Cerca de 4 mil mulheres indígenas, de mais de 150 povos, desembarcaram na terça-feira, 7 de setembro, em Brasília, para a Marcha Nacional das Mulheres Indígenas. Elas uniram-se aos mil indígenas que já estavam acampados na Capital federal para acompanhar o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o marco temporal.
Esse foi um dos principais assuntos que norteou o debate do Rizoma desta quinta-feira, 9 de setembro, que teve como tema “Indígenas: um panorama da realidade no Brasil”. Os convidados do programa foram: o integrante da Assessoria Jurídica da Comissão Guarani Yvyrupa e da Rede de Advogados Indígenas do Brasil, Rodrigo Kuaray Mariano; o pós-doutor em Direito e professor do Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos da Unijuí, Doglas César Lucas; e o kaingang, egresso do curso de História da Unijuí e mestre em História pela UFRGS, Danilo Braga.
Segundo o professor Doglas Lucas, a discussão sobre o marco temporal é uma tentativa de compreender a propriedade a partir de um tempo, que para as comunidades indígenas não existe. “Essa ficção que se criou em torno do marco temporal é uma estratégia jurídica de restringir o debate da propriedade coletiva ou mesmo privada que os povos indígenas do Brasil possuem desde o processo de formação deste país, enquanto um país invadido pela presença europeia”, ressalta.
Danilo Braga, que esteve em Brasília recentemente participando dos protestos contra o marco temporal, garante que a expectativa sobre a decisão do STF é boa. “Nesse momento, o Supremo está como guardião da Constituição e a gente quer que a Constituição prevaleça. Se a Constituição for rasgada, vai virar o caos, e não é isso que queremos para o nosso país. Nós queremos um país com regras, respeitando as instituições, os poderes e que a democracia prevaleça”, destaca Danilo.
O advogado Rodrigo Kuaray avalia a instabilidade do cenário político brasileiro atual e como isso pode influenciar na decisão do STF. “Nós vemos por parte do chefe de Estado que deveria primar pela preservação da ordem democrática, ataques diretos a outras instituições e ao Supremo. Nós estamos presenciando uma briga de poderes, então, talvez a gente consiga uma decisão favorável justamente como uma resposta a esses ataques, para colocar uma posição do STF dizendo que nenhuma tentativa de abalo da ordem democrática do Brasil pode passar por pressão política”, finaliza Rodrigo.
Confira o programa na íntegra abaixo:
Por Amanda Thiel, estagiária de Jornalismo da Assessoria de Marketing
Em parceria com a empresa Dubai Alimentos, a Unijuí promoveu nesta quinta-feira, 9 de setembro, o 3º Dia de Campo da Aveia Branca - Inovações tecnológicas para boas práticas de cultivo. O evento, realizado na Escola Fazenda da Unijuí - IRDeR, no município de Augusto Pestana, é uma vitrine em que a Universidade divulga as pesquisas que estão sendo realizadas, ao mesmo tempo em que aproxima os estudantes dos produtores e das empresas da área.
“Temos o prazer de apresentar essas informações à comunidade e ressaltar que nossa região é a maior produtora de aveia do Brasil. Aqui está concentrada uma grande cadeia de produção, que vai desde o agricultor até as grandes indústrias, que levam esta matéria-prima para outros locais do País e do exterior. O 3º Dia de Campo destaca algo que é muito importante, que é a ciência e a inovação tecnológica, por meio da busca de processos mais sustentáveis, redução de agrotóxicos e manejos mais eficientes, pensando não apenas no que é importante para o agricultor, para a indústria, mas para o consumidor”, explicou o professor e coordenador do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade, José Antonio Gonzalez da Silva.
De acordo com ele, toda a pesquisa realizada na Unijuí parte de uma avaliação que prioriza desde a qualidade do solo, da planta e do grão, até análises de qualidade que atendem aos requisitos da indústria. “Várias áreas do conhecimento articulam aqui diferentes pesquisas, ligando estudantes da Agronomia e da Medicina Veterinária, envolvendo os cursos de Mestrado e Doutorado - e em especial, os Programas de Pós-Graduação em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade e Modelagem Matemática e Computacional da Unijuí. Isso nada mais é do que o estreitamento da relação entre a Universidade e a comunidade, pensando no desenvolvimento regional”, reforçou.
