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Rizoma Temático orienta e esclarece dúvidas sobre animais peçonhentos

Pouco se fala em acidentes com animais peçonhentos, mas eles existem, em significativo número, e preocupam quando acontecem. Afinal, o que devemos fazer quando somos vítimas ou quando acompanhamos um caso?

Para esclarecer estas dúvidas, o Rizoma Temático desta quinta-feira, dia 8 de abril, abordou o tema “Animais Peçonhentos: como agir e prevenir acidentes”. À frente do bate-papo, estiveram a professora Juliana Maria Fachinetto,  tutora do Programa de Educação Tutorial (PET) do curso de Ciências Biológicas da Unijuí; a estudante e bolsista PET, Caroline Thérese Aygadoux Martins; e a ambientalista e professora no curso de Ciências Biológicas, Francesca Werner Ferreira.

“O primeiro ponto que devemos destacar é que os animais peçonhentos não são do ‘mal’. São mais do bem do que do mal, na verdade. Outro ponto a ser destacado é que há uma diferença entre os animais venenosos, que produzem veneno, e os animais peçonhentos, que produzem substâncias que são tóxicas para outros animais - e eventualmente essa toxicidade também afeta os seres humanos, e possuem a capacidade de inocular o veneno. Essa inoculação acontece através de picadas, por exemplo, caso de abelhas, aranhas, escorpiões e parte das serpentes”, explicou a professora Francesca, lembrando que os seres humanos não são presas destes animais. O ataque é uma reação de defesa.

De acordo com a professora Juliana Maria Fachinetto, conforme registros, são mais comuns acidentes com serpentes, em áreas rurais, e com aranhas e escorpiões, em áreas urbanas. Os dados constam no Sistema Nacional de Informações Toxicológicas (Renaciat).

Segundo a acadêmica Caroline Martins, bolsista PET, os estudantes do curso de Ciências Biológicas têm contato com os animais peçonhentos dentro da disciplina de Zoologia e, junto ao Programa, ocorre um estudo mais aprofundado sobre o tema. “Inclusive trabalhamos em um guia, que será disponibilizado nos canais da Unijuí, onde mostramos a distribuição destes animais pelo Rio Grande do Sul, quais as espécies mais comuns, onde estão localizadas e qual o tipo de veneno que possuem. Também falamos sobre como evitar acidentes e a forma correta de prestar os primeiros socorros. Há diversos mitos, como sugar o veneno da cobra, colocar açúcar ou pó de café, que acabam por agravar o estado da vítima”, destacou a estudante.

Confira o Rizoma Temático na íntegra:


EaD Unijuí: aprovados com a nota do Enem tem desconto de 50% em módulo

A pandemia de covid-19 mudou radicalmente o cenário no País e no mundo. O desemprego em alta, a perda de renda e a necessidade de ingressar no mercado de trabalho deixaram ainda mais evidente a necessidade de qualificação, de se manter, mesmo que em casa, estudando.

Pensando em todo este cenário, a Unijuí oferece 15 cursos de graduação na modalidade Ensino a Distância (EaD), voltados a quem busca uma profissão e àqueles que querem mudar de área ou dar um ‘plus’ no currículo. Todos se adaptam à rotina, já que as aulas podem ser assistidas em qualquer horário e local, e ao bolso.

Todos os candidatos que se inscreverem para o Vestibular EaD, utilizando a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), e forem classificados, ganharão 50% de desconto no primeiro módulo do curso. É importante observar que, para utilizar a prova, de 2010 até agora, é necessário não ter zerado a redação. Também vale lembrar que o desconto não é cumulativo a outros benefícios.

Cursos com excelência

A Unijuí conta com três cursos de bacharelado – Administração, Ciências Contábeis e Educação Física; quatro de licenciatura – Educação Física, História, Letras: Português e Pedagogia; e oito cursos de tecnologia – Gestão Comercial, Gestão de Qualidade, Gestão de Micro e Pequenas Empresas, Gestão de Recursos Humanos, Gestão Financeira, Logística, Marketing e Processos Gerenciais.

