da semana, possamos dizer que conseguimos produzir uma sinergia muito interessante em todas as áreas”, ressaltou.
Após a solenidade de abertura, foi promovida uma mesa redonda com o tema “Desafios de educar na diversidade”, que teve como palestrantes a professora Fabiane Prestes; professora Joice Andressa Dreff; professora Cauana Peyrot; doutora Solange Beatriz Billing Garces; a acadêmica do curso de Pedagogia, Júlia Herter Schneider; e o acadêmico do curso de Letras: Portugues e Inglês, Christian Couto.
As atividades acontecem no Centro de Eventos, até sexta-feira, sempre no turno da noite. Hoje, a partir das 19h30, serão promovidas uma aula aberta sobre o tema “Avaliação postural e as implicações na sala de musculação”; uma noite de integração, que está a cargo do curso de Educação Física; o seminário com o tema: “Estágio Curricular na Formação do Professor de Matemática: O que e como ensinar? O que aprendo?”; e uma mesa redonda com a temática: “Os desdobramentos da educação especial nas redes de ensino da Educação Básica”.
A programação completa da Semana Acadêmica de Educadores da Unijuí pode ser acessada no site do evento, no Portal da Unijuí.
A recém-formada no curso de Letras: Português e Inglês da Unijuí, Laura Scherer Cezar, realizou no seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), uma análise do Projeto Acolher, que tem por objetivo auxiliar venezuelanos refugiados que chegam a Ijuí, com a aprendizagem da Língua Portuguesa, para que eles possam retomar suas atividades, seja de trabalho ou estudo, em uma comunidade totalmente diferente da qual são originários.
O projeto é viabilizado por meio de atividades de extensão da Unijuí, que conta com o envolvimento de cursos de graduação - a exemplo do curso de Letras: Português e Inglês e do curso de Psicologia da Universidade, e com a parceria da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias e da Prefeitura de Ijuí. Como imigrantes, em sua grande maioria, nunca tiveram contato com o idioma, o projeto realiza aulas de Português como Língua de Acolhimento (PLAc), caracterizadas por uma abordagem mais equilibrada, sem imposições e de primeiros passos para a comunicação no Brasil.
Para avaliar o trabalho desenvolvido no projeto, a estudante realizou o TCC “Língua Portuguesa como língua de acolhimento: Um olhar acerca do Projeto Acolher da Unijuí”. “Utilizei a pesquisa bibliográfica, bem como uma breve análise dos materiais produzidos para as aulas do projeto. Também foi feita uma explicitação sobre os seus participantes e as suas experiências nas aulas como um todo”, explica.
Laura avalia que através do TCC foi possível mostrar que o ensino de Língua Portuguesa vai além do que é ensinado na rede básica de Educação. “A língua pode e deve ser trabalhada para acolher e incluir na sociedade aqueles que buscam em nossa nação um refúgio ou novo lar. O que foi comprovado a partir da experiência e relato dos alunos que fizeram parte da primeira turma do Projeto Acolher”, enfatiza.
Com o curso concluído, Laura pretende continuar pesquisando sobre a problemática do ensino de Português como língua de acolhimento, no Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação nas Ciências da Unijuí. “É importante o estudo contínuo sobre essa nova área dentro da educação visando sempre o sujeito que procura a especificidade da aula de Língua Portuguesa como acolhimento”.
Com espaços planejados para desenvolverem suas competências para atuação em sala com criatividade e profissionalismo, os acadêmicos dos cursos de licenciatura da Unijuí têm à disposição um total de oito laboratórios distribuídos entre os campi de Ijuí, Santa Rosa e a Sede Acadêmica da Universidade. Um destes espaços é o Núcleo de Estudos das Licenciaturas (Neli), também conhecido como sala do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid), é um espaço destinado a todos os licenciados da Universidade. No local os acadêmicos da Graduação e Pós-Graduação e os bolsistas do Programa convivem, realizando seus estudos, interações e trabalhando com a proposição de materiais didáticos pedagógicos, sendo esse um espaço rico para essa troca de experiências e estudo.
