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Detalhes: Quinta-feira, 10 novembro de 2022

O Hospital Bom Pastor e a Unijuí, por meio do Programa de Pós-Graduação em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade (PPGSAS), firmaram uma parceria para criação de um bosque, que será utilizado para terapia psicossocial e para promover um maior contato das pessoas com a natureza. Localizado atrás da instituição de saúde, o espaço irá abrigar uma grande diversidade de frutíferas nativas, que começaram a ser plantadas nesta semana pelas entidades.

A proposta une o cuidado com o meio ambiente e a saúde mental, visando o desenvolvimento de uma estratégia de recuperação de pacientes com apoio de uma equipe multidisciplinar e a ampliação da proposta de tratamento, numa visão sistêmica e integral. Em uma área de 894m², foram cultivadas 100 mudas de diferentes características, como jaboticaba, guabiroba, sete capota, ariticum, cereja, guabiju, alecrim, pitanga e araçá, além de outras que não são frutíferas, como guajuvira, angico, uvaia, rabo de bugio e timbaúva. A escolha foi feita respeitando a convivência das espécies.

O projeto é coordenado pelo professor e vice-presidente do Hospital Bom Pastor, Ivo Ney Kuhn; pelo professor e coordenador do PPGSAS da Unijuí, José Antonio Gonzalez; e pelo professor e especialista em Silvicultura e Sistemas Agroflorestais, Osório Antônio Lucchese. A iniciativa também envolve uma equipe de técnicos, funcionários, bolsistas de iniciação científica, mestrandos e doutorandos, responsáveis pelo manejo e produção das mudas no viveiro da Fazenda-Escola do IRDeR.

Conforme explica Ivo, o primeiro passo para a criação do bosque foi avaliar a área total. “Realizamos a coleta de solo para análise e, após, o cultivo de aveia e ervilhaca para realizar uma cobertura e proteção do solo antes de cultivar as árvores”. A equipe responsável elaborou todo o planejamento de plantio das mudas e de adubação. “O adubo tem o objetivo de simular a vida das plantas nativas, com bactérias e microrganismos de seu ambiente natural. Nestas condições, a chance de sobrevida da planta é maior”, afirma Ivo.

Os frutos do pomar também servirão para o consumo da unidade hospitalar. “Nos sentimos muito felizes e honrados em auxiliar neste importante projeto para a comunidade, que possui uma valorosa finalidade, tornando cada vez mais evidente a importância da relação homem-natureza, principalmente quando embasada em conhecimentos correlatos, acompanhada por profissionais de múltiplas áreas, trazendo questões técnicas tanto de manejo quanto nas condutas e terapêuticas adotadas no contexto da saúde mental”, finaliza o professor José Gonzalez.

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Detalhes: Quinta-feira, 10 novembro de 2022

O aumento da temperatura média global está alterando os padrões climáticos e prejudicando o equilíbrio da natureza. Para debater as principais causas das mudanças climáticas e suas transformações a longo prazo, o Rizoma Temático desta quinta-feira, 10 de novembro, colocou em pauta as “Mudanças climáticas e os impactos na nossa região".

Para a discussão, foram convidados a presidente da Associação Ijuiense de Proteção ao Ambiente Natural (Aipan), Francesca Werner Ferreira; o professor dos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito e em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade, Daniel Rubens Cenci; e o diretor-secretário do grupo Ceriluz, Romeu Ângelo de Jesus.

O professor Daniel iniciou o Rizoma destacando quão importante são eventos como a 27ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 27), que está ocorrendo em Sharm El-Sheikh, no Egito, até dia 18 de novembro. “De fato, nós continuamos construindo um modelo de desenvolvimento que não se questiona em relação ao impacto que produz no meio ambiente. Tanto é que na COP 27 está ocorrendo uma denúncia de que mais de 600 lobistas de combustíveis fósseis estão ali apenas para defender seus propósitos”, relatou.

Na sequência, Romeu expôs uma forma de esclarecer o que vem acontecendo no mundo, e que é adotada com os associados da Ceriluz. “Eventos climáticos sempre aconteceram, a natureza sempre foi muito complexa. Só que nos últimos anos isso tem acontecido em um período de tempo menor. Para exemplificar, há 30 anos, chegar a 30°C era o topo, e hoje chegamos aos 40°C. Portanto, para a linguagem ser mais acessível ao associado, eu entendo que tem que ser nesse tipo de comparação”, afirmou.

Francesca relembrou que, no fim de 2021 e início deste ano, houve um período de seca no Rio Grande do Sul, ocasionado pelas mudanças climáticas. “A primeira chuva que teve levou embora as lembranças desses momentos de estiagem. Portanto, a ideia é justamente que a população e o poder público aceitem a situação e se programem para que a gente não fique à mercê desses acontecimentos”, completou.

Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí

Detalhes: Quinta-feira, 10 novembro de 2022

Presente nos quatro campi da Unijuí, a Biblioteca Universitária Mario Osorio Marques (Bumom) possui um acervo em constante atualização. Com mais de 300 mil exemplares físicos e cerca de 30 mil títulos digitais, o ambiente busca servir como referência social, cultural, educacional e científica para toda comunidade acadêmica e externa.

Com a ampliação de seu catálogo digital nos últimos anos, a Bumom possibilita que estudantes e docentes acessem documentos através de bibliotecas virtuais contratadas, via Portal do Aluno e do Professor, para os cursos que possuem as licenças. “Já o Repositório Institucional é de acesso livre pelo site da Biblioteca. Ele é alimentado a partir do envio, pelos cursos, da produção intelectual institucional oriunda de Trabalhos de Conclusão de Curso, dissertações e teses”, destaca a coordenadora da Biblioteca, Laura Dalpiaz.

A comunidade externa também pode acessar a Bumom, sem custo para eventuais consultas no local. “Se houver a necessidade de consultas regulares, há um valor para o cadastro de usuário externo, porém sem a possibilidade de retirada de livros”, explica Laura. A coordenadora relata ainda que é possível realizar doações de livros para a Biblioteca. “Para isso, os livros devem estar em bom estado e o doador precisa assinar um termo de doação. É feita a avaliação dos exemplares quanto à sua pertinência para a incorporação no acervo das respectivas áreas do conhecimento ofertadas pela Universidade”, salienta.

Confira os horários de atendimento da Bumom, de segunda a sexta-feira:

Campus Ijuí: das 8h às 11h30 e das 13h30 às 22h;

Sede Ijuí: das 7h45 às 11h30, das 13h30 às 17h15 e das 18h30 às 22h;

Campus Três Passos: das 13h30 às 22h;

Campus Santa Rosa: das 16h às 22h;

Campus Panambi: das 18h às 22h.

Para mais informações ou reserva de materiais para retirada, acesse o site unijui.edu.br/biblioteca ou entre em contato pelo e-mail biblio@unijui.edu.br.

Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí

Detalhes: Quarta-feira, 09 novembro de 2022

Na tarde desta terça-feira, dia 8 de novembro, ocorreu o encerramento do projeto “Três Passos: conhecendo a nossa história”, realizado pela Unijuí, por meio da Biblioteca Mario Osorio Marques, e pela Secretaria Municipal de Educação, através da Biblioteca Pública. Neste terceiro e último encontro, foi realizada uma visita aos marcos das vertentes que deram origem ao nome Três Passos, seguida de um momento de confraternização.

O projeto, que iniciou no mês de agosto, teve como objetivo promover o estudo da história da cidade, sendo destinado a estudantes do 4º ano do Ensino Fundamental. Para isso, foram organizados três encontros com turmas de três escolas da rede municipal de ensino: Complexo Municipal de Ensino Fundamental Integral Professor José Luiz Rhoden, Escola Cívico-Militar João Padilha do Nascimento e Escola Municipal de Ensino Fundamental Gonçalves Dias.

O primeiro encontro destinou-se à apresentação do projeto e visita às bibliotecas, que dividem o mesmo espaço, localizado no campus Três Passos da Unijuí. Já no segundo encontro, os estudantes assistiram a uma palestra com o professor de História Luis Gustavo Graffitti, autor do livro “Três Passos: Imigração e Colonização”. No terceiro encontro, foi realizada a visita guiada e o encerramento do projeto com cada uma das turmas.

O coordenador do campus Três Passos, professor André Giovane de Castro, destacou que, por meio destas atividades, o objetivo do projeto foi atingido. “Um dos grandes espaços de uma sociedade que se deseja desenvolvida é uma biblioteca, por reunir um acervo de conhecimento e oferecer subsídios para a própria produção do conhecimento. Este conhecimento, no entanto, precisa ser acessível. Pensando nisso, o projeto sobre a história de Três Passos, fruto de uma importante parceria da nossa Universidade com o Poder Público Municipal, alcançou o seu propósito. As atividades oferecidas aos estudantes oportunizaram o acesso ao acervo, o contato com um historiador e a visita aos marcos de origem do município, contemplando diferentes metodologias de ensino-aprendizagem”, afirma.

Já a professora Cristiane Dias, do Complexo Professor José Luiz Rhoden, salientou as contribuições do projeto para o aprendizado dos estudantes. “Foi de grande importância a conversa com o autor Luiz Gustavo Grafitti, o qual mostrou um pouco sobre como fez a coleta de dados e fatos históricos para o seu livro. Além disso, os alunos puderam olhar, manusear e pesquisar sobre o município, com o acervo disponibilizado nas bibliotecas, e ficaram encantados com a visita aos marcos das vertentes fundadoras do nome Três Passos. A partir desse projeto, os estudantes puderam vivenciar de forma construtiva um pouco mais sobre a história do município em que vivem, sendo incentivados a descobrirem sua própria história”, finaliza.