A Unijuí também oferece ao candidato a possibilidade de realizar a prova do vestibular online, no dia e horário que o candidato preferir, ou utilizar a nota de um vestibular realizado a partir de 2005.

Inscrições podem ser realizadas em unijui.edu.br/ead.




Adaptação de novos estudantes senegaleses foi tratada em reunião

Na última quinta-feira, dia 1º de abril, foi realizada uma reunião online para tratar da adaptação dos novos estudantes senegaleses, que ingressaram na Unijuí nos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu.

O encontro contou com a presença dos novos alunos, Babá Kanté, do Mestrado em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade, e Abdoulaye Souare, do Mestrado em Educação nas Ciências; do professor Mamadou Boye Diallo, diretor do Instituto Superior de Ensino Tecnológico Aplicado (Iseta) de Tambacounda, Senegal; do professor Roberto Carbonera e do estudante senegalês Mamadou Boye Diallo, ambos do Mestrado em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade; e da coordenadora do Escritório de Relações Internacionais da Unijuí, Vanderléia de Andrade Haiski.

Os estudantes Babá Kanté e Abdoulaye Souare iniciaram suas aulas no mês de março, de forma online, e a reunião tratou de como facilitar este processo de adaptação e aprendizado da língua portuguesa e dos conteúdos tratados nos cursos.

Os alunos estão estudando Português, com apoio de um professor do Iseta, e iniciarão um curso ofertado pela Unijuí. A língua oficial do Senegal é o francês, o que exige uma importante adaptação.

Ao final da reunião, foi sugerido que os conteúdos sejam disponibilizados com antecedência para que eles possam traduzir e estudar antes da realização das aulas. Na reunião, tratou-se, também, do encaminhamento de um projeto de pesquisa para realizar o estudo comparado da agricultura de Tambacounda - Senegal e de um município da região Noroeste do Rio Grande do Sul. Nesta ocasião, o diretor do Iseta, Mamadou Boye Diallo, comunicou que celebrou um importante convênio com o governo senegalês para financiar ações para o Desenvolvimento do Turismo e Empreendimentos em sua região.

O Instituto também acaba de inaugurar rádio e televisão, chamados Weli Media (rádio 90.3 FM e welitv no youtube), e propôs uma cooperação entre a rádio Weli FM e a Unijuí, além de outros setores que atuam na imprensa e na cultura, com vista a estabelecer intercâmbios culturais entre as nossas estruturas, reportagens, documentários e até filmes.

A Unijuí conta atualmente com cinco estudantes do Iseta em seus cursos de graduação e pós-graduação.


Inscrições abertas para a pós-graduação em Hematologia Laboratorial

Os recentes avanços no diagnóstico e acompanhamento de diversas patologias hematológicas tornam essencial que os profissionais estejam atualizados em relação a novos métodos de diagnóstico, correlação clínica e, principalmente, interpretação dos resultados laboratoriais. É pensando nisso que a Unijuí oferece, em sua quinta edição, o curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Hematologia Laboratorial.

Segundo o coordenador, professor doutor Matias Nunes Frizzo, o curso já se tornou uma referência no Estado pela qualidade na formação dos estudantes. “Nossa especialização está completa em todas as suas disciplinas, práticas ou teóricas. Um curso de pós-graduação lato sensu tem o grande objetivo de qualificar o fazer profissional. E o nosso aluno, ao longo dos finais de semana, tem contato com as atualizações da área e, já na semana subsequente, consegue levar essa experiência para o seu laboratório”, destacou o educador, lembrando que o curso também conta com um corpo docente qualificado, sendo que muitos professores são referências nacionais em hematologia laboratorial.

Contando com 360 horas, o curso oferece aulas teóricas e práticas, que buscam instrumentalizar os alunos para atuarem profissionalmente com um diferencial na qualidade de suas análises hematológicas, bem como em áreas associadas. “Um dos diferenciais do curso é que os estudantes podem usufruir de mais de 20 laboratórios, além do Laboratório de Análises Clínicas (Unilab), que em breve ganhará um novo espaço”, reforça Matias.

