A manhã da última sexta-feira, 1º de julho, foi marcada pelo início das atividades do Projeto Fapergs: Aplicação de Sistemas da Informação no Desenvolvimento de Projetos Interdisciplinares no Modelo Híbrido Educacional, com os alunos das Escolas Municipais Alexandre Tramontini, de Espumoso, e Deolinda Barufaldi, de Ijuí.
O projeto foi classificado no Edital Fapergs Sebrae/RS 03/2021, que no ano passado selecionou propostas de projetos de pesquisa relacionados ao modelo híbrido educacional. As atividades de planejamento vêm sendo realizadas desde outubro de 2021, por meio da equipe integrada pelos professores doutores Airton Adelar Mueller, Sidinei Pithan da Silva e Edson Luiz Padoin; pela doutoranda Danieli de Oliveira Biolchi; pelo bacharel do curso de Ciências da Computação da Unijuí, Átila Cordeiro Biolchi, e pelo doutor Vinicios Gonchoroski de Oliveira.
Desde fevereiro de 2022, várias ações foram realizadas com professores, coordenadores e diretores das escolas, entre elas reuniões e formação pedagógica. Na manhã de sexta-feira, o projeto começou a ser trabalhado com os alunos. A primeira atividade foi marcada pela palestra do professor doutor Augusto Kessai Agostinho Chicava, que atua na Universidade São Tomás de Moçambique. Ele abordou o tema "Desconstruindo o preconceito sobre a África", que relaciona-se com o Racismo Estrutural, assunto que será pesquisado pelos estudantes de ambos os educandários.
A palestra, que vai ao encontro do que o projeto procura realizar no modelo híbrido educacional, foi transmitida via Meet para as duas escolas. “Foi um momento muito significativo, pois uniu duas turmas de 8º Anos para uma fala fantástica do professor Augusto, a quem agradecemos pela disponibilidade. Aproveitamos também para agradecer o professor doutor Jenerton Schütz, que é o coordenador do projeto na Escola Deolinda e que tornou possível o encontro com o professor Augusto”, destacou a doutoranda Danieli de Oliveira Biolchi.
A segunda edição do Guia de Formatação de Trabalhos Científicos da Unijuí já está disponível. O manual pode ser acessado pela plataforma Minha Biblioteca, onde a Unijuí disponibiliza os e-books da Editora Unijuí, e no próprio site da Editora, onde o Guia está disponível para compra por R$ 15,00.
No Guia são apresentadas orientações e recomendações quanto à formatação de trabalhos de conclusão de curso, dissertações, teses, artigos, relatórios e projetos de pesquisa realizados no âmbito Unijuí. O documento visa dar identidade aos trabalhos acadêmicos e científicos produzidos na Instituição, bem como qualificar a produção acadêmico-científica por meio da formatação de seus registros e publicização.
A primeira edição havia sido publicada em 2019 e foi atualizada a partir das sugestões recebidas de professores da Universidade, das revisoras da Editora e das recentes alterações de normas promovidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), realizadas em 2021.
Dentre as novidades apresentadas na nova edição estão uma extensa revisão do conteúdo já publicado; alteração da norma de resumo (ABNT NBR 6028:2021); atualização e inclusão de novos exemplos, em especial na parte dos documentos eletrônicos; e a inclusão de modelo de folha de aprovação.
Um dos benefícios de adquirir o e-book na página da Editora Unijuí é poder acessá-lo no aplicativo da Editora Unijuí, Reader, disponível na Play Store. O programa permite ler o material no smartphone, por meio de recursos simples e de fácil manuseio.
Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí
Depois de duas semanas intensas de apresentações, a Unijuí - campus Ijuí finalizou nesta quinta-feira, 30 de junho, a Mostra de Projetos Integradores. Estudantes de todas as áreas puderam, durante o evento, apresentar as soluções encontradas para problemas reais, que foram indicados por empresas, entidades, associações e por membros da comunidade.
