Na noite desta terça-feira, 16 de novembro, teve início a segunda edição da AUD Week - Semana de Arquitetura, Urbanismo e Design da Unijuí, que terá sequência até a sexta-feira, dia 19. O evento é online e acontece em paralelo ao II Painel de Pesquisas em Design (Pades) e IV Painel de Pesquisas em Arquitetura e Urbanismo (Parq).
“Esse evento foi pensado com muito carinho a todos os estudantes. Agradecemos aos palestrantes, que vão compartilhar suas experiências ao longo da semana, e também aos professores que nos ajudaram na organização”, destacou a coordenadora de ambos os cursos, professora Diane Johann, lembrando que, desde que os cursos “uniram esforços” para a realização de uma única semana acadêmica, foi possível trabalhar em uma programação ainda mais interessante.
“Temos interesses que podem complementar o conhecimento de ambas as graduações. Para além disso, temos um espaço importante de socialização dos trabalhos, o Painel, que já existia no curso de Arquitetura e Urbanismo e que foi também para o Design”, explicou.
A programação do evento inclui palestras com professores e profissionais da Argentina, México, Paraná e Rio Grande do Sul. Nesta terça-feira, ocorreram os painéis sobre “Arquitetura e Design, futuras fronteiras disciplinares”, com o arquiteto argentino Jonny Gallardo; e “Desenho Paramétrico”, a cargo do arquiteto de Santa Maria, Cristian Fagundes.
Vice-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí, o professor Fernando Jaime González falou sobre a satisfação de ver a interação entre os cursos, lembrando que essa integração tem tudo a ver com a proposta trabalhada pela Universidade. A presença de convidados de fora do País também reforça o movimento que acontece na Instituição, de olhar para dentro, para os problemas locais, e contribuir com soluções; mas sem se descuidar com o que acontece “lá fora”. Essa troca de experiências, propiciada pela internacionalização, colabora para a construção da Universidade e para qualificação dos cursos.
Para conferir a programação completa, que acontece com transmissão pelo Google Meet e pelo canal da Unijuí no Youtube, acesse unijui.edu.br/eventos.
A pandemia de covid-19 tornou ainda mais urgente a discussão sobre o papel da tecnologia na educação. Forçados a permanecer em casa, estudantes e professores tiveram que se reinventar, por trás das telas, e encontrar formas de manter as aulas interativas e dinâmicas, desde a Educação Básica até a Pós-Graduação. O cenário mostrou que a transformação digital deve acompanhar de perto a área de ensino e estar atrelada à formação dos profissionais.
“Creio que, no futuro, a nossa educação será extremamente espontânea, ágil e com quase 100% de auxílio da tecnologia. Com isso, pretendo ser um professor bem aberto ao novo, sem oferecer resistência às mudanças, seguindo a lei da adaptação. O que não significa que a figura do professor estará ultrapassada. Teremos que sempre ter uma pessoa para ensinar”, opinou o estudante do curso de História da Unijuí, na modalidade Ensino a Distância, Stéfano da Silva Diehl, que já sonha em atuar como professor. “A graduação na Unijuí é de muita qualidade e com certeza estarei pronto para atuar. E me aguardem para o mestrado, porque um professor nunca pode parar”, adianta.
Embora tenha aulas a distância, Stéfano consegue colocar em prática o que aprende por meio da participação em dois projetos: como bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) e do Projeto de Extensão Traças Digitais, que acompanha de perto o avanço da tecnologia.
Originário da necessidade de construir práticas inovadoras para o desenvolvimento da leitura, o Projeto de Extensão consiste na produção de audiolivros e envolve a participação de acadêmicos da Universidade, professores e alunos da Educação Básica, além de membros da comunidade. “Hoje, nosso carro-chefe é a produção de áudios para divulgação no canal do Youtube. Temos podcast, audiolivros e dicionários de conceitos, por exemplo”, explicou o coordenador do projeto de extensão, professor Anderson Amaral de Oliveira, que conta com a ajuda de voluntários e bolsistas para condução de atividades, que já se ampliaram. Recentemente, o grupo esteve compartilhando um pouco do conhecimento na produção de podcasts com os professores da EFA, no Espaço Mais Inovação da Unijuí. A ideia é que os educadores utilizem essa ferramenta como uma aliada na educação.
