Acadêmicos das turmas de Cálculo II, dos campi da Unijuí de Ijuí e Panambi, e das turmas de Tópicos Essenciais de Matemática – Módulo I, dos campi Ijuí, Panambi e Santa Rosa, dos cursos de Ciência da Computação, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Engenharia de Software, Engenharia da Produção, Engenharia Mecânica, Engenharia Química e Matemática, sob a orientação das professoras Claudia Piva e Patricia Spilimbergo, realizaram, nesse primeiro semestre, atividades de interação com a comunidade escolar por meio da apresentação de trabalhos elaborados ao longo do semestre.
Os trabalhos resultam de pesquisas relacionadas à área de formação dos acadêmicos, a partir de temas de interesse dos grupos, considerando a aplicação de conceitos trabalhados nas disciplinas, com produção, organização e análise de dados. A partir da busca por soluções para situações-problema, com diferentes contextos, cada acadêmico teve a oportunidade de relacionar conceitos da matemática com práticas de sua futura área de atuação.
A síntese dos trabalhos foi apresentada, na forma de vídeo, num seminário das disciplinas. Para essas apresentações foram convidadas turmas da Educação Básica. Participaram estudantes do 9º Ano do Ensino Fundamental e 3º Ano do Ensino Médio da EFA (professora Carla Adriana Frantz Dal Molin); do Colégio Evangélico Panambi (professora Mara Bronstrup); 2º do Ensino Médio da Escola Estadual de Educação Básica Poncho Verde (professora Raquel Taís Breuning); turmas de Ensino Médio do Colégio Tiradentes de Ijuí (professora Viviane Roncaglio); alunos do Ensino Médio da Escola Estadual Ponche Verde de Crissiumal e do Ensino Fundamental da Escola Municipal Papa Pio XII de Nova Candelária ( professor Carlos Ebert); e alunos das turmas do 1ª A e B do Curso Técnico em Agropecuária da Escola Estadual Fronteira Noroeste, de Santa Rosa (professora Joice Moura da Silva).
Os momentos vivenciados promoveram importantes interações entre escolas de Educação Básica e Universidade. A socialização das experiências mostrou um pouco da Matemática trabalhada nos cursos de Ciências Exatas e Engenharias da Unijuí, com vistas a despertar o interesse dos estudantes por estas áreas e também reforçar a importância da Matemática nos diferentes processo formativos.
A relevância deste tipo de interação ficou evidente na resposta positiva dos participantes, a partir do questionamento: “Como você avalia esta atividade de interação com os acadêmicos da Universidade?”. Todos os participantes, em torno de 320 estudantes, tiveram a oportunidade de avaliar os trabalhos apresentados por meio de um formulário do Google Forms, que posteriormente foi encaminhado aos autores dos trabalhos.
A equipe responsável pela 13° edição da Exposição Conhecer para Preservar anunciou que o projeto irá se alongar por mais um mês, contemplando todo mês de julho, com a novidade de uma nova palestra.
A exposição que tem como tema “A Ciência Explica! Desmistificando” foi realizada pela primeira vez no formato online, em razão da pandemia de covid-19. Trata-se de uma iniciativa do Programa de Educação Tutorial (PET) Biologia, curso de Ciências Biológicas e Museu Antropológico Diretor Pestana (MADP).
A programação online já ocorreu no mês de junho, com a programação quase completa para o primeiro mês. As atividades já transmitidas estão disponíveis nas redes do Madp, onde as futuras palestras também poderão acessadas.
O Ministério da Educação (MEC), por meio do Edital nº 37, de 23 de junho de 2021, tornou público o cronograma e demais procedimentos para o Programa Universidade para Todos (ProUni) do segundo semestre de 2021.
O processo seletivo terá uma única etapa de inscrição, de 13 a 16 de julho, com duas chamadas dos candidatos pré-selecionados. Ao se inscrever, o candidato poderá optar por duas opções de curso e instituição, em ordem de preferência.
Na Unijuí, serão ofertadas 28 bolsas de estudos integrais, de 100%, entre seus campi e cursos.
