Ivan Ricardo Carvalho é o representante da Unijuí na Comissão e participou da reunião anual em Londrina, no Paraná
Entre os dias 29 e 31 de março, o professor doutor Ivan Ricardo Carvalho, do curso de Agronomia e do Mestrado em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade da Unijuí, participou da 41ª reunião da Comissão Brasileira de Pesquisa de Aveia. O evento aconteceu em Londrina e foi acompanhado por mais de 30 estudantes e professores da Universidade.
Realizada desde 1980, a reunião tem o objetivo de avaliar os resultados de pesquisas conduzidas por todo o País. É o mais importante fórum de debates da comunidade científica brasileira dedicada ao cereal. Ivan é analista de dados e representante da Unijuí perante a Comissão Brasileira.
“Tive a incumbência de apresentar os resultados da Comissão do último ano, ou seja, de 2021. Em cerca de 30 minutos, apresentei os resultados de 14 cultivares, cultivados em 14 locais do Brasil, nos estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Os resultados são destinados ao posicionamento de novas cultivares e de cultivares no Brasil, nas mais variadas regiões do País. Toda a cultivar que é selecionada para ser lançada passa por nós”, explicou o professor.
O evento contou com os principais pesquisadores em aveia, a exemplo da Unijuí. De acordo com o professor, no próximo ano o evento acontecerá em Pelotas, e também contará com a presença de representantes da Universidade. Ele agradece ao Centro Acadêmico de Agronomia, que viabilizou recursos para a viagem, ao Programa de Melhoramento Genético - Linha Grãos e aos mais de 40 bolsistas que atuam na pesquisa, desde a graduação até o doutorado.
Os estudantes que optam pelos cursos de Graduação e Pós-Graduação, na modalidade de Educação a Distância (EaD) da Unijuí, podem vivenciar experiências únicas durante a trajetória acadêmica, como realizar um intercâmbio. Participar deste tipo de atividade internacional gera novas vivências acadêmicas, profissionais e culturais, aprimora idiomas, amplia o conhecimento em determinada área, entre outros benefícios.
Para auxiliar os estudantes neste processo, que costuma ter pontos importantes e detalhados a serem cumpridos e uma série de documentos necessários, a Unijuí conta com o Escritório de Relações Internacionais (ERI). Atualmente, a Universidade possui convênio com mais de 30 instituições do exterior, em mais de 10 países diferentes.
Os acadêmicos de Graduação, modalidade EaD ou presencial, podem cursar um ou dois semestres de intercâmbio com mobilidade, em qualquer instituição parceira no exterior, que oferte seu curso. Além disso, também podem cursar intercâmbios virtuais, sempre que a modalidade estiver disponível. Já os estudantes de Pós-Graduação da Unijuí, modalidade EaD ou presencial, que tiverem interesse em realizar intercâmbio, devem procurar o ERI para análise dos objetivos e possibilidades.
O ERI indica que os estudantes procurem informações com antecedência, para não perder prazos de envio de documentos e matrícula, bem como a análise dos pré-requisitos e benefícios acadêmicos ou de estágios. O fluxo de candidatura é contínuo, ou seja, aceita inscrições durante todo o ano, e as vagas são preenchidas de acordo com a ordem de inscrição.
Independente do curso ou modalidade, para garantir que a organização do intercâmbio seja tranquila, o ERI indica que os estudantes procurem orientação com antecedência. Entre em contato e saiba mais sobre os intercâmbios oferecidos pela Unijuí: pelo WhatsApp (55) 9 8146-1888 ou pelo e-mail eri@unijui.edu.br.
Aprender como usar do jeito certo a entonação, dicção, pausas e velocidade da fala é um diferencial para o profissional, sendo essa uma das qualidades mais importantes no ramo dos negócios. Apesar de parecer impossível ter uma conversação com um grande público para muitas pessoas, essa é uma qualidade que pode ser treinada, levando à perda do medo de falar em público.
Para quem deseja se comunicar de forma clara, segura e persuasiva, a Unijuí oferta a qualificação em Dicção, Desinibição e Oratória, que está com as inscrições abertas até o dia 1º de maio. O curso funciona no modelo de ensino híbrido, com aulas presenciais e online.