“Para os acadêmicos, é muito importante poder fazer a relação entre as teorias e os conhecimentos acadêmicos, colocando-os em prática. O Traças Digitais estimula que os estudantes desenvolvam conhecimentos e reflitam sobre as práticas de seus cursos”, reforçou o professor.
Carreira na licenciatura: conheça os cursos na Unijuí
De forma presencial, a Unijuí oferta os cursos de licenciatura em Educação Física, Letras: Português e Inglês, Matemática e Pedagogia. Todos estes contam com vagas no Vestibular de Verão, cujas inscrições podem ser realizadas até o dia 29 de novembro, pelo endereço unijui.edu.br/vestibular. Na modalidade Ensino a Distância (EaD), há os cursos de Educação Física, História, Letras: Português e Pedagogia. Para este processo seletivo, as inscrições são contínuas e podem ser realizadas em unijui.edu.br/ead.
Estudantes dos cursos de Pedagogia, Matemática e Letras da Unijuí, cursando a disciplina de Projeto Integrador Educação, Diversidade e Movimento, realizaram uma visita à Escola Municipal de Ensino Fundamental Girassol, em Catuípe, para complementar as atividades e a solução do desafio proposto em sala de aula. Os Projetos Integradores ou PIs, como são conhecidos, são componentes curriculares onde os estudantes recebem desafios reais, encaminhados pela comunidade, e trabalham em soluções ao longo do semestre.
Por meio deste projeto, as acadêmicas, juntamente com mentores e professores, estão trabalhando em torno do desafio que envolve dificuldades de aprendizagem, com foco nas disciplinas de Português e Matemática para alunos do Ensino Fundamental I.
Com o retorno às aulas presenciais, depois do período de isolamento em decorrência da pandemia de covid-19, as crianças têm demonstrado muitas dificuldades e também certa desmotivação para aprender. Diante desse desafio complexo, as acadêmicas têm pensado soluções para o problema, buscando alternativas metodológicas para auxiliar no estímulo e novas dinâmicas de ensino e aprendizagem.
Até esta quarta-feira, 17 de novembro, estão abertas as inscrições para o MetalOn, o desafio que visa buscar soluções inovadoras para o setor eletrometalmecânico nas regiões Noroeste e Missões do Rio Grande do Sul. O evento é gratuito e será realizado de forma híbrida, entre os dias 19 e 27 de novembro. Interessados podem acessar o formulário para se inscrever.
Contando com oficinas, mentorias e apresentação de Pitch, além de outras atrações, o MetalOn conta com a participação da Unijuí na organização e de outras outras Instituições de Ensino Superior (IES), Fahor e URI, Sebrae, Fapergs e Inova RS. Também participam entidades ligadas à inovação e ao empreendedorismo, como a Criatec.
O desafio é voltado aos estudantes do Ensino Superior, com 18 anos ou mais, startups, especialistas e demais interessados na temática. Tem como objetivo estimular soluções inovadoras para o setor eletrometalmecânico, desenvolver negócios e ideias promissoras.
Como premiação, os quatro melhores projetos receberão uma gratificação para ser usada exclusivamente no desenvolvimento do negócio proposto: o 1º colocado receberá R$ 10 mil; o 2º, R$ 6 mil; o 3º colocado, R$ 4 mil; e o 4º colocado, R$ 2 mil. As equipes vencedoras também terão uma vaga de pré-incubação em uma das incubadoras das entidades organizadoras.
Mais informações em https://linktr.ee/MetalOn.
Na primeira edição do programa foram 16 estudantes selecionados, destes, quatro já foram contratados e mais sete devem ser efetivados ainda no mês de novembro
Parceria renovada entre os cursos de Ciência da Computação e Engenharia de Software da Unijuí e a Compasso UOL, uma das maiores empresas da área de Tecnologia da Informação (TI) da América Latina. O programa de bolsas tem duração de três meses e os estudantes recebem uma bolsa no valor de R$500. Nesta edição são oferecidas 50 vagas, também disputadas com estudantes de outras Instituições de Ensino Superior, divididas nas áreas de: chatbot take, java e spring boot, java e oracle atg, react e oracle commerce cloud e java e springboot.
