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Aniversário de 20+1 da Unijuí FM terá show com Nei Lisboa

A Unijuí FM lança hoje a campanha “20+1: uma nova história começa agora”, em alusão ao seu aniversário de 21 anos, comemorado em 20 de julho. Além da identidade visual lançada nas mídias sociais e de uma nova roupagem sonora de vinhetas para a programação no rádio, várias ações serão realizadas nas próximas semanas, como a promoção Locutor por um Dia, o Concurso Literário que integra o projeto Ações Sustentáveis nas Escolas, mais uma edição do Domingo no Campus e o show de Nei Lisboa.

A promoção Locutor por um dia surgiu da ideia de integrar a comunidade ao dia a dia da Unijuí FM. Por isso, quem quiser participar apresentando algum programa da emissora no dia 20 de julho, pode manifestar seu interesse via Direct no Instagram ou pelo Whatsapp 99131-5487, enviando “eu quero”. Até dez pessoas serão selecionadas para tornarem-se locutores por um dia e receberão orientações sobre esta participação inédita.

Já o Concurso Literário, promovido em parceria com o curso de Letras da Unijuí, neste ano foca como público os estudantes de Ensino Médio de escolas municipais, particulares e estaduais, da região de abrangência da 36ª Coordenadoria Regional de Educação. Com o tema “Abrindo a cápsula do tempo: como estão o mundo e o meio ambiente 21 anos depois?”, uma crônica argumentativa deve dar conta da reflexão e do posicionamento sobre a temática. Lembrando que a ação integra o projeto Ações Sustentáveis nas Escolas.

Já o tradicional Domingo no Campus terá uma edição especial de aniversário, marcada para 17 de julho, com shows das bandas Black Dakota e A Dama e os Vagabundos, além de apresentações do Coral Unijuí e Cia Cadagy, e as atividades de interação promovidas pelos apoiadores do evento.

Também no dia do aniversário da Unijuí FM, em 20 de julho, o cantor Nei Lisboa sobe ao palco do Salão de Atos Argemiro Jacob Brum trazendo um repertório que o consagra como músico de sucesso há mais de quatro décadas. A partir de segunda-feira os ingressos para o show estarão à venda nos caixas da Unijuí, no Campus Ijuí, e na Davanti, ao valor de R$ 35,00 o primeiro lote.

A campanha 20+1 da Unijuí FM tem apoio de: Unijuí, Unimed Noroeste RS, Sindicato dos Professores do Ensino Privado do RS (Sinpro), Itaimbé Renault, Jardim Europa Hotel, Agrovel, Hey Peppers, Fonte da Ilha, Totem Vestibulares, Yázigi, Literatus Xôks, Aiqfome, Especiarias do Mate, Pizzaria Sabor da Serra, Brincarolando e CD Lândia Som e Luz.


Flexibilidade de horários e ensino de referência são diferenciais do EaD Unijuí

O Ensino a Distância da Unijuí possibilita que o acadêmico estude quando, onde e como quiser. Aliada a essa flexibilidade na escolha dos melhores horários para se dedicar aos estudos, está um ensino de referência, com um quadro de professores e tutores qualificados e um ambiente virtual interativo e que facilita a aprendizagem.

Esses benefícios atraíram a acadêmica Juliet Rieth Oldenburg, que faz o curso de Logística na modalidade EaD na Unijuí. Por trabalhar na área de transporte, ela viu no tecnólogo uma oportunidade de se qualificar, uma vez que o curso prepara o profissional para atuar na gestão da cadeia de suprimentos e sistemas de armazenagem de materiais, nos segmentos da indústria, comércio ou prestadores de serviços logísticos. “Optei por esse curso para que eu tenha mais conhecimento nessa área”, destacou.

Além disso, a estudante salientou que escolheu o EaD por conseguir organizar seus estudos da melhor forma para ela. “Eu tenho o dia corrido, trabalho o dia inteiro e, ao chegar em casa, simplesmente organizo minha mesa do meu jeitinho e faço o estudo da maneira que eu achar melhor”, ressaltou.