Coordenador do Programa de Melhoramento Genético, o professor Emerson Pereira destacou que a Universidade está cumprindo um papel fundamental para a região, não só desenvolvendo o estudante dentro da Instituição, como também ligando-o com o produtor e com as empresas. “Conseguir aliar o conhecimento teórico com a parte prática é fundamental. É a nossa Universidade marcando a região de forma positiva”, comenta.
Diretor da Dubai Alimentos, Dante Maurício Tissot comentou que a intenção da empresa é difundir o cultivo da aveia, buscar novas tecnologias e novos modos de cultivo, visando uma política de qualidade. “Nosso intuito é levar um alimento mais seguro para dentro da mesa do consumidor. E essa oportunidade que a Unijuí nos coloca é muito positiva”, disse.
O Dia de Campo foi dividido em estações, para que todos os participantes tivessem a oportunidade de visitar as experiências e trabalhos desenvolvidos.
A Estação 1 trabalhou o tema “Zoneamento e indutor de resistência: produtividade e redução de fungicida”. As Estações 2, 3 e 4 trouxeram, respectivamente, os temas “Desempenho agronômico de cultivares de aveia”; “Manejo da densidade de semeadura'' e “Manejo do nitrogênio”. Na Estação 5, foi apresentada a “Biofortificação agronômica via foliar”; na Estação 6, o “Programa de melhoramento genético da aveia/Unijuí''; e na última Estação, a “Viabilidade e o manejo da Aveia orgânica”.
O próximo evento acontecerá em 1º de outubro, das 8h às 12h: será o 2º Dia de Campo da Cultura da Linhaça, com realização na Escola Fazenda - IRDeR.
Tendo como objetivo contribuir para a qualidade de vida e saúde da comunidade quilombola, localizada no Passo do Araçá, o Projeto Integrador Atenção à Saúde tem desafiado as acadêmicas Nicoli de Almeida Delavusca (Enfermagem), Éllen Diogo Lorca (Fisioterapia), Júlia Elena Spohr (Farmácia), Nathalia Zimmermann e Ana Laura Toquetto (Biomedicina). As estudantes estão conhecendo e resgatando a história do povo, além de estabelecer vínculos com a escola situada na localidade, a partir da orientação das professoras Bruna Nadaletti de Araujo, Marli Dallagnol Frison e Eilamaria Libardoni Vieira, que trabalham no componente curricular Projeto Integrador do Módulo II dos cursos do Núcleo da Saúde da Unijuí.
Recentemente, o projeto foi tema de uma reunião com a Administração de Catuípe, através da Secretaria Municipal de Educação, que contou com a presença das acadêmicas e da professora Eilamaria Libardoni Vieira, além da secretária municipal de Educação, Silvia Rejane Sfalcin, da extensionista rural/social da Emater-RS/Ascar Catuípe, Claudia Nunes, e da coordenadora pedagógica Denise Soares Ricco Tavares.
Após uma conversa de apresentação e resgate da história do município de Catuípe e do Quilombo, foi realizada uma visita à comunidade quilombola. A proposta do projeto foi apresentada e visitas realizadas à sede, à Agroindústria de Panificados do Quilombo e à Escola Municipal de Ensino Fundamental Marechal da Costa e Silva, localizada no Engenho Velho/Catuípe.
Secretaria Municipal de Educação e Emater estão engajados com o Projeto Integrador, que tem como desafio melhorar a qualidade de vida das famílias e o desenvolvimento sociocultural da comunidade quilombola, que terá um olhar externo das acadêmicas de diferentes cursos do Núcleo da Saúde da Unijuí.
Para a estudante Éllen, a palavra que definiu o dia foi aprendizado. “Como acadêmica, pude aprender muito com todo o resgate cultural que eles estão trazendo, com a sua agroindústria que, além de ser renda, é amor. Além disso, a comunidade Passo do Araçá me fez aprender como pessoa. A alegria de viver deles é admirável. O empoderamento feminino é muito forte e principalmente o amor que eles têm pela comunidade é muito lindo. Espero que no trabalho que iremos desenvolver possamos ajudar ainda mais. O diferencial foi o olhar humanizado das pessoas e é assim que queremos realizar esse projeto.”