Com uso compartilhado e disponível a todos acadêmicos da Unijuí, o Laboratório de Ensino de Línguas (Lelu) está situado no campus Ijuí e é destinado às aulas do curso de Letras, mas também é onde ocorrem as aulas do curso Inglês no Campus. Também é o local onde acontecem os estágios, as monitorias e os projetos de extensão. A sala é planejada para promover a conversação e a interação entre os estudantes, estimulando a prática de novos idiomas, em especial o inglês.
O Laboratório de Pedagogia fica localizado ao lado do Lelu, e foi pensado para que acadêmicos de Pedagogia possam concretizar seus estudos. O Laboratório conta com jogos, materiais didáticos e pedagógicos para que os estudantes possam elaborar seus próprios materiais pedagógicos. O ambiente integra também a brinquedoteca da Universidade.
Localizado na Sede Acadêmica da Universidade, o Laboratório de Matemática é um espaço caracterizado pelas práticas de ensino, pesquisa e extensão. Tem como objetivos contribuir no processo de formação dos professores da área, contribuir com a comunidade escolar interna e externa no ensino da matemática e promover a aproximação das relações entre estudantes e matemática.
Em Santa Rosa, a Unijuí possui mais uma sala ambientada para receber os estudantes de Pedagogia. O ambiente contém diversos materiais pedagógicos como brinquedos, jogos, livros e recursos lúdicos, possibilitando que os estudantes desenvolvam soluções criativas para elaborar novas metodologias de ensino.
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Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí
De escolha dos estudantes, as disciplinas de Formação Pessoal e Profissional (FPP) são uma das novidades da Graduação Mais da Unijuí. Uma delas é a de Cinema e Literatura, que teve a participação de estudantes de diferentes cursos. Segundo o professor da disciplina, Anderson Oliveira, durante a FPP foram trabalhadas as relações de narrativas do cinema e da literatura. “A disciplina teve como objetivo trazer ferramentas de análise para que os acadêmicos se relacionassem com o cinema e com a literatura de uma forma mais crítica e profissional. Para isso, eles se apropriaram de elementos da criação de personagens, dos universos narrativos e dos enredos a partir de diversos filmes e gêneros, sempre interrelacionados com a literatura, com contos e livros”, explica.
Isadora Sulzbacher Ourique, do curso de Biomedicina da Unijuí, conta que já possuía um conhecimento prévio acerca do assunto, mas que pode se aprofundar por meio de aulas. Já a acadêmica de Psicologia Valentina Beckmann Ferrazza, disse ter sido instigada pelas aulas. “Tive diversos aprendizados, como o desenvolvimento de meu senso crítico, a ampliação do meu repertório cultural e pude compreender melhor sobre toda a linguagem cinematográfica”, destaca.
Camila Schwickert Rui, estudante do curso de Farmácia, conta ter ficado fascinada com a disciplina. “Você entra em um mundo completamente diferente do habitual, aprende a prestar atenção em coisas que antes não percebia, a ver de uma maneira totalmente diferente. Você consegue compreender a real beleza e importância dos clássicos. É uma aula revolucionária, indicaria a todos fazê-la em algum momento de sua graduação”.
Diversas atividades práticas foram realizadas, dentre elas, análises de cenas, gravação de podcast e a elaboração de filmes, desde o enredo até a gravação. Como encerramento, a disciplina contou com o “Oscar 2021”, um seminário onde os estudantes fizeram uma avaliação popular, analisando todos os aspectos dos filmes e, posteriormente, foram entregues os certificados aos melhores. O estudante de Engenharia de Software Fernando Esteves Guimarães, conta que na proposta desenvolvida pelo seu grupo, ganhador do Melhor Filme, o objetivo foi mudar a opinião das pessoas com relação ao final da música “Faroeste Caboclo”, da banda Legião Urbana. "Nossa ideia era mostrar que mesmo ideias consolidadas como verdade podem encontrar fatos que modificam toda equação. O professor Manuel Osório, de Programação Algorítmica, diz que o melhor programa do mundo tem ao menos um erro, e pensando assim nós temos que mostrar pras pessoas outras formas de olhar o mundo. As atrizes principais foram as colegas do grupo e foram excelentes na atuação”, conta.
“Escrevemos e produzimos um curta-metragem onde tivemos a oportunidade de colocar em prática o que aprendemos ao longo da matéria e, para minha felicidade, meu grupo levou o Oscar de melhor filme. Este trabalho final e a matéria como um todo me ajudaram a entender ainda mais o que eu quero para o meu futuro”, finaliza a estudante do curso de Publicidade e Propaganda, Nicole Kieling Zadorozny Lage.
