A noite desta terça-feira, 31 de agosto, marcou o início das qualificações para os inscritos na primeira edição do Programa Decolar Negócios de Impacto Socioambiental. O processo é coordenado pelo braço de Negócios de Impacto Socioambiental da Incubadora de Empresas de Inovação Tecnológica, a Criatec da Unijuí, lançado no final do mês de junho.
A primeira qualificação, denominada Perfil do Empreendedor, faz parte da trilha de conhecimento estabelecida no programa. Neste módulo, foi trabalhado o Canvas You, ferramenta que tem por objetivo indicar a direção para a carreira do empreendedor, bem como para a sua vida pessoal. Ela busca ajudá-lo a decidir o que vai fortalecer suas escolhas no futuro, auxiliar na obtenção de resultados mais palpáveis e a planejar seu caminho, sabendo onde quer chegar. Permite, ainda, que o empreendedor foque em seus objetivos, auxiliando na organização da vida pessoal e de sua carreira.
Para a consultora Leonice Parnoff, ministrante das qualificações, é fundamental trabalhar inicialmente o desenvolvimento do empreendedor, proporcionando a reflexão sobre suas habilidades, potencialidades, fraquezas e como se estabelecem as suas relações. O autoconhecimento é essencial porque o empreendedor atuará diretamente no negócio e o perfil precisa estar definido, para que não ocorra uma desistência frente às primeiras dificuldades.
Durante o mês de setembro, outros encontros estão agendados com possibilidade de encontro presencial na Criatec de Santa Rosa.
De acordo com Elizandra Pinheiro da Silva, responsável pelo braço de Negócios de Impacto Socioambiental da Criatec, o programa tem por objetivo qualificar os empreendedores, auxiliando-os a tirar suas ideias de negócio do papel, potencializando a proposta para que ela se torne um negócio de impacto bem-sucedido.
Henry Suzuki
Nessa quarta-feira, 31 de agosto, foi realizado o workshop Construção de Patentes Relevantes, a partir de uma promoção da Axonal e da Unijuí, por meio da Agência de Inovação e Tecnologia (Agit).
Realizado de forma online, o workshop foi uma versão condensada de dois cursos: o primeiro é “Construção de Patentes Relevantes”, que tem como objetivo guiar os participantes em seus primeiros passos na construção de patentes que realmente valham a pena, além de agregar elementos que lhes permitam pensar sobre diferentes tipos de inovação, modelos de negócios, proteção intelectual e outros tipos de barreira à concorrência. Já o segundo, “Busca e análise de informações”, objetiva capacitá-los em atividades de busca e análise de informações contidas em patentes e, ainda, agregar elementos que lhes permitam ir além do básico ao explorar o universo de informações tecnológicas.
À frente da capacitação esteve Henry Suzuki, sócio-fundador e diretor-geral da Axonal Consultoria Tecnológica, titular da Cadeira nº 2 da Academia de Ciências Farmacêuticas do Brasil, membro do Conselho Consultivo do Fortec e membro da Comissão de Propriedade Intelectual da OAB-SP. Atuante em diversas redes, tem se dedicado à missão de disseminar conhecimentos sobre inteligência tecnológica, inovação e patentes.
“A Unijuí, por meio da Agit e do seu Núcleo de Inovação e Tecnologia, está atenta em capacitar os pesquisadores para que se tornem mais proativos na construção de patentes. Estamos ampliando muito a relação com as empresas a partir de projetos de inovação e é fundamental que a gente também avance em conhecimento na área da proteção intelectual orientada ao mercado”, destacou a chefe do Eixo Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação da Agit, Fabiana Simon.
No decorrer dos próximos meses, outras edições do workshop serão ofertadas gratuitamente em parceria com instituições coorganizadoras e estarão abertas para participação de todos os interessados. Informações mais detalhadas podem ser obtidas com a equipe da Agit. O curso completo e autoguiado também está acessível neste link.