Interessados podem se inscrever em unijui.edu.br/pos. As aulas estão previstas para começar no mês de maio.

A Unijuí também está com inscrições abertas, no campus Ijuí, para os cursos de pós-graduação em Saúde Mental; Finanças e Mercado de Capitais; Urgência, Emergência e Trauma; Fisioterapia Neurofuncional; Direito do Trabalho, Processo do Trabalho e Previdenciário; Auditoria e Planejamento Tributário; e Psicologia Clínica: Práticas Clínicas nas Instituições.

No campus Três Passos, para as especializações em Coaching e Gerenciamento de Pessoas e Direito do Trabalho, Processo do Trabalho e Previdênciário.

Para quem prefere a modalidade Ensino a Distância (EaD), há as opções em Marketing, Gestão Bancária e Negócios e Engenharia de Avaliações e Perícias.

Para mais informações, o telefone é 3332-0553 e o e-mail educacaocontinuada@unijui.edu.br.


Atenção Obstétrica e Neonatal no Brasil será tema de aula aberta

A 2ª turma da Especialização em Enfermagem Obstétrica da Unijuí promove, nos dias 9 e 10 de abril, uma aula aberta, com o tema “Atenção Obstétrica e Neonatal no Brasil”.

O evento contará com a presença de Maria Esther de Albuquerque Vilela, que é médica, especialista em Ginecologia e Obstetrícia e mestre em Saúde da Mulher e da Criança. Atualmente, compõe a equipe de coordenação do projeto Aprimoramento e Inovação no Cuidado e Ensino em Obstetrícia e Neonatologia (Apiceon).

Com transmissão pelo canal da Unijuí no Youtube, a aula aberta acontece na sexta-feira das 18h às 22h, com transmissão neste link; e no sábado das 8h às 12h, neste endereço, e das 13h às 16h, neste link.


Unijuí recebe estudantes de outros países em Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu

Em razão da pandemia, estudantes iniciaram o ano letivo de forma online, mas, quando as condições sanitárias permitirem, passarão a desenvolver suas atividades na Instituição

Foto: Jonathan Andrés Mosquera

Ao longo de sua trajetória, a Unijuí sempre manteve a característica de estar aberta ao mundo, recebendo e formando estudantes de diversos países. E neste ano não é diferente. No mês de março, a Instituição recebeu alunos da Angola, Argentina, Benin, Colômbia, Equador, Peru e Senegal, que passam a integrar os Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu. 

O ingresso dos novos mestrandos e doutorandos aconteceu por meio dos editais da Vice-reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão (VRPGPE), publicados em 2020, para seleção de estrangeiros como estudantes regulares. O edital tem por objetivo ampliar o intercâmbio de estudantes de países com os quais a Unijuí mantém relações de cooperação, a fim de estimular a formação de redes de pesquisa internacionais e apoiar a formação de recursos humanos de alto nível. O processo de seleção e acolhimento dos estudantes estrangeiros é um processo conjunto da VRPGE, Escritório de Relações Internacionais (ERI), coordenadores e docentes dos cursos de Mestrado e Doutorado da Unijuí.

Além dos estudantes selecionados por meio do edital, a Unijuí também recebeu, através das suas relações de cooperação, um estudante colombiano que realizará estudos doutorais no primeiro semestre de 2021.

“A UNIJUÍ, historicamente, tem acolhido estudantes estrangeiros. Há décadas, alunos de diversos países passam pelos bancos da Universidade. No entanto, desde o ano de 2018, em que o Conselho Universitário (Consu) instituiu uma política de internacionalização com estratégias mais claras para sua efetivação, temos procurado que um maior número de estudantes estrangeiros frequentem nossos programas de pós-graduação stricto sensu.  Este ano, apesar de tudo que o mundo está vivendo, temos tido bastante sucesso em atrair novos estudantes à nossa instituição. Estamos convencidos de que a presença de colegas estrangeiros nas turmas de mestrado e doutorado é muito enriquecedor para todos e que, potencialmente, é um caminho para o fortalecimento de nossas mais diversas atividades acadêmicas”, explicou o vice-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí, professor Fernando Jaime González.

