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Unijuí e Parque Tecnológico Itaipu conectam iniciativas para potencializar resultados

Três analistas de negócios do Parque Tecnológico Itaipu (PTI) estiveram na Unijuí nesta quarta-feira, 9 de março, conhecendo as estruturas e os projetos desenvolvidos pela Universidade. A visita realizada pelas profissionais Karina Zavilenski Custódio, Larissa Schmoeller Brandt e Sthefany Walber faz parte do acordo de parceria firmado pela Fundação de Integração, Desenvolvimento e Educação do Noroeste do Estado (Fidene), mantenedora da Unijuí, com a Fundação Parque Tecnológico Itaipu - Brasil, Exohub e Coopavel, que visa a realização de atividades relacionadas à promoção de inovação, desenvolvimento tecnológico e transferência de tecnologia.

Depois de uma visita à reitoria, as analistas conheceram a Agência de Inovação Tecnológica (Agit), a Incubadora de Empresas de Base Tecnológica - Criatec e o Espaço Mais Inovação, onde aconteceu a apresentação do PTI e seus projetos para um grupo de professores e pesquisadores. “O objetivo da visita foi conhecer o que desenvolvemos aqui, nosso ecossistema de inovação, e também apresentar o que é produzido lá, no Parque, para que possamos conectar iniciativas e potencializar resultados, de uma forma conjunta e colaborativa”, explicou a coordenadora da Criatec, Maria Odete Palharini.

De acordo com Maria Odete, o próximo passo da parceria prevê a realização de uma visita da equipe da Unijuí ao Parque Tecnológico Itaipu, até meados do mês de abril. “Vamos conectar tanto as incubadoras, a equipe técnica e as startups residentes, bem como nossos pesquisadores e projetos, ao que vem sendo feito por eles. O PTI possui iniciativas bastante interessantes, em linhas como biogás e cidades inteligentes”, completa a coordenadora.

Para além da conjugação de esforços que visam a promoção da inovação, o acordo tem o intuito de facilitar a cooperação, o intercâmbio científico e tecnológico, o desenvolvimento de recursos humanos e a realização de projetos conjuntos em parceria com acadêmicos da Unijuí. 

 


País precisa investir em educação, ciência e pesquisa se quiser avançar, avalia professor

Argemiro Luís Brum faz uma leitura sobre o cenário econômico brasileiro, especialmente após o baque causado pela estiagem

Os últimos anos não têm sido fáceis para os brasileiros. Ainda não vencemos a pandemia e os impactos que ela deixou, especialmente na área da economia. Somam-se a isso as adversidades climáticas que se espalham pelo País e que refletem numa área que sempre trouxe grande força ao Brasil: o agronegócio.

Para entender um pouco do que está ocorrendo, e os impactos que teremos nas economias do Brasil e do Estado, convidamos para uma entrevista o professor titular do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional da Unijuí, doutor em Economia Internacional pela EHESS de Paris - França, Argemiro Luís Brum. Na avaliação do docente, é necessário investir fortemente em ciência, pesquisa e educação se quisermos voltar a avançar no futuro próximo. 

Professor, o senhor poderia fazer uma leitura de como está a economia brasileira e especialmente estadual neste momento?