Os PIs, como são chamados, são diferenciais da Graduação Mais - o novo modelo de cursos de graduação da Unijuí, e permitem que os acadêmicos, desde o primeiro semestre, pensem e articulem propostas para demandas que são encontradas em suas comunidades, através de pesquisas, interações com os demandantes e por meio do auxílio prestado por professores e mentores.
Na área da Saúde, por exemplo, os acadêmicos trabalharam a partir do tema gerador “Ser Biológico e Social” e das professoras Brenda da Silva, Marli Frison e Eilamaria Libardoni Vieira. Encarregada de atender à demanda do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), Eilamaria organizou equipes multiprofissionais, com estudantes de diferentes cursos, para que pudessem pensar em como melhorar as condições de vida e saúde de diferentes grupos de trabalhadores: da Urgência e Emergência, técnicos de Enfermagem, enfermeiros, frentistas, agentes comunitários de saúde e motoboys. “Todos os grupos realizaram diagnóstico com os trabalhadores e, após a tabulação e discussão dos resultados, foram planejadas ações como o Dia de Cuidado em Saúde aos Agentes Comunitários de Ijuí; orientações sobre o cuidado em saúde dos motoboys e frentistas e elaboração de materiais educativos; diagnóstico da qualidade de vida dos trabalhadores da Urgência e Emergência; cartilha sobre qualidade de vida aos técnicos de Enfermagem e podcast sobre a valorização do profissional da enfermagem”, explicou a professora.
Na área da Gestão, estudantes de Administração e Ciências Contábeis trabalharam a partir de dois temas: Sociedade e Sustentabilidade dos Negócios, coordenado pelas professoras Sandra Albarello e Luciana Moro; e Empreendedorismo e Inovação, a cargo dos professores Daniel Knebel Baggio e Roselaine Filipin. Este último teve como demandantes a Criatec, envolvendo os processos de gestão das empresas incubadas, e a União das Associações de Bairros de Ijuí (Uabi), que encaminhou o desafio do processo de regularização cadastral dos bairros de Ijuí. Entre os produtos desenvolvidos estão a elaboração de atas e estatutos para alguns bairros, no caso da Uabi; propostas de marketing para a Criatec e para empresas, além de controles financeiros para as incubadas e captação de pessoal para alocação no mercado de trabalho.
Nas Engenharias, os acadêmicos também trabalharam a partir de dois temas geradores: Projetos em Engenharia, a cargo dos professores Fernanda da Cunha Pereira, Giuliano Daronco, Joice de Oliveira e Lia Sala; e Grandes Desafios da Engenharia, sob responsabilidade dos professores Paula Prediger, Taciana Enderle e Maurício de Campos. Maurício comenta que os estudantes trabalharam tanto questões ambientais como sociais no desenvolvimento da padronização das lixeiras de Ijuí, demanda encaminhada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente. “Os grupos trabalharam desde questões mais simples, como uma forma de acabar com a bagunça que se gera nas lixeiras por animais; e até propuseram desconto no IPTU para as regiões da cidade que conseguissem trabalhar corretamente a separação do lixo. A solução mais inovadora foi a de enterrar containers, deixando externamente as lixeiras com dimensões reduzidas, mas no subsolo um espaço maior. Isso permitiria um estoque maior de resíduos, a diminuição das viagens de caminhão e a redução dos custos de coleta”, explicou o professor.
Enquanto isso, as áreas de Arquitetura e Design trabalharam com o tema gerador “A profissão”, a partir dos professores Diane Johann e Igor Norbert Soares. De acordo com a professora Diane, a sua turma trabalhou na proposta de painéis temáticos para a Estação Esporte, Cultura e Cidadania do Parque da Pedreira. “Os alunos foram até o Parque, conversaram com a coordenação, com a turismóloga e foram até o Museu conhecer a história da Pedreira, para então fazer a proposição de ideias”, comentou.
