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Confira como foi o Rally Latinoamericano de Innovación, evento sediado pela Unijuí no Brasil

             

Na sexta e sábado, dias 02 e 03 de outubro, a Unijuí foi a sede brasileira do Rally Latinoamericano de Innovación, competição internacional que visa promover a inovação aos estudantes universitários da América Latina, de forma totalmente online em razão da pandemia da covid-19. Participaram da competição 32 alunos, contando com estudantes da Unijuí e uma delegação de estudantes da Paraíba. 

A competição ocorreu simultaneamente em diversos países da América Latina. Como sistemática, as equipes selecionaram um desafio, dentre sete opções (clique aqui e saiba mais sobre), entender ele, moldar as equipes, propor uma solução, identificar os beneficiários, validar e ajustar uma proposta, que foi apresentada em um vídeo com duração de até três minutos. Cada grupo teve 28 horas para desenvolver todo o trabalho. Depois da conclusão, os grupos também tiveram um tempo de dois minutos para a defesa. Além disso, entregaram um relatório programado (que incluiu uma análise via Canvas) explicando o potencial impacto sustentável e social da proposta. Todo o material entregue pelas equipes se tornará parte de domínio público. 

O evento foi organizado na Unijuí com o apoio técnico da Agência de Inovação e Tecnologia (Agit) e Incubadora de Empresas de Inovação Tecnológica (Criatec), setores ligados à Vice-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí.

                

Como foi participar?

A equipe Conexão Parahyba, englobando estudantes da IFPB e a UFPB, foi vencedora da sede Santa Rosa e também da etapa nacional do Rally. “Participar do evento foi e está sendo uma experiência muito enriquecedora. Esse foi o primeiro contato que todos da nossa equipe tiveram com uma competição nesse estilo e, apesar de ficarmos sabendo dessa competição pouco tempo antes, através de uma colega, conseguimos montar uma equipe com alunos de diferentes áreas da engenharia e diferentes universidades da Paraíba. A conquista da etapa nacional foi um momento muito emocionante para nós, tanto por representar nosso estado e nossa universidades, quanto para demonstrar todo o potencial que o Brasil tem”, salienta Kamilly Carvalho, uma das integrantes da equipe.

Ainda segundo ela, “enquanto estudante de Engenheira Elétrica do IFPB, esse evento é de grande importância para o meu crescimento individual, pois todo o conhecimento agregado durante a nossa formação reflete na nossa carreira, e isso inclui competições como o Rally, que desenvolve habilidades que vão além da sala de aula, como: criatividade, liderança, trabalho em equipe, soluções práticas para problemas reais, entre outras. Espero participar das próximas edições e contribuir com o desenvolvimento dessa cultura de inovação e criatividade, além de colaborar na divulgação da competição no meu estado”, complementa.

Confira o vídeo de defesa da ideia do grupo

          

Já para a estudante Raíssa Castro Schorn, mestranda em Desenvolvimento Regional da Unijui, integrante da equipe Esperança, vencedora da sede Ijuí, participar do Rally Latino foi muito desafiador. “Realizamos diferentes atividades em um curto período de tempo. Aavalio a participação no evento como algo muito produtivo, uma vez que nos desafia a novas interações, produções, a desenvolver a criatividade, o espírito crítico, trabalho em equipe, liderança, competências importantes à formação pessoal e profissional. Nesse aspecto, observo o contato com os integrantes da equipe mexicana, pois uma das atividades do Rally era a interação com um grupo de outro país. O contato com esse grupo foi uma experiência fantástica no sentido da aprendizagem, do acolhimento, da colaboração, iniciativa e solidariedade, especialmente. Embora estivéssemos em um evento competitivo, o espírito de colaboração prevaleceu, tendo em vista o limite de tempo do evento, do cumprimento das tarefas e minha dificuldade em compreender orientações em outro idioma. Me descobri capaz de enfrentar novos desafios e por isso, agradeço à Unijuí pela oportunidade”, finaliza.

Confira o vídeo de defesa da ideia do grupo

         


Ecossistemas Regionais de Inovação: articulação em busca do desenvolvimento econômico e social

               

O grande sucesso do Vale do Silício, berço de empresas como a Apple, Facebook e tantas outras, contribuiu muito para a criação de parques tecnológicos mundo afora nos últimos anos, incluindo o Brasil. Estes passaram a ficar conhecidos como Ecossistemas de Inovação. O termo ecossistema lembra a biologia, representando um local onde tem diversos indivíduos e eles acabam colaborando entre si  para que todos possam sobreviver, e esse conceito passou também a ser empregado no setor econômico, ou seja: empresas e sociedade como um todo, se adaptando a muitas circunstâncias e com diversos atores pelo desenvolvimento local. 