O curso é destinado a todos que desejam desenvolver, a partir da comunicação eficiente, a autoconfiança na exposição de ideias e demonstrar total controle de suas emoções. Na qualificação, o participante vai aprender na prática as melhores técnicas para falar bem, controlar o nervosismo, usar a entonação, os gestos e a postura, além de elaborar apresentações envolventes.
Inscrições podem ser realizadas na página unijui.edu.br/educacaocontinuada, onde podem ser acessados outros cursos de qualificação ofertados pela Unijuí. Mais informações pelo telefone 55 3332-0553 ou pelo e-mail educacaocontinuada@unijui.edu.br.
Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí
Finalizou no último sábado, 9 de abril, o Desafio de Inovação Socioambiental, promovido pela Incubadora de Empresas de Inovação Tecnológica - Criatec e pela Agência de Inovação e Tecnológica - Agit da Unijuí. A maratona teve início na sexta-feira à noite, com a apresentação dos desafios aos mais de 30 participantes.
“Avaliamos a maratona de forma muito positiva. O evento reuniu estudantes de diferentes cursos, além de egressos da Universidade, professores e gestores públicos. Apresentamos desafios voltados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), além de dois problemas apresentados pelas empresas 3 Tentos e Elementar”, explicou a analista da Criatec, Elizandra Cristiane Pinheiro da Silva, lembrando que o Desafio de Inovação buscou desenvolver habilidades empreendedoras, incentivando os participantes a pensar em soluções de mercado para as demandas apresentadas.
“Os participantes também contaram com uma boa metodologia de trabalho, aplicada pela Viggas Co.Lab - uma empresa do ecossistema de empreendedorismo e inovação do Rio Grande do Sul. Essa metodologia garantiu a conexão, a interação durante a maratona”, reforçou Elizandra.
Das seis alternativas apresentadas em forma de pitch ao final do sábado, três foram as vencedoras. O primeiro lugar ficou com a equipe Redês 360, composta por Laís Raquel Schapuiz, Ana Valente, Nadine Muller, Isabela Albarello Dahmer, Renata Montovani da Costa e Larissa Meincke Eickoff, que apresentaram como alternativa a geração de pavimentação a partir do uso de matéria-prima alternativa, garantindo a sustentabilidade.
O segundo lugar foi para a equipe Cinza Boa, composta por Arthur Hartemink, Cesar Fensterseifer e Emília Jarutais, que apresentaram como alternativa a utilização do resíduo cinza para aplicação nas lavouras. Já o terceiro lugar foi conquistado pela equipe Extensão Consciente, composta por Luciano de Souza, Milena Schneider, Kemely Menegazzi e Naiara Patias, que apresentaram como alternativa a reutilização dos resíduos têxteis para substituir a espuma dos estofados.
Entre as equipes vencedoras, os acadêmicos Nadine Muller, Laís Raquel Schapuiz, Renata Montovani da Costa, Ana Valente, Luciano de Souza, Milena Schneider, Naiara Patias e Kemely Menegazzi são bolsistas de extensão, enquanto que o estudante Arthur Hartemink atua como bolsista no projeto Empreenda +.
A banca foi composta pela vice-reitora de Graduação da Unijuí, professora Fabiana Fachinetto; pela empresa 3 Tentos, representada pelas colaboradoras Débora Ragasson e Cátia Larissa Minetto; pela empresa Elementar, através do proprietário Júlio Henrique Jeremias; pelo secretário municipal de Meio Ambiente, Yuri Pilissão; e pela empresa Simetria, através da proprietária Raissa Schorn.
Os cursos de Farmácia, Biomedicina e Ciências Biológicas da Unijuí promovem nesta terça-feira, 12 de abril, a aula aberta com o tema “Edição do genoma pelo Sistema CRISPR/Cas como uma nova perspectiva para aplicações biomédicas”. O evento acontece a partir das 19h30, no 2º piso do Centro de Eventos.
Para debater a temática, foi convidada a pesquisadora Raquel Bester Liszbinski do Laboratório Nacional de Biociências do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (Unicamp). O evento terá como mediador o professor doutor Vitor Antunes.