O EaD da Unijuí oferece três formas de ingresso: realização de uma prova online de redação, no melhor dia e horário para o candidato; utilização da nota de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), válido a partir de 2010; ou aproveitamento da nota de redação de outros vestibulares realizados na Unijuí, a partir de 2005. Não há cobrança de taxa de inscrição. 

As inscrições para o novo módulo estão abertas e podem ser realizadas até o dia 9 de setembro, pelo endereço unijui.edu.br/ead. Mais informações na página ou pelos telefones 3332-0200 - Ramal: 2430 e 99108-5034, Polo de Ijuí.


Unijuí abre inscrições para o Vestibular Contínuo 2022

Quem perdeu as datas do Vestibular de Inverno tem mais uma oportunidade para ingressar no Ensino Superior ainda neste ano: o Vestibular Contínuo, que conta com vagas remanescentes dos cursos de graduação presenciais. O edital pode ser acessado em unijui.edu.br/vestibularcontinuo. As inscrições podem ser realizadas até o dia 5 de agosto.

Interessados podem optar por uma das três formas de ingresso no processo seletivo: aproveitamento da nota de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), desde que realizado entre os anos de 2010 e 2021; aproveitamento da nota de redação de um vestibular realizado na Unijuí, entre os anos de 2005 e 2022; ou a tradicional prova de vestibular.

Quem optar pela prova, deverá desenvolver uma redação, de forma online, no período de 30 de junho a 12 de agosto, em qualquer horário. É importante lembrar que, ao acessar a prova, o candidato conhecerá o tema e terá até 2h para produzir o texto. 

Os aprovados ingressam no segundo semestre, na Graduação Mais, o novo modelo de cursos de graduação da Universidade, que traz uma série de inovações aos currículos dos cursos - entre elas, os Projetos Integradores, que são disciplinas que aproximam os estudantes dos problemas de suas comunidades, através de desafios, encaminhados à Unijuí por meio da Plataforma Sou Mais. 

Para se inscrever no Vestibular Contínuo o custo é de R$ 20,00. Mais informações em unijui.edu.br.


Próxima Caminhada Orientada acontecerá no sábado, dia 9 de julho

Acontece no sábado, dia 9 de julho, a próxima Caminhada Orientada promovida pelo curso de Educação Física e pelo Escritório de Relações Universidade-Comunidade da Agência de Inovação Tecnológica (Agit) da Unijuí. Desta vez, a atividade acontecerá à tarde, às 14h30, com saída da Sede Acadêmica e percurso até o Parque da Pedreira.

A iniciativa tem por objetivo proporcionar a toda comunidade acadêmica e comunidade externa a oportunidade de participar da prática segura de uma atividade física orientada, como forma de promover a saúde e melhorar a qualidade de vida. 

A caminhada consiste na prática da atividade com auxílio de um profissional de Educação Física, de estagiários e acadêmicos do curso, que irão se dividir para acompanhar os diferentes ritmos do grupo.

Para realizar o agendamento, basta entrar em contato pelo telefone 3332-0200 - ramal 3011 (tarde) ou e-mail lab.afps@unijui.edu.br.


Projeto de Extensão Atenção à Saúde da Pessoa com Deficiência quer alcançar 33 municípios da região com ações

O Projeto de Extensão Atenção à Saúde da Pessoa com Deficiência, da Unijuí, tem o intuito de facilitar o acesso da pessoa com deficiência ao serviço de referência, aumentando a agilidade no processo de encaminhamento aos serviços de saúde. Para o segundo semestre, a meta é abranger diversos municípios da região. “Um dos nossos objetivos para este ano é alcançar os 33 municípios que fazem parte da 9ª e 17ª Coordenadorias Regionais de Saúde, de Cruz Alta e Ijuí, respectivamente”, destaca a coordenadora do projeto, professora Karina Ribeiro Rios.

Com mais de 20 participantes, o Projeto de Extensão vem se preparando para seguir contribuindo na qualificação da rede de atenção à saúde da pessoa com deficiência. “Para melhor organização, as atividades estão divididas em quatro áreas: ações de divulgação da rede de atenção à saúde da pessoa com deficiência; produção científica na área; ações em campo com o público-alvo; e qualificações profissionais", salienta.