Dessa forma, o Ecossistema Regional de Inovação se dá nesta articulação entre os diversos atores locais dos setores empresarial e acadêmico, bem como representantes do poder público e de entidades da sociedade civil organizada, para que possam interagir entre si e promover o desenvolvimento através da inovação. Segundo o professor Daniel Baggio, um ecossistema de inovação é uma região ou um território com uma diversidade de atores interagindo e buscando, com união, a sobrevivência, e principalmente o desenvolvimento econômico e social desta região, além da busca por novidades e inovação. “Quando falamos em ecossistemas de inovação, temos que levar em consideração outras terminologias, como a confiança, colaboração, a flexibilidade e liderança entre os atores: quanto mais eles confiarem e interagirem entre si isso se faz relevante, sabemos que existe uma pequena competitividade entre as empresas mas tudo começa com pequenos laços que vão se fortalecendo e crescendo cada vez mais, até que se constitua elementos dinâmicos como se tem em determinados locais no mundo”, explica o professor.

Já a Coordenadora da Incubadora da Unijuí em Ijuí, a Criatec, Maria Odete Palharini, que trabalha diretamente com startups e iniciativas inovadoras na região, explica que os ecossistemas são extremamente importantes, pois conseguem fazer a conexão entre os atores, público e privados, que trabalham para a geração de riquezas e inovação.“É extremamente importante que esse Ecossistema Regional de Inovação funcione, seja conectado e ativo, assim se consegue acelerar este processo de desenvolvimento com foco na inovação. Estamos trabalhando muito nisso, para que seja possível desenvolver a região. Temos iniciativas bem sucedidas, porém atuando de forma isolada. Para ser efetivo, precisa de uma grande conexão e é o que se busca aqui na nossa região”, projeta.   

Programa Inova RS

     
 

Neste sentido, o Programa Inova RS, propõe a estruturação de oito ecossistemas regionais no Estado, dentre os quais na região Noroeste e Missões, a qual abrange 78 municípios, contemplando cidades como Ijuí, Panambi, Santo Ângelo, Santa Rosa e Três Passos. Na região Noroeste e Missões a coordenação do Programa é da Unijuí, com a coordenação do professor Dr. Daniel Knebel Baggio e apoio técnico da Agência de Inovação e Tecnologia e Incubadora de Empresas de Inovação Tecnológica, a Criatec, vinculados à Vice-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão. Com duração prevista de dois anos, para o desenvolvimento do Programa são concedidas Bolsas de Gestão da Inovação e Tecnologia (GIT) a profissionais com experiência em gestão de projetos de inovação, ciência e tecnologia, para atuar nas atividades de suporte aos comitês locais e de gerenciamento de projetos estratégicos nos Ecossistemas Regionais de Inovação. Atuam diretamente no projeto os consultores Bárbara Righi Cenci, Patrícia Lazzarotti Garcia e Cleber Eduardo Graef.

Segundo Bárbara Righi Cenci, o projeto trata-se de pensar a região como um todo, considerando que naturalmente há cenários distintos (e até divergentes) em alguma medida, mas também muitas semelhanças e consensos e, a partir disso, buscar fortalecer a cooperação para que possam haver ganhos coletivos. “Essa tarefa traz desafios intrínsecos, seja no que diz respeito à compreensão do território - como entender os setores produtivos e as competências econômicas que já são relevantes, as potencialidades que existem e ainda podem ser ativadas e o contexto ambiental e histórico, por exemplo; seja no engajamento dos atores neste processo - como oportunizar contato e diálogo entre os diferentes setores, visualizar as expectativas, motivações e limitações das partes envolvidas, estimular o compartilhamento de conhecimentos e a identificação de pontos estratégicos em que uns podem apoiar os outros”. Explica.

Saiba mais sobre o Programa, que é uma iniciativa da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia do Governo do Estado, clicando neste link.