No Campus Ijuí, haverá oferta de 11 bolsas, nos cursos presenciais de Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Elétrica, Farmácia, Fisioterapia, Medicina Veterinária, Nutrição e Pedagogia; e nos cursos de Ensino a Distância (EaD) de licenciatura em Educação Física e Pedagogia.
No Campus Santa Rosa, serão ofertadas 12 bolsas ProUni nos cursos presenciais de Administração, licenciatura em Educação Física, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica e Pedagogia; e nos cursos a distância de bacharelado em Educação Física, Gestão de Pequenas e Micro Empresas, Letras, Marketing, Pedagogia e Processos Gerenciais.
Duas bolsas integrais serão ofertadas no Campus Três Passos, nos cursos de Direito (presencial) e de Processos Gerenciais (EaD); e três bolsas de estudos no Campus Panambi, aos cursos de Gestão Comercial, Gestão de Qualidade e Gestão de Recursos Humanos, ofertados na modalidade EaD. Mais informações podem ser obtidas neste link.
Inscrições
Para concorrer a uma bolsa de estudos pelo ProUni é preciso realizar a inscrição no endereço prouniportal.mec.gov.br.
Para participar, é necessário ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2020 e obtido no mínimo 450 pontos na média das notas, além de não ter zerado a redação. Para concorrer a uma bolsa integral a renda per capita não poderá exceder 1,5 salários mínimos, ou seja, R$ 1.650,00.
No momento da inscrição, o candidato deve efetuar o cadastro no Login Único do governo federal e criar uma conta gov.br, caso seja o primeiro acesso, ou inserir CPF e senha, caso já possua uma conta, além de informar o número de inscrição e a senha do Enem de 2020, o número do CPF e um endereço de e-mail válido.
No dia 20 de julho será divulgada a primeira chamada. A comprovação da documentação acontece de 20 a 30 de julho. Já a segunda chamada será no dia 3 de agosto. A comprovação da documentação será de 3 a 13 de agosto.
O sistema do Prouni classifica os estudantes de acordo com as suas opções e as notas obtidas no Enem. A pré-seleção em qualquer das chamadas assegura ao candidato apenas a expectativa de direito à bolsa respectiva, condicionando-se a comprovação das informações prestadas junto à instituição de ensino a qual foi pré-selecionado.
Mais informações podem ser obtidas junto à Central de Atendimento ao Estudante da Unijuí, pelo telefone 3332-0444, ou no site do ProUni.
Em atenção às orientações e decretos dos Governos Federal, Estadual e dos municípios da região de abrangência da Fidene/Unijuí, que aplica as medidas sanitárias segmentadas referentes à vigência da chamada bandeira preta no Estado do RS, estabelecendo medidas restritivas e a manutenção dos protocolos de segurança, com o objetivo de definir ações de contenção da pandemia de coronavírus, o Comitê Institucional de Prevenção informa:
Acessos rápidos:
Estudantes de Graduação:
Campus Ijuí: atendimento@unijui.edu.br / 55 3332-0444
Campus Santa Rosa: cae.sr@unijui.edu.br / 55 3511-5200
Campus Três Passos: atendimentotp@unijui.edu.br / 55 3522-2122
Campus Panambi: central.panambi@unijui.edu.br / 55 3375-4466
Estudantes de Lato Sensu: educacaocontinuada@unijui.edu.br / 55 3332-0553
Estudantes de Stricto Sensu:
Atenção Integral à Saúde: ppgais@unijui.edu.br / 55 3332-0200 - Ramal 3214
Educação nas Ciências: poseduca@unijui.rdu.br / 55 3332-0200 - Ramal: 3023
Desenvolvimento Regional: ppgdr@unijui.edu.br / 55 3332-0200 - Ramal: 3102
Direitos Humanos: ppgd@unijui.edu.br / 55 3332-0545 ou 55 3332-0200 - Ramal: 3510
Modelagem Matemática e Computacional: ppgmmc@unijui.edu.br / 55 3332-0200 - Ramal 3408 / ou 55 3332-0205
Sistemas Ambientais e Sustentabilidade:ppgsas@unijui.edu.br / 55 3332-0200 - Ramal: 3331
EFA: Familiares e Alunos: webefa@unijui.edu.br / 55 3332-0220
Museu: madp@unijui.edu.br / 55 3332-0257
Rádio: radio@unijui.edu.br / 55 3333-4011
Reiteramos que o retorno exige o cumprimento rigoroso dos protocolos de biossegurança, bem como salientamos que a Instituição está atenta e seguindo todas as medidas de prevenção e orientações definidas pelos decretos federais, estaduais e municipais, visando enfrentar a situação de pandemia. Neste sentido, em todos os espaços institucionais, É OBRIGATÓRIO o uso de máscaras, o distanciamento e a higienização constante.