No curso de Psicologia, as professoras Amanda Sehn, Simoni Fernandes e Taís Cervi trabalharam o tema gerador Psicologia e Saúde; enquanto que a professora Elisiane Schonardie trabalhou o tema A Psicologia na Sociedade Contemporânea. Neste último, os estudantes trabalharam em estratégias de saúde mental para crianças e adolescentes da Apae; a saúde mental dos adolescentes do 3º Ano do Ensino Médio; a saúde mental dos professores no pós-pandemia; as consequências da violência doméstica em crianças; o trabalho com os agressores privados de liberdade, nos casos de violência doméstica; o trabalho do psicólogo e a desmistificação do Centro de Atenção Psicossocial (Caps). Foram demandantes a Coordenadoria da Mulher de Ijuí, o CAPS de Santa Rosa, a Coordenadoria Municipal de Educação de Ajuricaba; Apae de Ijuí e Escola de Ensino Médio Catuípe.
“Algumas soluções apresentadas pelos projetos envolvem o roteiro de trabalho com professores da rede pública, visando a saúde mental; estratégias de saúde mental para serem desenvolvidas com as crianças da Apae; cartilhas esclarecendo sobre os direitos da pessoa com deficiência e a questão da saúde mental dos adolescentes; e roteiros de trabalho para serem desenvolvidos com os alunos do 3º Ano do Ensino Médio, para trabalhar a ansiedade”, completou a professora Elisiane.
No curso de Direito, os temas geradores Estado, Sociedade e Constituição e Crime, Sociedade e Poder Punitivo: os fundamentos e os limites da proibição, da persecução penal e da punição estiveram sob responsabilidade dos professores Marcelo Loeblein dos Santos, Joice Nielsson, Patrícia Borges Moura, Ester Hauser, Thiago dos Santos da Silva e Marcia de Oliveira. Marcelo comenta, que no seu módulo, as demandas partiram do Ministério Público, das Defensorias Públicas de Ijuí e de Panambi, da Procuradoria do Município de Ijuí e da Procuradoria Geral do Estado, além de vereadores de Ijuí e Catuípe.
“Dentre os temas desenvolvidos estão três projetos que tratam sobre políticas públicas para idosos, lançado pelo Ministério Público. Os resultados foram a conscientização acerca de golpes virtuais a idosos, a conscientização acerca da violência financeira intrafamiliar e, ainda, a criação de uma casa de apoio para os idosos ficarem durante o dia, enquanto os familiares trabalham”, comentou o professor Marcelo, completando que, em relação ao desafio sobre o marketing jurídico digital, postado pela 23ª Subseção da OAB de Ijuí, a resposta à demanda foi importante no sentido de auxiliar a OAB na conscientização dos advogados locais sobre o que pode ou não servir de marketing frente às divulgações realizadas nas redes sociais.
“Tivemos ainda três projetos acerca da destinação adequada de resíduos da construção civil, onde foi proposta a elaboração de projetos de lei para a criação de usinas de reciclagem e pontos de coleta destes resíduos; e um desafio ligado à legislação de aplicativos de transporte de pessoas, onde o resultado da pesquisa foi um projeto de lei para regularizar esses transportes que ainda trabalham na informalidade”, disse. O curso ainda recebeu um desafio ligado às políticas públicas para animais abandonados no município de Catuípe e outro que tratava da criação de uma casa de passagem para mulheres vítimas de violência doméstica. Os estudantes conseguiram, mediante patrocínios, o projeto arquitetônico da casa e a doação de móveis e materiais de construção, bem como a conscientização da sociedade acerca da importância de uma casa de passagem no município de Panambi.
Os cursos de Licenciaturas e Educação Física, coordenados pelas professoras Fabiana Ritter e Marta Borgmann, trabalharam o tema Educação e Cidadania, a partir de desafios encaminhados pela AABB Comunidade. “Os acadêmicos foram desafiados a dar maior visibilidade ao programa, mostrando para a comunidade as oficinas, as dificuldades no trabalho com crianças e jovens em vulnerabilidade social. A Educação Física buscou ampliar o conceito de lutas e esportes de combate, sendo esta uma das oficinas propostas, desmistificando a relação com brigas; enquanto que as licenciaturas trabalharam o engajamento voluntário, a fim de dar mais visibilidade à AABB”, explicou a professora Marta.