Os professores do curso de Direito, da Unijuí campus Três Passos, Joice Graciele Nielsson, Marcia Cristina de Oliveira e André Giovane de Castro, que também é o supervisor do campus, realizaram um roteiro de visitas a diversas entidades e autoridades do município. O objetivo foi apresentar e esclarecer dúvidas sobre a reinvenção da Unijuí. Um momento de transformação que marcou o ano de 2021, aproximando ainda mais os estudantes da comunidade, com os Projetos Integradores (PIs); currículos por competências, disciplinas de formação pessoal e profissional, entre outras inovações.
Nas visitas, os docentes deram um destaque especial aos PIs, que buscam solucionar desafios, encaminhados por empresas, órgãos públicos e entidades. Os acadêmicos devem propor soluções aplicáveis e inovadoras para esses problemas e para isso, também contam com a orientação de professores e a participação de mentores - profissionais atuantes em suas áreas, que estimulam a troca de experiências e o compartilhamento de conhecimento.
André, Joice e Marcia apresentaram as possibilidades de participação das entidades, que é fundamental na proposição de problemas e também no envolvimento com as mentorias voluntárias. Ações realizadas dentro e fora da sala de aula, que beneficiam todos os envolvidos, com mais conhecimento, criatividade e ações que visam a melhoria da qualidade de vida de toda a comunidade, em diversos aspectos e áreas do conhecimento.
A partir desta terça-feira, 12 de abril, estará disponível no Museu Antropológico Diretor Pestana (Madp) a Exposição Temporária “Povos Indígenas: Território é Vida”, que tem como objetivo propor a reflexão sobre a importância dos territórios para a manutenção do mundo e do modo de ser indígena. Pretende também estimular o debate sobre a questão dos territórios indígenas, demarcação de terras e conflitos.
Por meio dos acervos arqueológicos e antropológicos sob guarda do Museu, são abordados temas como a ocupação humana no Brasil, com ênfase no Rio Grande do Sul, explorando aspectos ligados às condições do meio ambiente e às formas encontradas para sobrevivência. Um segundo módulo apresenta aspectos do contato com o colonizador europeu e as consequências para o modo de ser dos povos indígenas. Por fim, a exposição apresenta uma série de situações contemporâneas que permitem a reflexão sobre o significado de território, que é bem mais amplo do que se conhece como terra indígena, embora esta seja condição sine qua non para a existência do território, dado seu caráter sagrado, carregado de narrativas, simbolismos e identidades coletivas.
Assim afirmado pelo pesquisador Douglas Kaingang: “Território é um espaço que remete a um sentimento de pertencimento e afeto, construído e modificado simbólica e praticamente a partir de sistemas de significados historicamente situados. É onde se vive com parentes e parentas da espécie humana e não humana de acordo com os sistemas culturais e cosmológicos de cada povo indígena”.
A visita à exposição pode ser agendada pelo telefone (55) 3332-0257 ou pelo e-mail madp@unijui.edu.br. Mais informações nas redes sociais do Museu: instagram.com/museumadp ou facebook.com.br/madpunijui.
Na noite desta sexta-feira, 8 de abril, teve início o Desafio de Inovação Socioambiental, promovido pela Incubadora de Empresas de Inovação Tecnológica - Criatec e pela Agência de Inovação Tecnológica - Agit da Unijuí. A maratona acontece até o final da tarde deste sábado, quando serão apresentadas as soluções propostas pelos participantes.
“O Desafio de Inovação busca desenvolver habilidades empreendedoras, incentivando os participantes a pensar em soluções de mercado para os grandes desafios apresentados pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e por duas empresas patrocinadoras e apoiadoras do evento, a 3 Tentos e a Elementar”, explicou a coordenadora da Criatec, Maria Odete Palharini.
Conforme adianta a analista da Criatec, Elizandra Cristiane Pinheiro da Silva, a 3 Tentos lançou o desafio de encontrar soluções para as cinzas que são geradas pela queima das caldeiras da empresa. Já a empresa Elementar busca soluções para o descarte correto de resíduos da construção civil. “Tivemos a inscrição de 35 pessoas, entre acadêmicos, egressos e membros da comunidade, que vão receber mentorias e o apoio da Viggas Co.Lab, cuja participação foi viabilizada pelo Sebrae, patrocinador do desafio”, reforçou Elizandra.