O Comitê Institucional de Prevenção, em caráter permanente, revisará as orientações conforme a evolução da pandemia. Todas as atualizações serão publicadas APENAS pelos canais oficiais da FIDENE/Universidade/EFA/Museu/Rádio Unijuí FM.
Mais informações e/ou atualizações sobre a COVID -19 podem ser obtidas no site do Ministério da Saúde.
Projeto foi apresentado nesta terça-feira, dia 29, em um evento online
Um evento online, realizado na tarde desta terça-feira, dia 29 de junho, marcou o início de um novo momento para a Incubadora de Empresas de Inovação Tecnológica e Impacto Socioambiental da Unijuí: a partir de agora, a Criatec atenderá não apenas empresas de base tecnológica e startups, mas também negócios de impacto socioambiental. “É um passo importante que estamos dando. Percebemos, desde já, e ficamos felizes em saber que há muitas pessoas querendo construir um mundo melhor e mais justo”, destacou a coordenadora da Criatec, professora Maria Odete Palharini.
A Criatec passa a atender às novas empresas seguindo o mesmo processo já adotado no atendimento de negócios de base tecnológica e de prestação de serviços. Novas ferramentas e metodologias foram incorporadas e a equipe foi preparada para dar início a este novo desafio. O diferencial é que a Criatec contará com toda a experiência da Incubadora de Economia Solidária, Desenvolvimento e Tecnologia Social (Itecsol), que também passa a se ressignificar.
“Quem tiver uma ideia de impacto socioambiental poderá acessar o formulário disponível no endereço criatecunijui.com.br, que receberá inscrições até o dia 15 de agosto. Interessados devem realizar a inscrição e apresentar a proposta de negócio. As ideias inscritas receberão uma qualificação desde a idealização até a validação do negócio, e posteriormente as ideias selecionadas serão incubadas na Criatec, passando a receber todo suporte da equipe, podendo usufruir das estruturas física e tecnológica”, ressaltou a responsável pelo braço Criatec de Negócios de Impacto Socioambiental (NIS), Elizandra Pinheiro da Silva.
Conforme destacou o vice-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí, professor Fernando Jaime González, o trabalho da Itecsol vem sendo reconhecido há muito tempo e era necessário realizar essa conversão, levando em consideração o novo momento que passa o campo do empreendedorismo e a necessidade de atender setores mais vulneráveis da sociedade. “Fico muito feliz em estar quase que inaugurando este novo momento, de forte entrelaçamento da Criatec e da Itecsol. Estaremos engajados com setores menos protegidos, a partir do empreendimento, da inovação e do conhecimento”, ressaltou.
Convidadas especiais
Uma das convidadas a palestrar foi a coordenadora do Programa Elos de Impacto, gerente executiva do Instituto de Cidadania Empresarial (ICE), Fernanda Bombardi. Desde 2012, a ICE busca fortalecer a agenda de investimentos e negócios de impacto no Brasil, partindo da constatação de que, hoje, as políticas públicas e o terceiro setor não têm sido suficientes para resolver os problemas sociais.
“Nosso objetivo não é resolver todos os problemas, mas buscar novas formas que possam somar às políticas públicas na resolução dos problemas sociais e ambientais”, explicou a convidada.
Negócios de impacto são empreendimentos que têm a intenção de resolver problemas socioambientais por meio da sua atividade principal. Eles atuam sob a lógica de mercado, com um modelo de negócios, buscam retorno financeiro e se comprometem a medir o impacto que geram. “Para ser um negócio de impacto, no entanto, não basta apenas ter um perfil empreendedor, beneficiar diretamente alguém de baixa renda, ou estar ligado a áreas como saúde e educação. Também não há relação com o tamanho do empreendimento. Um negócio de impacto socioambiental pode ter uma, 10 ou 1000 pessoas”, reforçou Fernanda, lembrando que 51% dos empreendimentos no País buscam ser acelerados e não conseguem. “Precisamos fortalecer este ecossistema.”
