O Programa Mulheres Empreendedoras, promovido pela Secretaria Estadual da Igualdade, Cidadania, Direitos Humanos e Assistência Social, em parceria com a Fundação de Integração, Desenvolvimento e Educação do Noroeste do Estado (Fidene), mantenedora da Unijuí, vem impactando positivamente a vida das participantes, que buscam se qualificar para o mercado de trabalho.
O programa, que conta com a oferta gratuita de cursos de qualificação, teve suas primeiras aulas no dia 21 de fevereiro. Seis turmas já foram abertas e outras seis iniciam as atividades no mês de abril. As aulas acontecem nos turnos da manhã, tarde, noite e aos sábados à tarde, atendendo à disponibilidade das inscritas, com encontros que duram até 2h30.
“Estou apaixonada pelas aulas, pelos instrutores, por toda a equipe que mostra quanto gosta de estar realizando essa formação. São profissionais, ou melhor, pessoas que falam a nossa língua, a língua dos pequenos empreendedores. Eles realizam um bate-papo, não uma formação, de forma não muito técnica, para que todas entendam. É um programa que trabalha nossas fraquezas, nossas fortalezas, e que certamente vamos levar para toda a vida”, destacou uma das participantes do programa, Eloisa Carneiro.
De acordo com Leonice Parnoff, responsável pelos módulos de qualificação, o programa Mulheres Empreendedoras vem sendo executado com muito êxito e dentro do cronograma previsto. “As mulheres participantes estão gostando muito, e reforçando que têm sido um divisor de águas. Muitas estão conseguindo visualizar o seu negócio de uma forma diferente. Estão conseguindo compreender o contexto em que estão, tratando a sua atividade de uma forma mais profissional. Também têm sido positivos os depoimentos das mulheres que estão pensando em empreender”, completou Leonice.
Segundo a analista da Incubadora de Empresas de Base Tecnológica - Criatec, Elizandra Pinheiro da Silva, as mulheres inscritas serão gradativamente chamadas, de acordo com o fechamento das turmas, que está sendo realizado a partir da indicação do melhor turno para participação. “À medida em que fechamos 50 participantes no turno proposto, as mulheres são chamadas para uma reunião e iniciam as atividades de qualificação. Ainda no primeiro semestre, fecharemos e daremos início às atividades das 14 turmas, conforme cronograma divulgado. Outras 14 turmas, com 50 participantes cada, iniciarão no segundo semestre”, completou.
Ao todo, foram disponibilizadas 1.400 vagas para a primeira fase do programa, que vai trabalhar temas como Oportunidade, Mercado, Identidade Visual, Vendas, Gestão de Pessoas, Gestão Financeira e Análise Pessoal do Empreendimento. Mais do que preparar as participantes para o mercado de trabalho, o programa visa identificar e incentivar novos negócios e oportunidades.
Considerada uma das principais contribuições da ciência para a agricultura, o melhoramento genético tem contribuído para o aumento da produtividade, melhoria da qualidade nutricional dos alimentos, resistência a pragas e doenças. A série “A ciência explica”, da Unijuí, buscou junto ao professor do curso de Agronomia, Ivan Ricardo Carvalho, responder se essa tecnologia ajudará na alimentação do futuro - e a resposta foi positiva.
“O melhoramento genético consiste em criar novas cultivares, da cultura que for de interesse da comunidade, recombinando novos alelos, criando novas condições higiênicas”, explicou o professor, lembrando que, na Unijuí, trabalha-se no melhoramento genético da soja, linhaça e aveia branca. “Se pensarmos em soja, temos mais de 4 mil cultivares no mercado, em todo o Brasil. Se pensarmos em aveia, mais de 300, e da mesma forma se citarmos o trigo. Tudo isso envolve a produção de alimentos. Todo alimento, toda agropecuária, precisa de um melhorista que desenvolva uma nova cultivar. Desde a alface, o tomate que consumimos, passaram por um processo de melhoramento para ter as características e benefícios que conhecemos”, reforçou o professor.
Ivan reforça, ainda, que os alimentos transgênicos, alvos de polêmica, não fazem mal à saúde - fato que vem sendo comprovado por cientistas desde 2001. “A transgenia não tem a ver com fazer mal, mas, sim, com a introgressão de um determinado gene que, muitas vezes, nos ajuda dentro da lavoura, dentro da agropecuária. Isso já existe em outros países desde as décadas de 1980 e 1990. O Brasil que estava atrasado nesse tema. Mas, graças às pesquisas da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), tudo foi liberado e está funcionando bem.”
