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Espaço + Inovação Unijuí firma parceria com a empresa Robomind e dá início a oficinas

O Espaço + Inovação Unijuí acaba de firmar uma parceria com a Robomind, uma empresa da área da educação, que utiliza recursos tecnológicos para o desenvolvimento cognitivo e social de crianças na fase escolar. A empresa acredita que a robótica educacional é uma forma de estimular e potencializar as novas gerações, para que sejam construtoras de conhecimentos e desenvolvedoras de tecnologias pautadas no bem comum.

“O Espaço + Inovação Unijuí tem como um dos seus objetivos oportunizar aos estudantes da Educação Básica trilhas de aprendizagens ligadas à tecnologia e à inovação. A parceria firmada com a Robomind vai possibilitar qualificar ainda mais essas experiências, através de oficinas de robótica, utilizando o computador de bolso micro:bit”, explicou o coordenador do Espaço + Inovação Unijuí, professor Peterson Cleyton Avi.

A partir da parceria firmada, a Unijuí recebeu 20 kits micro:bit para o desenvolvimento de oficinas de robótica com o tema “Criando meu próprio jogo”. 

No dia 15 de junho, o Espaço + Inovação Unijuí e a empresa Robomind deram início às oficinas, realizando a primeira atividade com estudantes da EFA, do 3º, 4º e 5º Anos do Ensino Fundamental, ministrada pelo professor Peterson. No dia 23 de junho, a oficina foi replicada para os alunos do 1º ano do Ensino Médio, dentro das atividades dos itinerários formativos do novo Ensino Médio.

“A oficina de programação/robótica possibilita a experiência dos alunos com a programação. Em menos de uma hora e meia, eles criam seu próprio jogo e podem inclusive compartilhar com colegas e familiares. Destaco o potencial dessa oficina para ser desenvolvida com os diferentes públicos da Educação Básica, desde os Anos Iniciais até o Ensino Médio, possibilitando explorar principalmente a Matemática”, finalizou o professor.




Acadêmicos já podem submeter trabalhos para o Salão do Conhecimento Unijuí 2022

Um dos principais eventos acadêmicos tomou forma e já está com inscrições abertas para submissão de trabalhos. O Salão do Conhecimento 2022 está aceitando, até o dia 12 de agosto, o envio de trabalhos científicos dos acadêmicos da Unijuí e demais universidades da região. As inscrições com a submissão dos trabalhos nas diferentes instâncias podem ser feitas pela página virtual.unijui.edu.br/Eventos/salao-do-conhecimento-2022

O Salão do Conhecimento 2022 vai ocorrer entre os dias 24 e 28 de outubro, de forma híbrida. As atividades serão realizadas nos quatro campi da Universidade e, além disso, o evento conta também com atividades transmitidas pelo canal da Unijuí no YouTube. A apresentação de trabalhos ocorrerá de forma online, pela plataforma Google Meet.

O evento é convergente com a temática da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia que, neste ano, é o "Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil". Além disso, pelo terceiro ano consecutivo, o Salão aborda os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

Os participantes que desejam expor suas pesquisas acadêmicas podem submeter trabalhos nos seguintes eventos: XXVII Jornada de Pesquisa; XXIII Jornada de Extensão; XXX Seminário de Iniciação Científica; XII Seminário de Inovação e Tecnologia; II Mostra dos Projetos Integradores da Graduação Mais Unijuí e Seminário de Práticas Pedagógicas.

Após a inscrição, os trabalhos serão avaliados pela Comissão Científica sem identificação dos autores ou instituição. A comissão é composta por professores, técnicos-administrativos (com titulação mínima de Mestre) e acadêmicos de Mestrado, Doutorado e Pós-Doutorado da Unijuí. Serão rejeitados os trabalhos que não atenderem às normas do evento. Até o dia 23 de setembro ocorrerá a divulgação da relação dos trabalhos aprovados.

Os bolsistas de graduação dos Programas PIBIC, PIBITI, PROBIC, PET e PIBEX devem aguardar até dia 1° de agosto, quando será aberta a submissão de trabalhos da categoria. 

Para mais informações, acesse a página do Salão do Conhecimento, no site da Unijuí, na qual é possível verificar também os templates correspondentes a cada formato de trabalho, o cronograma do evento e o Ciclo de Formação para o Salão do Conhecimento 2022. 

Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí

 


Pós-Graduação em Folclore e Artes Populares inicia-se reunindo participantes de diversos estados

Iniciou na última semana, dia 20 de junho, a Pós-Graduação Lato Sensu em Folclore e Artes Populares: Cultura, Desenvolvimento e Gestão, na modalidade Ensino a Distância. A especialização é ofertada em parceria com a Organização Internacional de Folclore e Artes Populares do Brasil (IOV Brasil) e conta com participantes de diversas regiões do País.

De acordo com o professor mestre Josei Fernandes Pereira, a primeira aula abordou o folclore como um patrimônio popular. “Foi uma discussão muito interessante. Eu me deparei com uma diversidade de pessoas, de vários lugares do país, e acredito que na primeira aula tivemos participantes de, no mínimo, 15 estados diferentes”, destaca.

Outro aspecto que chamou a atenção de Josei foi a presença de profissionais de diferentes áreas, que se desafiaram a fazer a pós-graduação. “O grupo de participantes tem uma experiência acumulada muito grande. São pessoas com vasta experiência de trabalho na esfera da organização de eventos, da promoção cultural, de práticas folclóricas, grupos de dança e canto, produtores de artesanato, enfim, são os mais variados campos possíveis”, acrescenta.

O feedback recebido pelo professor foi de contentamento pelo fato de a Unijuí ter aceitado esse desafio e proposto junto com a IOV Brasil. “É uma área que estava descoberta, pois diversos participantes relataram que há muito tempo procuravam um curso dessa natureza, que fizesse essa abordagem sobre folclore e artes populares pensando na preparação profissional”, salienta.

A Pós-Graduação Lato Sensu em Folclore e Artes Populares visa proporcionar aos participantes a ampliação do conhecimento sobre a relevância da cultura popular. O curso busca também fortalecer iniciativas e empreendimentos voltados às práticas socioculturais, que dinamizam a economia regional e nacional. 

Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí


Personaliza oferta mais de 70 disciplinas para o segundo semestre

Programa permite que qualquer pessoa curse disciplinas nas mais diversas áreas de interesse

Se você já está no mercado de trabalho, mas quer se qualificar em uma área, ou ainda está cursando o Ensino Médio e tem dúvidas sobre qual graduação seguir, fique atento a esta novidade: o Personaliza Unijuí. Por meio deste programa, é possível cursar uma disciplina de interesse, dentre as mais de 70 ofertadas, com um valor acessível e com direito a um certificado de competência ao final do componente.

“Começamos a trabalhar o Personaliza no primeiro semestre deste ano e, agora, o programa toma um corpo maior. Oportunizamos aos nossos estudantes, aos profissionais que estão no mercado e que já são graduados, ou mesmo alunos do Ensino Médio, a possibilidade de cursar uma disciplina na Universidade, dentro de uma área de interesse. O inscrito terá a chance de adquirir uma competência importante para a vida pessoal e profissional, e até se certificar da área que pretende seguir na graduação”, destacou a vice-reitora de Graduação da Unijuí, professora Fabiana Fachinetto.

Na página unijui.edu.br/personaliza, é possível conferir as disciplinas disponíveis, ofertadas em diferentes modalidades - EaD, online ou presencial - e nos quatro campi da Instituição. Também é possível realizar a inscrição, até o dia 1º de agosto. “Cada vez mais, as pessoas procuram por cursos de curta duração para se qualificar. E com o Personaliza isso se torna possível, com um investimento bastante acessível: R$ 90 em parcela única”, completa a vice-reitora. 

Após realizada a inscrição, com o preenchimento do formulário, a equipe da Unijuí entra em contato com o inscrito. As aulas, para a maioria das disciplinas, terão início a partir do mês de agosto, quando os estudantes regulares retornam para sala de aula. Com 75% de participação nos encontros, o certificado será disponibilizado ao participante. 

Para saber mais, acesse unijui.edu.br/personaliza ou entre em contato pelo telefone 3332- 0200.


Candidatos realizam prova do Vestibular de Inverno Unijuí

De sexta-feira a domingo, a Unijuí liberou o acesso à prova do Vestibular de Inverno 2022 para os cerca de 300 candidatos inscritos. Os vestibulandos tiveram a chance de escolher o melhor horário para a realização da prova de redação, que contou com a duração de 2 horas. O tema era divulgado no momento do acesso.