A economia brasileira enfrenta dificuldades estruturais importantes, agravadas pelo Governo Federal que não avançou nas reformas e no ajuste fiscal. Pelo contrário, neste último caso, piorou a situação ao furar o teto de gastos e aprovar um orçamento para 2022 com gastos eleitoreiros, comprometendo os investimentos, a educação, a saúde e outros setores essenciais. Além disso, a economia ainda sofre as consequências da covid-19 e das adversidades climáticas que se espalham pelo País. Neste contexto, temos uma inflação em alta, acima de 10% (IPCA), algo raramente visto desde o lançamento do Plano Real em julho de 1994; um forte aumento nos juros para tentar vencê-la (Selic hoje caminhando para 12% ao ano); um câmbio que destrói o poder de compra do Real, pois o deixa muito desvalorizado; um desemprego muito alto, ao redor de 12% da população ativa (o surgimento de empregos se dá em áreas precárias e mal remuneradas, como a informalidade e os temporários); contas públicas em geral com problemas; pouquíssimos investimentos estatais (e país que não investe no presente compromete o crescimento futuro); e projeção de PIB, para 2022, pífia, entre -0,5% e +0,5%, com a mediana ficando, hoje, em tão somente 0,3% quando o Brasil precisaria crescer 4% ao ano pelo menos. Já o Estado do Rio Grande do Sul, pela característica federalista de nosso país, depende em muito do poder central. Mas sua situação econômica melhorou muito na área pública, já que o governo local conseguiu fechar 2021 com superávit fiscal e orçamentário, algo raramente visto desde 1978. Assim, o Governo Estadual consegue atuar melhor em favor da economia geral dos gaúchos. Todavia, além dos efeitos pandêmicos, nossa economia gaúcha vem sofrendo com sérias crises climáticas, as quais derrubam o PIB e a geração de riqueza, já que somos um Estado muito dependente da agropecuária. Os efeitos da seca atual serão terríveis, pela sua dimensão, neste ano e nos próximos sobre a economia estadual. 

O agronegócio e setores correlatos, como a indústria de tratores e equipamentos, serão praticamente os únicos motores com que a economia brasileira poderá contar em 2022? Em que áreas, além do agronegócio, o País deveria apostar?

Lembrando que neste ano o agronegócio sofrerá um baque importante devido à enorme seca no Centro-Sul e as enchentes no Centro-Norte, além do forte aumento nos custos de produção, puxados pelo câmbio. Tenho a dizer que o País precisa urgentemente se reindustrializar, investindo nas novas tecnologias que o mundo disponibiliza. Nas duas últimas décadas, pelo menos, retrocedemos nesta área, e estamos pagando um preço muito alto por isso. Ao mesmo tempo, precisamos investir fortemente em ciência, pesquisa e educação se quisermos voltar a avançar no futuro próximo. Precisamos urgentemente investir em setores de alta tecnologia, para acompanhar o mundo. Precisamos investir na juventude. Não é possível termos cerca de 30% dos jovens brasileiros em situação “nem-nem”, ou seja, não estudam e nem trabalham. O custo futuro disso será incomensurável. Enfim, o País precisa trabalhar decisivamente para solucionar as contas públicas, sair do déficit e recuperar a capacidade de investimento do Estado nacional, voltando a atrair capitais externos produtivos em volumes maiores, além de estimular o investidor nacional. Isso, hoje, está totalmente comprometido. E sem investimento produtivo, nas diferentes áreas, não há futuro para a economia e a sociedade.

Com a economia brasileira patinando e a perda do poder aquisitivo de parte da população, em 2022 as exportações podem compensar perdas no mercado interno?

Eu diria que a economia brasileira estagnou e até retrocedeu nestes últimos tempos. Tivemos mais uma década perdida, entre 2011 e 2020, e caminhamos para mais uma a partir de 2021 se nada for feito estruturalmente, de forma rápida. Com isso, a inflação voltou forte e, somando-se aos efeitos nefastos da pandemia, a perda de renda da população em geral. Assim, o País vive com uma população endividada, sem fôlego, e seguidamente inadimplente. Não há economia que avance sem consumidor com renda - especialmente no Brasil, onde mais de 60% do seu PIB depende do consumo das famílias. Dito isso, e apoiado até há poucas semanas por um Real muito desvalorizado, sobrou o mercado externo para vender. Isso elevou o superávit de nossa balança comercial, fato que ajuda, sim, nas contas externas e dá um fôlego às empresas que conseguem exportar. Porém, no País, a maior parte das empresas não chega a este mercado e, diante da crise que temos, vem enfrentando enormes dificuldades, com muitas delas fechando as portas e desempregando. Ou seja, as exportações não compensam o que se perde no mercado interno em termos gerais do País. Especialmente porque quem exporta também precisa importar para se modernizar, e os custos de produção destas empresas, com o câmbio desta forma, subiu em demasia, inviabilizando também muitas empresas, especialmente no setor do agronegócio e junto aos produtores rurais em particular.

