A Unijuí - campus Panambi finalizou na noite desta terça-feira, 28 de junho, as apresentações da Mostra de Projetos Integradores. O evento acontece nos quatro campi da Universidade, em datas distintas, e busca socializar as soluções encontradas pelos acadêmicos para desafios reais, protocolados por empresas, associações ou mesmo membros da comunidade. Os PIs, como são chamados, são componentes da Graduação Mais, o novo modelo de cursos de graduação da Unijuí.
Ontem, estudantes de Engenharia da Produção e Engenharia Mecânica apresentaram o PI Projetos em Engenharia, que teve como proposta a criação de brinquedos sensoriais, a partir de demanda encaminhada pela Apae de Panambi. À frente do projeto esteve a professora Fernanda da Cunha Pereira.
Na semana passada, no dia 21 de junho, foi a vez de estudantes de Administração e Ciências Contábeis compartilharem os resultados do PI Sociedade e Sustentabilidade dos Negócios, também desenvolvido nos campi de Santa Rosa e Ijuí. A cargo das professoras Luciana Moro e Sandra Albarello, o PI entregou aos alunos o desafio de pensar a instalação de um hub de inovação no município, a partir de demanda encaminhada pela coordenadora da Incubadora de Empresas de Inovação Tecnológica - Criatec da Unijuí, Maria Odete Palharini.
“Nós trabalhamos com seis linhas de estudo neste PI: educação empreendedora, parceiros estratégicos, atração de recursos humanos e empresas, políticas públicas, governança e métodos para sustentabilidade financeira. No final do semestre, os estudantes tiveram que unificar a proposta, para uma única apresentação”, explicou a professora Luciana, lembrando que para os campi de Ijuí e Santa Rosa os estudantes tiveram que pensar criação de centros de inovação, a partir de quatro linhas: modelo de governança, modelos de parcerias estratégicas, como atrair pessoas e talentos e como manter a sustentabilidade financeira deste centro. Em todos os campi, a proposta partiu da Criatec.
“Avaliamos os projetos produtivos e, como o próprio nome diz, inovadores. Inicialmente, os estudantes tiveram resistência quanto à temática, por se tratar de temas totalmente desconhecidos. Depois das apresentações, percebemos que eles estavam empolgados com o aprendizado adquirido”, afirmou, destacando que, para ela e para a professora Sandra, os PIs são enriquecedores para o conhecimento pessoal e profissional, pois tratam de temas inovadores que, certamente, estarão presentes na vida dos futuros profissionais.
Na noite desta terça-feira, 28 de junho, foi realizada a Mostra de Projetos Integradores no campus da Unijuí em Santa Rosa. Estudantes de diferentes cursos tiveram a oportunidade de socializar soluções construídas a partir de diferentes desafios. O evento, que também acontece em outros campi, contou com a presença de autoridades e demandantes.
Entre os diferenciais da Graduação Mais - o novo modelo de cursos de graduação da Unijuí, estão os Projetos Integradores, que possibilitam que os estudantes pensem em soluções para problemas reais, desde o primeiro semestre do curso, a partir de desafios que são inscritos na plataforma Sou Mais. Até chegar à solução final, eles realizam pesquisas, conversas, e contam com a colaboração de mentores, que são profissionais com conhecimento na área e que se voluntariam para ajudar.
Ligada ao Projeto Integrador sobre os Grandes Desafios da Engenharia, a professora Taciana Enderle explica que os acadêmicos trabalharam na padronização dos coletores de lixo do município de Santa Rosa, para áreas públicas (praças e ruas), residências, condomínios, áreas comerciais, periferia e zona rural. Eles foram divididos em seis grupos interdisciplinares de trabalho, para que, assim, cada uma das engenharias pudesse contribuir.
“O demandante foi a Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Santa Rosa. Para o desenvolvimento dos projetos, os estudantes deveriam levar em consideração os fatores socioeconômicos, a capacidade de armazenamento das lixeiras, a frequência de coleta, a identificação de resíduos recicláveis e não recicláveis, entre outras. Por fim, recomendou-se para o desenvolvimento dos projetos a aplicação de novas tecnologias (sensores, comunicação, etc) e novos materiais”, explicou a professora.
Também na área das Engenharias, foi trabalhado o PI Projetos em Engenharias, pelo professor Giuliano Daronco, voltado à solução para soleira negativa em locais com rede pública de esgotamento sanitário.