“Às 17h deste domingo, encerramos o período de aplicação das provas e iniciamos o processo de correção. Nesta semana, estaremos divulgando a lista de classificados. Lembrando que os candidatos concorrem a vagas remanescentes do Vestibular de Verão, em todos os cursos de graduação presenciais, com exceção de Medicina”, explicou a vice-reitora de Graduação da Unijuí, professora Fabiana Fachinetto, lembrando que o ingresso para o curso de Medicina conta com edital próprio e com inscrições até o dia 2 de julho.

Para o Vestibular de Inverno, também foi possível aproveitar a nota de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), realizado entre os anos de 2010 e 2021; ou aproveitar a nota de redação de um vestibular prestado na Unijuí, entre os anos de 2005 e 2022.

“Para aqueles que perderam o prazo do Vestibular de Inverno, lançaremos na quinta-feira, 30 de junho, o Vestibular Contínuo, com vagas em cursos presenciais de graduação. As inscrições vão até o dia 5 de agosto”, comentou a vice-reitora.

Mais informações sobre o Vestibular Contínuo podem ser acompanhadas em unijui.edu.br ou pelas redes sociais da Instituição. 


Abertas as inscrições de trabalhos para a 6ª edição da MoEduCiTec

Com o objetivo de fomentar a iniciação científica como atitude cotidiana nas salas de aula, a Unijuí, em parceria com a 36ª Coordenadoria Regional de Educação e com a Secretaria Municipal de Educação de Ijuí, promovem a 6ª edição da Mostra Interativa da Produção Estudantil em Educação Científica e Tecnológica - MoEduCiTec. Com o tema “O Protagonismo Estudantil em Foco”, a Mostra acontece no Campus da Universidade, em Ijuí, no dia 28 de outubro.

Destinada aos professores e estudantes dos diversos níveis, áreas e modalidades de ensino, a MoEduCiTec constitui-se num importante movimento de valorização das produções estudantis, mediante a apresentação e publicação de trabalhos decorrentes das vivências em sala de aula, como caminho fortalecedor do protagonismo dos estudantes e de seus professores, promovendo a imaginação, a criatividade, a capacidade inventiva e investigativa. 

A submissão de trabalhos nas modalidades relato de experiência ou trabalho de pesquisa podem ser feitas de forma gratuita, exclusivamente no site do evento, no período de 27 de junho a 30 de agosto de 2022. Todas as informações, incluindo template para o desenvolvimento do trabalho com as normas de submissão, estão disponíveis no site. 

A programação do evento inicia-se às 7h30, com a recepção dos expositores, organização dos estandes e com a solenidade de abertura da Mostra, seguida de uma palestra. Após, será aberta a visitação aos trabalhos expostos no evento, com encerramento previsto para às 17h. Dúvidas gerais sobre o evento podem ser esclarecidas pelo e-mail moeducitec@unijui.edu.br.


Novo polo EaD é inaugurado no município de Tupanciretã

A Unijuí inaugurou na noite desta quinta-feira, 23 de junho, mais um polo de Educação a Distância (EaD) no município de Tupanciretã. O evento que marcou a apresentação da Universidade e dos 15 cursos de graduação EaD ofertados aconteceu na Câmara Municipal, seguido de uma palestra sobre “O papel da liderança na vida das pessoas”. Ela foi ministrada pelo coordenador dos cursos EaD na Unijuí, professor Luciano Zamberlan.

O evento contou com a presença da coordenadora do polo no município, Camila Côrtes, e do prefeito de Tupanciretã, Gustavo Terra, que aproveitou o momento para falar da satisfação em poder contar com uma instituição como a Unijuí na cidade. Ele destacou a importância da educação para a transformação da sociedade, do município e da própria região.

Conforme destacou o professor Zamberlan, o projeto de expansão consolida a oferta de cursos na modalidade EaD. “Nós sempre consideramos importante a abertura de um novo polo, especialmente de forma presencial, porque podemos conversar com as pessoas e mostrar os diferenciais que oferecemos. Nossos cursos contam com o compromisso de uma formação superior de qualidade, onde os materiais, o planejamento e interação com professores e tutores são bem pensados. Tudo para que nossos estudantes possam desenvolver seu conhecimento, suas habilidades, atitudes e competências, estando aptos para colocar o talento à disposição da sociedade e das empresas”, reforçou o coordenador.