O evento também contou com a participação das empreendedoras de impacto Liliane Linhares, idealizadora da Ciclo Reverso, que atua na logística reversa de banners e uniformes com a geração de renda para mulheres; Daniela Lima, gerente do Instituto Empresarial de Incubação e Inovação Tecnológica de Canoas (IEITEC); e Daiana Censi Leripio, engenheira ambiental e vencedora latino-americana do MIT do Prêmio de Inovação Inclusiva para o Futuro do Trabalho com a startup Sumá, em 2018.
A transmissão foi acompanhada por empresas, gestores públicos, universidades, parceiros, escolas, 36ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) e empreendedores.
Professora Maria Margarete durante aula da disciplina
Já imaginou aprender a planejar suas finanças e a ter escolhas financeiras mais conscientes durante a sua graduação, na Universidade? Na Unijuí isso é possível, independente do curso que você escolha fazer. Uma das novidades da Graduação Mais, as disciplinas de Formação Pessoal e Profissional (FPP), têm proporcionado conhecimentos diversos aos estudantes. Entre as disciplinas ofertadas está a de Educação e Independência Financeira, que teve a sua primeira turma neste semestre.
Mais de 70 estudantes participaram da FPP que trabalhou comportamentos orientados às escolhas financeiras, hábitos de consumo, consumismo, endividamento, planejamento financeiro pessoal ou organizacional, poupança, equilíbrio e independência financeira. “Durante a disciplina, abordamos estes temas a partir de atividades de autoconhecimento com diagnóstico de perfis de comportamentos, teste de perfil financeiro, análise de cenários, roda do equilíbrio financeiro e planejamento financeiro”, explicou a professora responsável pela disciplina, Maria Margarete Baccin Brizolla.
Segundo a docente, a avaliação desta primeira turma é bastante positiva. “A disciplina trouxe conceitos que vão auxiliar os acadêmicos a definir seus objetivos financeiros e a planejar o destino de suas rendas. Além disso, com a FPP foi possível desenvolver habilidades e atitudes que permitem a formação de um profissional com competências cognitivas e operacionais, capaz de resolver problemas reais."
A estudante Vanessa Hamp Knebel Martins, do curso de Administração da Unijuí, destacou que durante a disciplina pode compreender que a educação financeira é a base para começar a planejar o seu dinheiro de forma correta e eficaz. “A FPP não consiste apenas em aprender a economizar, mas, sim, a tomar as melhores decisões financeiras para você conquistar seus objetivos.”
Já o acadêmico Augusto Eduardo Sisti, do curso de Engenharia de Software, disse que é muito importante saber como administrar as próprias finanças. “Com esta matéria adquirimos conhecimento para sabermos organizá-las da melhor forma, buscando tomar sempre a melhor decisão, não só na hora de economizar, mas também na hora de fazer investimentos, para alcançarmos nossos propósitos”, disse.
Aconteceu na noite desta segunda-feira, dia 28 de junho, o I Seminário sobre Cibercultura e Educação, promovido pelo curso de Letras da Unijuí, em parceria com o Grupo de Pesquisa Mongaba: educação, linguagens e tecnologia, do Programa de Pós-Graduação em Educação nas Ciências.
Com transmissão pelo canal da Unijuí no Youtube e mediação da professora doutora Fabiana Diniz Kurtz, o evento contou com duas palestras: a primeira ficou a cargo da professora doutora Maria Cristina Pansera de Araújo, da Unijuí, sobre “As Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDICs) antes e durante a pandemia: novos desafios e possibilidades”. A segunda, com o professor doutor Gláucio José Couri Machado, da Universidade Federal de Sergipe, sobre “A educação online na pandemia”.
Conforme destacou a professora Fabiana, não é fácil tratar de temas envolvendo as tecnologias educacionais e a ideia é dar sequência a este evento, com um novo seminário. A disciplina de “Cibercultura e Educação”, conforme explicou a coordenadora do curso de Letras: Português e Inglês, Taíse Possani, é um elemento do currículo dos futuros professores e eventos como este qualificam ainda mais os estudos. “Para além da disciplina e de eventos, já temos essa discussão sendo realizada em atividades de extensão e grupos de pesquisa”, reforçou a coordenadora.
