Unilab realiza, desde o ano passado, testes para detecção do novo coronavírus em Ijuí e região
O Laboratório de Análises Clínicas - Unilab, da Unijuí, está ofertando um novo serviço às comunidades de Ijuí e região: trata-se de um teste para detecção das variantes do novo coronavírus. Segundo o coordenador técnico do Unilab, professor doutor Matias Nunes Frizzo, a equipe já conta com todos os insumos e práticas validadas para realização do exame, que será ofertado em parceria com o Consórcio Intermunicipal de Saúde (Cisa).
“Estamos entrando em contato com os municípios para divulgar este serviço, que tem grande importância, já que podemos monitorar as variantes que estão em circulação na região, gerando importantes informações para o monitoramento e avaliação da pandemia. O que irá fornecer subsídios técnicos aos gestores para nortear as ações de enfrentamento à doença”, reforçou o professor.
Desde o início da pandemia, o Unilab vem atuando, em parceria com o Cisa, na realização de testes RT-qPCR para identificação da covid-19. Nos últimos meses, maio e junho, houve grande preocupação em razão do grande número de testes que estavam sendo realizados e, principalmente, do alto percentual de resultados positivos. “No mês de junho, chegamos a ter 30% de resultados positivos em algumas semanas. À medida que a vacinação avança, estamos identificando uma queda na positividade dos testes de RT-qPCR."
Com obras em andamento, Matias adianta que o Unilab terá suas estruturas técnica e operacional ampliadas, permitindo a ampliação da parceria com o Cisa. "A ideia é que, em conjunto com o Cisa, possamos oferecer mais testes moleculares aos municípios da região, promovendo agilidade no diagnóstico de diversas patologias, reforçando o compromisso da Unijuí e do Consórcio com a comunidade e com o desenvolvimento regional", destaca o professor.
O curso de Biomedicina da Unijuí prepara profissionais para atuar na prevenção e promoção da saúde, por meio de diagnóstico laboratorial e pesquisa científica com ênfase na habilitação em patologia clínica. A formação ainda permite a atuação na área de biomedicina estética, imaginologia, banco de sangue, citologia oncótica, bromatologia, análise microbiológica de alimentos, pesquisa científica ou saúde pública.
De acordo com a coordenadora do curso, professora Bruna Comparsi, a formação na Unijuí ainda oferece aos seus estudantes a experiência em outras áreas por meio do estágio curricular opcional ou formações especializadas. “A nova formação curricular da formação do biomédico Unijuí é baseada em um modelo por competências. As ementas agora não apontam o que será ensinado, mas sim o que você deverá saber ao concluir cada disciplina, além de que todo procedimento que um biomédico deve saber será possível aprender, treinar e aperfeiçoar através dos estágios que ocorrem nos laboratórios da Universidade”, explica.
Um dos principais diferenciais para o estudante de Biomedicina da Unijuí é a oportunidade de atuar junto ao Laboratório de Análises Clínicas - Unilab. “Ele mantém as atividades integradas ao ensino, à pesquisa e à extensão, atuando também, paralelamente, na prestação de serviços à comunidade de Ijuí e região. Só neste ano, já foram atendidos mais de 40 municípios e em 2020 foram realizados mais de 35 mil exames”, comenta a coordenadora. O Unilab realiza exames laboratoriais que vão dos mais simples aos mais complexos, contando com um espaço totalmente qualificado e com alta tecnologia para a formação dos profissionais.
Os estudantes, ao longo de sua formação, também contam com a disciplina de Projeto Integrador em que os estudantes são desafiados a desenvolver soluções para problemas reais da sociedade, os quais encontrarão ao atuarem no mercado de trabalho. “Isso quer dizer que desde o primeiro semestre o estudante terá uma experiência aplicada à prática, articulando os conhecimentos adquiridos nas disciplinas ao mundo do trabalho. Mesmo em situações desconhecidas, os estudantes serão capazes de levantar hipóteses e localizar os conhecimentos e conceitos que mais se encaixam, aplicá-los e desenvolver soluções para problemas reais da profissão do biomédico”, conclui.
Para saber mais sobre o curso de Biomedicina da Unijuí acesse o link.
A coordenadora do curso de Biomedicina da Unijuí, Bruna Comparsi, e a professora Emanuele Kerber Viera foram nomeadas, na última sexta-feira, dia 21 de maio, delegadas do Conselho Regional de Biomedicina da 5ª Região, delegacia de Ijuí e Santo Ângelo, respectivamente. O ato aconteceu no Miniauditório 3 da Universidade e contou com a presença do presidente da entidade, doutor Renato Minozzo, e da vice-reitora de Graduação, professora Fabiana Fachinetto.