De acordo com Zamberlan, novos polos EaD devem ser inaugurados até o final do ano, a partir de novas parcerias. Também é trabalhada a ampliação da oferta dos cursos de graduação e pós-graduação na modalidade. 

Para a coordenadora do polo, Câmila Côrtes, as expectativas são as melhores com a inauguração. “É uma oportunidade incrível para as pessoas terem um ensino de qualidade, através de uma Universidade renomada, que proporcionará aos estudantes uma diversidade de cursos e experiências inovadoras. Estamos muito felizes com esta parceria no ensino, que trará ainda mais desenvolvimento da cultura e da educação em nosso município. Os estudantes terão um atendimento personalizado, com um ambiente estruturado, localização privilegiada, para melhor recebê-los e ajudá-los na realização dos seus sonhos”, afirmou. 

O novo polo está localizado na Avenida Vaz Ferreira, nº 1.297, no centro de Tupanciretã.


Apagão nas Licenciaturas é tema do Rizoma desta sexta-feira

O sistema educacional no Brasil está passando por um momento de mudanças, incertezas e desafios. E um dos obstáculos está relacionado à falta de professores, tanto agora quanto para o futuro. 

Para debater esta problemática, o Rizoma desta sexta-feira, 24 de junho, abordou o tema “O apagão nas licenciaturas”. Os convidados do programa foram o coordenador pedagógico da Secretaria Municipal de Educação, José Augusto Fiorin; a coordenadora regional de Educação, Eveline Eberle; e a professora dos cursos de Letras e Pedagogia da Unijuí, Taíse Neves Possani. 

Segundo a coordenadora Eveline, a realidade na região é, de certa forma, tranquila, pois possui professores em caso de necessidade. Apesar disso, em outras coordenadorias regionais, existem áreas do conhecimento que possuem lacunas. “Essa demora para realização de concursos também prejudica, pois muitos acadêmicos desistem pela falta de perspectiva de trabalho”, alegou. 

O professor Fiorin observa que o fenômeno de esquecimento na hora das escolhas por parte dos vestibulandos não é oriundo do momento pandêmico. “Já estávamos sentindo que havia a possibilidade desse apagão ocorrer. Por vários fatores entendemos o porquê de a docência não ser mais uma profissão ou uma missão de vida tão atrativa aos nossos jovens”, salientou. 

Dentre os fatores apontados pelo coordenador está o desmerecimento da profissão como um todo. “Quando se fala em valorização, temos que compreender que é uma valorização que não passa somente pela questão salarial, mas, sim, que perpassa pelas condições de trabalho'', acrescentou.

Segundo a professora Taíse, essa é uma discussão que deve passar pela sociedade. “Nós precisamos assumir a pauta da educação com a seriedade que ela precisa ser tratada, porque é a construção de um mundo, a partir das crianças e jovens, no qual nós devemos nos responsabilizar”, comentou.

Além dos participantes, o Rizoma contou com a participação da professora da rede estadual, Cristina Fiorin Calegaro, que afirmou que esse problema é existente há mais de 20 anos. “As turmas já eram pequenas durante a minha formação acadêmica. Também deve-se pensar que a falta de incentivo nos últimos anos, pelo governo, e a carga horária excessiva são fatores que influenciam nessa desmoralização”, relatou.

Eveline finaliza contando que, como coordenadora regional de educação, não é a primeira vez que escuta professores descrevendo situações dessa natureza. “A narrativa da professora Cristina é uma realidade que escutamos e vivenciamos todos os dias”, completa.

Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí

Confira o Rizoma na íntegra:

 

 

 


Unijuí campus Três Passos: há 30 anos investindo no desenvolvimento por meio da educação

A presença da Unijuí na Região Celeiro, por meio de estrutura organizacional descentralizada, teve início em 24 de junho de 1992, marcando a expansão da Universidade pela criação do Campus Universitário de Três Passos. No ano seguinte, 1993, se deu início às atividades na sede do campus em Padre Gonzales – Três Passos. Em dezembro daquele mesmo ano, o município de Três Passos, através do Poder Público Municipal com a participação da FIDENE, adquiriu parte ideal (70%) dos prédios de alvenaria do antigo Colégio das Irmãs, para acomodação, expansão e consolidação da Unijuí. E em 1994 houve a transferência da sede do Campus para a Rua Conde de Porto Alegre, 235, Praça Reneu  Geraldino Mertz.