A Viggas Co.Lab é uma empresa do ecossistema de empreendedorismo e inovação do Rio Grande do Sul, localizada no Vale dos Sinos. Ela atua no apoio a empreendedores, novos negócios, negócios estabelecidos e organizações em geral, que visam o desenvolvimento sustentável. “Nestes dois dias, vamos mobilizar as equipes olhando para a Agenda 2030 e para os dois problemas lançados por empresas locais”, explicou a sócia, cofundadora da Viggas Co.Lab e diretora de Pesquisa e Inovação, doutora Aurélia Mello, lembrando que, para encontrar soluções inovadoras, é necessário se apaixonar pelo problema proposto. “É precisa mergulhar no problema e identificar a oportunidade que está por trás dele. Quanto mais você analisa, mais criativa é a sua solução”, destacou.
Conforme reforçou a professora Giovana Macedo dos Santos, diretora de pessoas da Viggas Co.Lab, pensar nos ODS é não apenas um desafio, mas uma necessidade. “A Agenda 2030 precisa ser cada vez mais trabalhada e a ideia, durante a maratona, é que os participantes possam estar fazendo vinculações com ela".
Junto ao Centro de Eventos da Unijuí, foi realizado nesta sexta-feira, 8 de abril, o lançamento do projeto “Práticas Restaurativas e Mediação de Conflitos nos ambientes escolares: ações de formação e assessoramento para professores de escolas públicas do Município de Ijuí”. A iniciativa foi contemplada com recursos do Fundo Estadual da Criança e do Adolescente (FECA) e elaborada, em conjunto, pelos Projetos de Extensão Cidadania para Todos e Conflitos Sociais e Direitos Humanos e pelo projeto vinculado ao Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito da Unijuí, Diálogos: Tecendo Vidas sem Violência de Gênero.
Conforme explica a coordenadora do projeto, professora Ester Hauser, a proposta se insere na temática “Enfrentamento à violência doméstica, física, psicológica e sexual, bem como demais formas de violência” do edital, e propõe ações de atendimento indireto a crianças e adolescentes, mediante a capacitação e assessoramento de professores de seis escolas de Ijuí: três municipais (Instituto Municipal de Ensino Assis Brasil - Imeab, Escola Deolinda Barufaldi e 15 de Novembro) e três estaduais (Colégio Modelo, Ruy Barbosa e São Geraldo). O objetivo é capacitar os educadores para utilização de ferramentas da Justiça Restaurativa e Mediação de Conflitos nos ambientes escolares.
“Iniciaremos as aulas no dia 29 de abril. Serão 24h de capacitação, divididas ao longo de dois meses, onde serão trabalhadas as temáticas Justiça Restaurativa, comunicação não-violenta, conflitos familiares e direitos humanos e mediação escolar”, explicou a professora Ester Hauser, lembrando que, com a finalização das aulas, iniciam-se as 24h de assessoria para implementação de um projeto de práticas restaurativas nas escolas.
Conforme explicou a presidente da Comissão Executiva do Conselho de Gestão da Justiça Restaurativa no Município, Josiane Fagundes, o curso reforça o trabalho que vem sendo realizado em Ijuí desde 2017, quando foi constituído um grupo de estudos de facilitadores na cidade, composto por representantes de entidades governamentais e não governamentais, além de voluntários. Um projeto de lei foi elaborado e, com apoio do Poder Legislativo, tornou-se lei, a Lei nº 6887/2019, que institui em Ijuí a política pública de Justiça Restaurativa.
“No ano passado conseguimos efetivar a lei criada em 2019, depois de sensibilizar os gestores para compreensão da necessidade de termos, dentro das nossas escolas, ações efetivas de mediação e gestão de conflitos. Organizamos a criação do Conselho de Gestão e, então, núcleos e centrais de Justiça Restaurativa. Esse curso, que vai ser ofertado pela Unijuí, vai ao encontro de tudo que está sendo trabalhado. Vai qualificar não apenas facilitadores, mas as ações do cotidiano, em sala de aula, através de práticas restaurativas”, completou a assistente social, Cristiane Barasuol, representante da Secretaria Municipal de Educação.