Na área de Ciência da Computação, os acadêmicos trabalharam no PI Computação e a Resolução de Problemas, com o desenvolvimento de aplicativos computacionais para pessoas com algum tipo de deficiência. “As demandas vêm de uma parceria com a Associação de Familiares e Amigos de Pessoas com Necessidades Especiais (Afapene) de Santa Rosa, que atende um conjunto de pessoas cujas necessidades são variadas, entre elas, um grupo que faz uso de uma sala com computadores e softwares específicos para o seu desenvolvimento. Neste sentido, a demanda sugere a criação de ferramentas computacionais que auxiliem no processo pedagógico e integração dos estudantes daquela instituição. As soluções finais contemplam histórias e minijogos, que interagem com o usuário com imagens e sons”, destacou o professor Gerson Battisti.
Enquanto isso, no curso de Psicologia, a partir do PI Psicologia e Saúde, os estudantes trabalharam em temas ligados à saúde mental, tanto na infância quanto na idade adulta, a partir de desafios encaminhados pelos Centros de Atenção Psicossocial (Caps AD e 2) de Santa Rosa e pelo Programa Primeira Infância Melhor (PIM). De acordo com a professora e coordenadora do curso de Psicologia em Santa Rosa, Simoni Fernandes, os acadêmicos estruturam oficinas para inserção no mercado de trabalho, no caso de usuários de álcool e drogas; para trabalhar a vinculação e a afetividade com pacientes esquizofrênicos e voltadas a mulheres em depressão. Também organizaram cartilhas para o acompanhamento de bebês prematuros e estruturaram uma palestra para formação de visitadores do PIM.
Os cursos de Administração e Ciências Contábeis, por meio das professoras Luciana Moro e Sandra Albarello, trabalharam o PI Sociedade e Sustentabilidade dos Negócios, através da proposição de modelos de sustentabilidade e governança para um ecossistema de inovação.
Já na área do Direito, os estudantes se voltaram ao PI Crime, Sociedade e Poder Punitivo: os fundamentos e os limites da proibição, da persecução penal e da punição. Conforme explica o professor Thiago dos Santos da Silva, um dos grupos trabalhou em uma demanda do Projeto de Extensão Diálogos: Tecendo vidas sem violência de gênero. Foram aplicados formulários junto ao campus de Santa Rosa, para se ter um feedback da relação, de homens e mulheres, com temas como cultura do estupro, crimes contra a dignidade sexual e lógica do consentimento. Neste caso, foi proposta a criação de um projeto de extensão, com apoio da Rede de Proteção à Mulher.
A partir da demanda do vereador Maicon Zamboni, também foi trabalhada a violência no trânsito e suas consequências. E houve, também, a aplicação de um questionário no Portal Plural de Santa Rural. A proposta de instalação de uma lombada eletrônica ou semáforo, em uma rua específica, agora será pauta de projeto de lei, a ser encaminhado pelo vereador. “Um terceiro grupo fez um trabalho intenso de pesquisa sobre liberdade de expressão e discurso de ódio, a partir do desafio proposto pelo Portal Plural. Um questionário também foi aplicado, para entender o que as pessoas pensavam sobre o tema, e avaliados comentários no próprio site. Agora, serão produzidos banners informativos para o portal”, completou o professor.
Entre os cursos de Pedagogia e Educação Física, cinco desafios foram lançados aos estudantes, segundo a professora Fabiana Ritter, que coordenou as atividades ao lado da professora Marta Borgmann. Eles trabalharam a necessidade de potencializar os projetos sociais na área das lutas e dos esportes de combate; a necessidade de valorização dos educadores sociais na área de Educação Física; a humanização dos espaços de trabalho e, ainda, o fortalecimento das finalidades e objetivos de uma escola de turno integral.
Professores reforçam contribuição dos PIs para formação dos acadêmicos
Em todas as áreas, a avaliação dos professores quanto aos PIs foi positiva. “As várias soluções apresentadas pelos grupos atenderam à solicitação do demandante e podem ser utilizadas como projetos-piloto para avaliar a aplicação na prática. Além disso, as propostas buscaram incorporar a tecnologia, o que é muito importante nos dias atuais”, destacou a professora Taciana Enderle, referindo-se à área das Engenharias.