Na Unijuí, os estudantes estrangeiros recebem suporte do ERI e dos professores da Unijuí durante todo o processo de ingresso nos cursos, bem como no decorrer da sua trajetória acadêmica. Além da gratuidade nos estudos, os alunos recebem um curso de português para estrangeiros, a fim de aprimorar o idioma de estudos, visto que muitos vêm de países não lusófonos.

“A Unijuí é uma referência em educação e formação profissional em diversos países e é uma satisfação acolher os estudantes estrangeiros e apoiá-los no desenvolvimento científico e profissional. Os perfis culturais distintos, a multiplicidade de olhares sobre diferentes assuntos e a troca de experiências através da interação enriquecem significativamente o ambiente acadêmico”, destacou a assessora de Relações Internacionais, Vanderléia de Andrade Haiski.

Devido à pandemia do novo coronavírus e, consequentemente, às limitações de mobilidade, os estudantes começaram o ano letivo de forma online e, futuramente, desenvolverão as atividades de forma presencial na Unijuí, se as condições sanitárias permitirem.

Expectativa dos novos estudantes

Assim como a equipe da Unijuí está ansiosa para proporcionar a melhor experiência aos novos estudantes, eles também estão na expectativa por tudo que está por vir. Jonathan Andrés Mosquera, da Colômbia, doutorando da Universidade de Antioquia e docente da Universidade Surcolombiana, fará na Unijuí seu estágio doutoral junto ao Programa de Pós-Graduação em Educação nas Ciências. “Ser estudante da Unijuí é, para mim, uma oportunidade de formação acadêmica de alta qualidade, que vai fornecer aprendizagem complementar aos meus estudos doutorais. A Unijuí é uma casa de estudos que traz saberes, práticas e métodos atuais e oportunos à pesquisa doutoral e tece parcerias entre Colômbia e Brasil. Ser Unijuí, como estudante estrangeiro, é fazer academia e pesquisa com amizade e ter um equipe de professores e técnicos sempre com os braços abertos para compartilhar experiências”, disse.

Docente na Universidade Politécnica Estatal de Carchi (UPEC), Luis Adolfo Patiño Hernández, do Equador, agora é doutorando em Modelagem Matemática e Computacional na Unijuí. Ele agradece a oportunidade de estudar na Universidade e diz que quer compartilhar o conhecimento e as experiências adquiridas com alunos da UPEC, com pessoas da sua província e país, em um futuro próximo, desenvolvendo projetos acadêmicos entre ambas as instituições.

Um agradecimento especial também foi feito por Baba Kante, do Senegal, que agora faz parte do mestrado em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade da Unijuí. O agradecimento vai não só à assessora de Relações Internacionais, Vanderléia de Andrade Haiski, mas ao corpo docente pelo acolhimento e disponibilidade. “Estou muito feliz por estar entre vocês, como aluno da Unijuí, para um mestrado que é de suma importância para meus estudos, cujo tema rima perfeitamente com as aspirações do governo de meu país.” 

Integrante do mestrado em Educação nas Ciências, Abdoulaye Souare, do Senegal, diz que é uma honra frequentar a Unijuí e que o mestrado é de grande valia para sua carreira. “O meu desejo é seguir o doutorado depois de defender o mestrado”, completou. Também estudante do Programa de Educação nas Ciências, Gaston Achaval, da Argentina, reforçou que a Unijuí, nesta pandemia, encurtou distâncias e ingressou em suas casas. “O mestrado em Educação nas Ciências é um desafio muito grande e uma possibilidade de crescimento, tanto em nível pessoal como profissional. O acompanhamento dos professores aumenta o desejo de fazer o trajeto da melhor maneira possível. Eu realmente aprecio a oportunidade”, disse.