 


Unijuí é a sede brasileira do Rally Latinoamericano de Innovación que iniciou nesta sexta-feira

               

Foi dada a largada: teve início, ao meio dia desta sexta-feira, dia 02 de outubro,  o Rally Latinoamericano de Innovación, competição internacional que visa promover a inovação aos estudantes universitários da América Latina. A Unijuí é a única sede brasileira e está reunindo mais de 30 estudantes da Universidade, além de um grupo de estudantes da Paraíba nas atividades, que acontecem totalmente online até este sábado, dia 03.

A competição ocorre simultaneamente em diversos países da América Latina. As equipes devem selecionar um desafio, entender o problema, moldar as equipes, propor uma solução, identificar os beneficiários, validar e ajustar o que consideram necessário em uma proposta, que deverá ser apresentada por um vídeo com duração de até três minutos. Cada grupo terá 28 horas para desenvolver a ideia. Depois da conclusão, os grupos terão um tempo de dois minutos para a defesa do trabalho. Além disso, deve ser entregue ainda um relatório programado (que inclui uma análise via Canvas) que explica o potencial impacto sustentável e social da proposta. Todo o material entregue pelas equipes se tornará parte de domínio público. 

Confira como foi o evento de abertura no Facebook, clicando aqui.     

Mais sobre a participação da Unijuí neste evento

No ano de 2019 a Unijuí participou com uma delegação do Campus Santa Rosa. Na ocasião, o evento foi sediado pela Universidad Nacional de Misiones (UNAM), na Argentina, sendo a primeira vez que uma universidade brasileira participou do Rally. A partir desta participação e depois de conhecer na prática a metodologia do evento, a Unijuí conseguiu trazer uma das sedes para o Brasil em 2020, tendo o apoio da Associação Brasileira de Educação em Engenharia (Abenge).

O evento será organizado no Brasil com o apoio técnico da Agência de Inovação e Tecnologia (Agit) e Incubadora de Empresas de Inovação Tecnológica (Ccriatec), setores ligados à Vice-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí.

 

       


Unijuí e Cisbra apresentam resultados sobre o manejo da cultura da linhaça em Dia de Campo

              

Produtores rurais da região conferiram, nesta sexta-feira, dia 02, informações importantes sobre o manejo da cultura da linhaça. A atividade ocorreu em Dia de Campo, promovido pelo Departamento de Estudos Agrários da Unijuí e Grupo Cisbra, realizado no IRDeR (Escola Fazenda da Unijuí) e na planta industrial da empresa parceira.

Por meio das atividades do Programa de Melhoramento Genético de Plantas, Grãos, Forrageiras e Cobertura de Solo, ligado aos cursos de Agronomia, Medicina Veterinária e ao Mestrado em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade, do Departamento de Estudos Agrários da Unijuí, o Dia de Campo mostrou o andamento do trabalho de pesquisa sobre a cultura da linhaça, desenvolvido pela Universidade em convênio com a Cisbra. Os participantes acompanharam cinco estações englobando temas como desenvolvimento do zoneamaento agroclimatológico, manejo eficiente de nitrogênio, ajuste para maximizar produtividade e qualidade do produto, além de um tour pela fábrica, para acompanhamento do beneficiamento industrial da cultura. As atividades ocorreram, em sua grande maioria, ao ar livre, em grupos pequenos, respeitando o distanciamento e com o uso obrigatório de máscaras. 

Segundo o professor Ivan Ricardo Carvalho, vinculado ao DEAg e ao Programa de Melhoramento Genético, e um dos pesquisadores diretamente ligado a este trabalho, foi uma grande oportunidade para mostrar as atividades do Programa com relação à cultura da linhaça, além de oportunizar aos colaboradores e empresas que se integram em diferentes estágios do processo, o compartilhamento de informações importantes com os produtores rurais. Segundo ele, a ideia é repassar aos produtores, até o final do Projeto, uma cartilha completa de manejo desta cultura. 

Alecson Thomas, diretor industrial do Grupo Cisbra, observa que a empresa precisava de resultados que pudessem ser passados com mais garantia ao produtor, por isso buscou essa parceria com a Universidade. “Buscamos entregar um manejo completo para eles. Não tínhamos dados técnicos antes e com essa parceria estamos conseguindo. Agora vamos conseguir ter resultados de cada teste, experimento e situação a que for exposta a planta, avaliações do clima, entre outros fatores. Nosso objetivo agora é mostrar números de produção, teor de olho, qualidade do grão, resposta de comportamento da planta e com isso conseguirmos levar estes números à indústria. Os resultados estarão em um grão com qualidade, que dará melhores resultados ao produtor, campo, indústria, alimentação humana e animal”, complementa.