Como destaca o professor Gerson Battisti, os acadêmicos de Ciência da Computação tiveram total liberdade para criar, sendo que as ideias foram, ao longo das aulas, dos encontros com mentores e demandantes, lapidadas e aprimoradas. “Os projetos finalizados são muito bons. O PI é uma oportunidade única para que o aluno possa olhar para um problema real e ver o que a sua intervenção pode alterar na sociedade. Cabe relembrar aqui uma interação durante o processo de desenvolvimento das aplicações, em que, para além da surpresa, os alunos tiveram que repensar seus projetos ao serem informados pelo demandante que os futuros usuários das aplicações não eram alfabetizados. Avaliando a parte computacional, os projetos demonstram o crescimento e o domínio das técnicas de programação pelos alunos”, reforçou.
A criatividade também foi constatada nos Projetos Integradores do curso de Psicologia, segundo a professora Simone Fernandes. “Os grupos conseguiram organizar suas soluções de forma criativa e bem sustentada teoricamente”, completou. Os PIs acabam, como aponta a professora Fabiana Ritter, estimulando os estudantes a serem proativos e dinâmicos. “Sem falar que é por meio desta relação entre universidade e comunidade que a nossa instituição, que é comunitária, potencializa a sua visão, missão e seus propósitos na busca da construção de ações educativas, científicas, culturais e tecnológicas”, comentou.
Entusiasta dos PIs, o professor Thiago dos Santos da Silva completa que os projetos estimulam o trabalho em grupo e a formação de pesquisadores desde o primeiro semestre do curso. Além disso, aproxima a universidade da comunidade, por meio da indicação de soluções.
O Espaço + Inovação Unijuí acaba de firmar uma parceria com a Robomind, uma empresa da área da educação, que utiliza recursos tecnológicos para o desenvolvimento cognitivo e social de crianças na fase escolar. A empresa acredita que a robótica educacional é uma forma de estimular e potencializar as novas gerações, para que sejam construtoras de conhecimentos e desenvolvedoras de tecnologias pautadas no bem comum.
“O Espaço + Inovação Unijuí tem como um dos seus objetivos oportunizar aos estudantes da Educação Básica trilhas de aprendizagens ligadas à tecnologia e à inovação. A parceria firmada com a Robomind vai possibilitar qualificar ainda mais essas experiências, através de oficinas de robótica, utilizando o computador de bolso micro:bit”, explicou o coordenador do Espaço + Inovação Unijuí, professor Peterson Cleyton Avi.
A partir da parceria firmada, a Unijuí recebeu 20 kits micro:bit para o desenvolvimento de oficinas de robótica com o tema “Criando meu próprio jogo”.
No dia 15 de junho, o Espaço + Inovação Unijuí e a empresa Robomind deram início às oficinas, realizando a primeira atividade com estudantes da EFA, do 3º, 4º e 5º Anos do Ensino Fundamental, ministrada pelo professor Peterson. No dia 23 de junho, a oficina foi replicada para os alunos do 1º ano do Ensino Médio, dentro das atividades dos itinerários formativos do novo Ensino Médio.
“A oficina de programação/robótica possibilita a experiência dos alunos com a programação. Em menos de uma hora e meia, eles criam seu próprio jogo e podem inclusive compartilhar com colegas e familiares. Destaco o potencial dessa oficina para ser desenvolvida com os diferentes públicos da Educação Básica, desde os Anos Iniciais até o Ensino Médio, possibilitando explorar principalmente a Matemática”, finalizou o professor.
Um dos principais eventos acadêmicos tomou forma e já está com inscrições abertas para submissão de trabalhos. O Salão do Conhecimento 2022 está aceitando, até o dia 12 de agosto, o envio de trabalhos científicos dos acadêmicos da Unijuí e demais universidades da região. As inscrições com a submissão dos trabalhos nas diferentes instâncias podem ser feitas pela página virtual.unijui.edu.br/Eventos/salao-do-conhecimento-2022.
O Salão do Conhecimento 2022 vai ocorrer entre os dias 24 e 28 de outubro, de forma híbrida. As atividades serão realizadas nos quatro campi da Universidade e, além disso, o evento conta também com atividades transmitidas pelo canal da Unijuí no YouTube. A apresentação de trabalhos ocorrerá de forma online, pela plataforma Google Meet.