A playlist para assistí-los está disponível para assistir neste link.
Pelo terceiro ano consecutivo a Unijuí recebe Professoras Assistentes de Inglês (English Teaching Assistant) para atividades no Laboratório de Ensino de Línguas (LELU) e em outras atividades vinculadas ao curso de Letras da Unijuí. Calli Brooks e Courtney Caulkins vieram dos Estados Unidos para Ijuí, onde ficarão até novembro de 2020, desenvolvendo atividades relacionadas ao ensino de língua inglesa, por meio do Programa da Fulbright/Capes. Elas foram recepcionadas pela Reitoria, curso de Letras e chefia do Departamento de Humanidades e Educação (DHE), na sexta-feira, 21 de fevereiro, no gabinete da Reitora, professora Cátia Maria Nehring.
O programa apoia projetos de Instituições de Ensino Superior brasileiras, públicas ou privadas, que busquem elevar a qualidade dos cursos de bacharelado e/ou licenciatura em Letras, língua inglesa, na perspectiva de valorizar a formação e a relevância social dos profissionais do magistério da educação básica.
Dessa forma, a instituição ganhará assistentes acadêmicos extremamente motivados, que serão acompanhados de perto pela Comissão Fulbright, desenvolvendo atividades que beneficiarão sobremaneira os estudantes brasileiros desses cursos por intermédio do intercâmbio cultural. A título de exemplo, os ETAs podem auxiliar o corpo docente de maneira significativa em aulas de pronúncia, história e cultura norte-americanas e no apoio à preparação de exames de proficiência de inglês, como o TOEFL, em centros de ensino de línguas. Cabe à instituição definir como será melhor utilizado este importante recurso, como apresentado no projeto em resposta ao Edital.
No dia 21 de novembro, o projeto de extensão Traças Digitais promoveu a Oficina de Quadrinhos Brasiliana Steampunk e narrativas transmídia, ministrada pelo professor e escritor Enéias Tavares (UFSM).
Pela manhã, no auditório da EFA, a oficina marcou o encerramento das atividades realizadas ao longo do ano pelo projeto com as escolas Francisco de Assis (EFA) e Otávio Caruso Brochado da Rocha. Segundo o coordenador do projeto, o professor do curso de letras Anderson Amaral de Oliveira, “o desafio do projeto é criar formas alternativas de desenvolver o gosto pela leitura dos grandes clássicos brasileiros, e a gravação de audiolivros é uma oportunidade para novas aprendizagens”.
A atividade propôs a interação dos alunos com a literatura brasileira contemporânea, produzida para diversas mídias. Enéias Tavares apresentou o trailer da série áudio visual “A Todo Vapor”, cuja história se passa em um Brasil retrofuturista, em meio tecnologias à vapor (steampunk) recriando personagens históricos da literatura brasileira como Capitu, Juca Pirama, Pombinha, Solfieri e Doutor Benignus.
Os alunos do projeto Traças digitais orientados pelos professores Anamaria Moreira (EFA) e Ulisses Stefanello (Escola Estadual de Ensino Médio Otávio Caruso Brochado da Rocha) realizaram a gravação de audiocontos, como atividade de letramento literário, fomentando o estudo da literatura por meio de tecnologias e de outras mídias. Segundo o professor extensionista do curso de história Josei Fernandes, “o audiolivro além de ser uma ótima forma de estudar, é também uma importante forma de democratizar o acesso ao conhecimento, tornando a literatura acessível para quem não pode ler as obras, sejam pessoas muito ocupadas ou deficientes visuais”, reforça.
Os alunos receberam como brinde cinco histórias em quadrinhos, criadas por Enéias Tavares no grupo de extensão Bestiário Criativo da UFSM Silveira Martins, podendo experimentar essa brincadeira séria com a literatura, na teoria e também criando suas próprias histórias.
À noite, o professor Enéias Tavares trouxe suas contribuições ao curso de Letras Português e Inglês, discutindo a produção literária e cultural transmídia, representando uma importante conexão entre o patrimônio cultural brasileiro, a inovação tecnológica, o empreendedorismo e o letramento literário.
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