Por sua vez, o coordenador do Programa, professor Emerson André Pereira, destaca que a parceria entre a Unijuí e a Cisbra objetiva fornecer uma forma mais produtiva para que os parceiros/produtores consigam ter mais rentabilidade, associada à indústria que faz o processamento para o consumidor final. O coordenador reforça que a busca de geração de novos conhecimentos é constante, associado à melhoria na formação dos estudantes da Universidade.

 

Parceria que já rende bons frutos

A Cisbra, empresa que tem unidades em Ijuí e Panambi, atua há 27 anos no mercado de produtos integrais, oferecendo mix de grãos, flocos e farinhas integrais, óleo de linhaça, entre outros. Por meio desta parceria, estão sendo desenvolvidas pesquisas que devem durar três anos, com o objetivo de aprimorar estratégias de cultivo que maximizem o crescimento, desenvolvimento, produtividade e a qualidade dos grãos da linhaça. Estas pesquisas são baseadas no zoneamento agroclimatológico da cultura, ajuste das práticas culturais e do arranjo de plantas para os principais genótipos de linhaça disponíveis, tanto com grãos marrons quanto dourados. Como parte da parceria, a empresa Cisbra fornece auxílio financeiro e técnico para o desenvolvimento das pesquisas, enquanto a Universidade participa com a infraestrutura, bolsistas de graduação e de mestrado, professores e técnicos para melhor desenvolver o projeto técnico-científico.

                

Segundo o coordenador do Programa de Mestrado em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade da Unijuí, José Antônio Gonzalez da Silva, este Projeto e outros que o Programa desenvolve com diversas parcerias, são fundamentais para a cadeia produtiva e todos os atores envolvidos: os pesquisadores e a Universidade no desenvolvimento da pesquisa, os produtores que recebem informações e manejo de qualidade e, por fim, a indústria e consumidores, que recebem produtos com qualidade e sustentabilidade ao final de todo o processo.

Também presente no evento, o Vice-Reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, Fernando Jaime González, observou que parcerias como estas são muito importantes para o desenvolvimento regional, por meio do conhecimento, da pesquisa e transferência de tecnologia ao setor produtivo.

Sobre o Programa de Melhoramento Genético de Plantas

O Programa Melhoramento Genético de Plantas, Grãos, Forrageiras e Cobertura de Solo propõe à empresas de sementes, indústrias de leite e carne, além de cooperativas do agronegócio, um acordo de Cooperação Técnica-Científica que tem por objetivo a obtenção de novas cultivares para o melhoramento genético de grãos, forrageiras e cobertura de solo. É coordenado pelo professor Dr. Emerson André Pereira, com a colaboração de um grupo de professores pesquisadores, Ivan Ricardo Carvalho, José Antonio Gonzalez e Osorio Lucchese, além de outros professores de diferentes áreas, funcionários, laboratórios, IRDeR, também com ações muito participativas de estudantes da Unijuí. 

Na próxima quinta-feira, dia 8 de outubro, será realizado o terceiro Dia de Campo do Programa. Na ocasião, estará em evidência o Projeto para a cultura da aveia, a partir de convênio firmado entre a Unijuí e a Dubai Alimentos. As atividades também serão realizadas no IRDeR.

                  

 


Unijuí discute Projeto Integrador e Matriz Curricular dos cursos de Graduação

As Coordenações de Curso  e os membros dos Núcleos Docentes Estruturantes dos cursos de Graduação participaram de oficinas de Projeto Integrador e de reuniões de trabalho para a redefinição da matriz curricular dos Cursos de Graduação, entre os dias 28 a 30 de setembro, visando a constituição da Graduação Mais Unijuí.

              

As oficinas e as discussões das novas matrizes curriculares tiveram a assessoria da empresa Atmã - Educar, de Foz do Iguaçu, por meio dos professores Norma Golfeto e Blasius Debald, que conduziram a realização das oficinas sobre Projeto Integrador e Matriz Curricular, balizadores para a constituição da nova proposta formativa dos cursos de graduação na Unijuí, estruturada a partir de competências: capacidade de colocar o conhecimento em um contexto e aplicá-lo para a resolução de um problema.  Também haverão mudanças nas dimensões curriculares, metodológicas e de uso das tecnologias de informação e comunicação, enquanto suporte para a aprendizagem contextualizada dos estudantes.