Se os preços em alta e o dólar valorizado beneficiam os produtores brasileiros na hora de vender, na outra ponta o aumento dos preços dos insumos e do frete fazem avançar os custos de produção. Isso é motivo de preocupação, correto?

Exatamente! É muito preocupante. Em termos cambiais, sempre existe o efeito rebote. Ou seja, a desvalorização, no imediato, favorece o exportador, pois inicialmente ele vende produtos com preço elevado pelo câmbio, a partir de bens produzidos com custos ainda baixos. Na sequência os custos sobem significativamente e os preços de venda não acompanham, fato que reduz a rentabilidade do exportador. O setor primário nacional está vivendo isso neste ano, além das perdas climáticas. Assim, de nada adianta ganhos cambiais momentâneos, pois, no médio prazo, haverá mais perdas do que ganhos. Isso ensina que o melhor, sempre, tanto para câmbio quanto para os preços em geral, é a estabilidade dentro de uma paridade. Especialmente em setores oligopolizados - caso de nossa economia em geral, pois após o estouro cambial os preços, com o tempo, tendem a estagnar e até baixar (caso da agropecuária), porém os custos de produção se mantêm elevados. Essa realidade sempre acaba, no final, eliminando parte do setor produtivo em todas as áreas da economia. 

É possível pensarmos num valor acima de R$ 200,00 a saca de soja nos próximos meses?

Em meados de fevereiro, com o câmbio ao redor de R$ 5,12, o que puxou os preços da soja foi a cotação em Chicago, que disparou devido às perdas nas lavouras da América do Sul, e o consequente aumento dos prêmios de exportação nos portos nacionais. E isso se deve à brutal quebra de safra que estamos tendo. Até o momento, os três principais países sul-americanos produtores (Brasil, Argentina e Paraguai) já contabilizam uma perda de 40,9 milhões de toneladas da oleaginosa, em relação ao previsto no momento do plantio, sendo que mais da metade deste volume ocorre no Brasil. Isso é quase toda a safra normal da Argentina na atualidade. Assim, nas localidades perto do porto, já temos preços ao redor de R$ 200,00/saca e até um pouco mais. Se as perdas continuarem, é possível tal preço chegar nas demais regiões produtoras. Mas pela intensidade das perdas, de pouco adianta este preço, pois a produtividade média será muito pequena, especialmente aqui no Rio Grande do Sul. Não há preço que pague uma frustração de safra, especialmente neste ano em que a mesma é severa e se soma aos altos custos de produção despendidos pelos produtores para fazerem as lavouras. Exemplo para nosso Estado: na safra passada o preço médio de venda ficou ao redor de R$ 130,00/saca. Um hectare colhido gerou uma produtividade média de 57 sacas (lembrando que muitos colheram entre 65 e 80 sacas). Total bruto obtido: R$ 7.410,00/hectare. Na atual safra, o preço médio tende a ficar ao redor de R$ 185,00/saca (sempre considerando as vendas antecipadas), porém, a produtividade média do Estado deve ficar em 20 sacas/hectare. Resultado bruto: R$ 3.700,00/hectare. Ou seja, sem considerar ainda a perda de rentabilidade pelo aumento dos custos (mais de 50% de aumento), o ganho bruto nesta safra cai em 50%. A maioria dos produtores do Centro-Sul brasileiro, atingidos pela seca, estão nesta situação ou algo semelhante. Levarão anos para recuperar tais perdas, desde que novas secas não ocorram no imediato.

Como isso impacta na economia do Estado, levando em conta a oferta de serviços e comércio de produtos? Isso significa um ano de muitas baixas?