Desde então forma profissionais com competência técnica e com excelência acadêmica, especialmente na área do Direito, curso que até hoje se mantém no campus corroborando com a formação por excelência dos seus profissionais. Com esse espírito empreendedor e valorizando a busca do desenvolvimento regional por meio da educação, o campus Três Passos comemorou na manhã desta sexta-feira, 24 de junho, seus 30 anos de consolidação junto à comunidade. Para marcar esse momento, foi organizado um café da manhã com a imprensa e autoridades do município que relembraram a importância da implementação do campus.

O professor Telmo Frantz, reitor à época, destacou que a Unijuí foi a primeira Universidade da nova república, após mais de 30 anos sem ter sido criada nenhuma nova universidade. “A regionalidade é algo presente desde a criação da Fidene, em 1968, mas a Unijuí, à época, era a Universidade de Ijuí. Apesar de fazer suas ações regionais, tínhamos o entendimento de que era necessário estarmos mais próximos dos jovens da comunidade regional, proporcionando a eles a oportunidade de se graduar em suas próprias cidades ou ainda, mais próximo delas. E foi assim, associada à parcerias, que começamos a expandir para a região, em especial para Três Passos”, contou o professor. Ele destacou ainda que a regionalização teve em seu cerne a ideia de levar as discussões para além da área das humanidades, buscando expandir a discussão acerca da ciência e da tecnologia que mais se apropriava das necessidades da região.

A pró-reitora à época, Elvídia Zamin, contou alguns dos principais feitos históricos para que o campus Três Passos ganhasse vida e relembrou, sobretudo, um momento marcante em que ela e o professor Telmo se reuniram com as lideranças para explicar a importância da Universidade para aquela região. “Me lembro como se fosse hoje que o professor Telmo tinha um radinho que segurava na mão e disse aos participantes daquele encontro: vocês sabem porque esse rádio existe? Porque a tecnologia existe. Porque a ciência existe. E nós precisamos da ciência e da tecnologia para desenvolver essa região”, relata.”O ensino público de terceiro grau sempre foi renegado, ou era em Porto Alegre ou em Santa Maria. E quem podia ir pra lá? Então veja o papel dessa Universidade, da Fundação, na formação e na qualificação de recursos humanos. Quantos poderiam estudar se não tivesse essa Universidade Comunitária aqui na região? Por isso, em homenagem aos pioneiros e ao processo de implementação desse campus nós precisamos valorizar o processo de estudo e discussão da comunidade local e regional, que é a razão de estarmos aqui; mas sobretudo precisamos renovar e adaptar ao contexto de hoje os propósitos da semeadura empreendida pela comunidade três-passense e regional”, frisou. 

Já o atual supervisor do campus, professor André Giovane de Castro, enfatizou o trabalho que está sendo realizado hoje para reforçar os laços com a comunidade. “Eu falo aqui hoje enquanto supervisor do campus, enquanto professor do curso de Direito, mas também como egresso dessa instituição e, principalmente, enquanto três-passense que valoriza o papel que a Unijuí tem para este município e também pelo que se está construindo. Se nós tivemos durante essas três décadas um número significativo de cursos e atividades, é importante dizer que isso não é apenas passado. Nós temos muito a oferecer e continuaremos oferecendo”, afirma.

Por fim, a reitora da Unijuí, professora Cátia Maria Nehring, ressaltou a responsabilidade, o pertencimento e a crença, não apenas dos pioneiros que implementaram o campus no município de Três Passos, mas também por todos os homens e mulheres que fazem o dia a dia da universidade regional. “Nós não estamos em Três Passos, nós somos Três Passos. Esta é a Universidade desta cidade e se ela se fez por um compromisso e por uma escolha de algumas pessoas, ela é uma escolha que precisa ser repactuada, agora por nós, mas também pela comunidade por meio dos processos de parceria. Se somos Três Passos, não foi porque a Universidade pegou metade da Biblioteca que tinha em Ijuí e trouxe para cá, foi porque realmente a mudança de status de uma universidade que nasceu em um local, mas que se coloca para ser gestada também em outro local. E aí precisa ter uma continuidade de parcerias, não apenas pública, mas com todas as forças vivas desta comunidade. Uma universidade se faz a partir do conhecimento, da tecnologia, da pesquisa, da extensão e, ousamos escolher, também pela cultura”, afirma e acrescenta, “Agora, 30 anos após o início, gostaríamos de estreitar ainda mais os laços com a comunidade três-passense, trabalhando juntos - Universidade, poder público, legislativo, empresariado e comunidade em geral - para fazer com que o município de Três Passos e seu entorno cresçam ainda mais. ”, finaliza.