Grande parte das ações do projeto são realizadas no Centro Especializado em Reabilitação Física, Intelectual e Visual (CER III - Unir), que compõe o Complexo 3 da Unijuí Saúde. Também são realizadas atividades junto às escolas, unidades de saúde e hospitais. Além de promover o contato dos serviços com as pessoas com necessidades especiais, o projeto busca contribuir para a qualificação da rede, como um todo.

“Embora exista política pública que atenda esta população, existem muitas fragilidades no acesso dos usuários aos serviços de referência, falta de conhecimento sobre o fluxograma de acesso à rede por parte de muitos profissionais da saúde e de diversas outras áreas”, afirma.

Segundo a coordenadora, a própria sociedade desconhece a maioria dos direitos e benefícios disponíveis para esta população. “Percebe-se ainda a existência de preconceito e certa invisibilidade aos sujeitos que são ‘diferentes’. O conceito de normalidade tem sido amplamente trabalhado por nossa extensão e a Universidade é um local de grande importância na proposição destes debates e qualificação das políticas públicas”, acrescenta. 

O Projeto de Extensão Atenção à Saúde da Pessoa com Deficiência é composto por acadêmicos de Biomedicina, Educação Física, Farmácia, Fisioterapia, Medicina, Nutrição e  Psicologia. Além destes, existem outros profissionais que possibilitam que o projeto continue auxiliando as pessoas da melhor forma. “Há outros profissionais que, de alguma forma, dialogam com o projeto, atuando na assistência social, terapia ocupacional, fonoaudiologia e aqueles já inseridos na rede de saúde”, completa a professora.

Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí


Rizoma Temático debate utilização de termos estrangeiros e seus efeitos na língua portuguesa

Termos e expressões oriundas de outras línguas são frequentes em nosso cotidiano. Algumas palavras mantiveram sua grafia, mas outras receberam um toque brasileiro e assim ficaram. O Rizoma Temático desta quinta-feira, dia 30 de julho, tratou sobre os prós e contras do “Estrangeirismo na língua portuguesa: a importação de ideologias e culturas que afetam a brasilidade das palavras”.

Os convidados desta edição foram a professora doutora do curso de Letras - Português e Inglês da Unijuí, Fabiana Diniz Kurtz; a cientista política, intercambista norte-americana e English Teaching Assistant (ETA) da Unijuí, Krista Arellano; e o sócio-diretor do Yázigi e professor de Inglês e Espanhol, Roberto Homrich.

A professora Fabiana afirmou que ao longo da história ocorreram muitas iniciativas no sentido de impedir o uso de estrangeirismos, tanto no Brasil quanto em outros locais. “Apesar disso, sabemos que a história é constituída por contatos entre povos e isso se manifesta também na língua. É de certa forma inevitável”, contou.

De acordo com Krista, a língua portuguesa no Brasil conta com muitas expressões que o povo adotou ou que vieram junto com esses contatos, mas que perderam o sentido que de fato é utilizado em suas línguas originárias. “É muito interessante estudar português e ver uma série de palavras que já conheço, mas que não têm o mesmo sentido, como 'shopping', que nos Estados Unidos é um verbo”, relatou.

Segundo Roberto Homrich, a mudança das palavras é um processo natural e acontece porque a língua é viva e está em constante transformação. “O português que se fala hoje não é o mesmo que se falava há 50 anos e na língua inglesa é da mesma forma. Caso um americano ou britânico viajasse no tempo para época de Shakespeare, eles não conseguiriam se entender, porque muitas palavras mudaram seu significado”, exemplificou.

Fabiana acrescentou ainda uma fala do linguista indiano naturalizado brasileiro, Kanavillil Rajagopalan, que afirmava: “domine a língua, mas não deixe a língua dominar você”. “Isso passa muito pelo ensino de línguas e pelo conhecimento cultural que nós temos. Não há curso de Letras no país que não discuta as questões debatidas hoje”, completou a professora.

Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí


Sob a coordenação da Unijuí, Programa Inova RS inicia nova fase com aprovação em edital da Fapergs

Idealizado pela Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia do Governo do Estado e sob a coordenação, na região Noroeste e Missões, da Unijuí e do professor Daniel Knebel Baggio, o Programa Inova RS segue com atividades por mais dois anos, a partir da aprovação da Etapa II: Implementação de estratégias para consolidação do ecossistema de inovação na Região Noroeste e Missões. 

A Universidade foi recentemente aprovada no edital 04/2022 da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs), no Programa Institucional de Bolsas GIT, que tem por objetivo selecionar propostas para concessão de Bolsas de Gestão da Inovação e Tecnologia (GIT) a profissionais com experiência em gestão de projetos de inovação, ciência e tecnologia, para atuar nas atividades de suporte aos comitês locais e de gerenciamento de projetos estratégicos nos Ecossistemas Regionais de Inovação - ERIs, definidos pelo Programa Inova RS. 

O processo está em andamento, com a seleção de três bolsistas - ou gestores de inovação, que ficarão vinculados à Unijuí - campi de Ijuí e Santa Rosa - e à Uri de Santo Ângelo. A ideia é atender à região, Noroeste e Missões, e os 76 municípios que fazem parte desta área. “Estes gestores de inovação farão a articulação dos atores locais, representando as quatro hélices que temos: sociedade, instituições de ensino, prefeitura e empresas, na construção de projetos voltados à inovação e ao empreendedorismo”, explicou o professor Daniel Knebel Baggio. 

O Programa Inova RS tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento da Região Noroeste e Missões, por meio de um processo contínuo de identificação de oportunidades na nova economia, articulação dos diferentes atores e ações que promovam o fortalecimento e consolidação do ecossistema de inovação localizado na região contemplada. O projeto pretende dar continuidade às ações iniciadas em 2020, na primeira etapa do Inova RS, fortalecendo e consolidando um ambiente de inovação nesta região. 

Sob a coordenação da Unijuí, o programa busca o envolvimento e a articulação conjunta de todos os atores indicados no projeto, os quais compõem o comitê estratégico e tático do Inova RS, assim como outras lideranças e instituições que poderão se incorporar ao grupo. “Primeiro, faremos a seleção dos bolsistas. Depois, vamos rever a visão da nossa região, que até então contava com três áreas prioritárias: agronegócio, setor metalmecânico e energia. Vamos discutir se manteremos estas áreas ou vamos incluir outras. Também iremos trabalhar em projetos e buscar recursos, seja no governo do Estado ou em outras fontes. Nosso objetivo é tentar motivar, cada vez mais, a inovação nesse ecossistema que temos”, reforçou o professor.

Espera-se que esta segunda etapa do projeto seja a ponta do iceberg de inovação aberta no RS, fortalecendo as relações de confiança e colaboração entre os atores, desencadeando um processo irreversível de desenvolvimento do ecossistema de inovação da região.


Programa Startup Lab impulsiona inovação em empresas tradicionais e fomenta a criação de novas startups no Estado

O programa da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia, Startup Lab, visa levar inovação para o dia a dia de empresas tradicionais e estimular a criação de novos empreendimentos com cerne inovador no Rio Grande do Sul, por meio de um programa de inovação aberta, conectando a necessidade de empresas tradicionais com soluções inovadoras propostas pelas startups do Estado.

Iniciado em 2021 e parte de um extenso projeto de retomada econômica, o programa funciona como uma ponte entre práticas ultrapassadas e ineficientes rumo à modernidade, inovação e ao futuro. Este movimento cria espaço para que estas empresas possam utilizar de suas melhores qualidades para crescerem e inovarem juntas.

O programa auxilia as empresas locais - também chamadas de empresas âncoras - na percepção de seus problemas internos, oportunidades de investimento e busca por tecnologias inovadoras. A partir desta reflexão, desafios são gerados e lançados ao mercado em busca soluções com cunho inovador propostas por startups - empresas enxutas, com produto e soluções inovadoras para o mercado, de modo a permitir que as startups possam resolver estas antigas dores com novas respostas, articulando novas parcerias, cooperações e formações de novos negócios. Estas ações acontecem em rodadas de negócio com periodicidade trimestral e tempo de duração de aproximadamente 4 meses, podendo participar qualquer empresa da região Noroeste.