Sim, teremos um ano ainda muito mais difícil do que já se previa. Nossa dependência para com o setor agropecuário em geral e a soja em particular é muito grande. Sem falar que a seca atingiu mais ainda o milho grão, o milho silagem, a produção de leite, a criação animal, hortigranjeiros, etc. Até o arroz gaúcho, que está em fase de colheita e é totalmente irrigado, já contabiliza perdas de 15% devido à redução da umidade. Assim, a economia em geral sofrerá um baque bastante grande, com ainda menos renda em circulação no Estado e no País. Os setores de serviço e comércio deverão ser muito atingidos, pois a tendência geral será de cortar ao máximo as despesas, as compras e os investimentos. Já seria muito difícil devido às condições estruturais da economia, por ser um ano eleitoral e pela incapacidade do governo central. Agora, o quadro piorou consideravelmente, sem dúvida. Obviamente, sempre há alguns que tiram vantagem dacrise, mas são minoria. O conjunto expressivo da sociedade está pagando e ainda pagará uma conta muito elevada por esta realidade econômica que estamos vivendo.


Unijuí oferece especialização para fisioterapeutas que buscam atuar na reabilitação de distúrbios ortopédicos e traumatológicos

A Especialização em Fisioterapia em Ortopedia e Traumatologia, ofertada pela Unijuí campus Ijuí, é destinada a fisioterapeutas que buscam atuar na reabilitação de pessoas portadoras de distúrbios ortopédicos e traumatológicos, em seus diferentes níveis de complexidade. Com uma importante proposta de integração entre teoria e prática, o objetivo é que o profissional desenvolva competências e habilidades específicas, com foco na resolução efetiva dos problemas.

Os fisioterapeutas serão capacitados com técnicas atualizadas e vivência prática nos laboratórios da Universidade, para que exerçam suas atividades com qualidade e excelência. Para isso, o curso está dividido em quatro módulos: avaliação e diagnóstico cinesiológico; ortopedia e traumatologia clínica e cirúrgica; fisioterapia na ortopedia e traumatologia; e recursos terapêuticos em ortopedia e traumatologia.

Para a egressa do curso de Fisioterapia e da especialização em Ortopedia e Traumatologia da Unijuí, Fabiana Bruinsma Grauncke, é muito importante buscar aperfeiçoamento, nesta que é uma das áreas mais procuradas na Fisioterapia. “Com a Pós-Graduação, minha carreira melhorou e me tornei  uma profissional ainda mais segura perante meu pacientes. Minha maior conquista é sempre a reabilitação dos meus  pacientes e, para isso, utilizo os aprendizados da especialização”, destaca Fabiana.

A especialização tem duração de 360 horas e inicia no dia 29 de abril. As aulas serão ministradas quinzenalmente, nas sextas-feiras, das 13h30 às 17h30 e da 18h30 às 22h30 e nos sábados, das 8h30 às 12h30. Saiba mais sobre os objetivos do curso, cronograma de disciplinas, professores e condições de pagamento, neste link.


A Ciência Explica o que são botnets e por que são prejudiciais

Você certamente já se deparou com um site, um servidor de uma empresa ou do governo que fica indisponível para acesso. Quando ocorre um ataque de negação de serviço isso acontece e um dos principais motivos para esse tipo de ataque são as botnets. Você já ouviu falar?

Uma botnet é uma rede de dispositivos que são usados para atacar servidores ou sites. “Quando a gente fala que é uma rede de dispositivos pode, por exemplo, ser um computador datado de 2014 ou 2015, que foi infectado por um vírus justamente para se tornar um nó da botnet”, explicou o professor doutor Paulo Sérgio Sausen à série "A Ciência Explica", da Unijuí.

A partir desses computadores infectados, é possível realizar os ataques de negação de serviço, que tem como objetivo evitar o bom funcionamento do sistema. “Esses ataques se baseiam em inundar um servidor com requisições inúteis. Dessa forma o servidor fica ocupado um bom tempo respondendo a essas requisições e não fazendo propriamente o que ele deveria fazer”, salienta.

O invasor também pode solicitar um pagamento para interromper o ataque e, em certos casos, os ataques de negação de serviço distribuído (DDoS) podem até ser uma tentativa de desacreditar ou prejudicar os negócios de um concorrente. Como mencionado, originalmente as botnets atacam os computadores através de códigos maliciosos, também chamados de vírus, para isso, existem truques para evitar os ataques.

Uma das formas é deixar o sistema operacional atualizado, evitando de utilizar versões muito antigas, porque são mais fáceis de serem atacadas. Outra dica muito importante é ativar, instalar e manter atualizados os antivírus. “Essas duas atitudes simples já minimizam muito a possibilidade de você ser infectado por um vírus e esse código ser um agente de botnet”, comenta.