De acordo com a professora Márcia Formentini, que trabalhou ao lado da professora Nilse Maldaner com estudantes de Jornalismo e Publicidade e Propaganda, a partir do tema Conteúdo e Narrativas para a Comunicação Digital, diferentes desafios foram trabalhados, oriundos das comunidades local e regional. Os temas que perpassam os projetos estão vinculados, em sua maioria, a instituições sem fins lucrativos das áreas de saúde, cultura e social, setores públicos e pequenas empresas. Entre eles, esteve o desafio de educar a comunidade para o descarte consciente de medicamentos; estimular o debate entre racismo e comunicação; e a divulgação de pequenas empresas, buscando fortalecer as suas marcas.
Enquanto no curso de Medicina Veterinária foi trabalhado o tema Funcionamento do Organismo Animal, pelos professores Cristiane Beck e Marcella Linhares; no curso de Agronomia foram trabalhados dois temas geradores: Sistema Solo-Planta-Atmosfera, pela professora Gerusa Conceição, e Agroecossistemas, pelo professor Osório Lucchese. De acordo com ele, no seu módulo foi realizada uma análise do agroecossistema, onde cada grupo visitou uma propriedade, indicada pela Emater.
“Os estudantes fizeram uma análise, a partir dos temas propostos pelos professores durante o semestre, e levantaram informações sobre cada uma das seis propriedades visitadas: primeiro foi feito um diagnóstico, a fim de se estabelecer um espaço de diálogo entre o futuro engenheiro agrônomo e o produtor rural; depois os acadêmicos conheceram e reconheceram as atividades de cada propriedade; e então sugeriram melhorias”, explicou Osório Lucchese.
Ainda foram apresentadas soluções na área de Ciência da Computação, a partir do tema A Computação e a Resolução de Problemas, sob responsabilidade dos professores Paulo Sausen e Gerson Battisti.
Confira as avaliações de alguns professores sobre os PIs:
“Os Projetos Integradores contribuem para a formação de profissionais que, desde o primeiro semestre, são desafiados a trabalhar em equipe e a aprender a partir de um problema/demanda real. Habilidades e competências de relações humanas, resolução de problemas e estudos científicos são fortemente desenvolvidas durante a elaboração e execução do projeto. Como uma estudante me questionou: “profe, isso vai ficar só no papel como uma redação?” Hoje ela percebe que o trabalho desenvolvido pelo seu grupo vai fazer a diferença na vida de muitos trabalhadores e que o proponente vai discriminar essa experiência. O Projeto Integrador não fica no papel, ele traz uma solução acadêmica ao demandante”.
Eilamaria Libardoni Vieira - PI Ser Biológico e Social
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“Os projetos desenvolvidos atingiram diferentes níveis de profundidade. Todos conseguiram interagir com os produtores, o que é um grande passo para o futuro agrônomo. Desenvolver o olhar dialógico, respeitar o que os agricultores estão fazendo e, a partir disso, contribuir. Mesmo antes dos PIs, já eram promovidos espaços de interação com a comunidade dentro do curso de Agronomia. Mas os Projetos Integradores trouxeram algo novo, que é propiciar, a cada módulo, um nível de interação maior”.
Osório Lucchese - PI Agroecossistemas
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“Por meio dos PIs os estudantes conseguem identificar as dificuldades inerentes ao processo de gestão nas pequenas e médias empresas”.
Roselaine Filipin - PI Empreendedorismo e Inovação
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“Os alunos desenvolveram trabalhos fantásticos e tiveram postura profissional. Nós percebemos o brilho nos olhos da moçada, no sentido de poderem produzir algo mais concreto. Outro ponto positivo foi ter colocado a eles o mesmo desafio. Isso gerou uma competição positiva porque eles puderam ver o que outros grupos estavam propondo, avaliar a sua proposta, pensar nas fragilidades a partir deste comparativo e imaginar o que poderia ser incrementado”.