De acordo com o professor, hoje quase que a totalidade das lavouras de Ijuí e região são cultivadas com cereais ou grãos transgênicos.
Para conferir este e outros vídeos da série, acesse este link.
O Direito Previdenciário e o Direito do Trabalho vêm passando por diversas atualizações nos últimos anos, desde alterações relacionadas à idade de contribuição, parcelamento de férias e a possibilidade de negociação da intrajornada (descanso).
Para manter o profissional atualizado sobre essas e outras questões, a Unijuí oferta a Pós-Graduação Lato Sensu em Direito do Trabalho, Processo do Trabalho e Previdenciário, destinada a bacharéis de Direito, advogados, assessores jurídicos, professores e demais membros da esfera jurídica.
A especialização inicia-se no dia 6 de maio, mas as inscrições já estão abertas e podem ser realizadas pelo endereço unijui.edu.br/pos, até dia 17 de abril. As aulas ocorrem nas sextas-feiras, das 18h às 22h30, e aos sábados, das 9h às 12h30. Além do aprofundamento sobre o Direito Previdenciário, Processual e do Trabalho, o curso propõe que o pós-graduando reflita e debata em sala de aula as principais tendências atuais desses direitos sociais.
Para proporcionar uma experiência de ensino com qualidade, a pós-graduação procura fornecer subsídios teórico-práticos, a partir de professores conceituados. Dessa forma, capacita o estudante para atender às necessidades do mercado atual e ainda o habilita para atuar nas áreas pública e privada.
Para mais informações, entre em contato pelo telefone 3332-0553 ou pelo e-mail educacaocontinuada@unijui.edu.br.
Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí
Na próxima quinta-feira, 24 de março, acontece a palestra “Marketing Digital: do clique ao Metaverso”, voltada aos estudantes da modalidade Ensino a Distância (EaD) da Unijuí. O evento será online e pode ser acessado às 19h30, no canal do Youtube da Unijuí.
À frente da discussão estará a professora Márcia Almeida, doutoranda em Comunicação e pesquisadora em Consumo e Culturas Digitais.
Foto arquivo: atividade desenvolvida no Projeto de Extensão Prematuros
Com a constante evolução do mercado de trabalho e a necessidade de que os profissionais desenvolvam habilidades que os diferenciam, o trabalho voluntário assume um papel importante nesse contexto. Num mundo onde a empatia é uma das competências mais valorizadas pelos recrutadores, ter no currículo a participação em trabalhos voluntários faz com que os profissionais, especialmente no seu início da trajetória profissional, tenham essa diferenciação no momento da análise.
Por meio do trabalho voluntário, os estudantes adquirem conhecimentos e experiências que os capacitam tanto para a vida pessoal quanto profissional. Além da ampliação da visão cultural e social dos indivíduos, a experiência acrescenta novos conhecimentos à trajetória acadêmica e profissional dos participantes. Dentre os diferenciais adquiridos ao longo desse processo, destacam-se: o networking; a vivência da realidade profissional, nos casos em que o trabalho voluntário é vinculado ao exercício profissional do acadêmico; o aprimoramento de habilidades; a expansão da visão de mundo e da busca por um propósito; e o desenvolvimento do senso de confiança e comprometimento.
A formação acadêmica, por sua vez, proporciona essa oportunidade dentro da própria Universidade. Por meio de participação em projetos de pesquisa e extensão de maneira voluntária, os estudantes têm contato com a pesquisa científica e também a aplicabilidade prática da profissão, por meio do contato com a comunidade regional. Na Unijuí, todos os cursos de graduação e pós-graduação contam com vagas de voluntariado em seus projetos, proporcionando aos estudantes um espaço de prática profissional ativa e com acompanhamento, bem como uma certificação de participação, passível de inclusão no currículo profissional.
Conheça as possibilidades de atuação voluntária nos projetos da Unijuí:
Para se candidatar a um deles, basta entrar em contato com o coordenador do seu curso ou projeto.
Formado no curso de tecnólogo em Gestão Rural na Unijuí e posteriormente em Agronomia, em outra instituição, Wolnei Junior sentiu que precisava se adaptar a novos métodos em sua área e que um curso de pós-graduação lato sensu lhe daria essa preparação. Na Unijuí, ele apostou na especialização em Produção e Tecnologia de Sementes.