Durante os três dias, houve intenso debate para a redefinição da matriz curricular que sustentará o novo percurso formativo dos estudantes. As áreas do conhecimento, sejam as da saúde, da gestão, das agrárias,das engenharias, da formação de professores, das humanidades da ciências jurídicas, buscaram se apropriar dessa nova metodologia de formação que busca substituir a organização curricular vertical pela organização horizontal, pressuposto para a formação por competências e não mais por conteúdos que se complexificam na verticalização e no acúmulo de conceitos que posteriormente deverão sustentar a prática. O objetivo é oportunizar a aprendizagem contextualizada e significada por meio de problemas reais a  serem resolvidos a cada semestre por meio dos conhecimentos apreendidos nos diferentes componentes curriculares. Por isto a matrícula em módulos é fundamental. A partir do evento os NDEs se reunirão para fechar a proposta da nova matriz curricular e encaminhar para aprovação dos Conselhos superiores.

O evento, fez parte do Programa de Formação Continuada de Gestores de Graduação da Unijuí, o qual é coordenado pela VRG e organizado pelo Núcleo de Apoio Pedagógico Institucional - NAPI. 

Para dar conta desta atividade realizada de forma presencial, foram tomadas as medidas conforme Plano de Contingência da Unijuí para prevenção, monitoramento e controle da transmissão do COVID - 19. Os professores pertencentes ao grupo de risco, acompanharam e interagiram nas discussões por meio do Google Meet.

 

Inovação no ensino

Para a professora Fabiana Fachinetto, Vice-Reitora de Graduação, as principais inovações da Graduação Mais da Unijuí, terão por base as seguintes diretrizes: a estruturação do currículo por competências, a introdução de projetos integradores nos semestres iniciais do curso e a reestruturação da formação geral e humanista, que será substituída por um conjunto de disciplinas de Formação Pessoal e Profissional - FPP. “Essas questões visam oportunizar o debate de temas como a democracia, a política, o estado moderno, a sociedade brasileira, a cultura brasileira, as juventudes, a sociedade de consumo, o corpo e a subjetividade, as identidades, o trabalho, entre outros temas muito necessários para que nossos egressos possam compreender a si mesmos e o mundo em que vivem para que possam se colocar enquanto  cidadãos e profissionais”, salienta. Destaca ainda, que a matrícula será organizada por módulos, a partir de componentes curriculares que se inter relacionam no semestre e que sustentam a base teórico-conceitual para a realização dos projetos integradores, para oportunizar a prática por meio da solução de problemas reais desde o início do curso. 

A mudança em curso busca ousar na construção de novas  experiências formativas para os estudantes da Unijuí, mais adequadas a esse tempo de grandes transformações no modo de vida da sociedade global, em que novos valores e novas possibilidades de viver e de se colocar no mundo têm marcado a renovação social, cultural e econômica de nosso tempo e precisamos estar atentos e sintonizados com esse novo tempo. A mudança busca também, a  diminuição dos custos institucionais oportunizando maior ingresso de jovens ao ensino superior.

“Os componentes curriculares do denominado Projeto Integrador, buscarão mobilizar os conhecimentos estudados no semestre, superando o princípio de aprender a teoria para depois aplicá-la na prática, pelo princípio pedagógico em que o conhecimento é desenvolvido pelo estudante na prática, quando busca o suporte teórico-conceitual para resolver um problema desenvolvendo soluções para desafios reais”, explica a reitora da Unijuí, professora Cátia Nehring. 

As demandas a serem trabalhadas nos projetos Integradores serão encaminhadas pela comunidade, pelas empresas e pelos próprios estudantes, e as soluções apresentadas consideram o conjunto de competências organizadoras do módulo ao qual o projeto está vinculado, assim o professor poderá acompanhar a evolução do estudante, conduzindo o processo e avaliando a aprendizagem como um processo contínuo.

 


Seminário “Competitividade pelo Rio Grande” debateu alternativas para a retomada do crescimento econômico

                  

Nesta quinta-feira, dia 1º de outubro, a Reitora da Unijuí, professora Cátia Nehring, participou de seminário regional do projeto “Competitividade pelo Rio Grande - Juntos para Recomeçar”, que discutiu soluções e oportunidades para a retomada da economia pós-pandemia na Região Noroeste e das Missões. O evento foi organizado pela Assembleia Legislativa Gaúcha. 