Atualmente, 14 empresas âncoras puxam esta frente inovadora nas rodadas em andamento do Startup Lab, conforme a lista:

  • Skynet Telecom
  • Fockink Indústrias Elétricas Ltda
  • Grupo Lambari
  • Hidroenergia
  • Cotripal Agropecuária Cooperativa
  • Schirmann Materiais e Soluções Para a Construcao LTDA
  • Cooperativa Regional de Energia e Desenvolvimento Ijuí Ltda. - CERILUZ
  • Bruning Tecnometal LTDA.
  • Dubai Indústria e Comércio de Produtos Alimentícios Eireli
  • HPR Informática e Acessórios Ltda
  • Balmer / Fricke Soldas LTDA
  • Joscil Equipamentos para Cereais Ltda
  • Zampronio Indústria de Classificadores de Sementes
  • Pazze Industria de Alimentos Ltda.

O projeto denominado Ecossistema Corporativo de Inovação Aberta - Região Noroeste Missões tem como responsável Maria Odete Palharini, coordenadora da Incubadora de Empresas de Inovação Tecnológica - Criatec da Unijuí, e conta com apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul  - Fapergs. 

Para mais informações sobre o Programa Startup Lab, visite a página no site do Governo do Estado, neste linkO contato com o gestor da região na qual Ijuí se insere, Germano Carvalho Rosa, pode ser feito por telefone 51 985414900 ou pelo e-mail germano-rosa@sict.rs.gov.br.

Nícolas Barcelos, acadêmico de Publicidade e Propaganda da Unijuí


Unijuí - campus Panambi encerra apresentações da Mostra de Projetos Integradores

A Unijuí - campus Panambi finalizou na noite desta terça-feira, 28 de junho, as apresentações da Mostra de Projetos Integradores. O evento acontece nos quatro campi da Universidade, em datas distintas, e busca socializar as soluções encontradas pelos acadêmicos para desafios reais, protocolados por empresas, associações ou mesmo membros da comunidade. Os PIs, como são chamados, são componentes da Graduação Mais, o novo modelo de cursos de graduação da Unijuí.

Ontem, estudantes de Engenharia da Produção e Engenharia Mecânica apresentaram o PI Projetos em Engenharia, que teve como proposta a criação de brinquedos sensoriais, a partir de demanda encaminhada pela Apae de Panambi. À frente do projeto esteve a professora Fernanda da Cunha Pereira. 

Na semana passada, no dia 21 de junho, foi a vez de estudantes de Administração e Ciências Contábeis compartilharem os resultados do PI Sociedade e Sustentabilidade dos Negócios, também desenvolvido nos campi de Santa Rosa e Ijuí. A cargo das professoras Luciana Moro e Sandra Albarello, o PI entregou aos alunos o desafio de pensar a instalação de um hub de inovação no município, a partir de demanda encaminhada pela coordenadora da Incubadora de Empresas de Inovação Tecnológica - Criatec da Unijuí, Maria Odete Palharini.

“Nós trabalhamos com seis linhas de estudo neste PI: educação empreendedora, parceiros estratégicos, atração de recursos humanos e empresas, políticas públicas, governança e métodos para sustentabilidade financeira. No final do semestre, os estudantes tiveram que unificar a proposta, para uma única apresentação”, explicou a professora Luciana, lembrando que para os campi de Ijuí e Santa Rosa os estudantes tiveram que pensar criação de centros de inovação, a partir de quatro linhas: modelo de governança, modelos de parcerias estratégicas, como atrair pessoas e talentos e como manter a sustentabilidade financeira deste centro. Em todos os campi, a proposta partiu da Criatec.