“Por ser uma universidade que estava perto de mim, a Unijuí me permitiu buscar a qualificação para o trabalho que eu estava fazendo. Ela veio agregar valor de rendimento de produção, de qualidade de semente, dentro do meu processo de trabalho”, afirmou. De acordo com Wolnei, a pós-graduação foi dinâmica, permitiu a interação entre estudantes e professores, e também trabalhou todos os níveis de sementes - desde a cultura mais simples até a mais elaborada, todo processo de classificação da semente e de melhoramento quanto aos âmbitos de qualidade.
“O curso me ajudou a buscar novos rumos na minha carreira, devido ao grau de formação que oferece, o grau de conhecimento. A Universidade tem profissionais que estão em campo, trabalhando muito bem o lado prático do processo, então você percebe que a Instituição dá resultado, seja em evolução, seja em conhecimento.”
Para quem quer se atualizar profissionalmente, a Unijuí oferta cursos de pós-graduação lato sensu em diferentes áreas. Acesse unijui.edu.br/pos e confira as especializações com inscrições abertas.
Para mais informações, entre em contato pelo telefone (55) 3332-0553 ou pelo e-mail educacaocontinuada@unijui.edu.br.
Sócio da Escola do Caos, Alberto Roitmann falou sobre evolução e novas tendências no mercado educacional para professores e técnicos
Como parte da programação de Volta às Aulas, a Unijuí promoveu nesta sexta-feira, 18 de março, dois eventos direcionados a professores e demais colaboradores da Instituição. Pela manhã, professores dos quatro campi - Ijuí, Santa Rosa, Três Passos e Panambi - foram recepcionados no Salão de Atos Argemiro Jacob Brum do campus Ijuí. À tarde, foi a vez de os técnicos-administrativos e de apoio participarem da atividade que aconteceu no campus Ijuí, mas que foi transmitida aos profissionais dos outros campi. O evento contou com palestra, dinâmicas de grupo e entrega dos cadernos institucionais 2022.
Em sua fala inicial, a vice-reitora de graduação, professora Fabiana Fachinetto, desejou boas-vindas aos professores e falou sobre a expectativa para este ano letivo. "Estávamos ansiosos por este momento, para o reencontro presencial. Tanto que, ainda no ano passado, começamos a pensar neste evento, que teve de ser adiado em razão de uma nova onda de Covid-19. Agora, acompanhamos uma guerra que, embora esteja longe, já traz preocupação e impactos econômicos a todo o mundo. Tornou-se ainda mais necessário pensarmos em como virar a chave e nos reinventarmos, motivando a organização deste evento”, afirmou a vice-reitora ao público da manhã.
O vice-reitor de Administração, Dieter Siedenberg, destacou que, aquilo que balizou o sucesso da Instituição até agora não é mais suficiente para garantir o sucesso diante dos desafios que vêm pela frente. “Precisamos fazer diferente. Desejo que todos tirem um bom proveito daquilo que foi colocado na palestra".
À tarde, a reitora da Unijuí, professora Cátia Maria Nehring, fez a saudação aos demais colaboradores da Universidade. Ela destacou que o evento acontece na semana em que a Unijuí completa 65 anos de fundação, momento importante para repensar as práticas e garantir, no mínimo, mais 65 anos de história. “Diante de todas as mudanças que tivemos nos últimos dois anos, precisamos pensar em como será nosso cotidiano na Universidade. Não é permitido fazer da mesma forma porque o mundo mudou, nós mudamos e somos responsáveis por trabalhar com os sonhos de milhares de jovens. Nesta tarde, convidamos nossos colaboradores a pensar sobre nossa responsabilidade e o que podemos fazer para sermos Mais Unijuí”, destacou a reitora.
Já o vice-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, professor Fernando Jaime González, falou sobre a importância de fazer uma autoavaliação, examinando práticas diárias, para seguir qualificando os processos. “Um ponto fundamental é reconhecer o propósito do que se está fazendo e pensar que sempre é possível melhorar. Se a gente respira essa máxima, melhoramos coletivamente”, afirmou.
A palestra ficou a cargo de Alberto Roitman, especialista em comportamento humano nas organizações, advogado formado pela Mackenzie, pós-graduado em Marketing e Administração, que provocou reflexões a partir da apresentação de pontos abordados em oito grandes congressos mundiais, dos quais participou. “Vivemos um mundo frágil, ansioso, não linear, onde competimos com tudo que gera conhecimento - a exemplo do Youtube”, explicou o palestrante, sócio da Escola do Caos, lembrando que passamos por um momento de nanoaprendizagem, uma metodologia ágil que vêm conquistando públicos com conteúdos curtos de aprendizagem. “A aprendizagem tornou-se democrática e, por isso, precisamos pensar em como nós, partes de uma universidade, podemos nos tornar relevantes”, ressaltou.
