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HackaPower chega ao fim com divulgação de equipes vencedoras

Maratona de equipes teve início na sexta-feira e foi finalizada neste domingo

GigaAct foi a ganhadora da maratona e recebeu R$ 7 mil

Após três dias e mais de 50 horas de trabalho, a HackaPower - Transformando Ideias em Soluções, chegou ao fim na noite deste domingo, dia 23 de maio, com a divulgação das equipes campeãs da maratona.

Ao todo, 158 pessoas estiveram ativas na plataforma Discord durante o fim de semana: foram 107 participantes integrando as 24 equipes, representantes da região e dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Minas Gerais e Rio de Janeiro, além de uma equipe da Letônia. Também participaram 36 mentores, três facilitadores de oficinas, sete organizadores e cinco anjos, que auxiliaram prestando suporte aos grupos.

“Foi um fim de semana intenso, de muito trabalho, onde as equipes focaram no desenvolvimento de soluções inovadoras na área de energia. Os números comprovam a importância e a abrangência que teve a maratona”, destacou um dos coordenadores do evento, professor Peterson Avi, lembrando que, ainda na sexta-feira, foram lançados três desafios às equipes: no primeiro, era necessário resolver um problema de gerenciamento de demanda, a partir do cenário de concessionárias de energia, no que diz respeito a picos de carga. Já o segundo desafio envolveu um problema de fomento da cadeia de valor do biogás. E o terceiro apontou um problema no pós-venda em relação à energia fotovoltaica. Cada equipe teve que escolher um problema.

“A maioria das soluções se concentrou no pós-venda em sistemas fotovoltaicos. Tivemos algumas soluções na linha do biogás e duas relacionadas ao gerenciamento de sistemas. Todas as equipes apresentaram ideias criativas e inovadoras e 16 chegaram à fase final, de apresentação dos pitchs”, explicou o professor.

O primeiro lugar foi conquistado pela equipe GigaAct da Unijuí, de Ijuí, que recebeu R$ 7 mil. A equipe Team Fox, com integrantes de São Paulo, Ceará e Paraíba, ficou na segunda posição e ganhou R$ 3 mil; enquanto que a equipe Green Power, de Santa Catarina, ficou em terceiro lugar, recebendo R$ 1 mil.

Direcionada a estudantes, startups, empresas de engenharia e tecnologia da informação (TI), a HackaPower foi realizada por meio de uma parceria entre a Unijuí - através da Agência de Inovação e Tecnologia (Agit), Incubadora de Empresas de Inovação Tecnológica (Criatec) e projeto Cidades Inteligentes; Sebrae e Projeto Empreenda +; e o Programa Inova RS - Noroeste e Missões, da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (SICT) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs). 

O evento contou com patrocínio da Ceriluz, DeLorenzo do Brasil, Hidroenergia, Procellecorp, Sicredi, SolarView, Sole Engenharia Solar, BiogásBrasil - executado com Gef e Unido, e Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.


5ª Jornada do Programa em Atenção Integral à Saúde encerra 8º Congresso Internacional

Depois de quatro dias intensos de debates, o 8º Congresso Internacional em Saúde chegou ao fim na noite desta sexta-feira, dia 21 de maio, com a 5ª Jornada do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Atenção Integral à Saúde e com a apresentação dos trabalhos que mais se destacaram durante a semana.

Doutora em Atividade Física e Saúde e pós-doutora em Retinopatia Diabética, Julia Matzembacher dos Santos foi convidada para palestrar sobre “O impacto do estrogênio ambiental e do exercício físico na captação de glicose, resistência à insulina e no desenvolvimento de diabetes tipo 2”. Ela antecedeu a fala da doutora em Enfermagem, Edvane Birelo Lopes de Domenico, que abordou o “Cuidado integral, interdisciplinar e baseado em evidências científicas: desafios contemporâneos”.

“Diabetes é uma doença crônica que ocorre por dois motivos: pela incapacidade do pâncreas de produzir insulina suficiente ou pela incapacidade de as células utilizarem essa insulina que o pâncreas produz. Normalmente o pâncreas secreta insulina e algumas células, as células-alvo. A insulina se liga ao receptor, que ativa uma cascata de reações, facilitando o transporte da glicose. No caso do diabetes tipo 1 isso não acontece. O pâncreas não consegue secretar insulina suficiente para que haja o transporte da glicose”, explicou a Julia, lembrando que, no caso do diabetes tipo 2, que corresponde à maioria dos casos no mundo, inicialmente o pâncreas produz insulina, mas por algumas razões, essa insulina não consegue ativar o transporte de glicose.