As inscrições iniciam nesta sexta-feira, dia 12, já o início da seleção será no dia 19 de novembro e as aulas no dia 20 de dezembro. Na primeira edição do programa, realizada entre os meses de julho e outubro, foram selecionados 16 acadêmicos, destes, quatro já foram contratados pela Compasso UOL e mais sete devem ser contratados ainda no mês de novembro.
Entre os objetivos do convênio, reforçar e ampliar a proximidade com o meio acadêmico, além de buscar novos talentos para ampliar e qualificar ainda mais o quadro de colaboradores da empresa estão entre os focos. Natália Krein está no 2º semestre do curso de Engenharia de Software e foi uma das selecionadas na 1ª edição do programa de bolsas. Ela é uma das contratadas pela empresa e iniciou no dia 8 de novembro como trainee em desenvolvimento front-end, em atividades home office.
Nos três meses de bolsa, a acadêmica estudou e colocou em prática os conhecimentos adquiridos. Natália afirma que hoje domina ferramentas que estão em alta na área da tecnologia. “Muito do que eu vi nesse programa de bolsa, consegui relacionar com disciplinas do curso de Engenharia de Software, principalmente com relação a modelagem e estruturação de um software, além de utilizar os conceitos de algoritmos já vistos durante o curso”, acrescenta a estudante.
O professor doutor Edson Luiz Padoin, coordenador dos cursos de Ciência da Computação e Engenharia de Software da Unijuí e responsável pelo convênio, lembra de informações importantes. “A área de Tecnologia da Informação está muito aquecida e já se fala em apagão de profissionais. A Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais (Brasscom) destaca que teremos uma falta de 260 mil profissionais em 2024 o que, com certeza mudará o mercado nesta área. É muito bom para os nossos cursos ter o reconhecimento por uma grande empresa, que está confiando no potencial dos nossos estudantes”, finaliza o docente.
Na manhã desta sexta-feira, dia 12 de novembro, a Unijuí realizou a entrega de livros e jogos infantojuvenis à biblioteca da Estação Cidadania, Cultura e Esporte do Parque da Pedreira. A campanha foi proposta pelos Projetos de Extensão da Unijuí e organizada internamente por meio do Programa Sinergia.
A coordenadora da Estação Cidadania, como é popularmente chamada, Simone Batezini Friederichs, aproveitou a oportunidade para agradecer à Unijuí pela contribuição desde a abertura do espaço. “Somos muito gratos à Unijuí, pois houve momentos que as nossas ações só foram possíveis porque a Universidade estava conosco”, salientou.
Durante a entrega, a professora Marcia Formentini, integrante do Projeto de Extensão Gestão Social e Cidadania, frisou que os livros foram doados com muito carinho pela comunidade acadêmica. “É lendo e brincando que vocês vão conseguir alimentar a imaginação e, dessa forma, possibilitar outras crianças a brincar como vocês”, comentou.
Simone acrescentou ainda que a Estação está sempre de braços abertos para colaborar com a Universidade e seus projetos. “É com muito carinho que a gente recebe os Projetos de Extensão da Unijuí, então vamos estar à disposição sempre que for necessário, inclusive colocando a estrutura do complexo à disposição”, finaliza.
Atualmente, a Estação Cidadania, Cultura e Esporte do Parque da Pedreira recebe crianças no turno inverso às atividades escolares, sendo, por turno, aproximadamente 60 meninos e meninas dos bairros próximos. Na Estação, as crianças têm a oportunidade de participar de atividades recreativas como teatro, leitura e a prática de esportes.
Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí
Em vídeo, lideranças das Universitárias Comunitárias Gaúchas unem forças em nome da ampliação e da qualificação do Ensino Superior gaúcho
#meioporcentojá é o que pedem os reitores de 14 Universidades Comunitárias Gaúchas em vídeo lançado no Canal do Youtube do Comung, na manhã desta sexta-feira, dia 12 de novembro, às 10h. As lideranças do Ensino Superior do Rio Grande do Sul buscam alertar o governo estadual para a necessidade da aplicação de recursos definidos em lei (especificamente no art. 201, parágrafo 3º da Constituição Estadual do RS) de destinar 0,5% da receita líquida de impostos próprios para a Educação Superior (pública e comunitária).