Os colaboradores foram convidados a participar de dinâmicas propostas pelo palestrante, para que pensassem em novos desafios, a partir de seus espaços de atuação, para o desenvolvimento dos seus setores e da Universidade.
Nesta quinta-feira, 17 de março, os cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Unijuí realizaram um evento de boas-vindas aos veteranos e calouros, com o objetivo de criar um primeiro contato dos estudantes com os novos colegas, professores, funcionários e coordenação de curso.
Como parte da programação estiveram presente alguns egressos, os publicitários Rodrigo Klahr e Eduardo Roratto e as jornalistas Marjorie Bock e Lahis Welter, que iniciaram a noite com um bate-papo sobre “Perspectivas da comunicação: Desafios e oportunidades”.
A coordenadora dos cursos de Jornalismo e Publicidade, professora Rúbia Schwanke, iniciou com uma fala sobre a sua trajetória na comunicação e as mudanças que as áreas tiveram ao longo dos anos. “As trocas de experiências dos egressos são riquíssimas para que o estudante consiga entender como funciona o mercado de trabalho e a importância de estar preparado para entrar nele”.
Durante a conversa foram destacadas as vivências dos convidados. Para a jornalista Lahis é fundamental ser um profissional multifunções: “como repórter de Tv eu consegui adquirir experiência, mas era uma realidade diferente da atual, tínhamos uma equipe, agora o repórter de interior trabalha sozinho e faz as gravações com um celular. O mercado mudou”.
Os publicitários Eduardo Roratto e Rodrigo Klahr também explicaram que é necessário buscar conhecer todas as áreas da comunicação para se destacar. Além disso, ressaltaram que é fundamental acompanhar as mudanças tecnológicas e se adaptar a elas. “Quando chegamos no mercado precisamos saber de tudo um pouco. É necessário acompanhar as mudanças”, comentou Eduardo.
Já a jornalista e digital influencer Marjorie, falou um pouco sobre o uso das redes sociais na comunicação. “No início o jornalista não sabia como se inserir no meio digital, mas agora estamos encontrando nosso espaço, fazendo uma desconstrução e aprendendo a usar esses meios como instrumento de trabalho”, finalizou.
PIs aproximam a Universidade da comunidade externa, ao receber e propor soluções para desafios
Estudantes da área da Saúde receberam o secretário de Cultura, Esporte e Turismo de Ijuí, Noel Torquato Ribeiro, para identificação de demandas
O retorno do ano letivo na Unijuí também marca a retomada de um trabalho que teve início no ano passado, com grandes resultados em apenas dois semestres. O Projeto Integrador (PI), um dos componentes da Graduação Mais - o novo modelo de cursos de graduação da Unijuí, permite que a Universidade se aproxime ainda mais das comunidades local e regional, com um olhar voltado à solução de problemas que são encaminhados por empresas, órgãos públicos e entidades. Em contrapartida, o acadêmico, desde o início da sua formação, tem contato com a realidade dos municípios e com a experiência de pensar em soluções viáveis e inovadoras para problemas reais.
Na Graduação Mais, a educação acontece por competências, ou seja, o estudante entra na sala de aula e é desafiado a pensar para além da Universidade. “Os PIs surgem não apenas como uma forma de o estudante aplicar o conhecimento adquirido de forma prática, mas como a possibilidade de realizar conexões com a comunidade externa. Empresas, profissionais, entidades, escolas e órgãos públicos, por exemplo, apresentam desafios aos nossos alunos, que têm a tarefa de conhecer melhor o cenário descrito pelo demandante, propondo soluções, sob a forma de projetos, no final do semestre. Neste momento, iniciamos o terceiro semestre, em que acadêmicos ingressantes e que estão no terceiro módulo têm contato com as demandas que serão trabalhadas”, explicou a vice-reitora de Graduação da Unijuí, professora Fabiana Fachinetto.
Estudantes e professores de diferentes cursos estão recebendo os demandantes em sala de aula ou realizando visitas aos locais de onde os pedidos partiram, a fim de conhecer de perto as necessidades apontadas. Como exemplo, estudantes da área da Saúde realizaram visita ao Parque da Pedreira e receberam a visita do secretário de Cultura, Esporte e Turismo de Ijuí, Noel Torquato Ribeiro, para identificação de demandas. Já os acadêmicos de Direito receberam a visita de delegados da região.