Agendado para acontecer entre os dias 26 e 29 de outubro, de forma online, o Salão do Conhecimento da Unijuí terá como tema “A transversalidade da ciência, tecnologia e inovação para o planeta”, estando alinhado à 18ª Semana Nacional da Ciência e Tecnologia - criada em 2014 pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O propósito desta grande mobilização nacional é destacar a importância da ciência e da tecnologia para a vida das pessoas e para a melhoria da qualidade da educação científica no Brasil.
Conforme explica o vice-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí, professor Fernando Jaime González, desde o início da Semana Nacional, a Universidade tem buscado desenvolver um intenso trabalho nesta área, seja por meio do Salão do Conhecimento ou a partir de outras iniciativas, como o Ciência para Todos, realizado em 2019 e 2021.
“Considerando o forte alinhamento do tema da 18ª Semana Nacional com a ideia de transversalidade no enfrentamento aos desafios do planeta, a participação de múltiplos atores e de campos do conhecimento na construção de soluções, além do compromisso de ‘não deixar ninguém para trás’ da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), a Unijuí decidiu tratar o tema aprofundando a discussão dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Fato que permite reforçar, simultaneamente, o compromisso institucional com a consecução de um dos objetivos do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), elaborado para os anos de 2020 a 2024”, explicou o professor.
Na programação do Salão do Conhecimento, os ODS são trabalhados a partir de três eixos diferentes: primeiro, pela apresentação dos trabalhos - pesquisas e relatos de experiências, por exemplo, que acontecem em salas organizadas, gerando uma discussão transversal entre pesquisadores de diferentes áreas, tendo como base uma problemática comum.
O segundo eixo trata do desenvolvimento de um seminário nacional, intitulado “A implementação local da Agenda 2030: desafios e perspectivas de atores institucionais”, no qual participarão representantes de diferentes órgãos de gestão pública.
Já o terceiro eixo refere-se ao Seminário dos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu da Universidade no Salão do Conhecimento, constituída por uma série de conferências com convidados nacionais e internacionais que abordarão, a partir da área de concentração de cada programa, a Agenda 2030 em diálogo com o tema da Semana Nacional.
Neste momento, professores realizam a avaliação dos trabalhos submetidos ao Salão do Conhecimento: resumos expandidos e trabalhos completos. Inscrições para o evento, promovido pela Vice-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí, podem ser realizadas em unijui.edu.br/salao.
Na última quarta-feira, 25 de agosto, aconteceu o evento “ZH na Universidade”, que contou com a participação do gerente-executivo de Esporte da Zero Hora, Gaúcha, GZH e Diário Gaúcho, Carlos Etchichury e do repórter com foco em esporte da Gaúcha, que esteve em Tóquio cobrindo a Olimpíada, Rodrigo Oliveira. O evento uniu em uma sala do Google Meet os estudantes dos cursos de Administração, Ciências Contábeis, Publicidade e Propaganda, Jornalismo, tecnólogo em Comunicação e Produção Digital, Educação Física e tecnólogo em Gestão de Cooperativas. Além disso, professores da Unijuí e a comunidade também marcaram presença no evento.
A conversa iniciou com uma breve apresentação dos convidados e seus respectivos currículos pela coordenadora dos cursos da Comunicação e professora, Rúbia Beatriz Schwanke. Após, Carlos iniciou sua fala expositiva sobre o projeto jornalístico Primeira Pauta e sobre o funcionamento da redação integrada, que engloba a Gaúcha, ZH, GZH e o Diário Gaúcho. Ele comentou que a redação funciona de forma integrada, mas com uma distribuição individual de conteúdo para cada tipo de veículo comunicacional. Outro tema abordado por Carlos foi o esporte na RBS. Ele revelou que uma das características, especialmente da Rádio Gaúcha, é acompanhar a dupla Gre-Nal em todos os jogos, sem restrições sobre a localidade. Também apresentou aos acadêmicos de Jornalismo uma oportunidade para participar do projeto jornalístico Primeira Pauta.