Nos últimos anos, de acordo com o balanço financeiro publicado pelo Estado, o percentual não está sendo totalmente destinado, impossibilitando o acesso de milhares de estudantes ao Ensino Superior. O valor não aplicado em 2020 totaliza R$ 69 milhões e poderia viabilizar o acesso de aproximadamente 7 mil estudantes em Instituições Comunitárias de Educação Superior (ICES).
A proposta se baseia em um modelo adotado no estado de Santa Catarina, que agrega diferentes tipos de bolsas de estudo, pesquisa e extensão. Somados ao exemplo, dados indicam que 15% dos estudantes do Ensino Superior precisaram trancar ou cancelar matrículas durante a pandemia. No mesmo período, 57,9% dos domicílios com estudantes no Ensino Superior tiveram a renda diminuída pela metade ou, menos da metade.
Os reitores destacam que o Comung conta com universidades em todas as regiões do Estado e representa uma rede de educação, ciência e tecnologia de contribuição fundamental para o desenvolvimento do Rio Grande do Sul.
Docentes dos cursos de Gastronomia e Nutrição da Unijuí falaram sobre alimentos da agricultura familiar e a saudabilidade
Na manhã de quarta-feira, dia 10, as professoras Tiana Krombauer Hintz e Eilamaria Libardoni Vieira, dos cursos de Gastronomia e Nutrição da Unijuí, participaram da programação alusiva ao lançamento da 4ª edição do Festival de Pratos Derivados de Soja, da Fenasoja 2022. O evento foi realizado no Centro Cívico Cultural de Santa Rosa e reuniu centenas de lideranças, extensionistas rurais e agricultores, das regiões Fronteira Noroeste e Missões.
As docentes palestraram ao público presente e incentivaram a reflexão sobre diversas questões relacionadas ao uso da soja na alimentação humana, entre elas: a importância dos alimentos da agricultura familiar e sua saudabilidade; a valorização da cultura alimentar das famílias e comunidades; os saberes e sabores da comida e as lembranças; qual lembrança relacionada à comida será deixada aos familiares e enfatizaram que comida feita à mão tem sabor e amor.
A chef de cozinha Tiana destaca um detalhe importante: o fato de não utilizar a soja no dia a dia. “Nossa alimentação passa de geração para geração e estamos perdendo muito da nossa cultura com produtos industrializados e ultraprocessados, então, reforçamos a importância do nosso papel de produtores e cozinheiros na cultura local. Para introduzirmos ela na nossa alimentação e na alimentação das próximas gerações, precisamos começar a consumir mais e colocar em prática os conhecimentos que adquirimos”, reforça.
A proposta do Festival, segundo a organização do evento, é valorizar a soja produzida pela agricultura familiar, que faz parte da cultura regional; incentivar e divulgar o consumo do grão na alimentação humana e realizar um trabalho educativo para a produção de soja orgânica.
A Incubadora de Empresas de Base Tecnológica e de Impacto Socioambiental, Criatec da Unijuí, vem ampliando sua atuação por meio do Programa Ideiaz - Powered by InovAtiva, que visa apoiar a estruturação e o desenvolvimento de projetos inovadores e empreendimentos de impacto socioambiental, a partir da conexão com incubadoras e aceleradoras de todas as regiões do País. A Criatec ficou entre as cinco incubadoras da região Sul selecionadas na chamada nacional para Formação do Cadastro de Incubadoras e Aceleradoras, realizada pela Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), Sebrae e Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia (Sepec/ME).
“O Programa Ideiaz abriu nosso horizonte de atuação e nos permitiu atuar a nível de Brasil, conhecendo outros empreendedores. Nos fez ter outro aprendizado e permitiu que nos tornássemos conhecidos nacionalmente”, destacou a coordenadora da Criatec, Maria Odete Palharini, reforçando que o objetivo da incubadora é continuar trabalhando e ampliando sua área de atuação, para além da região.
As incubadoras selecionadas receberam uma qualificação virtual de 40 horas, ofertada pela Anprotec, e o valor de até R$ 3 mil por projeto inovador atendido, relativo aos serviços prestados, sem a necessidade de aporte de contrapartidas financeiras ou econômicas. Hoje, a Criatec atende seis projetos, de forma virtual, selecionados pelos realizadores do Programa. Ao final do processo, os empreendimentos apoiados devem apresentar os resultados conforme estabelecido no edital.