O evento contou, inicialmente, com uma reflexão sobre as Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação, feita pela professora Maria Cristina. A incorporação à prática educativa das TDICs, segundo ela, refere-se à necessidade de adequar as escolas às novas características da sociedade contemporânea, onde a informação passa a ser uma ferramenta de ensino.
De acordo com ela, antes de 2020, as tecnologias eram incorporadas à sala de aula parcialmente. “Parecia que estava ocorrendo uma grande evolução das tecnologias digitais, mas na escola não. Tínhamos uma forte ausência de políticas públicas que garantissem a chegada das tecnologias nos educandários - e isso ainda existe. De 2020 para cá, como as aulas presenciais foram suspensas, os sistemas educacionais buscaram soluções para dar continuidade às aulas. As desigualdades sociais, mais profundas do que pareciam, acabaram sendo expostas e utilizadas como justificativa para a falta de aprendizagem dos estudantes”, explicou a professora.
Confira o evento na íntegra:
Estudantes do Projeto Integrador “Comunicação e Cidadania”, dos cursos de Publicidade e Propaganda e Jornalismo da Unijuí, estão desenvolvendo junto aos moradores do Parque da Pedreira o projeto “Autores de um legado, história da nossa comunidade”, sob orientação da professora Marcia Formentini, com apoio da coordenadora da Estação Cultura e Cidadania do Parque da Pedreira, Simone Batezini Friederichs. “O Projeto Integrador Comunicação e Cidadania tem como proposta o desenvolvimento de atividades de comunicação comunitária. Diante disso, os acadêmicos planejaram uma ação com o objetivo de resgatar e registar histórias de vida dos moradores do Parque da Pedreira, narrativas essas que posteriormente poderão ser registradas em formato de livro”, explica a professora orientadora do projeto.
O projeto tem como objetivo valorizar a cultura através da escrita, do desenho e de outras maneiras de contar histórias, além de instigar o desenvolvimento de um legado na comunidade, narrada pelos próprios moradores. “A ideia na disciplina era pensar soluções de comunicação, ligadas também à cidadania, e aplicar no Parque da Pedreira”, comenta a acadêmica de Publicidade e Propaganda e também integrante do projeto, Mônica Taíza Mülhbaier. Sendo assim, a turma realizou diversas conversas para a decisão do que seria de fato feito, sendo uma delas com a coordenadora do parque, Simone. “Durante essas conversas, muitas ideias surgiram, mas como estamos em meio a uma pandemia, a ideia de produzir um livro com histórias dos moradores, que no início foi chamado de Livro Viajante, acabou ganhando força por ser algo que a turma toda gostou e que seria mais fácil de colocar em prática nesse momento”, acrescenta a acadêmica de Publicidade e Propaganda e também integrante do projeto, Aline Denise Gehrke.
Para participar do projeto, o integrante da comunidade deverá narrar um fato ou acontecimento que presenciou, seja consigo ou com sua família, desde que faça parte da história ou da cultura do Parque da Pedreira ou represente uma vivência no local. Esses fatos podem ser apresentados no formato de uma crônica, uma história, um poema, ou ainda desenho, pintura, fotografia, entre outras formas. Caso um morador queira produzir uma história, mas não é alfabetizado, um estudante poderá gravar o conto e, posteriormente, fazer a transcrição para o formato de texto. Assim, esse morador também poderá participar do projeto. É de livre escolha a identificação dos autores, podendo ser somente o primeiro nome ou em siglas, ou então optar por um pseudônimo. “Toda a produção dos materiais para divulgação na comunidade e planejamento de como seria essa divulgação e também distribuição dos materiais necessários para os moradores escreverem as histórias foram feitas de foram online pela turma”, comenta Aline.
Para divulgação do projeto foi produzido um flyer com informações importantes aos moradores, como o que será feito, como será feito e as regras para participar. Alguns estudantes estão participando de reuniões na Estação Cidadania e Cultura, junto ao parque, visando mobilizar a comunidade para se engajar nesta ação. “Valorizar a cultura, a história, fomentar o senso de pertencimento e a identidade dessa comunidade e fornecer visibilidade para ela”, afirma Mônica, é o maior objetivo da ação proposta pela turma.