Rodrigo contou sobre a sua experiência jornalística, desde as suas aulas práticas na época de acadêmico de Jornalismo até hoje, com ênfase na importância do fazer jornalístico dentro da Universidade para a sua trajetória. Ele possui experiência em grandes eventos esportivos como, por exemplo, as Olimpíadas de Tóquio 2020, sendo assim, expôs um pouco sobre como era a sua rotina no Japão, como aconteciam as coberturas jornalísticas que ele participava e como era a preparação de um jornalista para cobrir um evento como as Olimpíadas. Como repórter com foco no esporte, Rodrigo compartilhou, também, algumas de suas experiências em Copas do Mundo e em jogos de futebol com o público presente.
Após as duas falas expositivas, os presentes puderam realizar questionamentos aos convidados. Ao longo dessa conversa surgiram muitas perguntas sobre jornalismo, esporte, gestão e marketing, que renderam muitas histórias e trocas de conhecimentos. Em resposta a um desses, Carlos e Rodrigo contaram sobre algumas situações inusitadas que passaram por serem profissionais do jornalismo. Em outra, Rodrigo trouxe algumas situações de tensão que passou na transmissão das olimpíadas para que tudo chegasse ao público da forma correta e com qualidade.
Ao longo dos questionamentos, surgiram questões sobre áreas do jornalismo e se o convidado Rodrigo mudaria sua área de atuação em uma situação hipotética, além de trazer algumas possibilidades. Ele comentou sobre o profissionalismo jornalístico: “Um jornalista tem que ser jornalista sempre”. Como também, quando o assunto se voltou ao papel do jornalista como profissional e como pessoa, Carlos trouxe sua visão sobre o assunto: “Não existe um bom profissional que não tenha bom caráter”. Ainda, comentou sobre, hoje, haver uma crise na indústria jornalística, mas não no profissional da área.
O evento chegou ao fim após um longo bate-papo entre os convidados e o público, muitas histórias e experiências foram compartilhadas, como também, conhecimentos trocados e discutidos. Ainda, os convidados comentaram sobre o evento ter sido muito proveitoso e divertido.
Por Krislaine Baiotto, acadêmica do curso de Jornalismo da Unijuí
Inscrições serão abertas nesta quarta-feira, dia 1º de setembro, em criatecunijui.com.br
Coordenador da Criatec no campus da Unijuí em Santa Rosa, Lucas Escher
Na noite desta segunda-feira, 30 de agosto, aconteceu o lançamento do edital de incubação da Incubadora de Empresas de Inovação Tecnológica e Impacto Socioambiental, a Criatec da Unijuí. O processo destina-se aos empreendedores que já possuem uma solução, um modelo de negócios validado, mas necessitam de apoio para a inserção mercadológica do produto, serviço ou processo, com foco na inovação.
Interessados podem se inscrever a partir desta quarta-feira, 1º de setembro, pelo endereço criatecunijui.com.br, preenchendo um formulário. O prazo encerra-se no dia 30 de setembro.
“Contaremos com três vagas para a unidade da Criatec em Ijuí, três vagas para a unidade em Santa Rosa e outras três vagas para a modalidade de incubação virtual. Inscritos serão avaliados pelo nosso Conselho Deliberativo e, se aprovados, passarão a integrar o grupo de empresas apoiado pela incubadora”, explicou a coordenadora da Criatec em Ijuí, Maria Odete Palharini.
Conforme lembrou o coordenador da Criatec no campus da Unijuí em Santa Rosa, Lucas Escher, selecionados terão acesso a toda a estrutura da Incubadora. “Em Santa Rosa, por exemplo, temos nove salas para incubação, espaço coworking, auditório para palestras, além de uma série de serviços que os empreendedores podem estar fazendo uso para aprimorar seus negócios”, afirmou.