“Dentro do programa construímos um cronograma de atividades a serem realizadas. Estamos com um total de seis propostas em atendimento, tanto de negócios em fase de ideação quanto de propostas de negócios interagindo com potenciais clientes. Dentro deste cronograma, todos os participantes passam por qualificação coletiva, consultorias individuais para qualificação de propostas e para que, ao final do programa, os empreendimentos tenham maturidade para se colocar no mercado”, explicou a responsável pelo braço de Negócios de Impacto Socioambiental da Criatec, Elizandra Pinheiro da Silva.
A primeira entrega, dos planos de negócios, aconteceu no dia 28 de outubro. Já no dia 18 de novembro, ocorrerá a entrega dos protótipos das propostas validadas. No dia 16 de dezembro, está prevista a entrega dos pitchs, onde os empreendedores terão que, de fato, vender suas propostas ao mercado.
“Para a Criatec tem sido uma experiência muito importante poder contribuir, por meio da nossa metodologia de trabalho, com o desenvolvimento de várias propostas, distantes daqui. Esse processo é rico porque nos qualifica ainda mais, na medida em que executamos o projeto”, reforça Elizandra.
Diretamente da Suécia
Gabriela Santos Silva vive na Suécia e integra o projeto Kure App, acolhido pela Criatec. A empreendedora atualmente estuda programação em Java, mas, logo quando fez a mudança para o país, há três anos, trabalhou em uma startup de saúde que lhe ajudou a entender o espírito empreendedor sueco. “Em Estocolmo existem muitas unicórnios (startups com capital fechado) e eventos que apoiam inovação, o que me incentivou a querer estar próxima dessa rede, tanto aqui na Suécia, quanto no Brasil. Eu sigo a InovAtiva e a Anprotec nas redes sociais e fiquei sabendo do programa dessa forma. O contato com a Criatec veio após o nosso aceite no Programa, e não poderíamos estar mais felizes com essa parceria”, afirmou, reforçando que a Criatec tem prestado toda assistência com mentorias, consultoria organizacional, suporte para formalização do negócio, qualificação empreendedora e muito mais. “Junto com a equipe de experts qualificados já conseguimos avançar bastante na nossa jornada empreendedora.”
O Kure app é um aplicativo de telemedicina para consultas de saúde realizadas em até 24h, através do smartphone ou tablet. O app fornece telemedicina com protocolos e fluxos resolutivos, ajudando serviços de saúde a alcançar a agilidade nos agendamentos e atendimentos de saúde, de forma segura e de acordo com a conveniência do paciente.
“Finalizado o programa, queremos continuar desenvolvendo o nosso produto, estabelecendo novas parcerias e captação de investimentos. A gente quer fazer uma revolução na saúde digital e na forma como solucionamos os agravos de saúde, trazendo eficiência, rapidez e segurança para os pacientes. Esse é o nosso ideal e o que nos move adiante”, completou.
E de Florianópolis
Quem também participa do programa é a jornalista e publicitária Ingrid Pipolos, natural de Belém do Pará, mas que reside em Florianópolis desde 2015. Ela e seus sócios, Caroline Oliveira e Gladstone Pipolos, são responsáveis pelo Apareça, uma edtech de marketing digital focada em pequenos e médios negócios. “Nós temos uma empresa, GIP Assessoria, e em março deste ano criamos a Apareça, uma startup que assessora pequenos empresários e profissionais liberais a se introduzir no mundo digital, fomentando a economia local”, explicou Ingrid, que afirma estar sendo incrível participar do Programa.
“Temos um mentor com a cabeça muito aberta. Ele nos apresenta muitas práticas e, em um curto espaço de tempo, conseguimos tirar muitas ideias do papel. Nos sentimos super apoiados por toda a equipe”, completou.
Segundo a profissional, o grupo certamente se sentirá órfão após a conclusão do Programa. Ela conta que a mentoria já virou parte da rotina e que faz com que todos tenham mais coragem para seguir em frente. “A impressão é que estão segurando a nossa mão, que tudo vai dar certo. Nós já estamos trabalhando em metas para o próximo ano e queremos atingir, até o mês de março, 100 assinaturas em todo o Brasil. Se pudermos, queremos continuar dentro da Criatec. É um programa que não queremos nos afastar.”