“Avaliamos os projetos produtivos e, como o próprio nome diz, inovadores. Inicialmente, os estudantes tiveram resistência quanto à temática, por se tratar de temas totalmente desconhecidos. Depois das apresentações, percebemos que eles estavam empolgados com o aprendizado adquirido”, afirmou, destacando que, para ela e para a professora Sandra, os PIs são enriquecedores para o conhecimento pessoal e profissional, pois tratam de temas inovadores que, certamente, estarão presentes na vida dos futuros profissionais.


Estudantes do campus Santa Rosa socializaram soluções na Mostra de Projetos Integradores

Na noite desta terça-feira, 28 de junho, foi realizada a Mostra de Projetos Integradores no campus da Unijuí em Santa Rosa. Estudantes de diferentes cursos tiveram a oportunidade de socializar soluções construídas a partir de diferentes desafios. O evento, que também acontece em outros campi, contou com a presença de autoridades e demandantes.

Entre os diferenciais da Graduação Mais - o novo modelo de cursos de graduação da Unijuí, estão os Projetos Integradores, que possibilitam que os estudantes pensem em soluções para problemas reais, desde o primeiro semestre do curso, a partir de desafios que são inscritos na plataforma Sou Mais. Até chegar à solução final, eles realizam pesquisas, conversas, e contam com a colaboração de mentores, que são profissionais com conhecimento na área e que se voluntariam para ajudar.

Ligada ao Projeto Integrador sobre os Grandes Desafios da Engenharia, a professora Taciana Enderle explica que os acadêmicos trabalharam na padronização dos coletores de lixo do município de Santa Rosa, para áreas públicas (praças e ruas), residências, condomínios, áreas comerciais, periferia e zona rural. Eles foram divididos em seis grupos interdisciplinares de trabalho, para que, assim, cada uma das engenharias pudesse contribuir. 

“O demandante foi a Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Santa Rosa. Para o desenvolvimento dos projetos, os estudantes deveriam levar em consideração os fatores socioeconômicos, a capacidade de armazenamento das lixeiras, a frequência de coleta, a identificação de resíduos recicláveis e não recicláveis, entre outras. Por fim, recomendou-se para o desenvolvimento dos projetos a aplicação de novas tecnologias (sensores, comunicação, etc) e novos materiais”, explicou a professora.

Também na área das Engenharias, foi trabalhado o PI Projetos em Engenharias, pelo professor Giuliano Daronco, voltado à solução para soleira negativa em locais com rede pública de esgotamento sanitário. 

Na área de Ciência da Computação, os acadêmicos trabalharam no PI Computação e a Resolução de Problemas, com o desenvolvimento de aplicativos computacionais para pessoas com algum tipo de deficiência. “As demandas vêm de uma parceria com a Associação de Familiares e Amigos de Pessoas com Necessidades Especiais (Afapene) de Santa Rosa, que atende um conjunto de pessoas cujas necessidades são variadas, entre elas, um grupo que faz uso de uma sala com computadores e softwares específicos para o seu desenvolvimento. Neste sentido, a demanda sugere a criação de ferramentas computacionais que auxiliem no processo pedagógico e integração dos estudantes daquela instituição. As soluções finais contemplam histórias e minijogos, que interagem com o usuário com imagens e sons”, destacou o professor Gerson Battisti.

Enquanto isso, no curso de Psicologia, a partir do PI Psicologia e Saúde, os estudantes trabalharam em temas ligados à saúde mental, tanto na infância quanto na idade adulta, a partir de desafios encaminhados pelos Centros de Atenção Psicossocial (Caps AD e 2) de Santa Rosa e pelo Programa Primeira Infância Melhor (PIM). De acordo com a professora e coordenadora do curso de Psicologia em Santa Rosa, Simoni Fernandes, os acadêmicos estruturam oficinas para inserção no mercado de trabalho, no caso de usuários de álcool e drogas; para trabalhar a vinculação e a afetividade com pacientes esquizofrênicos e voltadas a mulheres em depressão. Também organizaram cartilhas para o acompanhamento de bebês prematuros e estruturaram uma palestra para formação de visitadores do PIM.

Os cursos de Administração e Ciências Contábeis, por meio das professoras Luciana Moro e Sandra Albarello, trabalharam o PI Sociedade e Sustentabilidade dos Negócios, através da proposição de modelos de sustentabilidade e governança para um ecossistema de inovação. 