“Delegados são pessoas que estimamos bastante, que têm passagem pelos conselheiros e que representam as suas regiões”, destacou o presidente, lembrando que o Conselho representa mais de quatro mil profissionais no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.
Bruna comentou que é uma honra receber a nomeação que cria a delegacia da comarca de Ijuí, especialmente neste ano, em que o profissional biomédico tem se destacado e que a Unijuí forma a sua primeira turma. “Neste ano também reformulamos o currículo do curso, para implantação da Graduação Mais, que é focada no desenvolvimento de habilidades e competências. Um currículo que fortalece a associação entre a teoria e a prática. Saímos do modelo de aulas expositivas para entrar no compromisso com o saber fazer e saber ser”, afirmou.
O Laboratório de Análises Clínicas (Unilab) também ganhou ainda mais destaque com a realização de mais de 24 mil testes pelo modelo RT-qPCR para detecção da covid-19, aos mais de 40 municípios de abrangência do Consórcio Intermunicipal de Saúde (Cisa). “Temos estudantes do 1º ao 7º semestre atuando no enfrentamento à covid-19, engajados na comunidade”, reforçou Bruna.
Pela terceira vez nomeada delegada, a professora Emanuele Viera falou sobre a importância da inserção do profissional, especialmente neste momento de pandemia. “Lembrando que, quando colocamos um profissional no mercado, a Universidade também se destaca”, afirmou.
Na noite de quinta-feira, dia 20 de maio, o curso de Biomedicina da Unijuí realizou a sua jornada dentro da programação do 8º Congresso Internacional em Saúde. O evento teve como tema “O laboratório no diagnóstico da leucemia linfóide crônica”, com o mestre Paulo Merísio e mediação do professor da Unijuí, doutor Matias Nunes Frizzo.
Em sua fala, o palestrante abordou os diagnósticos dos achados laboratoriais que compõem a linfóide crônica e o progresso da doença. Em sua fala, ele explica que a LLC é uma neoplasia maligna de linfócitos B maduros, que se origina na medula óssea, caracterizada por um aumento progressivo de linfócitos funcionalmente incompetentes. Ele deu destaque à fisiopatologia da leucemia da linfóide crônica de células hematopoése anormal, que resulta em anemia, neutropenia, trombocitopenia e diminuição da produção de imunoglobulina.
“O paciente pode ter a infiltração secundária da medula óssea, quando se tem muito acúmulo de linfócito velho na circulação. Você pode fazer um acúmulo de células linfóides na medula óssea e, aí sim, começar a ter uma gravidade maior, mas a grande maioria dos pacientes da linfóide crônica são pacientes assintomáticos”.
Paulo também destaca em sua apresentação os critérios mínimos para o diagnóstico de LLC. Segundo as informações trazidas por ele: linfocitose (>5.000) é sustentada por um período mínimo de quatro semanas; imunofenotipagem com marcadores específicos - se o diagnóstico não é estabelecido por citometria de fluxo poderá ter de se fazer uma biópsia de um gânglio; linfáticos e se a contagem de linfócitos for maior de 30% não é necessário avaliação da medula óssea, no caso da leucemia de linfóide crônica.
Após a apresentação, Matias abriu para perguntas para aqueles que acompanhavam o bate-papo pelo canal do Youtube da Unijuí e aproveitou a oportunidade para destacar os pilares que nos sustentam quanto pessoa e quanto professor. “O primeiro é que precisamos despertar em nossos estudantes a necessidade de educação continuada. O aluno sai da graduação e precisa estar constantemente em busca de conhecimento, o que ficou evidente na fala do professor Paulo. Estamos evoluindo no nosso conhecimento. É importante nos aprofundar na área do dia a dia”.
Na sequência da programação da Jornada de Biomedicina, aconteceu a palestra “Diagnóstico das anemias ou novos parâmetros da automação na série vermelha”, com o doutor Marcus Fleury da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Por Usina de Ideias
O curso de Biomedicina da Unijuí promoveu nesta quarta-feira, dia 12 de maio, um “Bate-papo com o Conselho Regional de Biomedicina da 5ª Região”. Transmitido pelo canal da Unijuí no Youtube, o webinar apresentou a importância da atuação do profissional biomédico durante a pandemia de covid-19.