Conforme explicou a palestrante, estes dois tipos promovem a hiperglicemia, que afeta outros órgãos do corpo, e esse é o problema do diabetes. “Vários órgãos vitais são afetados pela hiperglicemia crônica. Esse estado pode causar perda da visão, disfunção renal, problemas cardíacos e hipertensão, ou até a morte”, ressaltou a convidada.

O Congresso Internacional em Saúde foi promovido pela Unijuí por meio dos Programas de Pós-Graduação Stricto-Sensu em Atenção Integral à Saúde (Unijuí-Unicruz); Programa de Pós-Graduação Stricto-Sensu em Direitos Humanos; Programa de Pós-Graduação Stricto-Sensu em Educação nas Ciências e Programa de Pós-Graduação Stricto-Sensu em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade e pelos cursos de graduação em Medicina, Biomedicina, Farmácia, Enfermagem, Fisioterapia, Nutrição, Estética e Cosmética, Ciências Biológicas e Gastronomia; em parceria com a Universidade do Minho, em Portugal.

Confira a última noite do evento:


8º Congresso Internacional em Saúde aborda desafios do SUS

Na tarde desta sexta-feira, dia 21 de maio, dando sequência à programação do último dia do 8º Congresso Internacional em Saúde, o evento recebeu o doutor Gastão Wagner de Sousa Campos, da Universidade Estadual de Campinas, para uma palestra que teve como mediadora a doutora Liane Beatriz Righi, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). O evento foi transmitido pelo Youtube da Unijuí. 

A palestra teve início com a fala do doutor Gastão Wagner de Sousa, que abordou o tema “Avanços e desafios na implantação do Sistema Único de Saúde”. O convidado explicou o surgimento do SUS, as conquistas que têm agregado durante os anos e discutiu os fatores que dificultam o funcionamento e implementação do sistema para que ele atenda os objetivos previstos na Constituição: garantir o direito universal à saúde, conceito de equidade, diminuir a desigualdade e uma política integral. 

“O SUS foi desvalorizado desde sua constituição. Atualmente ele está mobilizando inúmeras ações e mostrando a sua importância para a sociedade brasileira. O Sistema Único de Saúde é uma política pública, que busca garantir o bem-estar das pessoas independente do mérito econômico, baseando-se no princípio de que todo ser humano deve ter acesso ao seu direito à saúde. Um exemplo é a Política de Saúde Mental com os CAPS, que mudou a forma de trabalho, modelo de atenção e padrão de financiamento. A implementação do SUS é parcial, ela vem sendo implantada de uma forma construtiva, lenta e desigual no Brasil. O acesso aos principais programas e atendimento não são iguais em todas as regiões e territórios”, explica o doutor. 

O convidado também falou sobre a importância do Sistema Único de Saúde, neste momento de pandemia, e os desafios que os profissionais têm encontrado. “Esta é uma luta que tem uma meta principal: mudarmos juntos. Precisamos ter mais atitudes democráticas, ser mais humanistas, ter projetos, capacidade de argumentação e tentar fazer o nosso melhor no local onde estamos. Cada unidade básica tem que ir no seu limite em defesa do SUS e da vida. Seja um profissional solidário”, finalizou.

Por Evelin Ramos, acadêmica do curso de Jornalismo


HackaPower conta com equipes da região, diferentes estados e da Letônia

Maratona de equipes teve início na tarde desta sexta-feira, dia 21, e segue até o domingo

Três desafios na área de energia foram apresentados na tarde desta sexta-feira, dia 21 de maio, às 20 equipes que participam da maratona HackaPower - Transformando Ideias em Soluções. O evento, que conta com participantes da região, de outros estados e até da Letônia, terá sua finalização na tarde do domingo, com a apresentação das soluções desenvolvidas. A maratona é online e pode ser acompanhada pelo canal da Criatec no Youtube.

“As equipes irão propor soluções tecnológicas para desafios do setor de energia, abordando tópicos de energias renováveis e redes elétricas inteligentes - ou smart grids”, explicou um dos coordenadores do evento, professor Peterson Avi, lembrando que a maratona tem o intuito de promover a inovação.