Maurício de Campos - PI Grandes Desafios da Engenharia
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“Os PIs não só aproximam o estudante de Psicologia da comunidade e da realidade profissional, como também possibilitam trabalhar em equipe, em grupo, com responsabilidade e autonomia. A avaliação dos trabalhos, por parte dos alunos, é sempre muito positiva em termos de aprendizagem e do contato com os profissionais da área”.
Elisiane Schonardie - PI A Psicologia na Sociedade Contemporânea
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“Os PIs do curso de Direito buscaram qualificar ainda mais a formação dos acadêmicos e consistem em um grande diferencial do novo currículo. Um currículo com base em competências consiste numa formação que tem como característica a relação entre teoria e prática, ou seja, o conhecimento é construído a partir das disciplinas do módulo em consonância com os desafios reais do campo profissional. O objetivo é habilitar o estudante para o mundo do trabalho, com interação entre teoria e prática, compreendendo as implicações sociais, culturais, econômicas, éticas e morais sobre o fenômeno jurídico, de modo a interagir no processo de construção e renovação do conhecimento e impactar, mediante seu fazer acadêmico, suas relações pessoais e profissionais, na transformação de sua realidade e da realidade de seu entorno”.
Marcelo Loeblein - PI Estado, Sociedade e Constituição
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“A avaliação que temos dos PIs é extremamente positiva. Os acadêmicos conseguem desenvolver uma relação importante com a comunidade, conhecendo seus problemas e, de alguma forma, pensando na sua formação profissional a partir do contexto da sua formação”.
Marta Borgman – PI Educação e Cidadania
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“Os projetos integradores são importantes para a formação dos nossos acadêmicos, considerando que, desde o primeiro módulo, eles passam a ter contato com a comunidade, buscando auxiliar na resolução de problemas reais e trazendo para o debate temas relevantes e muitas vezes poucos discutidos nos espaços acadêmicos. Os projetos são desafiadores para todos nós, professores e alunos, já que estamos trazendo para a sala de aula novas discussões e entregando para a comunidade/demandantes importantes contribuições”.
Marcia Formentini - PI Conteúdo e Narrativas para a Comunicação Digital
A Unijuí FM lança hoje a campanha “20+1: uma nova história começa agora”, em alusão ao seu aniversário de 21 anos, comemorado em 20 de julho. Além da identidade visual lançada nas mídias sociais e de uma nova roupagem sonora de vinhetas para a programação no rádio, várias ações serão realizadas nas próximas semanas, como a promoção Locutor por um Dia, o Concurso Literário que integra o projeto Ações Sustentáveis nas Escolas, mais uma edição do Domingo no Campus e o show de Nei Lisboa.
A promoção Locutor por um dia surgiu da ideia de integrar a comunidade ao dia a dia da Unijuí FM. Por isso, quem quiser participar apresentando algum programa da emissora no dia 20 de julho, pode manifestar seu interesse via Direct no Instagram ou pelo Whatsapp 99131-5487, enviando “eu quero”. Até dez pessoas serão selecionadas para tornarem-se locutores por um dia e receberão orientações sobre esta participação inédita.
Já o Concurso Literário, promovido em parceria com o curso de Letras da Unijuí, neste ano foca como público os estudantes de Ensino Médio de escolas municipais, particulares e estaduais, da região de abrangência da 36ª Coordenadoria Regional de Educação. Com o tema “Abrindo a cápsula do tempo: como estão o mundo e o meio ambiente 21 anos depois?”, uma crônica argumentativa deve dar conta da reflexão e do posicionamento sobre a temática. Lembrando que a ação integra o projeto Ações Sustentáveis nas Escolas.
Já o tradicional Domingo no Campus terá uma edição especial de aniversário, marcada para 17 de julho, com shows das bandas Black Dakota e A Dama e os Vagabundos, além de apresentações do Coral Unijuí e Cia Cadagy, e as atividades de interação promovidas pelos apoiadores do evento.