O evento é convergente com a temática da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia que, neste ano, é o "Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil". Além disso, pelo terceiro ano consecutivo, o Salão aborda os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
Os participantes que desejam expor suas pesquisas acadêmicas podem submeter trabalhos nos seguintes eventos: XXVII Jornada de Pesquisa; XXIII Jornada de Extensão; XXX Seminário de Iniciação Científica; XII Seminário de Inovação e Tecnologia; II Mostra dos Projetos Integradores da Graduação Mais Unijuí e Seminário de Práticas Pedagógicas.
Após a inscrição, os trabalhos serão avaliados pela Comissão Científica sem identificação dos autores ou instituição. A comissão é composta por professores, técnicos-administrativos (com titulação mínima de Mestre) e acadêmicos de Mestrado, Doutorado e Pós-Doutorado da Unijuí. Serão rejeitados os trabalhos que não atenderem às normas do evento. Até o dia 23 de setembro ocorrerá a divulgação da relação dos trabalhos aprovados.
Os bolsistas de graduação dos Programas PIBIC, PIBITI, PROBIC, PET e PIBEX devem aguardar até dia 1° de agosto, quando será aberta a submissão de trabalhos da categoria.
Para mais informações, acesse a página do Salão do Conhecimento, no site da Unijuí, na qual é possível verificar também os templates correspondentes a cada formato de trabalho, o cronograma do evento e o Ciclo de Formação para o Salão do Conhecimento 2022.
Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí
Iniciou na última semana, dia 20 de junho, a Pós-Graduação Lato Sensu em Folclore e Artes Populares: Cultura, Desenvolvimento e Gestão, na modalidade Ensino a Distância. A especialização é ofertada em parceria com a Organização Internacional de Folclore e Artes Populares do Brasil (IOV Brasil) e conta com participantes de diversas regiões do País.
De acordo com o professor mestre Josei Fernandes Pereira, a primeira aula abordou o folclore como um patrimônio popular. “Foi uma discussão muito interessante. Eu me deparei com uma diversidade de pessoas, de vários lugares do país, e acredito que na primeira aula tivemos participantes de, no mínimo, 15 estados diferentes”, destaca.
Outro aspecto que chamou a atenção de Josei foi a presença de profissionais de diferentes áreas, que se desafiaram a fazer a pós-graduação. “O grupo de participantes tem uma experiência acumulada muito grande. São pessoas com vasta experiência de trabalho na esfera da organização de eventos, da promoção cultural, de práticas folclóricas, grupos de dança e canto, produtores de artesanato, enfim, são os mais variados campos possíveis”, acrescenta.
O feedback recebido pelo professor foi de contentamento pelo fato de a Unijuí ter aceitado esse desafio e proposto junto com a IOV Brasil. “É uma área que estava descoberta, pois diversos participantes relataram que há muito tempo procuravam um curso dessa natureza, que fizesse essa abordagem sobre folclore e artes populares pensando na preparação profissional”, salienta.
A Pós-Graduação Lato Sensu em Folclore e Artes Populares visa proporcionar aos participantes a ampliação do conhecimento sobre a relevância da cultura popular. O curso busca também fortalecer iniciativas e empreendimentos voltados às práticas socioculturais, que dinamizam a economia regional e nacional.
Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí
Programa permite que qualquer pessoa curse disciplinas nas mais diversas áreas de interesse
Se você já está no mercado de trabalho, mas quer se qualificar em uma área, ou ainda está cursando o Ensino Médio e tem dúvidas sobre qual graduação seguir, fique atento a esta novidade: o Personaliza Unijuí. Por meio deste programa, é possível cursar uma disciplina de interesse, dentre as mais de 70 ofertadas, com um valor acessível e com direito a um certificado de competência ao final do componente.
“Começamos a trabalhar o Personaliza no primeiro semestre deste ano e, agora, o programa toma um corpo maior. Oportunizamos aos nossos estudantes, aos profissionais que estão no mercado e que já são graduados, ou mesmo alunos do Ensino Médio, a possibilidade de cursar uma disciplina na Universidade, dentro de uma área de interesse. O inscrito terá a chance de adquirir uma competência importante para a vida pessoal e profissional, e até se certificar da área que pretende seguir na graduação”, destacou a vice-reitora de Graduação da Unijuí, professora Fabiana Fachinetto.