Ele explica que, no primeiro desafio lançado, é necessário resolver um problema de gerenciamento de demanda, a partir do cenário de concessionárias de energia, no que diz respeito a picos de carga. Já o segundo envolve um problema de fomento da cadeia de valor do biogás. E o terceiro desafio aponta um problema no pós-venda em relação à energia fotovoltaica. Cada equipe deve escolher um problema.

Direcionada a estudantes, startups, empresas de engenharia e tecnologia da informação (TI), a HackaPower é uma verdadeira vitrine para os profissionais que desejam expandir seu networking. “A maratona oportuniza que os participantes vivam a experiência de sair da ideia para a construção de uma solução, e permite que as equipes participem de oficinas de negócios, que vão ser disponibilizadas ao longo do evento”, explicou o professor, citando como exemplo as oficinas de Design Thinking e Pitch.

Outro diferencial é que os participantes contam com o apoio de mentores, experts nas áreas de energia, tecnologia da informação e negócios. “Sem falar que as equipes têm a possibilidade de levar os prêmios em dinheiro - de R$ 7 mil, R$ 3 mil ou R$ 1 mil; e de serem incubadas após a maratona”, completa Peterson.

A HackaPower acontece por meio de uma parceria entre a Unijuí - através da Agência de Inovação e Tecnologia (Agit), Incubadora de Empresas de Inovação Tecnológica (Criatec) e projeto Cidades Inteligentes; Sebrae e Projeto Empreenda +; e o Programa Inova RS - Noroeste e Missões, da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (SICT) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs). O evento conta com patrocínio da Ceriluz, DeLorenzo do Brasil, Hidroenergia, Procellecorp, Sicredi, SolarView, Sole Engenharia Solar, BiogásBrasil - executado com Gef e Unido, e Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.


Semana Acadêmica da área da gestão acontece na próxima semana

Nos dias 24, 26 e 27 de maio será realizada a Semana Acadêmica dos cursos de Administração, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas e tecnólogos da área de Gestão e Negócios - Presencial e EaD, com transmissão pelo canal da Unijuí no Youtube.

Três temas estarão em debate: no dia 24, “Um mundo de oportunidades! Desafios profissionais da Administração e da Contabilidade”, a partir das 19h30. Estarão à frente da discussão a presidente do Conselho Regional de Contabilidade (CRC/RS), Ana Tércia Rodrigues, e o vice-presidente institucional do Conselho Regional de Administração (CRA/RS), João Alberto Gonçalves. A palestra será mediada pelos professores André Hoffmann e Jorge Oneide Sausen.

Já no dia 26, às 19h30, estará em pauta o tema “Controladoria: a diversidade dos indicadores gerenciais nos diferentes ambientes empresariais”. Participam a integrante da Comissão de Estudos de Controladoria do CRC/RS, Edenise Franco de Amorim; e os egressos do curso de Ciências Contábeis, Cleusa de Vargas Laureano, Guilherme Mateus Sartori e Lázaro de Moura Schumann.

Para fechar, no dia 27, também às 19h30, acontece a palestra “Escolha viver melhor. O momento é agora!”. Serão palestrantes a professora, consultora, mentora e coach, Cecilia Smaneoto; e a sócio-proprietária na L&V Consultoria e Assessoria Empresarial, Leonice Parnoff. 

As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas em unijui.edu.br/eventos.


Unijuí fecha parceria com IBM, Apple e Mercedes no projeto HackaTruck MakerSpace

Acadêmicos dos cursos de Ciência da Computação e Engenharia de Software da Unijuí terão uma grande experiência nos próximos meses. Isso porque a Universidade acaba de firmar um convênio com as gigantes IBM, Apple e Mercedes, que permitirá a vinda, para Ijuí, do projeto HackaTruck MakerSpace.

Conforme explica o professor Edson Luiz Padoin, que trabalha desde 2018 para firmar a parceria, o HackaTruck é um projeto de capacitação profissional de estudantes de Instituições de Ensino Superior, inspirado pelo conceito maker. Em um caminhão, foi adaptado um laboratório móvel constituído como um makerspace - um espaço onde os estudantes criam e desenvolvem protótipos relacionados aos temas estudados. “Tínhamos agendado o início do projeto na Unijuí em 2020, mas, em virtude da pandemia, estamos iniciando agora”, explicou o professor.