AÇÕES PARA O CAMPUS EM 2022

Oferta de cursos de qualificação

Desenvolvimento de lideranças

Inglês nível básico

Inglês para negócios

Instrumentação cirúrgica

Como iniciar na advocacia

Gestão de Propriedade Rural

Inovação Empresarial

Grupo de Estudos do Direito

Direitos e Atualidades (aberto à comunidade)

Gratuito para o Ensino Médio

Formação de jovens lideranças estudantis 

Contação de histórias

Projeto Núcleo da Hora do Conto - ofertado pela Biblioteca Municipal e Biblioteca Mario Osorio Marques

Três Passos: conhecendo a nossa história

Cursos Técnicos da EFA

Projetos foram encaminhados referente à abertura de novos cursos técnicos e de especialização técnica

Cultura

Mostra Cultural

Concurso de Fotografia em comemoração aos 30 anos do campus

Presença na comunidade

16ª Feicap

6º Cinerock

48ª Fetreli

Confira as fotos da comemoração


Obra da Editora Unijuí traz possibilidades para a abordagem da Educação Física no Ensino Médio

A Coleção Educação Física e Ensino, da Editora Unijuí, ganha uma nova obra neste primeiro semestre de 2022. Trata-se do livro Educação Física no Ensino Médio Integrado: Especificidade, Currículo e Ensino, de autoria dos professores Ivan Carlos Bagnara e Juliano Daniel Boscatto, já disponível para aquisição na loja virtual e na livraria da Editora, localizada no campus Ijuí. O texto traz proposições de intervenções pedagógicas no campo escolar e em projetos socioeducativos, com foco no Ensino Médio.

A problemática curricular da Educação Física marca a trajetória acadêmica de ambos os autores. O professor Juliano passou a trabalhar com o tema em 2011, por meio de um projeto de pesquisa, quando se tornou docente do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC). Em um momento posterior, Juliano aprofundou os estudos, a partir de sua tese de doutorado. Ao ingressar no Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS), em 2017, o professor Ivan deparou-se com as mesmas inquietações. 

Os dois professores conheceram-se em um grupo de estudos acerca da especificidade da Educação Física no contexto educacional dos Institutos Federais de ensino, dirigido pelo professor Luciano de Almeida, ocasião em que iniciaram as tratativas sobre uma possível produção conjunta que discutisse a questão. “Eu já estava com a ideia de escrever um livro sobre a temática há certo tempo, mas ainda precisava de algumas delimitações e dimensionamentos. Então, expliquei minha ideia ao Juliano de maneira mais generalista e ele prontamente aceitou participar”, conta Ivan. 

“Este momento despertou a necessidade de escrever o livro, visto que os estudos que vínhamos realizando não 'cabiam' mais em periódicos científicos. Então, resolvemos enfrentar a problemática, buscando tensionar nossas práticas pedagógicas cotidianas com os elementos teórico-conceituais inerentes à especificidade do Ensino Médio Integrado”, relata Juliano. Ao longo de um ano, os autores realizaram encontros semanais, de forma virtual, em um trabalho de sistematização dos assuntos que seriam incorporados ao texto, resultando na obra ora publicada pela Editora Unijuí. 

O livro é formado por três capítulos independentes, que possuem, cada qual, seu objetivo geral. No primeiro capítulo a ideia é problematizar os aspectos legais e teórico-conceituais da Educação Física escolar, os quais podem contribuir para que se possa pensar acerca da sua especificidade no Ensino Médio Integrado. O segundo capítulo busca compreender os pressupostos que atravessam o currículo da Educação Física na perspectiva da educação profissional e tecnológica, com potencial para auxiliar na proposição curricular nesta modalidade educacional.

Por fim, no terceiro capítulo, os autores trazem os desdobramentos destas duas dimensões no contexto das aulas de Educação Física, principalmente no que diz respeito à estruturação das unidades didáticas, estratégias de ensino e avaliação na perspectiva da práxis educativa. Abordam, também, possibilidades de articulação com as áreas do conhecimento que compõem o campo acadêmico-científico da Educação Física e a integração entre os saberes dos distintos componentes curriculares.


Daiana Dal Ros/ Comunicação Editora Unijuí


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