Na avaliação de Ana Laura Toquetto, a visita à comunidade foi de extrema importância. “Poder estar em contato com as pessoas e se inserir na comunidade não nos deixa distantes da realidade que enfrentaremos no futuro. Foi uma experiência incrível poder conhecer, ouvir as histórias, conversar e entender o sentido de saúde para as pessoas, que vai muito além dos conceitos científicos, para um significado repleto de sentimentos. Com essa visita, tive certeza que estou no caminho certo. Espero poder contribuir com a comunidade da mesma forma que eles estão contribuindo comigo”, disse.
Já para Júlia Elena Spohr, a visita foi importante para desmistificar tudo o que foi visto pela televisão. “Chegando lá, vimos uma realidade completamente diferente e encontramos pessoas muito acolhedoras, humildes, simpáticas, de bem com a vida e felizes com o que fazem e onde moram. Deu para sentir no ar o orgulho deles ao falarem sobre seus antepassados e suas origens. Foi uma experiência incrível.”
De acordo com a professora Eilamaria, oportunizar aos acadêmicos a aproximação com a comunidade possibilita a construção de soluções para desafios reais, onde estão ligadas relações sobre o trabalho em equipe, valorização das culturas e hábitos de vida, atenção integral à saúde e construção de habilidades e competências profissionais e comportamentais. “Construir relações com os estudantes, demandantes, mentores e comunidade contribui para que nós, professores, também possamos aprimorar nossas competências e habilidades. Para além disso, poder partilhar dos conhecimentos da comunidade Quilombola é construir relações que transpassam as teorias e aproximam as relações culturais e pessoais”, reforçou a professora.
A partir desse primeiro encontro, serão articuladas as demais etapas do projeto, estabelecendo objetivos, metas e solução para o desafio.
Na última terça-feira, 7 de setembro, o Museu Antropológico Diretor Pestana (Madp), que comemora 60 anos de existência neste ano, foi homenageado em ato de encerramento da Semana da Pátria. O evento ocorreu nas dependências do 27° Grupo de Artilharia de Campanha, o quartel militar de Ijuí.
Formada por diversas instituições públicas e privadas, junto de órgãos de educação e segurança do Estado, a Comissão Organizadora da Semana da Pátria é responsável pela estruturação das festividades, tendo, dentro de seus objetivos, eleger os órgãos a serem homenageados pela comunidade. Fechando seis décadas de serviços prestados à população, preservando a história e memória regional, o Madp recebeu das autoridades tributo ao seu valor no desenvolvimento da cidade.
O evento, realizado na parte da manhã, contou com a presença de diversas lideranças e personalidades do Município. Representando o Madp e a Fidene, a reitora Cátia Nehring se fez presente, juntamente da diretora do Museu, Cláudia Bohrer.
Por Giordano Toniazzo, estagiário no MADP
Acontece nesta quinta-feira, dia 9 de setembro, o 3º Dia de Campo da Aveia Branca - Inovações tecnológicas para boas práticas de cultivo. O evento ocorrerá no Instituto Regional de Desenvolvimento Rural (IRDeR), no município de Augusto Pestana, a partir das 8h, e reunirá estudantes, pesquisadores, parceiros e produtores.
O Dia de Campo visa apresentar à comunidade os recursos produzidos dentro da Universidade, a partir de professores, pesquisadores e estudantes, que através de bolsas de iniciação científica e tecnológica, desenvolvem grandes projetos vinculados à cadeia de produção da aveia. De acordo com o professor José Antonio Gonzalez da Silva, "temos um grande privilégio de dizer que essa região produz aveia para todo Brasil, para todos os Estados brasileiros”, comenta.
A cultura da aveia é importante para a cobertura de solo, sistema de semeadura direta, fomenta a alimentação animal e está entrando cada vez mais dentro da dieta alimentar humana. “O nível de pesquisa que a Unijuí vem despontando, coloca a Universidade entre as maiores do mundo, inclusive gerando novos produtos a partir de bioativos provenientes da própria aveia, por meio de programas de pós-graduação stricto sensu - e falo muito dos Sistemas Ambientais e Sustentabilidade, vinculado a profissionais e pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento, gerando esses projetos”, explica o professor José, lembrando que hoje a Universidade detém praticamente a base de toda a pesquisa de ciência e inovação tecnológica de cultivo da aveia para o Brasil.
De acordo com o professor Ivan Ricardo Carvalho, “para promover a ciência e a tecnologia, nós temos uma ferramenta muito boa, que é estar dentro de uma região produtora de aveia, dentro de uma Universidade com renome e com condições, com professores que atendam à demanda.”