Segundo a coordenadora pedagógica da 36º Coordenadoria Regional de Educação (CRE), Rosane Menezes, diante da complexidade do mundo e das relações, é necessário ajudar a sociedade a aprender, novamente, a viver de forma coletiva.
Em mensagem gravada para o evento de lançamento, o secretário da Justiça do Rio Grande do Sul, Mauro Hauschild, falou da satisfação em poder participar da realização deste projeto, com a aprovação da iniciativa junto ao Conselho Estadual da Criança e do Adolescente. “Acreditamos na Justiça Restaurativa como um novo modelo de justiça para as relações prejudicadas por relações de violência”, disse.
Em sua fala, a vice-reitora de Graduação da Unijuí, professora Fabiana Fachinetto, destacou que a Universidade vem há 65 anos atuando com a missão de ensinar, promover a pesquisa e a extensão na região. “Nós dedicamos, todos os anos, 10 mil horas para projetos de extensão, cujas atividades permitem mantermos uma relação ainda mais intensa com a comunidade, quebrando os muros que separam a universidade das entidades, das associações, das escolas”. Como lembra a vice-reitora, há 15 projetos de extensão em desenvolvimento atualmente na Unijuí, e de onde também partiu a proposta do projeto apresentado hoje.
Um segundo projeto também foi aprovado no edital do FECA, para o campus de Santa Rosa, mas o recurso ainda não foi liberado: Extensão universitária em ações socioeducativas: Práticas Restaurativas e Mediação de Conflitos nas comunidades escolares, ações de formação e assessoramento para professores de escolas públicas do Município de Santa Rosa. Coordenará o projeto a professora Francieli Formentini.
Na semana de conscientização sobre o autismo, o Rizoma Temático volta o seu olhar à “Neurodiversidade e a inclusão de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA)”. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem mais de 70 milhões de pessoas com autismo no mundo, sendo que 2 milhões vivem no Brasil.
Para debater o tema, foram convidadas para o programa desta quinta-feira, 7 de abril, a médica neuropediatra Helga Porsch; a pedagoga, educadora especial e coordenadora do Setor de Acompanhamento e Acessibilidade Institucional (Saai) da Unijuí, Marta Borgmann; e a mestra em Direito com ênfase em Direitos Humanos e presidente da Associação dos Familiares, Amigos e Autistas de Ijuí (TEAmor), Raquel Pinto.
Raquel conta que sua história com o autismo começou quando o seu filho, Pietro, começou a ter estereotipias - comportamentos motores ou verbais repetidos que podem possuir múltiplas funções, aos cinco anos. “Eu não conhecia o autismo, apenas o autismo severo. O Pietro apresentava sinais desde bebê, mas não identificamos. Quando as estereotipias surgiram, que o quadro se agravou, fomos consultar uma neurologista e tivemos o diagnóstico, após uma série de exames. Foi aí que iniciei a jornada e percebi que Ijuí não contava com o atendimento necessário, e que outros pais enfrentavam o mesmo problema. Decidimos, então, criar a associação, que hoje tem o principal objetivo de acolher as famílias”, explicou.
De acordo com a professora Marta, por mais que exista um trabalho amplo em termos de adaptações, de discussões sobre o autismo, ainda existem barreiras atitudinais na sociedade. “Já desmistificamos muitas coisas, mas o tema precisa continuar sendo discutido”, reforça.
De acordo com a médica neuropediatra Helga Porsch, o diagnóstico é muito importante para o planejamento terapêutico. “É importante lembrar aos pais que podemos realizar intervenções em qualquer criança com atraso de desenvolvimento. Mesmo que ela não tenha o diagnóstico de autismo ainda, as intervenções podem ser iniciadas”, disse, lembrando que as terapias baseadas em evidências científicas correspondem ao tratamento disponível no momento.
Para conferir o Rizoma Temático na íntegra, acesse:
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