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Rizoma apresenta projeções sobre guerra entre Rússia e Ucrânia

Apesar das tentativas de se chegar a um acordo, a guerra entre Rússia e Ucrânia prossegue nesta quinta-feira, 17 de março. A Ucrânia inclusive já admite ficar fora da Otan - a Organização do Tratado do Atlântico Norte, o que pode abrir caminho para o entendimento.

Pensando nos impactos do conflito, o Rizoma propôs o debate acerca do tema “Guerra na Ucrânia: projeções sobre o conflito”, tendo como convidados o professor do curso de História da Unijuí, Jaeme Callai; o PhD em Política e Relações Internacionais e coordenador do Laboratório de Análise Política Mundial do Instituto de Estudos Sociais e Políticos, Rubens Duarte; e o professor titular do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Desenvolvimento Regional da Unijuí, doutor em Economia Internacional pela EHESS de Paris (França), Argemiro Luís Brum. 

Iniciando o bate-papo, Rubens ressaltou que não vê o conflito como um marco capaz de redesenhar o tabuleiro geopolítico mundial. “Regional, sim. Falamos de uma briga por uma área de influência regional da Rússia, país que está tentando manter seu status quo, que está querendo impedir o avanço da Otan. Todavia, não vejo como um redesenho mundial. Até porque a Rússia tem mantido um padrão de comportamento ao longo dos anos, e cito como exemplo o ataque cibernético à Estônia, em 2007, e o ataque à Geórgia, em 2008. Em nenhuma das situações, a Otan reagiu”, destacou.

Conforme explicou o professor Jaeme Callai, a Rússia vem tentando se manter ativa no cenário mundial e o conflito, acredita, resulta da mágoa gerada pela perda de prestígio e pelo consequente avanço da Otan. “A Rússia só não reagiu antes porque estava muito frágil economicamente”, comentou.

Segundo o professor Argemiro Luís Brum, embora regional, a guerra já é considerada mundial em termos econômicos, especialmente em razão das sanções que os países estão tentando colocar em prática contra a Rússia. “Mas é importante frisar uma lição que a guerra  nos mostrou, assim como a pandemia: não dá para ficar dependente de um fornecedor. A pandemia nos mostrou isso com a China, o conflito atual nos mostra isso com a Rússia e com itens como combustível, gás e fertilizantes. Esse é fato que atualmente preocupa o mundo”, afirmou. 

Para conferir o Rizoma na íntegra, acesse:


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