Apesar de iniciar pelos computadores, a botnet é uma rede de dispositivos conectados para realizar um ataque. Com a evolução e o advento da Internet das Coisas, os ataques começaram a ocorrer também em qualquer dispositivo. “Recentemente houve um grande ataque em âmbito mundial em que foram utilizadas câmeras com endereços IPs, que foram infectados com vírus da botnet”, esclarece. 

Por serem aparelhos pouco ou mal configurados, na maioria das vezes, formou-se um exército que realizou um ataque de DDoS, que são mais complexos de serem solucionados. “Para bloquear esse tipo de ataque, também em aparelhos que são conectados entre si, é fundamental procurar um especialista da área, para que ele possa dar dicas; ou minimamente ler os manuais e procurar vídeos explicativos”, finaliza o professor. 

Acesse o canal da Unijuí no YouTube para assistir esse e mais vídeos do quadro “A Ciência Explica”.    

Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí


Pós-graduação Unijuí: preparando profissionais para os desafios do mercado

Natural de São Martinho, César Luis Becker tem uma longa relação com a Unijuí: formado em Economia, procurou a Instituição para dar continuidade aos seus estudos, por meio da Pós-Graduação Lato Sensu em Finanças e Mercado de Capitais. “Isso aconteceu dois anos após a formatura na graduação. Eu sentia que precisava continuar estudando, me aperfeiçoando”, explicou o profissional, que é sócio-proprietário da fábrica de rações Puro Gold, com atuação em todo Sul do País.

De acordo com César, a especialização lhe ajudou a entender o mercado, a se precaver ou montar estratégias para um maior crescimento. “Com a pandemia tivemos muitas decisões e um desafio ainda maior. Mas a Unijuí, por meio dos cursos que fiz, me deixou muito preparado, ou um pouco mais preparado do que os empresários em geral. Sou grato e recomendo a Universidade, especialmente aos meus filhos. Gostaria que eles tivessem a oportunidade de estudar na Instituição e faço de tudo para isso”, destacou o egresso, lembrando que os cursos tiveram o diferencial de incentivar os estudantes ao diálogo, ao pensamento e à tomada de decisões.

Para quem quer se especializar, a Unijuí oferta cursos de pós-graduação lato sensu em diferentes áreas. Acesse unijui.edu.br/pos e confira as especializações com inscrições abertas. 

Para mais informações, entre em contato pelo telefone (55) 3332-0553 ou pelo e-mail educacaocontinuada@unijui.edu.br.




Unijuí e EFA recebem materiais escolares para a campanha Solidariedade Nota 10

A Unijuí e o Centro de Educação Básica Francisco de Assis (EFA) são pontos de coleta para a campanha Solidariedade Nota 10!, promovida pelo poder Executivo, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social. 

A campanha visa arrecadar materiais escolares para as crianças carentes que não possuem o mínimo para iniciar as aulas. Na Unijuí, as doações podem ser deixadas no hall da Biblioteca Mario Osorio Marques, e na EFA, no hall da Escola, até o dia 16 de março.

Para auxiliar na composição dos kits, é possível doar materiais como cadernos grandes ou pequenos, borracha, caneta esferográfica preta ou azul, lápis preto, régua, apontador, caixa de lápis de cor, cola, tesoura sem ponta, folhas A4 e mochila.


Unijuí é parceira do Ministério Público na entrega de celulares restaurados ao Centro de Referência Regional de Atendimento à Mulher

O conserto dos aparelhos é de responsabilidade dos cursos de Ciência da Computação e Engenharia de Software, do campus Santa Rosa

Os cursos de Ciência da Computação e Engenharia de Software da Unijuí apoiam o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) no Projeto Alquimia II, que tem como objetivo restaurar celulares apreendidos em processos, em presídios ou nas mãos de criminosos. Nesta terça-feira, dia 8, Dia Internacional da Mulher, 10 aparelhos foram entregues pela promotora de Justiça Criminal, Cristiane Mello de Bona, à coordenadora de Políticas Públicas para Mulheres de Santa Rosa, Solange Griza e à gerente local do Centro de Referência Regional de Atendimento à Mulher (CRRM), Mariza Oleynek.