O evento, que foi realizado transmitido pelas redes sociais, contou também com a participação de lideranças políticas e empresariais da Região Noroeste e das Missões, que debateram as alternativas para a retomada do crescimento econômico.⠀

Em sua participação, a Reitora destacou que a Fidene/Unijuí participa do processo de desenvolvimento regional desde a década de 1950. “Este processo foi e é historicamente marcado pela formação de quadros profissionais qualificados, que elevaram a qualidade de vida de egressos a partir de sua formação em diversas profissões, e, principalmente, na melhoria da qualidade de vida das comunidades que integram a Região Noroeste do Estado do RS, a partir da produção de conhecimento.

Também observou que o ano de 2020 é, sem nenhuma dúvida, um momento único. “Contudo é necessário considerar a experiência acumulada por nossa instituição em sua trajetória de mais de 60 anos de lutas, pontuadas por derrotas e vitórias, erros e acertos, cujo saldo nos indica que estamos no caminho certo e cumprindo com nossa missão. Além disso, a qualidade do nosso quadro de pessoal é algo incomum e nossa capacidade de enfrentar desafios vem se aperfeiçoando continuamente. Planejamento e orçamento são elementos fundamentais no enfrentamento de um ano difícil, mas um resultado institucional satisfatório exige ainda bom senso, proatividade e comprometimento individual”, salienta. 

Sobre a retomada da economia após a pandemia, reforçou a importância das alianças estratégicas, que representam uma possibilidade de reposicionamento competitivo e, por conseguinte, uma necessidade de haver um maior envolvimento entre poder público, empresas, universidade e a sociedade. “Entendo que um ponto de partida é a inovação, pois trata-se de uma das forças que ajusta o mercado e molda as estratégias para as vantagens competitivas, que, neste momento, mais que em qualquer outro na história, as instituições e organizações brasileiras precisam se adaptar, se reinventar, tanto à aceleração de mudanças tecnológicas quanto às incertezas de futuro. Isso reforça a tese de que as alianças estratégicas entre poder público, universidades, empresa e sociedade, poderão efetivamente minimizar os riscos e as incertezas que se apresentam”, salientou a professora Cátia Nehring.

Assista na íntegra

         

Confira todos os participantes:

Cátia Maria Nehring – Reitora Unijuí

Alcides Vicini - Prefeito de Santa Rosa

Paulo Herrmann - Presidente da John Deere Brasil

José Roberto Goulart - Presidente SIPS

Paulo Pires - Presidente FecoAgro

João Alves Teixeira – Diretor Puro Trato Nutrição Animal

 


Rizoma debateu "Os 30 anos de SUS: história e legado do Sistema"

             

Em 2020 ele chega aos 30 anos. Uma conquista enorme da população brasileira. Modelo de sistema de saúde para o mundo inteiro: sim, estamos falando do nosso Sistema Único de Saúde, o SUS. Crianças, jovens, adultos e idosos nestas últimas décadas tem a sua disposição acesso a saúde universal, do pré-natal até os últimos instantes de vida, por meio dele. Por isso o Rizoma não poderia deixar de trazer este debate, ainda mais neste ano, com a pandemia da covid-19, que mostrou mais uma vez a importância do SUS para o país. Embora tenhamos muitos desafios e muitas melhorias a fazer no Sistema, tem que se reconhecer que ele é fundamental para a saúde da nação!

Ele é fruto da Constituição Federal Brasileira de 1988, que determina que é dever do Estado garantir saúde a toda a população brasileira e de de Lei aprovada em 1990 pelo Congresso Nacional, a chamada Lei Orgânica da Saúde, que detalha o funcionamento do sistema e instituiu os preceitos que seguem até hoje. Neste Rizoma, o debate debatido foi “Os 30 anos de SUS: história e legado do Sistema”.

Confira na íntegra

         

Os convidados de hoje sãoLuis Antonio Benvegnu, médico epidemiologista, professor da Unijuí e integrante do Núcleo Docente Estruturante do curso de Medicina da Universidade, ex-presidente da Fundação Municipal de Saúde de Santa Rosa. Liane Righi, enfermeira sanitarista, doutora em saúde coletiva. Atualmente é professora associada da Universidade Federal de Santa Maria. Elson Romeu Farias, Médico Especialista em Medicina de Família e Comunidade, Coordenador do Programa de Residência de Medicina de Família e Comunidade da Secretaria Estadual de Saúde do RS, professor Escola de Saúde Pública da SES/RS e da ULBRA/Canoas-RS. Também contou com a participação do Conselheiro de Saúde de Ijuí, Arno Feigel.


