Aconteceu no último sábado, no Ginásio Municipal Wilson Mânica, em Ijuí, a 5ª Copa dos Cursos, promovida pelo Centro Acadêmico de Educação Física.
Atividade física abaixo de zero | |
Relato de Lélis Larissa Scharb, acadêmica de Educação Física da UNIJUÍ / Campus Santa Rosa, realizou intercâmbio na cidade de Tübingen, Alemanha
"O que é um frio de 0°C para quem está acostumado a viver com uma estação do ano inteira com temperaturas variantes a 15°C negativos? Essa é a situação em que o povo germânico vive, mais precisamente os habitantes da cidade de Tübingen, situada no estado de Baden Wurttemberg, ao sul da Alemanha. Uma cidade pequena com aproximadamente 25 mil habitantes, tipicamente alemã e que conserva até hoje a arquitetura antiga de suas casas e ruas. |
É muito bom viver em Tübingen | |
Relato de Luis Fernando Klöckner, acadêmico do Curso de Educação Física da UNIJUÍ, realizou intercâmbio com a Eberhard Karls Universität Tübingen, Institut für Sportwissenschaft, na cidade de Tübingen, Alemanha, no período de março de 2009 a fevereiro de 2010
"Ter o conhecimento do idioma alemão, a possibilidade de adquirir novos conhecimentos e informações na área da Educação Física e saber de seus direcionamentos em um país como a Alemanha, foram os motivos que me levaram a participar de um intercâmbio. A adaptação enquanto cidadãos de Tübingen foi fácil, mas por meio de um processo lento e prazeiroso, sem sobressaltos, pois é muito bom viver em Tübingen. Por ser uma cidade universitária, tem uma infra-estrutura que proporciona todas as condições e facilidades para seus estudantes. Para o transporte existe o semesterticket, um cartão válido para todo o semestre que permite pegar linhas de ônibus e trem, que facilitam a locomoção na Universidade e para passeios de trem pela região. Há vários prédios construídos para moradia de estudantes, com quartos individuais mobiliados, cozinha comunitária, lavanderia e um planejamento de divisão de tarefas para o bom andamento do cotidiano comunitário. A rotina no período que estive em Tübingen não podia ser outro senão muito estudo, pois as aulas da Uni e seus Referat (trabalhos que devem ser apresentados em aulas pelos alunos) exigiam um empenho redobrado da minha parte, pois tinham de ser apresentados em alemão. Para completar também havia as aulas de alemão e seus deveres de casa, o que deixava meu dia bastante atarefado. Mas é claro que intercâmbio não é só estudo, existem muitas possibilidades de aliviar o estresse com uma grande variedade de entretenimento e cultura. Na área de esportes, a Universidade oferece um programa de atividades esportivas gratuitas para todos os estudantes que podem se aventurar em esportes como Badminton, hockey, rugby, esgrima, pólo-aquático e também os esportes tradicionais como futebol, vôlei, basquete, lutas e dança. Outra possibilidade são os passeios de bicicleta pela região, em caminhos próprios para isto, podendo andar tranquilamente em meio à natureza sem o perigo do tráfego das estradas. Tübingen além de uma cidade Universitária é uma cidade turística muito apreciada pelos alemães e ela conserva sua arquitetura medieval, com seu Castelo e sua Praça do Mercado (Marktplatz) onde se pode tomar uma taça de café ou beber uma Weizenbier e apreciar algum artista de rua que esteja de passagem por lá. Por fim, dar uma volta de Stocherkahn pelo rio Neckar, um barco no estilo das gôndolas de Veneza, porém muito mais divertido, pois se pode até mesmo fazer um Grill (churrasco alemão) durante o passeio, apreciando a natureza e a mansidão das águas do Rio Neckar. Museus, livrarias e cafés, e teatros movimentam as noites, com seus espetáculos. Shows ao ar livre, muita comida e bebida, são distribuídos ao longo do ano. Esse tempo que estive em Tübingen/Alemanha foi de muito aprendizado, que superou minhas expectativas, pois o domínio do Idioma Alemão me possibilitou continuar pesquisando métodos alemães aqui no Brasil com a devida sustentação e fundamentação teórica da literatura adquirida, o que me estimula muito como profissional dentro da área de Promoção da Saúde".
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Na última quarta-feira, 31 de maio, acadêmicos dos cursos de Educação Física e Pedagogia, integrantes da disciplina de Pedagogia do Esporte, participaram de uma atividade diferenciada na Academia Squash, em Santa Rosa.
Recepcionados pelo proprietário, o professor de Educação Física Dionir Martins, os estudantes tiveram contato com o squash, um esporte baseado nos princípios do tênis. O jogo é disputado por dois jogadores ou eventualmente quatro, no caso de jogo em pares. Ele é disputado numa quadra fechada, com quatro paredes, sendo a traseira de vidro. Utilizando raquetes e uma bola oca de borracha, os jogadores alternam tacadas na parede frontal, que possui três linhas de marcação.
De acordo com o professor Paulo Carlan, que ministra a disciplina, durante a oficina o professor Dionir Martins explicou a origem e a história do esporte, mostrou como devem ser as posições do corpo e da raquete durante o jogo, quais são as regras, como se desenvolve a pontuação e mostrou as principais técnicas do jogo.
Historicamente, é notória a desigualdade de gênero existente nos espaços esportivos. Mulheres que praticam esportes sofrem com estereótipos, frustrações, sexualização de sua imagem pela mídia e falta de incentivo, tanto financeiro quanto da sociedade como um todo. Foram esses os resultados obtidos pela egressa da Unijuí, Aline Ribeiro dos Santos, em seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), defendido em dezembro de 2021.
Recém-graduada no curso de licenciatura em Educação Física, Aline elaborou sua monografia sobre o tema “Inserção das mulheres nas práticas corporais esportivas: um estudo de caso com uma ex-atleta amadora”. Ela utilizou como metodologia uma pesquisa descritiva interpretativa, com enfoque na narrativa de vida. Para isso, aplicou um questionário aberto a uma ex-atleta amadora e solicitou que ela escrevesse um relato sobre sua trajetória dentro do esporte.
Ao apresentar a narrativa de vida de uma mulher praticante de esportes e entrelaçar sua história com obras existentes sobre o gênero feminino, Aline tinha como objetivo compreender como se estabeleceu a relação do gênero com as práticas corporais esportivas na contemporaneidade, além de investigar a sexualização das mulheres nos esportes e a influência da mídia nessa questão.
A egressa relata que, para definir o tema de seu trabalho, levou em consideração que no campo da Educação Física ainda são poucos os estudos relacionados ao assunto. “A escolha ocorreu pela necessidade de aprofundarmos os conhecimentos sobre a história das mulheres, suas lutas, dificuldades e preconceitos enfrentados ao longo do tempo para conseguirem se inserir nas práticas corporais esportivas”, destaca Aline.
Através da pesquisa, Aline afirma que foi possível perceber que o processo histórico das práticas esportivas sempre foi narrado por homens e para homens. “Ao propor contar essas histórias na perspectiva feminina, mostrando as conquistas e todos os conflitos enfrentados, criamos um processo de reconhecimento de uma história que sempre esteve presente e foi deixada de lado, mas que precisa sim ser contada e estar em discussão dentro de todas as esferas da nossa sociedade”, ressalta a profissional de Educação Física.
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