“O curso de Biomedicina da Unijuí vem mantendo uma inserção importante na comunidade durante este período, por meio da implantação de novas tecnologias e do Laboratório de Análises Clínicas (Unilab), que passou a realizar testes pelo método RT-qPCR para detecção da covid-19. Neste mês, chegamos a cerca de 20 mil análises e laudos emitidos, para mais de 30 municípios conveniados ao Consórcio Intermunicipal de Saúde (Cisa)”, explicou a coordenadora do curso de Biomedicina, professora Bruna Comparsi, lembrando que os estudantes, desde o 1º semestre, passaram a se envolver neste trabalho.
O crescimento do curso de Biomedicina neste período foi atestado pelo professor doutor Renato Minozzo, presidente do Conselho Regional de Biomedicina da 5ª Região e conselheiro titular do Conselho Federal de Biomedicina (CFBM). O convidado abordou o tema “A Biomedicina e o biomédico: antes, durante e após a pandemia”. “Acredito que mais de 70% dos exames realizados para detecção da covid são realizados por biomédicos”, disse, lembrando que atualmente há uma grande demanda por profissionais habilitados em Biologia Molecular e Análises Clínicas. “O biomédico tem tudo a ver com a pandemia: ele trabalha na pesquisa básica e avançada, procura descobrir novos medicamentos, vacinas e também novos tipos de vírus e bactérias. Hoje o Brasil forma profissionais para o mundo”, afirmou.
De acordo com o professor, de 1990 a 2002, havia apenas um biomédico e um laboratório no sul do Brasil. Hoje, no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, são 5 mil biomédicos formados, 51 cursos e 1.720 empresas.
O evento também contou com a participação do professor doutor Tiago Santos Carvalho, presidente da Associação Sul-Brasileira de Biomedicina (ASBBM), vice-presidente do CRBM5, perito criminal do Instituto Geral de Perícias do Estado (IGP/RS) e titular do CFBM.
Confira o webinar na íntegra:
Quando ainda era vestibulanda, Isadora Sulzbacher Ourique prometeu que, se entrasse na Unijuí, faria valer a pena. O que de fato aconteceu: aprovada no curso de Biomedicina no Vestibular de Verão, no novo modelo de cursos da Graduação Mais, a jovem iniciou as aulas no primeiro semestre deste ano. Participou de uma seleção para o Projeto de Extensão Educação em Saúde e foi aprovada como bolsista.
“Tive o prazer de ser selecionada junto com outros cinco colegas da área da saúde, formando, assim, uma equipe multidisciplinar. Minha bolsa tem duração de um ano e admito que, até agora, não caiu a ficha. Me candidatei para ser bolsista ou voluntária e sei que muitos começam pelo voluntariado. Mas, aqui estou, como bolsista no primeiro projeto”, conta a acadêmica, que afirma querer dar o melhor de si e contribuir ao máximo com a pesquisa e a divulgação científica.
Até agora, Isadora participou de oficinas e diversas reuniões. “Por não ser da cidade de Ijuí, não pude desenvolver atividades presenciais ainda. De longe, coordenei a elaboração de cartazes sobre a imunização contra a influenza para Estratégias de Saúde da Família (ESFs) e Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de Ijuí. Também trabalho na publicação de conteúdos em nossa página no Instagram”, completa a estudante, que já teve dois resumos aprovados, pela extensão, para o Congresso Internacional em Saúde e um para o congresso que acontecerá na Univates.
A jovem acredita que não poderia ter começado melhor a graduação. A experiência, segundo ela, tem contribuído com a sua evolução em diversos pontos. “Meus colegas mais experientes, tanto em projetos quanto na graduação, sempre estão dispostos a ajudar. Todas as professoras envolvidas também são prestativas e dedicadas ao máximo com nossos planos e ações. Me sinto muito mais confiante para escrever trabalhos, sugerir ideias, falar em reuniões e, principalmente, para dar continuidade à pesquisa”, comenta.
Para Isadora, a área da saúde desde muito cedo foi sua paixão. Ela se deu conta de que queria cursar Biomedicina quando viu que era uma área em crescimento e onde poderia trabalhar com a pesquisa e a divulgação científica. “Meu futuro está alguns degraus acima do que vivo e, por isso, não posso dar total certeza do que pretendo. Mas sei que a docência e a pesquisa ativa estarão, de uma forma ou de outra, presentes durante toda minha vida profissional”, diz.
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