Ainda devem ser entregues mais 10 celulares ao CRRM. A iniciativa já beneficiou também, em outros momentos, as Secretarias de Educação dos municípios de Santa Rosa, Horizontina e Ijuí.

A promotora de Justiça Criminal de Santa Rosa explica que o objetivo inicial do Projeto Alquimia II era atender demandas de escolas públicas durante a pandemia, facilitando o acesso às aulas remotas, por estudantes carentes. Com a necessidade evidente do CRRM, o Projeto foi estendido. “Muitas mulheres em situação de vulnerabilidade social ou violência doméstica que são acolhidas, precisam sair rapidamente de suas casas ou, em alguns casos, nem mesmo têm celular, pela situação vivenciada. Ampliamos o objeto do Projeto Alquimia, para poder contemplar também essa possibilidade de destinação”, relata Cristiane.

Neste projeto, a Unijuí conta com a dedicação de um técnico, Cleomar Lizot.


Reitora da Unijuí conduz aula inaugural do programa Mulheres Empreendedoras

Projeto foi oficialmente lançado nesta terça-feira, Dia Internacional da Mulher, no Palácio Piratini

Marcando o Dia Internacional da Mulher, aconteceu na manhã desta terça-feira, no Palácio Piratini em Porto Alegre, o lançamento do programa Mulheres Empreendedoras - uma iniciativa da Secretaria Estadual da Igualdade, Cidadania, Direitos Humanos e Assistência Social, em parceria com a Fundação de Integração, Desenvolvimento e Educação do Noroeste do Estado (Fidene), mantenedora da Unijuí.

O programa compreende a realização de cursos gratuitos de qualificação, já iniciados, beneficiando 1.400 mulheres em todo o Estado. O projeto objetiva dar às mulheres ferramentas para o empreendedorismo, por meio da elaboração e desenvolvimento de planos de negócios, finanças, inovação, marketing e e-commerce, além do desenvolvimento de ideias, projetos e empreendimentos sociais, tradicionais e culturais, visando maior participação feminina nos processos de geração de trabalho e renda.

“O empoderamento feminino e suas ações são medidas necessárias para limitar a exploração marcada pelo machismo e pelo preconceito. Nesta linha, as políticas públicas surgem como forma de combater toda e qualquer situação que se afaste da liberdade, do respeito e da garantia de direitos”, afirmou a presidente da Fidene e reitora da Unijuí, professora Cátia Maria Nehring, que participou da cerimônia ao lado da coordenadora da Criatec, Maria Odete Palharini, responsável pelo programa na Unijuí. A reitora foi responsável pela aula inaugural “Empreendedorismo feminino: em busca da igualdade de gênero”.

Em sua fala, a reitora pontuou as dificuldades e a transformação do papel da mulher ao longo dos anos, à medida em que a sociedade flexibilizava sua estrutura e o patriarcado cedia espaço para que as mulheres pudessem trabalhar fora de casa. Ao realizar um breve resgate de sua história, a professora ressaltou o orgulho que sente em estar à frente de uma Universidade como a Unijuí, com mais de mil profissionais - sendo 62% do sexo feminino - e que conta com um orçamento anual de R$ 130 milhões. Sendo um espaço plural e de formação, agora a Universidade, parceira do Governo do Estado, auxilia na qualificação e empoderamento de centenas de mulheres.

“O programa que lançamos hoje visa estimular desejos, sonhos, novos negócios e oportunidades já existentes. As participantes terão acesso às aulas e, após a conclusão dos módulos, a consultorias individuais. Elas vão adquirir conhecimento para o empreendedorismo”, completou.

Conforme destacou o governador em exercício, Ranolfo Vieira Júnior, o projeto lançado vai qualificar mulheres para geração de emprego e renda. “A capacitação é um importante passo para a inserção feminina no mercado de trabalho". Durante a cerimônia, ele autorizou o encaminhamento de uma segunda fase da iniciativa para abertura de nova turma. 