Na página unijui.edu.br/personaliza, é possível conferir as disciplinas disponíveis, ofertadas em diferentes modalidades - EaD, online ou presencial - e nos quatro campi da Instituição. Também é possível realizar a inscrição, até o dia 1º de agosto. “Cada vez mais, as pessoas procuram por cursos de curta duração para se qualificar. E com o Personaliza isso se torna possível, com um investimento bastante acessível: R$ 90 em parcela única”, completa a vice-reitora.
Após realizada a inscrição, com o preenchimento do formulário, a equipe da Unijuí entra em contato com o inscrito. As aulas, para a maioria das disciplinas, terão início a partir do mês de agosto, quando os estudantes regulares retornam para sala de aula. Com 75% de participação nos encontros, o certificado será disponibilizado ao participante.
Para saber mais, acesse unijui.edu.br/personaliza ou entre em contato pelo telefone 3332- 0200.
De sexta-feira a domingo, a Unijuí liberou o acesso à prova do Vestibular de Inverno 2022 para os cerca de 300 candidatos inscritos. Os vestibulandos tiveram a chance de escolher o melhor horário para a realização da prova de redação, que contou com a duração de 2 horas. O tema era divulgado no momento do acesso.
“Às 17h deste domingo, encerramos o período de aplicação das provas e iniciamos o processo de correção. Nesta semana, estaremos divulgando a lista de classificados. Lembrando que os candidatos concorrem a vagas remanescentes do Vestibular de Verão, em todos os cursos de graduação presenciais, com exceção de Medicina”, explicou a vice-reitora de Graduação da Unijuí, professora Fabiana Fachinetto, lembrando que o ingresso para o curso de Medicina conta com edital próprio e com inscrições até o dia 2 de julho.
Para o Vestibular de Inverno, também foi possível aproveitar a nota de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), realizado entre os anos de 2010 e 2021; ou aproveitar a nota de redação de um vestibular prestado na Unijuí, entre os anos de 2005 e 2022.
“Para aqueles que perderam o prazo do Vestibular de Inverno, lançaremos na quinta-feira, 30 de junho, o Vestibular Contínuo, com vagas em cursos presenciais de graduação. As inscrições vão até o dia 5 de agosto”, comentou a vice-reitora.
Mais informações sobre o Vestibular Contínuo podem ser acompanhadas em unijui.edu.br ou pelas redes sociais da Instituição.
Com o objetivo de fomentar a iniciação científica como atitude cotidiana nas salas de aula, a Unijuí, em parceria com a 36ª Coordenadoria Regional de Educação e com a Secretaria Municipal de Educação de Ijuí, promovem a 6ª edição da Mostra Interativa da Produção Estudantil em Educação Científica e Tecnológica - MoEduCiTec. Com o tema “O Protagonismo Estudantil em Foco”, a Mostra acontece no Campus da Universidade, em Ijuí, no dia 28 de outubro.
Destinada aos professores e estudantes dos diversos níveis, áreas e modalidades de ensino, a MoEduCiTec constitui-se num importante movimento de valorização das produções estudantis, mediante a apresentação e publicação de trabalhos decorrentes das vivências em sala de aula, como caminho fortalecedor do protagonismo dos estudantes e de seus professores, promovendo a imaginação, a criatividade, a capacidade inventiva e investigativa.
A submissão de trabalhos nas modalidades relato de experiência ou trabalho de pesquisa podem ser feitas de forma gratuita, exclusivamente no site do evento, no período de 27 de junho a 30 de agosto de 2022. Todas as informações, incluindo template para o desenvolvimento do trabalho com as normas de submissão, estão disponíveis no site.
A programação do evento inicia-se às 7h30, com a recepção dos expositores, organização dos estandes e com a solenidade de abertura da Mostra, seguida de uma palestra. Após, será aberta a visitação aos trabalhos expostos no evento, com encerramento previsto para às 17h. Dúvidas gerais sobre o evento podem ser esclarecidas pelo e-mail moeducitec@unijui.edu.br.
A Unijuí inaugurou na noite desta quinta-feira, 23 de junho, mais um polo de Educação a Distância (EaD) no município de Tupanciretã. O evento que marcou a apresentação da Universidade e dos 15 cursos de graduação EaD ofertados aconteceu na Câmara Municipal, seguido de uma palestra sobre “O papel da liderança na vida das pessoas”. Ela foi ministrada pelo coordenador dos cursos EaD na Unijuí, professor Luciano Zamberlan.