Gabaki Rony Presnel Orou Dama, de Benin, que agora integra o mestrado em Desenvolvimento Regional, avalia a Unijuí como uma ótima Universidade, que dá oportunidades e melhores condições aos estudantes. “A Instituição disponibiliza as aulas de português aos estudantes estrangeiros que ainda não dominam muito bem a língua portuguesa. Fazer parte dos discentes da Unijuí é um privilégio e uma honra para mim.” Da Angola, Zinaida Ruth Maindo, que integra o mestrado em Atenção Integral à Saúde,  disse que esta é uma oportunidade única de poder fazer parte do elenco da Unijuí. “Agradeço a todos da área de relações internacionais, professores e à reitoria. Espero que, após terminar o curso, possa contribuir de forma positiva no desenvolvimento da ciência”, afirmou.

Agora aluna do mestrado em Direitos Humanos da Unijuí,  Carla Estefania Larrea Sánchez, do Equador, disse que essa é uma grande oportunidade para sua formação acadêmica e profissional. “A Unijuí e o mestrado em Direitos Humanos me dão a possibilidade de fazer um cinema com mais consciência e profundidade. Além disso, permite cursar uma disciplina que adoro e considero necessária, que não tem fronteiras e é fundamental na construção de sociedades mais justas e equitativas. Espero poder contribuir com a construção acadêmica realizada pela Unijuí e me alimentar do conhecimento dos professores e colegas”, disse, referindo-se, também, ao Projeto de Extensão Cinema e Direitos Humanos da Unijuí.

Do Peru,  Erikson Enrique Gutierrez Marquez faz parte do curso de doutorado em Desenvolvimento Regional. Ele afirma que a Unijuí é uma porta para os seus sonhos e objetivos pessoais. “Na Universidade, estou aprendendo para além do lado acadêmico. Existe o fator humano, a autonomia que se deve ter para pensar além do que se imagina e contribuir com conhecimentos. Agradeço a oportunidade e afirmo: se eu pudesse repetir toda a experiência com a Unijuí, faria um milhão de vezes. Por enquanto, do Peru, mas assim que a pandemia acabar, estarei aí.”

Aluna do mestrado em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade, Gabriela del Mar Perez Villota, da Colômbia, disse que a Unijuí está lhe permitindo continuar o seu sonho de estudar. Opinião compartilhada por Domingos João Pedro Bernardo, da Angola, estudante do mestrado em Atenção Integral à Saúde. “A Unijuí é, para mim, mais uma porta que se abre. Uma oportunidade de partilhar conhecimentos e aprender a olhar os assuntos com outros olhos.”


Criador de projeto fala sobre criação de conteúdo e podcasts para estudantes

Na última terça-feira, 30 de março, a disciplina de Produção Audiovisual Multimídia, ministrada pela professora Márcia Almeida, contou com a participação especial de Lucas Schuch, que é publicitário, doutorando em Comunicação pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e criador do projeto “Propaganda não é só isso aí”, abordando a temática “Do podcast à criação de conteúdo”.

Lucas conta que seu projeto de pesquisa no curso de mestrado foi baseado em traçar mapas sobre as inovações na publicidade, através do processo cartográfico. Surgiram, assim, pontos que caracterizam problemas e levantam questionamentos na indústria da publicidade. A partir disso, com o intuito de divulgar seu conhecimento e buscar por uma transformação na publicidade, o pesquisador criou a primeira frente de conteúdo do projeto, o podcast.

O podcast “Propaganda não é só isso aí” atualmente conta com cerca de 50 episódios e funciona baseado nos pontos problemas, sendo utilizados como métodos de investigação, através de discussões de projetos e soluções pertinentes com profissionais que tenham rompido e criado uma iniciativa em comunicação.

Lucas ressalta que ainda existem alguns problemas em trabalhar com podcasts, como monetizar, distribuir e entregar o conteúdo. Desta maneira, o publicitário precisou compreender em qual rede os ouvintes estavam. “Eu queria ser podcaster, só que acabou que foi inevitável. Para fazer as pessoas me escutarem, comecei a criar conteúdo, e isso trouxe mais pessoas.”