Também no dia do aniversário da Unijuí FM, em 20 de julho, o cantor Nei Lisboa sobe ao palco do Salão de Atos Argemiro Jacob Brum trazendo um repertório que o consagra como músico de sucesso há mais de quatro décadas. A partir de segunda-feira os ingressos para o show estarão à venda nos caixas da Unijuí, no Campus Ijuí, e na Davanti, ao valor de R$ 35,00 o primeiro lote.
A campanha 20+1 da Unijuí FM tem apoio de: Unijuí, Unimed Noroeste RS, Sindicato dos Professores do Ensino Privado do RS (Sinpro), Itaimbé Renault, Jardim Europa Hotel, Agrovel, Hey Peppers, Fonte da Ilha, Totem Vestibulares, Yázigi, Literatus Xôks, Aiqfome, Especiarias do Mate, Pizzaria Sabor da Serra, Brincarolando e CD Lândia Som e Luz.
O Ensino a Distância da Unijuí possibilita que o acadêmico estude quando, onde e como quiser. Aliada a essa flexibilidade na escolha dos melhores horários para se dedicar aos estudos, está um ensino de referência, com um quadro de professores e tutores qualificados e um ambiente virtual interativo e que facilita a aprendizagem.
Esses benefícios atraíram a acadêmica Juliet Rieth Oldenburg, que faz o curso de Logística na modalidade EaD na Unijuí. Por trabalhar na área de transporte, ela viu no tecnólogo uma oportunidade de se qualificar, uma vez que o curso prepara o profissional para atuar na gestão da cadeia de suprimentos e sistemas de armazenagem de materiais, nos segmentos da indústria, comércio ou prestadores de serviços logísticos. “Optei por esse curso para que eu tenha mais conhecimento nessa área”, destacou.
Além disso, a estudante salientou que escolheu o EaD por conseguir organizar seus estudos da melhor forma para ela. “Eu tenho o dia corrido, trabalho o dia inteiro e, ao chegar em casa, simplesmente organizo minha mesa do meu jeitinho e faço o estudo da maneira que eu achar melhor”, ressaltou.
O EaD da Unijuí oferece três formas de ingresso: realização de uma prova online de redação, no melhor dia e horário para o candidato; utilização da nota de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), válido a partir de 2010; ou aproveitamento da nota de redação de outros vestibulares realizados na Unijuí, a partir de 2005. Não há cobrança de taxa de inscrição.
As inscrições para o novo módulo estão abertas e podem ser realizadas até o dia 9 de setembro, pelo endereço unijui.edu.br/ead. Mais informações na página ou pelos telefones 3332-0200 - Ramal: 2430 e 99108-5034, Polo de Ijuí.
Quem perdeu as datas do Vestibular de Inverno tem mais uma oportunidade para ingressar no Ensino Superior ainda neste ano: o Vestibular Contínuo, que conta com vagas remanescentes dos cursos de graduação presenciais. O edital pode ser acessado em unijui.edu.br/vestibularcontinuo. As inscrições podem ser realizadas até o dia 5 de agosto.
Interessados podem optar por uma das três formas de ingresso no processo seletivo: aproveitamento da nota de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), desde que realizado entre os anos de 2010 e 2021; aproveitamento da nota de redação de um vestibular realizado na Unijuí, entre os anos de 2005 e 2022; ou a tradicional prova de vestibular.
Quem optar pela prova, deverá desenvolver uma redação, de forma online, no período de 30 de junho a 12 de agosto, em qualquer horário. É importante lembrar que, ao acessar a prova, o candidato conhecerá o tema e terá até 2h para produzir o texto.
Os aprovados ingressam no segundo semestre, na Graduação Mais, o novo modelo de cursos de graduação da Universidade, que traz uma série de inovações aos currículos dos cursos - entre elas, os Projetos Integradores, que são disciplinas que aproximam os estudantes dos problemas de suas comunidades, através de desafios, encaminhados à Unijuí por meio da Plataforma Sou Mais.
Para se inscrever no Vestibular Contínuo o custo é de R$ 20,00. Mais informações em unijui.edu.br.