O evento de lançamento do edital, transmitido pelo canal da Criatec no Youtube, contou com o relato de dois empreendedores que apostaram na Criatec: o primeiro a falar foi Anderson Decker, sócio-diretor da Químea Soluções Ambientais, que decidiu ter uma empresa após passar por três trocas de curso de graduação, ter realizado mestrado e não encontrado emprego. “Com minha sócia, abrimos a empresa sozinhos. No primeiro ano foi muito difícil. Tínhamos custos com sala, energia, contabilidade, internet, e não tínhamos faturamento. Pensamos em desistir e, então, conheci a Maria Odete, que me falou sobre a Criatec e sobre a unidade existente em Santa Rosa”, comenta Anderson, que possui sedes da empresa em Santa Rosa e Itajaí. “Conseguimos firmar uma parceria com a Univali e hoje somos a primeira empresa formatada a alugar um espaço dentro da instituição, que tem a ideia de povoar o ambiente com empresas. Imagine quantas portas a Criatec nos abriu”, disse.
Outro convidado foi Cledison Eduardo Fritzen, que deu início, ao lado de Heini Thomas Geib, à 13 Bits Soluções em Tecnologia da Informação, primeira empresa incubada na Criatec e que gerou duas startups: a ZenFisio e a Lumiun Tecnologia.
“O acesso à Criatec nos permite ‘atalhar’ dificuldades ou problemas que qualquer empreendedor vai ter. Torna o processo mais rápido. Por vezes, decisões acabam comprometendo o caixa da empresa, ou insistimos em pontos que não valem a pena, e a Criatec nos direciona neste caminho de negócios. Hoje não consigo me imaginar sem ser um empreendedor. Empreender é ter uma forma de pensar, de criar valor para a sociedade através da apresentação de um conjunto de produtos ou serviços que gera renda, empregos, que gera impostos para que o setor público converta em benefícios para a população”, afirmou.
Conforme consta no edital, inscritos farão o teste do perfil empreendedor no dia 4 de outubro, em horário a ser agendado, e no dia 6 de outubro ocorrerá a apresentação dos projetos à banca avaliadora. A divulgação do resultado da seleção ocorrerá até 48 horas após a realização da banca. Mais informações em criatecunijui.com.br.
A partir de uma nova portaria publicada pelo Ministério da Educação (MEC), a Unijuí prepara-se para voltar integralmente à presencialidade na próxima semana. Conforme Instrução Normativa publicada nesta sexta-feira, 27 de agosto, a medida passa a valer nos campi de Santa Rosa, Panambi e Três Passos a partir de segunda-feira, dia 30. Na quarta-feira, dia 1º de setembro, o Campus da Unijuí em Ijuí volta à presencialidade.
“Em nova portaria, o MEC indicou fortemente que as instituições voltassem integralmente à presencialidade, e mantivessem online aquelas atividades que fossem indispensáveis, em função da capacidade das instituições, já que os protocolos de segurança ainda precisam ser seguidos. Houve essa mudança e as universidades comunitárias começaram a conversar para fazer o retorno a partir de setembro. Este foi o primeiro indicativo que nos levou à mudança”, explicou a vice-reitora de Graduação, professora Fabiana Fachinetto, destacando que o avanço na vacinação contra a covid-19 e a queda no número de pacientes internados nos hospitais também foram indicativos.
“Outro ponto observado refere-se ao transporte dos acadêmicos. Desde que iniciamos o retorno gradual, no dia 2 de agosto, fomos procurados por vários prestadores de serviços, falando da dificuldade em manter o transporte quinzenal dos estudantes. Até para os acadêmicos tornava-se inviável, em função do valor”, explicou a vice-reitora. Como há cerca de 800 turmas nos quatro campi da Universidade, algumas aulas terão que acontecer de forma online, a fim de respeitar o distanciamento entre os estudantes.
Para que o retorno aconteça com segurança, a Unijuí segue atendendo o seu Plano de Contingência Institucional, aprovado pelo Centro de Operações de Emergência (COE) Municipal. Uma comissão também foi formada para fazer a fiscalização das medidas de segurança na Instituição.
