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Criatec seleciona ideias e passa a dar suporte a negócios de impacto socioambiental

Projeto foi apresentado nesta terça-feira, dia 29, em um evento online

Um evento online, realizado na tarde desta terça-feira, dia 29 de junho, marcou o início de um novo momento para a Incubadora de Empresas de Inovação Tecnológica e Impacto Socioambiental da Unijuí: a partir de agora, a Criatec atenderá não apenas empresas de base tecnológica e startups, mas também negócios de impacto socioambiental. “É um passo importante que estamos dando. Percebemos, desde já, e ficamos felizes em saber que há muitas pessoas querendo construir um mundo melhor e mais justo”, destacou a coordenadora da Criatec, professora Maria Odete Palharini.

A Criatec passa a atender às novas empresas seguindo o mesmo processo já adotado no atendimento de negócios de base tecnológica e de prestação de serviços. Novas ferramentas e metodologias foram incorporadas e a equipe foi preparada para dar início a este novo desafio. O diferencial é que a Criatec contará com toda a experiência da Incubadora de Economia Solidária, Desenvolvimento e Tecnologia Social (Itecsol), que também passa a se ressignificar.

“Quem tiver uma ideia de impacto socioambiental poderá acessar o formulário disponível no endereço criatecunijui.com.br, que receberá inscrições até o dia 15 de agosto. Interessados devem realizar a inscrição e apresentar a proposta de negócio. As ideias inscritas receberão uma qualificação desde a idealização até a validação do negócio, e posteriormente as ideias selecionadas serão incubadas na Criatec, passando a receber todo suporte da equipe, podendo usufruir das estruturas física e tecnológica”, ressaltou a responsável pelo braço Criatec de Negócios de Impacto Socioambiental (NIS), Elizandra Pinheiro da Silva.

Conforme destacou o vice-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí, professor Fernando Jaime González, o trabalho da Itecsol vem sendo reconhecido há muito tempo e era necessário realizar essa conversão, levando em consideração o novo momento que passa o campo do empreendedorismo e a necessidade de atender setores mais vulneráveis da sociedade. “Fico muito feliz em estar quase que inaugurando este novo momento, de forte entrelaçamento da Criatec e da Itecsol. Estaremos engajados com setores menos protegidos, a partir do empreendimento, da inovação e do conhecimento”, ressaltou.

Convidadas especiais

Uma das convidadas a palestrar foi a coordenadora do Programa Elos de Impacto, gerente executiva do Instituto de Cidadania Empresarial (ICE), Fernanda Bombardi. Desde 2012, a ICE busca fortalecer a agenda de investimentos e negócios de impacto no Brasil, partindo da constatação de que, hoje, as políticas públicas e o terceiro setor não têm sido suficientes para resolver os problemas sociais.

“Nosso objetivo não é resolver todos os problemas, mas buscar novas formas que possam somar às políticas públicas na resolução dos problemas sociais e ambientais”, explicou a convidada.

Negócios de impacto são empreendimentos que têm a intenção de resolver problemas socioambientais por meio da sua atividade principal. Eles atuam sob a lógica de mercado, com um modelo de negócios, buscam retorno financeiro e se comprometem a medir o impacto que geram. “Para ser um negócio de impacto, no entanto, não basta apenas ter um perfil empreendedor, beneficiar diretamente alguém de baixa renda, ou estar ligado a áreas como saúde e educação. Também não há relação com o tamanho do empreendimento. Um negócio de impacto socioambiental pode ter uma, 10 ou 1000 pessoas”, reforçou Fernanda, lembrando que 51% dos empreendimentos no País buscam ser acelerados e não conseguem. “Precisamos fortalecer este ecossistema.”

O evento também contou com a participação das empreendedoras de impacto Liliane Linhares, idealizadora da Ciclo Reverso, que atua na logística reversa de banners e uniformes com a geração de renda para mulheres; Daniela Lima, gerente do Instituto Empresarial de Incubação e Inovação Tecnológica de Canoas (IEITEC); e Daiana Censi Leripio, engenheira ambiental e vencedora latino-americana do MIT do Prêmio de Inovação Inclusiva para o Futuro do Trabalho com a startup Sumá, em 2018.

A transmissão foi acompanhada por empresas, gestores públicos, universidades, parceiros, escolas, 36ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) e empreendedores. 


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