O Dia de Campo tem apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Capes, Dubai Indústria e Comércio de Produtos Alimentícios Eireli e Gebana Brasil - Cataratas do Iguaçu Produtos Orgânicos Ltda. Além disso, neste evento, aproximadamente 30 empresas estarão presentes. “É muito importante a parceria com empresas para promover o agronegócio regional e também fora da região, porque envolve estudantes, professores, produtores, envolve pessoas de fora do agro, que muitas vezes têm alguma ligação indireta. Essas parcerias têm crescido ao longo do tempo, envolvendo cada vez mais colaboradores”, comenta o professor Ivan.
Atualmente, estão envolvidos nas duas linhas de pesquisa de Melhoramento Genético cerca de 60 estudantes dos cursos de Agronomia, Medicina Veterinária, Mestrado e Doutorado. Segundo o professor José, eventos como este são de grande importância para os alunos. “O que mais nos chama a atenção é o diferencial, a capacidade crítica, reflexiva, a capacidade de enxergar a ciência como uma aliada, principalmente entre aqueles que não seguem para um mestrado, não vão para uma pós-graduação. Mas o profissional já sai direto para trabalhar nas empresas no campo de produção, como um engenheiro agrônomo altamente qualificado pelo conhecimento que tem. E esse é um orgulho nosso.”
Segundo o professor Ivan, é muito vantajoso ver o crescimento dos estudantes, principalmente em sala de aula. “Nós vemos o crescimento pessoal deles e também que eles acreditam que isso tem uma importância social e econômica para a região”, finaliza.
O Dia de Campo é gratuito e aberto ao público. Estudantes que desejam certificado devem fazer a inscrição neste link.
Por Susan Pereira, estagiária da Assessoria de Marketing da Unijuí
O coletivo de profissionais residentes do Programa Multiprofissional em Saúde da Família - realizado através de uma parceria entre a Unijuí e a Prefeitura Municipal de Santa Rosa, por meio da Fundação Municipal de Saúde de Santa Rosa (Fumssar) - participou, na noite da última terça-feira, 31 de agosto, das atividades institucionais organizadas pelo Centro de Operações de Emergências (COE)/Unijuí no Campus Santa Rosa. Foram realizadas visitas aos espaços de sala de aula para dialogar com os professores e estudantes sobre a importância do cumprimento dos protocolos de segurança na retomada das atividades presenciais.
As terças-feiras, turnos da tarde e noite, são dedicadas ao desenvolvimento de duas disciplinas do Programa, que acontecem no Campus Santa Rosa. A participação destes profissionais qualificou a conversa com estudantes e professores, visto que eles mantiveram suas atividades práticas nos serviços de saúde do município de Santa Rosa e puderam contar e descrever sobre a atual situação sanitária, também local, e contribuir no reforço e estímulo à continuidade das medidas de cuidado e atenção ao momento.
Os residentes aproveitaram o momento para destacar que o retorno à presencialidade está gerando uma maior circulação também pelas rodovias, havendo a necessidade de atenção redobrada nestes deslocamentos, pois o número de acidentes que apresentou diminuição nos tempos de “fique em casa”, agora já demonstra significativo aumento, assim como outros agravos decorrentes do convívio em ambientes públicos.
Ao final da atividade, os residentes destacaram que foram bem acolhidos por professores e estudantes e se colocaram à disposição para esclarecimentos e encaminhamentos necessários, contribuindo para a segurança e tranquilidade que esse momento requer. As coordenações Acadêmica e de Serviço do Programa agradeceram aos profissionais de saúde residentes pela contribuição, assim como à Instituição por oportunizar momentos que auxiliam na divulgação e visibilidade do Programa junto à comunidade universitária.
Centro Especializado em Reabilitação é referência na reabilitação física, intelectual e visual para 32 municípios
O CER III - Unir, Centro Especializado em Reabilitação Física, Intelectual e Visual, é resultado de uma parceria entre a Unijuí, Governo do Estado e Secretaria de Saúde de Ijuí, e dedica-se ao atendimento de pacientes que necessitam de reabilitação, via Sistema Único de Saúde (SUS).