Acontece no sábado, dia 9 de julho, a próxima Caminhada Orientada promovida pelo curso de Educação Física e pelo Escritório de Relações Universidade-Comunidade da Agência de Inovação Tecnológica (Agit) da Unijuí. Desta vez, a atividade acontecerá à tarde, às 14h30, com saída da Sede Acadêmica e percurso até o Parque da Pedreira.
A iniciativa tem por objetivo proporcionar a toda comunidade acadêmica e comunidade externa a oportunidade de participar da prática segura de uma atividade física orientada, como forma de promover a saúde e melhorar a qualidade de vida.
A caminhada consiste na prática da atividade com auxílio de um profissional de Educação Física, de estagiários e acadêmicos do curso, que irão se dividir para acompanhar os diferentes ritmos do grupo.
Para realizar o agendamento, basta entrar em contato pelo telefone 3332-0200 - ramal 3011 (tarde) ou e-mail lab.afps@unijui.edu.br.
Termos e expressões oriundas de outras línguas são frequentes em nosso cotidiano. Algumas palavras mantiveram sua grafia, mas outras receberam um toque brasileiro e assim ficaram. O Rizoma Temático desta quinta-feira, dia 30 de julho, tratou sobre os prós e contras do “Estrangeirismo na língua portuguesa: a importação de ideologias e culturas que afetam a brasilidade das palavras”.
Os convidados desta edição foram a professora doutora do curso de Letras - Português e Inglês da Unijuí, Fabiana Diniz Kurtz; a cientista política, intercambista norte-americana e English Teaching Assistant (ETA) da Unijuí, Krista Arellano; e o sócio-diretor do Yázigi e professor de Inglês e Espanhol, Roberto Homrich.
A professora Fabiana afirmou que ao longo da história ocorreram muitas iniciativas no sentido de impedir o uso de estrangeirismos, tanto no Brasil quanto em outros locais. “Apesar disso, sabemos que a história é constituída por contatos entre povos e isso se manifesta também na língua. É de certa forma inevitável”, contou.
De acordo com Krista, a língua portuguesa no Brasil conta com muitas expressões que o povo adotou ou que vieram junto com esses contatos, mas que perderam o sentido que de fato é utilizado em suas línguas originárias. “É muito interessante estudar português e ver uma série de palavras que já conheço, mas que não têm o mesmo sentido, como 'shopping', que nos Estados Unidos é um verbo”, relatou.
Segundo Roberto Homrich, a mudança das palavras é um processo natural e acontece porque a língua é viva e está em constante transformação. “O português que se fala hoje não é o mesmo que se falava há 50 anos e na língua inglesa é da mesma forma. Caso um americano ou britânico viajasse no tempo para época de Shakespeare, eles não conseguiriam se entender, porque muitas palavras mudaram seu significado”, exemplificou.
Fabiana acrescentou ainda uma fala do linguista indiano naturalizado brasileiro, Kanavillil Rajagopalan, que afirmava: “domine a língua, mas não deixe a língua dominar você”. “Isso passa muito pelo ensino de línguas e pelo conhecimento cultural que nós temos. Não há curso de Letras no país que não discuta as questões debatidas hoje”, completou a professora.
Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí
Idealizado pela Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia do Governo do Estado e sob a coordenação, na região Noroeste e Missões, da Unijuí e do professor Daniel Knebel Baggio, o Programa Inova RS segue com atividades por mais dois anos, a partir da aprovação da Etapa II: Implementação de estratégias para consolidação do ecossistema de inovação na Região Noroeste e Missões.
A Universidade foi recentemente aprovada no edital 04/2022 da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs), no Programa Institucional de Bolsas GIT, que tem por objetivo selecionar propostas para concessão de Bolsas de Gestão da Inovação e Tecnologia (GIT) a profissionais com experiência em gestão de projetos de inovação, ciência e tecnologia, para atuar nas atividades de suporte aos comitês locais e de gerenciamento de projetos estratégicos nos Ecossistemas Regionais de Inovação - ERIs, definidos pelo Programa Inova RS.