Através do Instagram, Lucas começou a criar conteúdos com gatilhos mentais, instigando os seguidores a procurar mais informações e aumentar a audiência nos podcasts. Desta forma, o publicitário criou algumas estratégias para aumentar os compartilhamentos e também um guia para a produção de conteúdo, tanto para Instagram quanto para curadoria de pessoas.

A primeira estratégia utilizada no projeto foi a chamada “Me indique um @”, um quadro que fica ao final do episódio, onde os ouvintes indicam pessoas que estão atuando na transformação da publicidade. Aumentando assim a rede de conexões, fazendo com que mais pessoas tenham acesso e possibilitando futuros entrevistados.

Lucas ressalta que no Brasil ainda não existem divulgações institucionalizadas e nem uma base de ouvintes tão grande a ponto de os podcasts se divulgarem sozinhos, pois o podcast ainda é considerado uma mídia de nicho, sendo muito complexo ganhar dinheiro. Para ele, o podcast é um meio favorável como planejamento complementar a planos de mídia, ou a causas, já que o público é mais fiel. “É muito fácil engajar pessoas em causas com o podcast."

Por Susan Pereira, acadêmica de Jornalismo


Itecsol, curso de Nutrição e 3 Tentos beneficiam catadores na ação Dia do Bem

A Páscoa de crianças e jovens, filhos de catadores de materiais recicláveis, será ainda mais especial neste ano. Isso porque a Incubadora de Economia Solidária, Desenvolvimento e Tecnologia Social (Itecsol), ligada à Agência de Inovação e Tecnologia (Agit) da Unijuí, realizou nesta quinta-feira, dia 1º de abril, a entrega de kits com doces às crianças e adolescentes filhos dos catadores da Associação de Catadores de Materiais Recicláveis de Ijuí (Acata) e da Associação de Recicladores da Linha 6 (Arl6). A ação foi realizada em parceria com alunos do curso de Nutrição da Universidade.

Como lembra a responsável técnica pela Itecsol, Elizandra Pinheiro da Silva, a ação de Páscoa faz parte do Dia do Bem, um dos projetos mais antigos da Itecsol. Neste ano, a ideia era realizar uma ação pontual, mas, a pedido dos estudantes, que somaram esforços na doação de valores para montar os pacotes de doces, a atividade acabou tomando ainda mais corpo. Em anos anteriores, eram beneficiadas apenas as crianças. Neste ano, foi possível estender os presentes a jovens com até 18 anos, filhos de catadores associados. O objetivo da ação não é somente doar os chocolates,é tor, mas tornar significante a vida dessas crianças e adolescentes, trazendo o sentido da Páscoa.

“Por meio da doação de uma aluna de Nutrição, também conseguimos doar fraldas aos bebês. Foi uma ação muito positiva e importante para a vida destas crianças, destes jovens. Hoje, a Itecsol é uma mediadora, trabalhando com parceiros para que as ações do Dia do Bem se concretizem”, disse.

Segundo as acadêmicas de Nutrição, Nadine Muller e Liriane Lorencena, que acompanharam as entregas, o objetivo da ação foi contribuir com pessoas que, principalmente neste momento de pandemia, estão passando por necessidades. “Embora a gente fale que, no momento, está dando errado, que todos estamos no mesmo barco, não é verdade. Há pessoas com mais necessidades. E nosso objetivo foi prestar um auxílio e poder colaborar”, destacou Liriane.

“Somos cientes que o alto consumo de industrializados entre crianças e adolescentes preocupa, porém, a nutrição vai muito além da contagem de nutrientes e consideramos que nenhuma das crianças beneficiadas com as cestas de páscoa vá desenvolver alguma doença crônica como diabetes ou desenvolver obesidade consumindo o industrializado nessa época do ano. A alegria proporcionada a essas crianças é gratificante para, acadêmicos”, destaca Nadine Muller.