Patrocinado pela IBM Brasil, em colaboração com a Apple e Mercedes, o projeto prevê a capacitação dos estudantes em três módulos: no Módulo 1, acontecerá uma capacitação profissional tecnológica a distância, que inclui temas como Lógica de Programação, Orientação a Objetos, linguagem Swift da Apple, JavaScript e RESTful APIs. No Módulo 2, ocorrerá uma capacitação com acesso aos computadores da IBM e ao supercomputador Watson para desenvolvimento de  soluções de Inteligência Artificial e Internet das Coisas com tecnologia IBM Cloud. Já no Módulo 3, está prevista uma capacitação no laboratório móvel (HackaTruck) utilizando Programação Swift, Cloud Services, Serviços Cognitivos e Internet das Coisas, sempre de uma forma colaborativa, criativa e repleta de práticas.  

Serão formadas duas turmas de 35 estudantes. Os acadêmicos dos cursos de Ciência da Computação e Engenharia de Software fazem as inscrições a partir do dia 24 de maio, data que marca o lançamento do projeto. Após, inicia-se o Módulo 1, que é considerado de nivelamento e de seleção para o Módulo 2.




8º Congresso Internacional em Saúde coloca em pauta a obesidade

O 8º Congresso Internacional em Saúde recebeu, na noite desta quinta-feira, dia 20 de maio, a técnica da Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição do Departamento de Promoção da Saúde da Secretaria de Atenção Primária do Ministério da Saúde, Ariane Carmo. Em uma palestra que foi transmitida pelo canal da Unijuí no Youtube, a convidada falou sobre o “As estratégias de políticas públicas para o enfrentamento da obesidade". A fala antecedeu as palestras sobre o "Projeto EcoSus" e sobre os "Encontros formativos com profissionais de saúde do SUS e o enfrentamento da obesidade: uma abordagem na perspectiva da pesquisa-ação”.

“É importante destacar por que consideramos este tema tão importante. Primeiro, pelo cenário epidemiológico que temos. Segundo, porque a Pesquisa Nacional de Saúde aponta que entre 1 e 4 adultos brasileiros apresenta obesidade. Cerca de 60% estão com excesso de peso, o que representa 96 milhões de pessoas”, explicou Ariane, lembrando que os números têm aumentado ao longo dos anos. De 2002 a 2019, o excesso de peso passou de 43,3% para 61,7% entre a população. Enquanto isso, a prevalência de obesidade pulou de 12,2% para 26,8%.

“O estudo mostra que, nos próximos 30 anos, o excesso de peso será responsável por 60% dos casos de diabetes, 11% dos casos de demência e 18% dos casos de doenças cardiovasculares, além de apontar uma redução média de três anos na expectativa de vida dos brasileiros. A obesidade, no entanto, não gera apenas danos à saúde, mas impactos na sociedade e na economia. Ela gera redução da produtividade, aumento da incapacidade e aumento da aposentadoria prematura. Além disso, apresenta um grande custo para o Sistema Único de Saúde. Hipertensão, diabetes e obesidade correspondem a um custo de R$ 3,45 bilhões no SUS, sendo que 11% correspondem apenas à obesidade", afirmou a convidada.

O 8º Congresso Internacional em Saúde segue até esta sexta-feira, dia 21. Acompanhe a programação neste link.

Confira o evento na íntegra:


“Corpo, educação e saúde sob o olhar da complexidade” é tema de mesa redonda

Nesta quinta-feira, dia 20 de maio, aconteceu a mesa redonda: “Corpo, educação e saúde sob o olhar da complexidade”, dando sequência à programação do 8º Congresso Internacional em Saúde. O evento foi mediado pelo doutor Sidinei Pithan e contou com a participação da doutora Ivana da Cruz, doutora Elsa Meinard e doutor Santiago Pich. 

Iniciando o bate-papo, a doutora Ivana da Cruz apresentou um pouco da história da evolução da espécie humana e das civilizações antigas, ressaltando  que a maior habilidade e característica da espécie é produzir conhecimento e tecnologia.  A doutora fala sobre ultra compartimentalização e para isso utiliza de uma tabela de conhecimento fornecida pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPQ, onde a compartimentalização é tão abrangente que inclui grande área,  área, subáreas e especializações, remontando para um grande problema, pois fragmenta o modo de ensinar e o modo de posicionamento crítico, havendo uma emergência de movimentos de interdisciplinaridade. Ela destaca que o método científico tradicional até pode gerar conhecimento, mas não alcança as necessidades dos problemas complexos, então essa atenuação faz com que a gente tenha que prever novos níveis de abordagens de problemas complexos, não só na produção de conhecimento científico mas na educação associadas a esses problemas”. 