Neste semestre, há 35 turmas de Projeto Integrador em atuação, sendo duas no campus de Três Passos, duas em Panambi, sete em Santa Rosa e as demais no campus da Unijuí em Ijuí. São turmas de Módulo 1 e Módulo 3, que buscam atender às demandas encaminhadas pela Promotoria de Ijuí; Defensoria Pública; Câmara Municipal de Ijuí; Prefeitura de Santa Rosa; Secretaria de Meio Ambiente e de Educação de Ijuí; AABB Comunidade; empresas incubadas pela Criatec; propriedades rurais da região; Parque da Pedreira, Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Ceres); Centro Especializado em Reabilitação Física, Intelectual e Visual (CER III - Unir); escolas do município de Ijuí e Catuípe; Apae Ijuí e Panambi; e Associação de Familiares e Amigos de Pessoas com necessidades Especiais (Afapene) de Santa Rosa, entre outras.
“Os Projetos Integradores permitem um trabalho muito rico, feito a partir de muitas mãos, de forma dinâmica. Nós temos mais de 1.000 estudantes envolvidos na execução destes trabalhos, em 30 cursos de graduação. É uma proposta que, sem dúvida, aproxima a Universidade do mercado, mas que também permite que o mercado conheça os futuros profissionais. Abre-se a oportunidade de networking, também, havendo a possibilidade de nossos estudantes conquistarem vagas de estágio e de emprego”, reforçou a vice-reitora.
Desde o ano passado, cerca de 300 desafios já foram cadastrados na plataforma e 203 projetos executados, todos em 2021. São 1.156 estudantes cadastrados até o momento. Os Projetos Integradores contam com o envolvimento dos estudantes, professores, demandantes e também de mentores, que são profissionais e egressos que se voluntariam para construir soluções aos problemas. Até o momento, há 225 cadastros de profissionais com interesse na mentoria.
Estudantes e professores do curso de Direito conversaram com o delegado regional de Polícia, Ricardo Miron; o delegado titular da Delegacia da Mulher de Ijuí, Antônio Gilberto Master Soares; e o delegado Gustavo Fleury, da Delegacia de Polícia Civil de Panambi.
Estudantes de licenciaturas que receberam a AABB Comunidade para ouvir demandas
Apesar das tentativas de se chegar a um acordo, a guerra entre Rússia e Ucrânia prossegue nesta quinta-feira, 17 de março. A Ucrânia inclusive já admite ficar fora da Otan - a Organização do Tratado do Atlântico Norte, o que pode abrir caminho para o entendimento.
Pensando nos impactos do conflito, o Rizoma propôs o debate acerca do tema “Guerra na Ucrânia: projeções sobre o conflito”, tendo como convidados o professor do curso de História da Unijuí, Jaeme Callai; o PhD em Política e Relações Internacionais e coordenador do Laboratório de Análise Política Mundial do Instituto de Estudos Sociais e Políticos, Rubens Duarte; e o professor titular do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Desenvolvimento Regional da Unijuí, doutor em Economia Internacional pela EHESS de Paris (França), Argemiro Luís Brum.
Iniciando o bate-papo, Rubens ressaltou que não vê o conflito como um marco capaz de redesenhar o tabuleiro geopolítico mundial. “Regional, sim. Falamos de uma briga por uma área de influência regional da Rússia, país que está tentando manter seu status quo, que está querendo impedir o avanço da Otan. Todavia, não vejo como um redesenho mundial. Até porque a Rússia tem mantido um padrão de comportamento ao longo dos anos, e cito como exemplo o ataque cibernético à Estônia, em 2007, e o ataque à Geórgia, em 2008. Em nenhuma das situações, a Otan reagiu”, destacou.
Conforme explicou o professor Jaeme Callai, a Rússia vem tentando se manter ativa no cenário mundial e o conflito, acredita, resulta da mágoa gerada pela perda de prestígio e pelo consequente avanço da Otan. “A Rússia só não reagiu antes porque estava muito frágil economicamente”, comentou.
Segundo o professor Argemiro Luís Brum, embora regional, a guerra já é considerada mundial em termos econômicos, especialmente em razão das sanções que os países estão tentando colocar em prática contra a Rússia. “Mas é importante frisar uma lição que a guerra nos mostrou, assim como a pandemia: não dá para ficar dependente de um fornecedor. A pandemia nos mostrou isso com a China, o conflito atual nos mostra isso com a Rússia e com itens como combustível, gás e fertilizantes. Esse é fato que atualmente preocupa o mundo”, afirmou.
Para conferir o Rizoma na íntegra, acesse:
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