O processo está em andamento, com a seleção de três bolsistas - ou gestores de inovação, que ficarão vinculados à Unijuí - campi de Ijuí e Santa Rosa - e à Uri de Santo Ângelo. A ideia é atender à região, Noroeste e Missões, e os 76 municípios que fazem parte desta área. “Estes gestores de inovação farão a articulação dos atores locais, representando as quatro hélices que temos: sociedade, instituições de ensino, prefeitura e empresas, na construção de projetos voltados à inovação e ao empreendedorismo”, explicou o professor Daniel Knebel Baggio.
O Programa Inova RS tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento da Região Noroeste e Missões, por meio de um processo contínuo de identificação de oportunidades na nova economia, articulação dos diferentes atores e ações que promovam o fortalecimento e consolidação do ecossistema de inovação localizado na região contemplada. O projeto pretende dar continuidade às ações iniciadas em 2020, na primeira etapa do Inova RS, fortalecendo e consolidando um ambiente de inovação nesta região.
Sob a coordenação da Unijuí, o programa busca o envolvimento e a articulação conjunta de todos os atores indicados no projeto, os quais compõem o comitê estratégico e tático do Inova RS, assim como outras lideranças e instituições que poderão se incorporar ao grupo. “Primeiro, faremos a seleção dos bolsistas. Depois, vamos rever a visão da nossa região, que até então contava com três áreas prioritárias: agronegócio, setor metalmecânico e energia. Vamos discutir se manteremos estas áreas ou vamos incluir outras. Também iremos trabalhar em projetos e buscar recursos, seja no governo do Estado ou em outras fontes. Nosso objetivo é tentar motivar, cada vez mais, a inovação nesse ecossistema que temos”, reforçou o professor.
Espera-se que esta segunda etapa do projeto seja a ponta do iceberg de inovação aberta no RS, fortalecendo as relações de confiança e colaboração entre os atores, desencadeando um processo irreversível de desenvolvimento do ecossistema de inovação da região.
O programa da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia, Startup Lab, visa levar inovação para o dia a dia de empresas tradicionais e estimular a criação de novos empreendimentos com cerne inovador no Rio Grande do Sul, por meio de um programa de inovação aberta, conectando a necessidade de empresas tradicionais com soluções inovadoras propostas pelas startups do Estado.
Iniciado em 2021 e parte de um extenso projeto de retomada econômica, o programa funciona como uma ponte entre práticas ultrapassadas e ineficientes rumo à modernidade, inovação e ao futuro. Este movimento cria espaço para que estas empresas possam utilizar de suas melhores qualidades para crescerem e inovarem juntas.
O programa auxilia as empresas locais - também chamadas de empresas âncoras - na percepção de seus problemas internos, oportunidades de investimento e busca por tecnologias inovadoras. A partir desta reflexão, desafios são gerados e lançados ao mercado em busca soluções com cunho inovador propostas por startups - empresas enxutas, com produto e soluções inovadoras para o mercado, de modo a permitir que as startups possam resolver estas antigas dores com novas respostas, articulando novas parcerias, cooperações e formações de novos negócios. Estas ações acontecem em rodadas de negócio com periodicidade trimestral e tempo de duração de aproximadamente 4 meses, podendo participar qualquer empresa da região Noroeste.
Atualmente, 14 empresas âncoras puxam esta frente inovadora nas rodadas em andamento do Startup Lab, conforme a lista:
O projeto denominado Ecossistema Corporativo de Inovação Aberta - Região Noroeste Missões tem como responsável Maria Odete Palharini, coordenadora da Incubadora de Empresas de Inovação Tecnológica - Criatec da Unijuí, e conta com apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul - Fapergs.
Para mais informações sobre o Programa Startup Lab, visite a página no site do Governo do Estado, neste link. O contato com o gestor da região na qual Ijuí se insere, Germano Carvalho Rosa, pode ser feito por telefone 51 985414900 ou pelo e-mail germano-rosa@sict.rs.gov.br.
Nícolas Barcelos, acadêmico de Publicidade e Propaganda da Unijuí
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