O uso de máscara continua sendo obrigatório, além de necessário o respeito ao distanciamento social. Há álcool em gel para higienização, em diversos espaços da Instituição, além de ser vedado o consumo de chimarrão nos espaços de sala de aula e laboratórios. O compartilhamento de materiais também deve ser evitado. A professora reitera ainda que a Universidade está tomando todas as precauções necessárias para garantir o retorno à presencialidade com segurança, mas que conta com a conscientização de cada um nesse processo de retorno.
Durante o mês de agosto ocorre a campanha “Agosto Dourado”, movimento que busca incentivar a amamentação no País. A partir disso, acadêmicos da disciplina de Projeto Integrador: ser biológico e social, elaboraram uma cartilha e vídeos sobre aleitamento materno para a Secretaria Municipal de Saúde de Catuípe, além de decorar as estratégias de saúde do município com a cor dourada. O componente concentra estudantes dos cursos de Biomedicina, Ciências Biológicas, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia e Nutrição.
Segundo Rosemeri Aquilla, nutricionista responsável pela Secretaria Municipal, o intuito principal da campanha é explicar a importância do aleitamento materno, apresentando todos os benefícios para mãe e bebê. Além disso, dar dicas e soluções de alimentação para que nenhuma mãe desista de amamentar e procure outras soluções com menor poder nutritivo ou industrializado.
“Esperamos que, com a campanha, as futuras mamães compreendam o objetivo e não desistam diante do primeiro obstáculo, o que acontece frequentemente. O manual organizado pelos acadêmicos ficou muito bom, então qualquer dúvida pode ser esclarecida nesta cartilha que foi distribuída,” comenta Rosemeri.
Entre os participantes do Projeto Integrador estava Jordana Letícia Scherer, acadêmica de Fisioterapia. Para ela, a proposta do projeto foi interessante e muito válida, porque a pesquisa proporcionou um maior conhecimento sobre os aspectos do aleitamento materno. O grupo também era composto por Bruna Bresolin Vincensi, do curso de Enfermagem, Vitória Nicoletti Protti e Mateus Corrêa da Silva, ambos do curso de Nutrição.
“Por meio da realização deste projeto, foi possível ter mais conhecimento das gestantes e lactantes, não só em relação à amamentação, mas também saber o quanto a amamentação é influenciada pela condição emocional da mulher e pela sociedade em que ela vive,” comenta Jordana.
A professora mestre Eilamaria Libardoni Vieira, responsável pelo projeto, afirma que “o estudante tem a oportunidade de construir conhecimentos práticos sobre o trabalho em equipe e a aproximação com seu futuro campo de trabalho, a partir de Projetos Integradores como este.”
Projetos Integradores são componentes curriculares da Graduação Mais, novo modelo de cursos de graduação da Unijuí, onde os estudantes resolvem problemas reais apresentados pela comunidade a partir de desafios. Os objetivos são promover a pesquisa sistematizada, o contato dinâmico entre professores e acadêmicos, a pesquisa normatizada e o gerenciamento de empecilhos que surgem diante do projeto.
Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí
A Unijuí realizou nesta quinta-feira, 26 de agosto, a inauguração de mais um polo de Ensino a Distância (EaD) no município de Santa Maria. Com esta unidade, a Universidade passa a estar presente em Ijuí, Santa Rosa, Panambi, Três Passos, Tenente Portela, Palmeira das Missões, Planalto, Uruguaiana, Horizontina e Porto Alegre.
O evento de abertura, realizado de forma virtual e transmitido pelo canal da Unijuí no Youtube, contou com a presença do coordenador dos cursos EaD na Unijuí, professor Luciano Zamberlan; e da coordenadora do Núcleo de Prospecção e Captação Estudantil, Vivian Stroschein. Da cidade de Santa Maria, participaram a sócio proprietária da Cebratec, parceira da Universidade na implantação do polo, Ilciane Stoffels; a assessora de Relações Interinstitucionais da Secretaria Municipal de Educação - Smed, Solange Mainardi; e a vereadora Marina Callegaro, que esteve representando o Poder Legislativo.