Empresa 3 Tentos se uniu ao Dia do Bem

Junto com os doces e fraldas, também foram entregues cerca de 200 máscaras, produzidas pela empresa 3 Tentos.

A ação aconteceu porque, no final do ano passado, a empresa realizou a troca de logomarca. Consequentemente, as camisas, peças dos uniformes, seriam descartadas. A equipe então pensou em reaproveitar o tecido para confecção das máscaras, por meio do projeto Semeando Aqui. 

A ação da entrega das máscaras para a Acata e Arl6 foi coordenada pela líder de Qualidade, Débora Ragasson, e pela analista de Qualidade da empresa, Inajara Britz.


Rizoma Temático orienta sobre identificação e denúncias de crimes virtuais

Não há como negar: a internet trouxe avanços à sociedade, em diferentes áreas. Aproximou pessoas, facilitou o acesso à informação e desburocratizou serviços. O problema é que não evoluímos apenas em pontos positivos. Muitos acabaram utilizando o poder da internet, e o desconhecimento de usuários, para furtar dados pessoais ou praticar delitos. Entender o que são crimes virtuais é importante não só para prevenir quando para reagir à ação de criminosos.

Pensando nisso, o Rizoma Temático desta quinta-feira, dia 1º de abril, foi ao ar pela Rádio Unijuí FM com o tema “Crimes virtuais: da identificação à denúncia”. Para debater a temática, foram convidados o titular da Delegacia de Repressão aos Crimes Informáticos e Defraudações, André Anicet; o professor de Tecnologia, perito em informática - designado pelo Tribunal de Justiça do Estado do RS, Google Trainer e fundador da startup Empodera Digital (parceira oficial Google for Education), Diogo Mendes; e o pós-doutor em Direito e professor da Unijuí, Mateus de Oliveira Fornasier.

Hoje, especialmente com a pandemia, tivemos um aumento no número de crimes realizados por meio da internet. Percebemos isso pelo volume de trabalho que temos, porque a Polícia Civil não tem estatísticas precisas. No momento do registro, é feita a ocorrência, por exemplo, como estelionato ou extorsão”, explicou o delegado, ressaltando que qualquer ação na internet deve ser avaliada com cuidado. “Se uma pessoa pede dinheiro, precisamos pensar: por quê? Uma ação simples é ligar para a suposta pessoa, que fez o pedido, e questionar: foi você mesmo? Todo cuidado é pouco. Lembrando que a recuperação de valores e identificação dos criminosos, no caso de um golpe, por exemplo, é morosa”, disse.

Conforme destacou Diogo Mendes, a pandemia acelerou a digitalização de processos e de setores que tradicionalmente eram presenciais. Essa disrupção aconteceu de forma muito rápida e com falhas na implantação dos sistemas, ficando as boas práticas de segurança em segundo plano. “Nós tecnicamente evoluímos nos mecanismos de segurança, com senhas complexas, autenticação de dois fatores e mais uma infinidade de recursos. Mas também temos um fator variável imprevisível, que é o ser humano”, destacou.

Segundo o professor Mateus, a maioria dos crimes já estão tipificados no Código Penal. E destacou que apenas modificar a legislação não vai alterar o cenário. “A grande dificuldade que temos é fazer o link do dano causado, a conduta que causou o dano e de onde partiu.” A deep web ou dark web não são indexadas, por exemplo, e sites, conteúdos e plataformas não estão disponíveis para qualquer um. Inclusive, no caso da dark web, além de os sites não serem indexados, só é possível ter acesso por meio de navegadores específicos.

Confira o debate completo no podcast:



No Dia da Mentira, combatemos a desinformação

Em momentos críticos, como a pandemia de covid-19, percebemos a importância da comunicação e os riscos da disseminação de notícias falsas, ou fake news. Informações distorcidas, que defendem a eficácia de medicamentos sem comprovação científica ou que apontam malefícios causados pela vacina, têm embasado a ação de muitas pessoas pelo mundo.