Habilitado em 22 de dezembro de 2020, o CER III - Unir já realizou mais de 17,5 mil atendimentos nas áreas de fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, psicologia, neuropsicologia, neuropsicopedagogia, nutrição, enfermagem, psicomotricidade e consultas médicas. Os pacientes são encaminhados pelas unidades básicas de saúde, localizadas em 32 municípios que são referências para as Coordenadorias Regionais de Saúde de Cruz Alta (9ª) e Ijuí (17ª).
“Em razão da pandemia, houve uma redução no número de pacientes atendidos. Mesmo assim, recebemos uma média de 80 novos pacientes por mês. Todos passam por avaliação multiprofissional, visando o acesso aos meios terapêuticos, sendo o trabalho desenvolvido a partir das necessidades de cada usuário e de acordo com o impacto da deficiência sobre a sua funcionalidade”, explicou a coordenadora do serviço, professora Edina Coelho.
Conforme destaca a docente, no serviço a equipe atua nas três áreas de reabilitação: a reabilitação física tem a função de auxiliar na recuperação das funções neurológicas e deformidades físicas; a intelectual tem como foco principal a intervenção precoce de 0 a 6 anos de idade, nos transtornos de neurodesenvolvimento; e a visual trabalha com a dispensação de óculos, estimulação visual desde o recém-nascido, adaptações, orientação e mobilidade para baixa visão e cegueira.
Além disso, também são dispensadas OPMs - Órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção - sendo que, somente neste ano, o CER III - Unir dispensou, entre cadeiras de roda e banho, 249 unidades, além de 24 cadeiras motorizadas, todas custeadas pelo SUS.
Com as novas habilitações de reabilitação visual e intelectual, o CER III - Unir aumentou a sua equipe de profissionais e o espaço da Unijuí Saúde está sendo ampliado. “Mais do que qualificar o atendimento às comunidades de Ijuí e região, o CER III é um espaço único, qualificado e de aprendizado aos acadêmicos da área da saúde, sendo um diferencial em sua formação profissional”, reforça a coordenadora.
Para mais informações, o telefone/Whatsapp é 3332-0204.
Os últimos oficiais americanos deixaram o Afeganistão nesta segunda-feira, 30 de agosto, após dias de uma missão para a retirada de militares e civis do País. Com isso, tem fim a mais longa ocupação da história dos Estados Unidos. Mas o que acontece agora? Quais as consequências da tomada do poder pelo Talibã para quem vive no Afeganistão e fora dele?
Para debater o assunto “Colapso no Afeganistão: como isso impacta em nossas vidas?”, o Rizoma Temático desta quinta-feira, 2 de setembro, trouxe três convidados: o mestre em História e professor da Unijuí, Josei Fernandes; o doutor em Ciência Política e professora da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Dejalma Cremonese; e o pós-doutor em Direito e professor do Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos (PPGDH) da Unijuí, Doglas César Lucas.
O professor Dejalma destaca que para entender a situação do Afeganistão hoje é necessário olhar um pouco para a história. “O Afeganistão é um país difícil no aspecto geográfico, sempre foi palco de disputas e conflitos, até no regime da Guerra Fria, e sempre foi considerado um país de salvaguarda a grupos terroristas, como a Al-Qaeda, que Osama Bin Laden pertencia e era aliada do Talibã.”
O professor Josei reforça que essa formação histórica torna o território propenso para o surgimento de grupos terroristas. “Esses conflitos, essa luta por territórios de difícil acesso, essa hostilidade que acaba sendo criada contra invasores estrangeiros em muitos momentos da história, acaba sendo um combustível muito forte para o surgimento de grupos terroristas”, avalia o historiador.
“Do ponto de vista acadêmico, nós precisamos produzir o processo de descolonização epistemológica, ou sempre vamos insistir nessa leitura ocidental do mundo como sendo a melhor. Precisamos criar espaços de debate sobre a diferença, sobre o outro, a outra cultura. Não vamos produzir unanimidades, nem consensos, mas precisamos definir pautas mínimas de convivência entre povos, culturas e religiosidades diferentes. Nós só podemos contribuir para que a emancipação do outro se torne possível na medida em que o outro se torna importante para nós”, destacou o professor Doglas.