Secretária da Igualdade, Cidadania, Direitos Humanos e Assistência Social, Regina Becker reforçou a importância da qualificação feminina. “O programa Mulheres Empreendedoras potencializa a reconhecida capacidade organizativa solidária das mulheres para que possam conquistar a sua autonomia financeira”, frisou.

Para conferir o lançamento na íntegra, acesse aqui.


Criatec Santa Rosa divulga indicadores 

A Criatec, Incubadora de Empresas de Inovação Tecnológica da Unijuí, possui espaços físicos à disposição da comunidade, nos campi de Santa Rosa e Ijuí. Em Santa Rosa, está localizada junto ao campus, desde 2010. Com espaços pensados para inspirar e desenvolver atitudes e projetos empreendedores, bem como serviços de assessoria e consultorias, ampla rede de contatos e profissionais capacitados para ajudar nas demandas e problemas mais frequentes das empresas.

Atualmente, Santa Rosa conta com nove empresas incubadas, em pleno desenvolvimento de seus negócios. Para se ter uma ideia, em 2021 foram 24 empregos gerados pelas empresas incubadas e um faturamento total que ultrapassa R$ 1,2 milhões. Além das incubadas, a criatec também conta com um programa de pré-incubação, em 2021, com cinco empresas em fase de planejamento, validação, prototipagem e testagem do modelo de negócio.

Já no Espaço de Expansão Tecnológica da Criatec Santa Rosa, antigo Polo de Modernização Tecnológica da Unijuí, mais duas empresas estão instaladas, com 17 empregos sendo gerados. Os ambientes estão localizados junto ao Parque de Exposições Alfredo Leandro Carlson.

A Criatec também promove e busca eventos de sensibilização ao empreendedorismo, em 2021 foram três ações, com 376 pessoas impactadas. Além disso, conta com o coworking, um espaço compartilhado que pode ser utilizado para reuniões, trabalho, aulas, eventos e outras atividades, sendo utilizado por seis empresas da região. 

Desenvolvimento local e regional, em uma iniciativa que está à disposição da comunidade. Clique aqui e conheça um pouco mais sobre a Incubadora.


IRDeR recebe doação da Sementes Costa Beber

A doação de 1514 kg de semente de soja permitiu o plantio de 30 hectares

O Instituto Regional de Desenvolvimento Rural (IRDeR), Escola Fazenda da Unijuí, recebeu a doação de 1514 kg de semente de soja, cultivar 66I68 IPRO, que permitiu o plantio de uma área de 30 hectares de soja safrinha. A doação é oriunda de uma parceria com o Programa de Melhoramento Genético - linha de pesquisa de Melhoramento Genético de Grãos. O Programa busca, com o plantio de cultivares e acompanhamento por parte de estudantes, proporcionar conhecimento científico e tecnológico que auxiliem para um melhor manejo de lavouras e o dia a dia do produtor rural.

A doação de sementes e outros insumos é uma das iniciativas que qualificam os estudantes da Unijuí, bem como outras entidades e instituições que utilizam IRDeR, no que se refere, por exemplo a estimativa de produtividade, estimativa de crescimento, desenvolvimento das plantas e, principalmente, seleção de genótipos. Atualmente, utilizam a área, os estudantes dos cursos de graduação em Agronomia, Medicina Veterinária, Biologia, Química e Geografia, além da Pós-Graduação Lato Sensu e Pós-Graduação Stricto Sensu.

O professor Ivan Ricardo Carvalho coordena a linha de pesquisa de Melhoramento Genético de Grãos e acredita que a parceria com a Costa Beber motiva a pesquisa, o desenvolvimento tecnológico e recursos de bolsas de iniciação científica, tecnológica e de Pós-Graduação.  “Trabalhamos com vitrines tecnológicas, hoje com mais de 20 culturas, em que o estudante consegue ter uma vivência no campo, e isso é um diferencial da Unijuí, que tem sido contrastante nos últimos anos. Eu, como professor, acredito que isso modifica o jeito de pensar do estudante, que estará melhor preparado para qualquer ambiente de trabalho”, afirma o docente


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