O que chamamos popularmente de fake news são conteúdos que visam confundir o público, espalhar desinformação, algo que não vai contribuir com o bem coletivo, cuja função é justamente criar o caos e confundir as pessoas”, explicou a doutora em Comunicação Social e professora dos cursos de Comunicação e Produção Digital, Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Unijuí, Gisele Noll. Ela explica que, entre especialistas da área, é complicado falar em notícias verdadeiras ou falsas. Por isso, utiliza-se a definição de notícia com desinformação, uma vez que o jornalismo trabalha com fatos, fatos que possuem um valor notícia, que visam informar a população sobre o que está acontecendo em qualquer lugar do mundo.

“Hoje, conteúdos com desinformação representam um grande risco à saúde pública. Estamos em meio a uma pandemia e o impacto central é na vida humana. Uma notícia que afirma que o uso de máscara é desnecessário, justificando uma pesquisa feita em uma instituição do exterior, por exemplo, pode fazer com que pessoas se contaminem, adoeçam ou venham a óbito. Isso é sério, maldoso e abominável. O impacto social é gigantesco e pode afetar eleições, a saúde pública ou acabar com a imagem ou a vida de alguém, entre outras tantas consequências graves. Quando penso nesse tipo de coisa, meu estômago dói, eu fico brava e com raiva, pois espalhar esse tipo de conteúdo é mexer com a vida. Se você se importa com o outro, não compartilhe desinformação.”

Parar e pensar é melhor do que simplesmente compartilhar algo, conforme destaca a professora. “Precisamos ser críticos, ler bem, não repassar nada sem verificar se procede. É importante estar sempre alerta para tudo que chega, principalmente através de redes sociais digitais como Instagram, Facebook ou WhatsApp. Aquele tipo de informações que é muito vaga, extremista, alarmista ou antiga”, alerta.

Uma das principais questões, quando lemos uma notícia, é identificar a fonte. Quem fez a notícia? Foi veiculada por algum meio conhecido e com credibilidade? Foi produzida por jornalistas que buscam todos os fatos envolvidos? Outra dica é verificar quem está sendo usado como especialista no tema, se atentar para quem são as pessoas que falam e dão credibilidade ao conteúdo. “Contestar quem compartilha também é importante. Faça seu papel de cidadão e denuncie conteúdos com desinformação. Fale com a pessoa, envie links corretos, vá atrás da informação correta. Não repasse nada sem checar a fonte. Confie na ciência, não em achismos. Se permita duvidar, sempre. Utilize os serviços de agências de Fact Cheking como Lupa, Estadão Verifica, Fato ou Fake. Assine um jornal digital ao invés de esperar que todo conteúdo seja gratuito. Se você paga Netflix, Sky, Net, Amazon, Apple, entre outros, para receber entretenimento de qualidade, por que não faz isso com a informação?”, questiona a docente.

Conforme explica Gisele, as redes sociais simplificaram nosso acesso ao que está acontecendo no mundo ou com pessoas que conhecemos. Da mesma, criou mais um espaço para divulgação de conteúdos noticiosos e de entretenimento.

“Quando pensamos no que podemos fazer ao reunir milhares de pessoas em um único lugar e o impacto que isso tem na vida, é difícil dimensionar o quando as redes digitais transformaram a forma como nos comunicamos. Essa expansão, se comparada com o avanço do rádio, televisão e outros meios massivos, foi muito rápida, transformadora e sem uma regulamentação específica. Algo que nos faz sentir que a Internet é uma terra sem lei, mas não é bem assim. O uso massivo das redes faz com que tenhamos a impressão que todo o conteúdo compartilhado é confiável. Assim, abrimos uma brecha para que a desinformação se espalhe. Deixamos de questionar algo básico e que sempre fizemos com meios tradicionais, ou seja: qual a intenção por trás da informação que recebemos? Esse sentimento de que tudo vem em um só lugar é o grande problema. Temos que ir atrás de outras fontes para vermos outras opiniões. Ficarmos fechados no nosso mundinho no Facebook, na nossa bolha, aumenta ainda mais as possibilidades de desinformação ou de acharmos que todos pensam como nós”, finaliza.

 


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