Unijuí apoia a realização da Jornada Internacional de Inovação da Red Cidir

           

A Unijuí é parceria do INNOVA CIDIR, a Jornada Internacional de Inovação e Empreendedorismo da Rede de Cooperação Interuniversitária de Desenvolvimento e Integração Regional -  Red Cidir, evento que acontece nos dias 7, 8 e 9 de outubro, de forma virtual. Na programação, estão programadas diversas atividades, entre elas: painel de práticas acadêmicas, rodada internacional de negócios, apresentação de startups, tour virtual de ambientes de inovação, tecnologia e empreendedorismo ligados a Rede, além de painel com incubadoras solidárias e de impacto social. É possível realizar submissão de resumos de pesquisas, relatos de experiências em inovação e empreendedorismo. 

A realização das atividades é da Red Cidir, com organização da Fahor. Mais informações, programação completa e inscrições neste link.

Sobre a Red Cidir

A Red Cidir, da qual a Unijuí é integrante, é um sistema aberto de relações entre universidades iberoamericanas que tem como objetivo, por meio do gerenciamento de espaços de reflexão e construção coletiva, propiciar o intercâmbio de conhecimento, a promoção da educação e do desenvolvimento de atividades de articulação com organizações regionais. A busca é por ações que contribuam para incrementar o impacto das instituições nas regiões onde atuam.

 


Incubada da Criatec Santa Rosa proporciona soluções inovadoras na área da construção civil

           

O engenheiro civil Lucas Grenzel e a técnica em edificações Miriã Pereira, fundadores da Ideal Engenharia, participaram do Desafio de Inovação da Unijuí e se tornaram incubados da Criatec.

Uma das mais recentes incubadas da Criatec de Santa Rosa, a Ideal Engenharia é uma startup voltada para a área de projetos de engenharia e construção civil. Utilizando tecnologia e inovação desde o projeto até a fase final da obra, a empresa tem como foco o desenvolvimento de projetos arquitetônicos, estruturais e complementares, além de PPCI, avaliações e perícias de engenharia.

A Ideal Engenharia também atua com projetos residenciais, comerciais e industriais. “Nosso objetivo é proporcionar ao cliente projetos únicos, desenvolvidos de acordo com seus gostos pessoais e necessidades, com soluções técnicas para garantir o melhor desempenho do produto ou serviço”, ressalta o co-fundador da startup, Lucas Grenzel. 

A empresa surgiu através de um desafio de Inovação da Unijuí, oriunda do Campus de Santa Rosa, que ocorreu em novembro de 2019 e tinha como temática Cidades Inteligentes. “Fomos campeões e ganhamos um período de pré-incubação na Criatec”, relata Lucas. Essa etapa iniciou em janeiro de 2020 e hoje a empresa já integra o time de incubadas da Criatec.

O empreendedor afirma que a incubação está sendo um período muito importante para a startup, pois proporciona contato com novas pessoas, empresas e ideias. “Dentro da incubadora temos suporte de vários profissionais que nos orientam em necessidades que podem vir a ocorrer e também auxiliam com a viabilidade de produtos e serviços prestados”.

 


Professor da Unijuí participa do Correio Rural Debates na Expointer Digital 2020

        

O professor Argemiro Luís Brum, da Unijuí, participou, nesta terça-feira, 29, do Correio Rural Debates, promovido pelo jornal Correio do Povo, na Expointer Digital 2020. O tema discutido em live abordou os efeitos da estiagem na produção primária. O evento também teve a participação de Telmo Flor, Diretor de Redação do Correio do Povo, Eduardo Condorelli, superintendente do Senar/RS, Paulo Pires, Presidente da Fecoagro/RS e Ivan Bonetti, diretor do Departamento de Políticas Agrícolas e Desenvolvimento Rural da Seapdr.

Em sua participação o professor Argemiro destacou que pela primeira vez na história alguns produtos agropecuários registraram não só os melhores preços nominais, mas também os melhores preços reais, como é o caso da soja, que há um ano estava cotada a R$ 75,00 e hoje vale R$ 136,00 a saca. Para o analista, o principal motivo do aumento é o câmbio, embora no caso da soja o produto também tenha apresentado uma valorização recente na Bolsa de Chicago, superando os 10 dólares o bushel - o que não se via desde junho de 2018.  

Confira o debate na íntegra:

           


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