Em sua fala, Ilciane falou da satisfação em a Cebratec ter sido escolhida como sede do polo. “A Unijuí é uma universidade de renome no Estado e, para nós, é uma honra poder ofertar, para Santa Maria e região, mais essa oportunidade de ensino, em uma modalidade que cresce a cada dia.”
Representante da Câmara Municipal, Marina afirmou que a cidade, já reconhecida na área da educação, ganha com a chegada da Unijuí.
Responsável por ministrar a palestra sobre Graduação e Pós-Graduação no Ensino a Distância, Luciano Zamberlan reforçou que a Unijuí vai somar à área da educação em Santa Maria. “A Unijuí tem suas características e grandes diferenciais para a oferta de cursos EaD. O Ensino a Distância tem proporcionado a inclusão de pessoas na graduação e na pós-graduação, seja por ser mais acessível ou flexível nos horários de estudo. E é exatamente isso que a Universidade busca: oportunizar que mais pessoas tenham acesso à formação superior”, disse.
Vestibular EaD Unijuí
Para além de cursos de qualificação e pós-graduação, a Unijuí conta com 15 cursos de graduação EaD: bacharelado em Administração, Ciências Contábeis e Educação Física; licenciatura em Educação Física, História, Letras: Português e Pedagogia; e de tecnologia em Gestão Comercial, Gestão da Qualidade, Gestão de Micro e Pequenas Empresas, Gestão de Recursos Humanos, Gestão Financeira, Logística, Marketing e Processos Gerenciais.
As inscrições para o terceiro (e último) módulo do ano vão até o dia 10 de setembro, pelo endereço unijui.edu.br/ead.
Caracterizados pela flexibilidade de horários, os cursos adaptam-se à rotina daqueles que não têm tempo para estudar presencialmente, ou que simplesmente preferem estudar de qualquer lugar. Os estudantes têm acesso a uma plataforma e materiais didáticos desenvolvidos especificamente para a modalidade.
O candidato pode optar por realizar a prova de vestibular online; utilizar a nota de redação de outros vestibulares da Unijuí, a partir de 2005; ou optar por utilizar a nota de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), válida a partir de 2010.
Mais informações em unijui.edu.br/ead.
Confira o evento na íntegra:
Na última quinta-feira, 19 de agosto, aconteceu a palestra “Economia Criativa: cultura, criatividade e comunicação” durante a aula de Economia Criativa, ministrada pela professora Nilse Maria Maldaner. A palestra contou com a participação da professora doutora da Universidade Federal do Pampa (Unipampa), Marcela Guimarães e Silva. O evento aconteceu em uma sala no Google Meet, com a participação de estudantes da disciplina e professores da Unijuí.
A palestrante iniciou apresentando alguns conceitos de economia e sua relação com as necessidades humanas, como também, o conceito de Economia Criativa e como ela teve início. Marcela trouxe à discussão que o conceito que se usa hoje, de Economia Criativa, deriva do campo de Políticas Públicas e não da Comunicação, como muitos pensam. Após isso, ela trouxe alguns tópicos sobre cultura e criatividade, dando ênfase à sua participação no processo de Economia Criativa.
Outro ponto abordado foi o da Indústria Criativa. Ela trouxe as três definições conhecidas do assunto: a definição do Departament of Digital, Culture, Media & Sport (DCMS), a da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD). Em todos os casos, foi possível notar a importância da criatividade e a forma como ela incide sobre o indivíduo. Marcela comentou sobre a reinvenção de mercado que vem acontecendo. Um dos exemplos citados sobre o assunto foi a popularização do “Faça você mesmo”, que se denomina de cultura maker, que tem mudado a formatação mercadológica. “Isso é uma característica da classe criativa, é o fazer, o experimentar e o trocar."