Por Amanda Thiel, estagiária de Jornalismo na Assessoria de Marketing da Unijuí
Ouça abaixo o programa na íntegra:
Estudantes do Ensino Médio podem se inscrever em unijui.edu.br/pf
A Unijuí mais uma vez inova na realização do Profissional do Futuro, evento que aproxima a Universidade dos estudantes do Ensino Médio. Neste ano, os alunos serão convidados a participar de um game, de forma totalmente virtual, entre os dias 6 de outubro e 29 de novembro. As inscrições já estão abertas e podem ser realizadas em unijui.edu.br/pf pelos estudantes.
“No ano passado, tivemos que nos adaptar e realizamos o Profissional do Futuro de forma online, em razão da pandemia. Em quatro dias, promovemos um bate-papo com os estudantes. Neste ano, gamificamos o evento, que contará com quatro jornadas, que terão início a partir do dia 6 de outubro. O objetivo é que os alunos cumpram quatro missões, onde vão conhecer desde os mais de 40 cursos de graduação presenciais e a distância, até a estrutura da Universidade”, explicou a coordenadora da Assessoria de Marketing da Fidene/Unijuí, Talita Mazzola.
Na Missão 1, Descobrindo o Universo, os estudantes participarão de um jogo de outro planeta, com perguntas e respostas sobre as profissões do futuro. O lançamento ocorrerá no dia 6 de outubro. A Missão 2, Caminhos para o Futuro, vai proporcionar um tour virtual, 360º, nas estruturas da Instituição, nos campi de Ijuí, Panambi, Santa Rosa e Três Passos. O lançamento da missão será realizado no dia 13 de outubro.
Já na Missão 3, chamada de Ataque às Dúvidas, os alunos vão conhecer os cursos de graduação ofertados, por meio da interação com professores, estudantes e egressos, através do Youtube. O lançamento dessa missão acontece no dia 20 de outubro. Por fim, na Missão 4, Um Pequeno Grande Passo, os alunos se inscrevem e participam do Vestibular de Verão da Unijuí.
“Os alunos que participarem das quatro missões, realizando o processo seletivo e, no caso da aprovação, também efetivando a matrícula, concorrerão a vários prêmios”, lembrou a coordenadora, Talita Mazzola. Entre os prêmios estão uma bolsa de estudos de 50% para todo primeiro semestre de 2022; duas bolsas de estudos de 25% em todo primeiro semestre de 2022. Essas bolsas são válidas para todos os cursos de graduação presencial da Unijuí, exceto Medicina. Os jogadores que completarem as quatro missões ainda concorrem a cinco bolsas integrais em curso de inglês online; um notebook e um kindle.
As escolas que fecharem o mínimo de 20 estudantes inscritos e que completarem as três primeiras missões do Profissional do Futuro serão habilitadas a participar do sorteio de uma TV smart 32” e uma caixa de som.
Mais informações podem ser obtidas em unijui.edu.br/pf. O estudante inscrito receberá, por e-mail e SMS, informações sobre o lançamento de cada missão. Escolas de toda região podem participar do evento.
O desenho da figura humana é um dos conteúdos vistos na disciplina de Expressão e Representação Gráfica. Para aliar esta temática ao mundo digital, o professor Matheus Cargnelutti, dos cursos de Arquitetura e Urbanismo e Design da Unijuí, organizou um evento online para os acadêmicos no mês de junho, intitulado “Oficina de Ilustração Digital”, recebendo o ilustrador Leonardo Brum para compartilhar seus conhecimentos, com demonstrações do seu trabalho e aplicação de exercícios práticos com os participantes. Também participaram do evento os estudantes da mesma disciplina, da turma da professora Claudia Legonde.
O evento iniciou com uma palestra sobre técnicas de ilustração digital e suas formas de aplicação, além de uma apresentação de trabalhos realizados pelo profissional. Na sequência, foi realizada uma oficina, em que cada participante foi desafiado a criar uma ilustração digital, trabalhando expressões faciais da figura humana e seguindo os passos do ilustrador.
“A oficina foi muito animada e produtiva. É muito bom poder contar com artistas atuantes interagindo com os nossos acadêmicos, e o período de aulas online nos possibilitou essa interação com profissionais de outras cidades. Além de ilustrador e tatuador, Leonardo também está concluindo o curso de Arquitetura e Urbanismo na Universidade de Federal de Santa Maria, onde foi meu aluno. Só temos a agradecer pela disponibilidade e empenho para o sucesso da nossa oficina”, destacou o professor Matheus Cargnelutti.
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