No dia 7 de dezembro de 1999, a Unijuí apresentou oficialmente à comunidade acadêmica a Casa do Estudante, também conhecida como Unicasa. O processo de negociação para a conquista deste espaço teve início em 1996 e envolveu a formação de um fundo com o aporte de recursos próprios e também oriundos dos poderes públicos municipal, estadual e federal, além do esforço do Diretório Central dos Estudantes (DCE).
Ao longo de mais de duas décadas, desde que foram inaugurados os dois módulos que compõem a Unicasa, aproximadamente 500 estudantes já passaram pelo local. Para usufruir do benefício, é necessário estar matriculado em um curso presencial da Unijuí, não residir no perímetro urbano de Ijuí ou no meio rural próximo ao Campus, e não possuir curso universitário em nível de Graduação.
A cada semestre, são abertos dois editais para o preenchimento de vagas: o primeiro destina-se a bolsistas do Programa Universidade para Todos (ProUni), com gratuidade de 50% ou 100%, e o segundo, com vagas remanescentes, destina-se à livre concorrência, onde também podem concorrer estudantes estrangeiros. A isenção de mensalidade é válida para acadêmicos bolsistas e estrangeiros. Os demais pagam uma taxa simbólica.
A assistente social do Setor de Acompanhamento e Acessibilidade Institucional (Saai) e coordenadora da Unicasa, Aline Lütke, destaca a importância de existir um espaço como esse para os acadêmicos. “Ao servir de moradia aos estudantes, a Unicasa proporciona melhores condições de estudos e também um espaço de convivência acadêmica e desenvolvimento do espírito cooperativo e de integração entre seus moradores”, ressalta.
A estudante do 7º semestre de Jornalismo, Ariane de Souza, relata que para que pudesse cursar a Graduação, era fundamental que a Universidade possuísse uma casa de estudantes, devido aos custos de aluguel e transporte. “Fiquei muito feliz quando descobri a Unicasa. Encontrei um espaço amplo, com muita área verde e uma estrutura que atende as minhas necessidades. Também conheci pessoas de muitos lugares e fiz amigos no período em que estou aqui. Essa é uma experiência que vou levar para a vida toda”, afirma a acadêmica, que reside há dois anos e meio na Unicasa.
O acadêmico Patrick Jordan é do Piauí, veio para Ijuí há um ano e meio para cursar Medicina e encontrou na Unicasa um local que, segundo ele, além da gratuidade na mensalidade para estudantes bolsistas, oferece facilidade, segurança e uma ótima estrutura. “A contribuição da Unicasa na minha formação está sendo gigantesca, visto que não teria condições de residir em Ijuí de outra maneira. Além disso, a grande assistência do Saai - Setor de Acompanhamento e Acessibilidade Institucional minimiza bastante as barreiras que possivelmente eu teria morando em outro local”, avalia.
Já o estudante Marcel Metogbe, que é de Benim, país da África Ocidental, está no último semestre do Mestrado em Desenvolvimento Regional e, desde que iniciou o curso, mora na Unicasa, sobre a qual ficou sabendo pelo Escritório de Relações Internacionais. “A localização e o cuidado que a Universidade oferece aos alunos moradores me atraíram na Unicasa. Por estar perto da Unijuí, eu tenho mais facilidade para ir e voltar do Campus. A disponibilidade da infraestrutura (internet, água, luz e outros) tem também um impacto positivo”, analisa o acadêmico.
A mestranda em Educação nas Ciências, Mariane Bach, morou na Unicasa de 2013 a 2020, primeiro enquanto cursava Letras - Português e Inglês e, posteriormente, durante a Pós-Graduação. “A Unicasa foi essencial para a realização do meu sonho de cursar a Graduação e o Mestrado, porque foi a chance que tive de sair de uma cidade muito pequena e vir para Ijuí. Foi uma oportunidade de mudar de vida e um lar para mim, do qual sinto saudades, pois, pela convivência diária, os colegas de apartamento tornam-se uma segunda família”, evidencia Mariane.
Por Amanda Thiel, estagiária de Jornalismo da Assessoria de Marketing
Utilizamos cookies para garantir que será proporcionada a melhor experiência ao usuário enquanto visita o nosso site. Ao navegar pelo site, você autoriza a coleta destes dados e utilizá-los conforme descritos em nossa Política de Privacidade.