O evento contou com a presença da coordenadora do polo no município, Camila Côrtes, e do prefeito de Tupanciretã, Gustavo Terra, que aproveitou o momento para falar da satisfação em poder contar com uma instituição como a Unijuí na cidade. Ele destacou a importância da educação para a transformação da sociedade, do município e da própria região.
Conforme destacou o professor Zamberlan, o projeto de expansão consolida a oferta de cursos na modalidade EaD. “Nós sempre consideramos importante a abertura de um novo polo, especialmente de forma presencial, porque podemos conversar com as pessoas e mostrar os diferenciais que oferecemos. Nossos cursos contam com o compromisso de uma formação superior de qualidade, onde os materiais, o planejamento e interação com professores e tutores são bem pensados. Tudo para que nossos estudantes possam desenvolver seu conhecimento, suas habilidades, atitudes e competências, estando aptos para colocar o talento à disposição da sociedade e das empresas”, reforçou o coordenador.
De acordo com Zamberlan, novos polos EaD devem ser inaugurados até o final do ano, a partir de novas parcerias. Também é trabalhada a ampliação da oferta dos cursos de graduação e pós-graduação na modalidade.
Para a coordenadora do polo, Câmila Côrtes, as expectativas são as melhores com a inauguração. “É uma oportunidade incrível para as pessoas terem um ensino de qualidade, através de uma Universidade renomada, que proporcionará aos estudantes uma diversidade de cursos e experiências inovadoras. Estamos muito felizes com esta parceria no ensino, que trará ainda mais desenvolvimento da cultura e da educação em nosso município. Os estudantes terão um atendimento personalizado, com um ambiente estruturado, localização privilegiada, para melhor recebê-los e ajudá-los na realização dos seus sonhos”, afirmou.
O novo polo está localizado na Avenida Vaz Ferreira, nº 1.297, no centro de Tupanciretã.
O sistema educacional no Brasil está passando por um momento de mudanças, incertezas e desafios. E um dos obstáculos está relacionado à falta de professores, tanto agora quanto para o futuro.
Para debater esta problemática, o Rizoma desta sexta-feira, 24 de junho, abordou o tema “O apagão nas licenciaturas”. Os convidados do programa foram o coordenador pedagógico da Secretaria Municipal de Educação, José Augusto Fiorin; a coordenadora regional de Educação, Eveline Eberle; e a professora dos cursos de Letras e Pedagogia da Unijuí, Taíse Neves Possani.
Segundo a coordenadora Eveline, a realidade na região é, de certa forma, tranquila, pois possui professores em caso de necessidade. Apesar disso, em outras coordenadorias regionais, existem áreas do conhecimento que possuem lacunas. “Essa demora para realização de concursos também prejudica, pois muitos acadêmicos desistem pela falta de perspectiva de trabalho”, alegou.
O professor Fiorin observa que o fenômeno de esquecimento na hora das escolhas por parte dos vestibulandos não é oriundo do momento pandêmico. “Já estávamos sentindo que havia a possibilidade desse apagão ocorrer. Por vários fatores entendemos o porquê de a docência não ser mais uma profissão ou uma missão de vida tão atrativa aos nossos jovens”, salientou.
Dentre os fatores apontados pelo coordenador está o desmerecimento da profissão como um todo. “Quando se fala em valorização, temos que compreender que é uma valorização que não passa somente pela questão salarial, mas, sim, que perpassa pelas condições de trabalho'', acrescentou.
Segundo a professora Taíse, essa é uma discussão que deve passar pela sociedade. “Nós precisamos assumir a pauta da educação com a seriedade que ela precisa ser tratada, porque é a construção de um mundo, a partir das crianças e jovens, no qual nós devemos nos responsabilizar”, comentou.
Além dos participantes, o Rizoma contou com a participação da professora da rede estadual, Cristina Fiorin Calegaro, que afirmou que esse problema é existente há mais de 20 anos. “As turmas já eram pequenas durante a minha formação acadêmica. Também deve-se pensar que a falta de incentivo nos últimos anos, pelo governo, e a carga horária excessiva são fatores que influenciam nessa desmoralização”, relatou.
Eveline finaliza contando que, como coordenadora regional de educação, não é a primeira vez que escuta professores descrevendo situações dessa natureza. “A narrativa da professora Cristina é uma realidade que escutamos e vivenciamos todos os dias”, completa.
Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí
Confira o Rizoma na íntegra:
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