Finalizando sua fala, Ivana ressaltou a importância do resgate do conceito de educação e do corpo e saúde, dentro de um contexto sociocultural e ecológico, que permita o constante diálogo entre os dois métodos e suas concepções.l “Somente com o método cartesiano temos tecnologia, mas não temos crítica e também não temos a possibilidade de ofertar aos nossos alunos elementos que façam eles realmente atuarem como sujeitos da construção social e cultural do nosso mundo.”

Dando sequência ao evento, a segunda convidada da tarde foi a doutora Elsa Meinard, compartilhando pensamentos coincidentes na fala de Ivana. Segundo ela, quando se pensa em educação e saúde, se abordam problemas reais com perspectivas distintas do que se via nos últimos anos nas escolas de educação em saúde. Ela salientou que a educação em saúde precisa de interação entre os conhecimentos da comunidade e  ciência, determinados por um  processo dialético entre fatores sociais e biológicos, definindo saúde como um direito humano garantido pelo Estado.
Finalizando a mesa redonda, o doutor Santiago Pich apresentou um texto escrito recentemente pelo autor e antropólogo escocês Timothy Ingold, para repensar a formação humana e as interfaces com a saúde, de forma interdisciplinar sobre contemporaneidade. Para o autor Timothy, fazer parte de um grupo social significa uma habilitação, onde o conhecimento humano ultrapassa a sabedoria de seus antecessores, concluindo que a contribuição de cada geração para seguinte não é um acúmulo de representações, mas uma educação da atenção. 

Por Susan Pereira, acadêmica do curso de Jornalismo


Rizoma Temático debate desafios e avanços na saúde

Na semana em que a Unijuí promove o 8º Congresso Internacional em Saúde, com a co-promotora Universidade do Minho, de Portugal, o Rizoma Temático da Rádio Unijuí FM propôs uma discussão nesta quinta-feira, dia 20 de maio, sobre os “Desafios e avanços da saúde em discussões internacionais”.

Foram convidados para participar do programa a coordenadora do evento na Unijuí, professora Eliane Wilkelmann; a professora da Universidade do Minho e coordenadora da Comissão Internacional do Congresso, Zélia Ferreira; e a professora da Universidade Federal do Cariri, Ada Cristina de Aguiar.

De acordo com a professora Eliane, a expectativa era de realizar o evento de forma presencial neste ano, mas, em razão da pandemia de covid-19, não foi possível. O formato online, no entanto, permitiu que 987 trabalhos possam ser apresentados até esta sexta-feira, dia 21 de maio, e que um número expressivo de pessoas acompanhe os debates. “Tivemos a inscrição de 1.600 participantes ativos. No entanto, como muitos eventos são transmitidos pelo canal da Unijuí no Youtube, mais pessoas podem acompanhar as discussões, que inclusive contam com palestrantes de outros estados e outros países”, reforçou a coordenadora.

O tema em debate, “Determinantes sociais, tecnológicos e ambientais em saúde”, nunca esteve tão em destaque, já que a própria pandemia expôs estes pontos. “A situação que vivemos é reflexo destes três determinantes: no mundo, países desfavorecidos vêm sofrendo mais com a pandemia, com a falta de serviços, de informação e de educação em saúde. A tecnologia, por sua vez, facilita o acesso aos serviços de saúde. E quanto aos determinantes ambientais, não tivemos ações suficientes para parar as alterações climáticas em prol da saúde. Veio uma pandemia que nos fez parar e perceber que alterações ambientais são mais poderosas, enquanto nós, espécie humana, não somos os dominadores.”

Sem deixar de lado o tema do momento - a pandemia, o Congresso Internacional em Saúde abordou outros assuntos, tão importantes quanto o novo coronavírus, a exemplo do uso dos agrotóxicos. Uma das participantes do debate foi Ada Cristina de Aguiar, que falou, durante o programa, sobre a preocupação com a exposição da população - especialmente rural - a estes produtos. “É importante lembrar que, no Brasil, ninguém está a salvo desta exposição. Encontramos agrotóxicos na água, no ar, no solo, nas frutas e verduras. Produtos que podem causar desde uma intoxicação aguda, perceptível dentro de 24h a 72h, ou uma intoxicação crônica, mais difícil de diagnosticar e de associar ao agrotóxico. Isso porque o efeito pode surgir depois de décadas”, explicou, destacando algumas doenças associadas, como o câncer e alzheimer.