Já na área do Direito, os estudantes se voltaram ao PI Crime, Sociedade e Poder Punitivo: os fundamentos e os limites da proibição, da persecução penal e da punição. Conforme explica o professor Thiago dos Santos da Silva, um dos grupos trabalhou em uma demanda do Projeto de Extensão Diálogos: Tecendo vidas sem violência de gênero. Foram aplicados formulários junto ao campus de Santa Rosa, para se ter um feedback da relação, de homens e mulheres, com temas como cultura do estupro, crimes contra a dignidade sexual e lógica do consentimento. Neste caso, foi proposta a criação de um projeto de extensão, com apoio da Rede de Proteção à Mulher. 

A partir da demanda do vereador Maicon Zamboni, também foi trabalhada a violência no trânsito e suas consequências. E houve, também, a aplicação de um questionário no Portal Plural de Santa Rural. A proposta de instalação de uma lombada eletrônica ou semáforo, em uma rua específica, agora será pauta de projeto de lei, a ser encaminhado pelo vereador. “Um terceiro grupo fez um trabalho intenso de pesquisa sobre liberdade de expressão e discurso de ódio, a partir do desafio proposto pelo Portal Plural. Um questionário também foi aplicado, para entender o que as pessoas pensavam sobre o tema, e avaliados comentários no próprio site. Agora, serão produzidos banners informativos para o portal”, completou o professor. 

Entre os cursos de Pedagogia e Educação Física, cinco desafios foram lançados aos estudantes, segundo a professora Fabiana Ritter, que coordenou as atividades ao lado da professora Marta Borgmann. Eles trabalharam a necessidade de potencializar os projetos sociais na área das lutas e dos esportes de combate; a necessidade de valorização dos educadores sociais na área de Educação Física; a humanização dos espaços de trabalho e, ainda, o fortalecimento das finalidades e objetivos de uma escola de turno integral. 

Professores reforçam contribuição dos PIs para formação dos acadêmicos

Em todas as áreas, a avaliação dos professores quanto aos PIs foi positiva. “As várias soluções apresentadas pelos grupos atenderam à solicitação do demandante e podem ser utilizadas como projetos-piloto para avaliar a aplicação na prática. Além disso, as propostas buscaram incorporar a tecnologia, o que é muito importante nos dias atuais”, destacou a professora Taciana Enderle, referindo-se à área das Engenharias.

Como destaca o professor Gerson Battisti, os acadêmicos de Ciência da Computação tiveram total liberdade para criar, sendo que as ideias foram, ao longo das aulas, dos encontros com mentores e demandantes, lapidadas e aprimoradas. “Os projetos finalizados são muito bons. O PI é uma oportunidade única para que o aluno possa olhar para um problema real e ver o que a sua intervenção pode alterar na sociedade. Cabe relembrar aqui uma interação durante o processo de desenvolvimento das aplicações, em que, para além da surpresa, os alunos tiveram que repensar seus projetos ao serem informados pelo demandante que os futuros usuários das aplicações não eram alfabetizados. Avaliando a parte computacional, os projetos demonstram o crescimento e o domínio das técnicas de programação pelos alunos”, reforçou.

A criatividade também foi constatada nos Projetos Integradores do curso de Psicologia, segundo a professora Simone Fernandes. “Os grupos conseguiram organizar suas soluções de forma criativa e bem sustentada teoricamente”, completou. Os PIs acabam, como aponta a professora Fabiana Ritter, estimulando os estudantes a serem proativos e dinâmicos. “Sem falar que é por meio desta relação entre universidade e comunidade que a nossa instituição, que é comunitária, potencializa a sua visão, missão e seus propósitos na busca da construção de ações educativas, científicas, culturais e tecnológicas”, comentou.

Entusiasta dos PIs, o professor Thiago dos Santos da Silva completa que os projetos estimulam o trabalho em grupo e a formação de pesquisadores desde o primeiro semestre do curso. Além disso, aproxima a universidade da comunidade, por meio da indicação de soluções.  


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