Recebidos os textos, os estudantes, sob a orientação dos professores, farão uma curadoria das histórias para verificar se todas estão dentro do regulamento disponibilizado aos participantes. A partir do material selecionado (mínimo de 40 histórias), pretende-se organizar um livro físico ou digital, reunindo todos os contos que formam a identidade do Parque da Pedreira. “É importante para nós, comunicadores, trabalhar com públicos diversos. Esse projeto tem possibilitado termos contato com uma realidade que, por vezes, é diferente da nossa. É gratificante podermos contribuir com as pessoas dessa comunidade”, finaliza Mônica.
Por Usina de Ideias - Agência experimental do curso de Comunicação Social da Unijuí
As acadêmicas Lauren de Mélo, do curso de Biomedicina; Luísa Taborda, do curso de Farmácia; Nadine Paré, do curso de Ciências Biológicas; e Vitória Schaffel, do curso de Nutrição; assumiram o desafio de desenvolver estratégias para trabalhar a educação ambiental em escolas, utilizando como tema gerador "composteira, horta, pomar e aproveitamento integral dos alimentos".
A atividade faz parte de um dos Projetos Integradores em desenvolvimento na Unijuí, “Estratégias de educação ambiental no espaço escolar sob o olhar de um PI”, que integram o novo modelo de cursos de graduação da Universidade, a Graduação Mais. Esse componente curricular tem como objetivo a construção de conhecimento aliando a teoria e a prática no desenvolvimento de soluções baseadas em um desafio real. Neste caso, o desafio foi encaminhado pela Escola Recanto da Esperança da Apae de Ijuí, Escola Estadual de Ensino Médio Emil Glitz de Ijuí e Instituto Estadual de Educação Odão Felippe Pippi, de Santo Ângelo.
O desafio conta com a mentoria do biólogo Alexandre Hüller e das professoras Irena Bielohoubek e Magali Chimelo Franco, além da supervisão das professoras Bruna Comparsi, Eilamaria Libardoni Vieira e Marli Dallagnol Frison. O Projeto Integrador está sendo assessorado pela Usina de Ideias da Unijuí, que planeja e desenvolve os produtos.
A convite do Instituto Odão Felippe Pippi, as estudantes participaram de uma roda de conversa online, apresentando os objetivos e os produtos que estão sendo planejados para serem entregues às escolas demandantes. Participaram da atividade professores, pais e alunos da escola e, após a apresentação do projeto, o bate-papo oportunizou a troca de conhecimentos e a qualificação dos materiais que estão sendo desenvolvidos sobre a horta e o pomar, aproveitamento de alimentos e compostagem.
A professora Irena destaca que o Projeto Integrador alavanca ideias sobre a Educação Ambiental, incentivando atitudes que propiciam o acesso a uma dimensão do conhecimento que poderá mudar comportamentos dos estudantes e educadores. Esse trabalho faz com que se desenvolva a sustentabilidade ecológica e o equilíbrio ambiental. O professor Milton Gerhartt, na abertura da roda de conversa, ressaltou a importância da construção de propostas inovadoras com o tema Educação Ambiental e a aproximação dos acadêmicos com a escola, o que vai impulsionar a relação de construção de conhecimentos com a Universidade.
A avaliação também é positiva entre as acadêmicas. Segundo Vitória Schaffel, sua experiência no projeto contribuiu para o seu crescimento pessoal. “Trabalhar com espírito de equipe foi o nosso grande diferencial, pois buscamos sempre mais e melhor. Agradeço de coração às escolas, às professoras e mentores que, com certeza, são fundamentais para a consolidação desse projeto”, disse. Nadine Paré conseguiu, nesta vivência, potencializar suas habilidades, como criatividade, comunicação e espírito de equipe. “Aprendi a resolver o problema em grupo e fiz novas amigas. Trabalho incrível, onde unimos a alimentação com a sustentabilidade, ampliando nossos talentos para ajudar a comunidade. A gratidão a todos que contribuem para nosso progresso só aumenta.”