“A atividade comunicacional é um produto que auxilia e valoriza uma indústria criativa”. Marcela apontou alguns aspectos que relacionam o papel da comunicação dentro de uma indústria criativa como, por exemplo, a criação de produtos e processos, como a produção de conteúdos, a publicidade, muitas vezes servindo a clientes e marcas, objetos da ação comunicacional.
Por fim, a palestrante mostrou uma análise de dados que apresentavam um maior crescimento da Indústria Criativa de Consumo e da Indústria Criativa da Tecnologia. Sendo assim, Marcela comentou sobre a forma que esse crescimento afeta, de maneira positiva, o mercado de trabalho dentro das áreas estipuladas.
Ao final da palestra, os estudantes puderam realizar perguntas sobre o assunto abordado e as perspectivas trabalhadas. Por fim, a conversa em conjunto com os questionamentos feitos constituíram uma grande troca de conhecimentos e oportunidade de aprendizagem do assunto.
Por Krislaine Baiotto, acadêmica do curso de Jornalismo da Unijuí
Impulsionada pela transformação digital, a área de Tecnologia da Informação (TI) sofre escassez de mão de obra qualificada, o que tem sido chamado de “apagão na área da TI”. Com o aumento da demanda, sobram vagas, mas faltam profissionais, que estão sendo amplamente disputados pelas empresas, gerando uma competição acirrada por talentos. Nesta quinta-feira, 26 de agosto, esse foi o assunto trazido para debate no Rizoma Temático da Rádio Unijuí FM.
Intitulado “Profissionais X demanda: a disputa predatória por desenvolvedores”, o programa teve como convidados o doutor em Computação e coordenador dos cursos de Ciência da Computação, Engenharia de Software e Matemática da Unijuí, Edson Luiz Padoin; o doutor em Computação e coordenador do Programa de Pós-Graduação em Modelagem Matemática e Computacional (PPGMC), Sandro Sawicki; e o egresso do curso de Ciência da Computação, Gabriel Cavalheiro Ullmann.
O professor Edson Padoin destacou que essa é uma era de mudança. “O surgimento da pandemia e o fato de termos que nos isolar, nos fez perceber que algumas coisas podiam ser feitas de maneira diferente. Por exemplo, eu não preciso ir a um estabelecimento para fazer uma compra”. Segundo ele, isso fez com que empresas que não estavam no meio digital entrassem, e aquelas que já estavam aperfeiçoassem seus softwares e aplicativos. “Com isso, uma quantidade absurda de profissionais começou a ser requisitada”, completou.
As recentes invasões de hackers em instituições do país e do mundo também foram propulsoras para as transformações digitais, de acordo com o professor Sandro Sawick. “Isso fez com que muitos empresários acendessem a luz vermelha, porque a tecnologia da informação é o alicerce do funcionamento de todo negócio. Nós não conseguimos efetuar uma simples compra em um estabelecimento comercial sem que haja uma infraestrutura computacional por trás. A computação está em todo lugar e passa muitas vezes despercebida, pela forma natural de inserção”, salientou.
Selecionado para receber uma bolsa no Mestrado em Engenharia de Software na Concordia University, no Canadá, Gabriel Ullmann acredita que investir na formação de profissionais internamente é uma saída para empresas tornarem essa disputa mais saudável. “Muitas empresas não possuem um processo interno de mentoria, por exemplo. Pegam profissionais que têm 5, 10 anos de experiência na área, para falar com estagiários e a galera que está no seu primeiro ano. É uma forma de juntar o conhecimento que vem das instituições de ensino e do estudo que a pessoa faz em casa, com o mercado de trabalho”.
Para conferir o Rizoma Temático na íntegra, acesse:
Amanda Thiel, estagiária da Assessoria de Marketing da Unijuí
Utilizamos cookies para garantir que será proporcionada a melhor experiência ao usuário enquanto visita o nosso site. Ao navegar pelo site, você autoriza a coleta destes dados e utilizá-los conforme descritos em nossa Política de Privacidade.