Confira o programa na íntegra:


Maratonas como a HackaPower estão alinhadas com o que há de mais inovador, diz Luis Lamb

Crédito: Claiton Dornelles/JC

A Secretaria Estadual de Inovação, Ciência e Tecnologia (SICT), por meio do Programa Inova RS - Noroeste e Missões, é uma das parceiras na realização da maratona de equipes, a HackaPower - Transformando Ideias em Soluções, que terá início nesta sexta-feira, dia 21 de maio, com fechamento no domingo, dia 23.

Realizada de forma virtual e 100% gratuita, a HackaPower acontece por meio de uma parceria entre a Unijuí - através da Agência de Inovação e Tecnologia (Agit), Incubadora de Empresas de Inovação Tecnológica (Criatec) e projeto Cidades Inteligentes; Sebrae e Projeto Empreenda +; e o Programa Inova RS - Noroeste e Missões, da SICT e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs). É por meio dela que 20 equipes serão incentivadas a desenvolver soluções tecnológicas para desafios de energia.

“Maratonas como esta, de desenvolvimento de soluções inovadoras, soluções tecnológicas, especialmente numa área como a de energia, são iniciativas que têm um alinhamento com o que acontece de mais inovador e disruptivo no cenário da inovação internacional”, opina o secretário estadual de Inovação Ciência e Tecnologia, Luis Lamb, em entrevista concedida à Rádio Unijuí FM. Ele destaca que essa conexão entre estudantes, empresas, desenvolvedores e conhecimento acadêmico, além do surgimento de possíveis startups - a partir das soluções apresentadas, são fundamentais para geração de soluções e respostas aos problemas da atualidade.

“Essas soluções inovadoras, vindas de jovens, de startups, estão alinhadas com os os objetivos desta geração. A geração que vai fazer a travessia no Século 21, saindo da pandemia e indo em direção ao novo modelo de desenvolvimento. Pensando na área de energia, estas ideias são ainda mais importantes, em razão da necessidade que temos de desenvolver as novas matrizes energéticas. Sem energia, sem inovação, nada é possível no mundo moderno”, afirmou.

Conforme explicou o secretário, o programa Inova RS busca colocar a inovação no centro da estratégia de todas as regiões, a exemplo do Noroeste e Missões.  A iniciativa busca incluir o Rio Grande do Sul no mapa global da inovação a partir da construção de parcerias estratégicas. “O programa faz uma construção colaborativa no modelo de quádrupla hélice - academia, governo, empresas e sociedade, e colabora com as regiões para que tenhamos um desenvolvimento sustentável e inovador, focado na transformação das nossas matrizes econômicas”, reforçou.

Ainda sobre a HackaPower, Lamb destacou que a maratona é um ambiente propício aos acadêmicos para discussão de novos resultados científicos, tecnológicos e novos processos de inovações. “Esta parceria, esta ação do ambiente acadêmico, das universidades em prol da sociedade, em parceria com o governo, é fundamental no modelo de desenvolvimento baseado na inovação, que é o modelo que os países têm obtido mais sucesso. O papel das universidades como geradoras de conhecimento é essencial na sociedade do conhecimento, na economia do Século 21, porque será essa agregação de conhecimento que vai gerar valor econômico."

Direcionada a estudantes, startups, empresas de engenharia e tecnologia da informação (TI), a HackaPower terá início com o lançamento de três desafios aos participantes, que contarão com auxílio de mentores – profissionais tanto dos campos da energia e da tecnologia, quanto da área de negócios. 

Transmitida pelo canal da Criatec no Youtube, a maratona prevê ainda oficinas, como Design Thinking e Pitch; e show com Alemão Ronaldo, antes da apresentação das soluções, no domingo à tarde. 

A maratona conta com patrocínio de Ceriluz, DeLorenzo do Brasil, Hidroenergia, Procellecorp, Sicredi, SolarView, Sole Engenharia Solar, BiogásBrasil - executado com Gef e Unido, e Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.

Acompanhe a entrevista na íntegra:



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