Para Lauren Melo, 2021 será um ano que ficará para sempre em sua memória. “Neste projeto trabalhamos de maneira multidisciplinar. Conseguimos, de forma conjunta, estudar sobre sustentabilidade, educação ambiental, aproveitamento integral dos alimentos, pomar e compostagem. Tal estudo sempre ficará marcado em nossas memórias, pois estamos conseguindo conscientizar alunos e famílias sobre os impactos ambientais.” Luísa Taborda ressalta que o Projeto Integrador é uma vivência incrível. “Aprimorei meus conhecimentos, fiz amizades. Foi uma experiência e um momento de interação e aprendizagem com colegas, professores e com as escolas que nos desafiaram a fazer esse estudo e a prática”, afirmou.
A Incubadora de Empresas de Inovação Tecnológica da Unijuí, a Criatec, está prestes a ampliar sua atuação. Na próxima terça-feira, dia 29 de junho, a equipe apresentará à comunidade o novo braço da Incubadora, voltado a negócios de impacto socioambiental, em um evento online. A partir do lançamento, a Criatec passa a atender empreendedores que queiram resolver problemas sociais por meio de soluções de mercado voltadas também aos negócios de impacto socioambiental.
Conforme explica a coordenadora da Criatec, Maria Odete Palharini, a Incubadora atenderá às novas empresas seguindo o mesmo processo já adotado no atendimento às empresas de base tecnológica e de prestação de serviços. Novas ferramentas e metodologias foram incorporadas e a equipe está preparada para dar início a este novo desafio. “Vamos ter uma trilha de conhecimento focada no empreendedorismo de impacto socioambiental, além de consultorias direcionadas, especializadas para este público. O que muda, a partir de agora, é que a Criatec passa a atender não apenas empresas de base tecnológica e startups, mas negócios de impacto socioambiental positivo”, completa Maria Odete, lembrando que a mesma estrutura da Incubadora será utilizada, com a destinação de salas para incubação destes negócios.
Segundo o vice-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí, professor Fernando Jaime González, essa mudança, que vem acompanhada da conversão da Incubadora de Economia Solidária, Desenvolvimento e Tecnologia Social (Itecsol), faz parte de uma estratégia que busca renovar as metodologias e a prestação de serviços, além de se aproximar ainda mais da comunidade. “É uma nova forma de pensar, de enfrentar a problemática dos setores mais marginalizados da sociedade, a partir de estratégias de geração de renda, de autonomia financeira”, destaca.
Ao ampliar seu escopo de atuação, a Criatec passa a dar um olhar especial aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) definidos pela Organização das Nações Unidas (ONU). “Os negócios de impacto visam a sustentabilidade financeira, e essa sustentabilidade é fundamental para o desenvolvimento e crescimento dos empreendedores. Já estamos com uma proposta de negócio de impacto socioambiental pré-incubada, resultado do último desafio de inovação social. O processo é desafiador, mas estamos aprendendo juntos. A expectativa é de que os resultados com os empreendedores venham a ser mais eficientes”, destaca a responsável pelo braço Criatec NIS, Elizandra Pinheiro da Silva.
Apresentação do projeto
Na terça-feira, dia 29 de junho, às 14h, o projeto será apresentado em um evento online, via Google Meet, juntamente com as parcerias já firmadas. Neste mesmo dia, terá início o processo de inscrições para os empreendedores sociais que têm interesse em dar início aos seus negócios.
O evento contará com palestra da coordenadora do Programa Elos de Impacto, gerente executiva do Instituto de Cidadania Empresarial (ICE), Fernanda Bombardi.
Também participam as empreendedoras de impacto Liliane Linhares, idealizadora da Ciclo Reverso, que atua na logística reversa de banners e uniformes com a geração de renda para mulheres; Daniela Lima, gerente do Instituto Empresarial de Incubação e Inovação Tecnológica de Canoas (IEITEC); e Daiana Censi Leripio, engenheira ambiental e vencedora latino-americana do MIT do Prêmio de Inovação Inclusiva para o Futuro do Trabalho com a startup Sumá, em 2018.
Inscrições para o evento podem ser realizadas no site criatecunijui.com.br/eventos.
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