Desenvolvido por estudantes e professores, desde o ano de 2006, o Projeto de Extensão Cidadania para Todos busca promover a educação para a cidadania e para os direitos humanos por intermédio de oficinas e palestras, planejadas e organizadas a partir de grandes eixos temáticos.
“O tema principal do nosso projeto são os direitos humanos, e entre eles estão o direito à dignidade, ao respeito e a uma vida livre de violências”, explicou a coordenadora do projeto, professora Ester Hauser.
Uma vida sem violência, no entanto, não significa necessariamente uma vida sem conflito - palavra geralmente ligada a uma situação difícil, que gera desgaste e que coloca duas pessoas em oposição. “Geralmente pensamos em disputas que podem desgastar relações ou, até mesmo, no limite, produzir violências, sejam elas verbais, morais e até físicas. No entanto, os conflitos podem ter aspectos positivos e isso só depende de como nós o encaramos”, explica a bolsista do projeto, Marina Della Méia Vieira.
O conflito não precisa ser um momento de enfrentamento. Se o indivíduo souber ouvir o outro, essa pode ser uma oportunidade de aprendizado individual e coletivo, tanto sobre si quanto sobre o outro. É necessário usar estratégias de comunicação não violenta, e se comunicar de forma adequada, respeitando a diversidade de ideias e soluções, superando a lógica de que um conflito necessita ter vencedores e perdedores.
Para a coordenadora Ester Hauser, “em uma abordagem não violenta, o conflito não é visto como algo a ser evitado, reprimido ou ignorado, mas um convite para dialogar, de modo que todos expressem seus sentimentos e necessidades e consigam construir soluções coletivas para os desafios ou problemas.”
Por Evelin Ramos, bolsista de Popularização da Ciência da Unijuí
Saiba mais sobre o projeto:
O Projeto de Extensão Educação em Saúde, desenvolvido pela Unijuí, envolve acadêmicos e professores dos cursos da área da saúde. O projeto se mantém ativo desde 2018 e já atingiu mais de 4 mil pessoas de Ijuí e região, desde crianças até idosos. A coordenação é realizada pela professora Angélica Moreira.
Segundo a coordenadora do curso de Enfermagem, professora Marinez Petenon, o principal objetivo do projeto é a prevenção e a promoção da saúde das pessoas. “Para que isso seja alcançado, as ações são pensadas priorizando o cuidado integral que engloba a prevenção de doenças e agravos à saúde, a redução dos riscos, a atenção ao diagnóstico precoce, o tratamento e a reabilitação”, explica Marinez.
Por meio do projeto, os professores e estudantes se reúnem semanalmente e trocam experiências. Ocorrem capacitações e oficinas para preparar toda equipe para a intervenção junto à comunidade e, além disso, são realizadas oficinas nos laboratórios da Universidade e palestras em grupos de convivência de idosos.
São realizadas visitas domiciliares a idosos e gestantes, tendo como objetivo o acompanhamento e identificação de possíveis riscos e agravos à saúde. Já com crianças e adolescentes, são feitas mostras em escolas e instituições, utilizando como recurso peças anatômicas, equipamentos de exposição de alimentos ultraprocessados e análise de pele, para demonstrar a importância do uso do protetor solar. Também são utilizados jogos educativos e palestras, abordando temas importantes na adolescência, como sexualidade, depressão, uso de drogas, postura e alimentação saudável, oportunizando o esclarecimento de dúvidas aos adolescentes.
Para Daniela Dreher, fisioterapeuta e professora, quando falamos em práticas de educação e saúde, precisamos pensar em um conceito que vai muito além do não adoecer. “Esse conceito engloba a autonomia dos sujeitos e a pessoa como um todo. Isso contribui para a construção do autocuidado e a conservação da saúde”, ressalta a professora.
Para a acadêmica de Farmácia e bolsista do projeto, Angélica Cristina Rodrigues, participar desta iniciativa é uma experiência única. “Ser bolsista nos proporciona uma bagagem de conhecimentos e aprendizados, através da troca de experiências entre professores e alunos”, salienta.
Por Evelin Ramos, bolsista de Popularização da Ciência da Unijuí
Conheça mais sobre o projeto:
O ano de 2021 já começou com novidades para o Projeto de Extensão Física para Todos da Unijuí. Desenvolvido há mais de 20 anos, o projeto, que leva mostras interativas a toda a região, foi contemplado no edital do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A verba será destinada ao desenvolvimento de oficinas de introdução eletrônica para os alunos das escolas públicas de Ijuí.
“Nos últimos anos, foram realizados alguns trabalhos com a área das engenharias e, especialmente, com a introdução eletrônica, informática e robótica. Atualmente estão sendo realizadas exposições temáticas, em áreas como astronomia e eletromagnetismo. Já para este ano, o projeto organiza duas exposições, uma no campus de Ijuí e outra em Santa Rosa”, explicou o coordenador do projeto, professor Nelson Toniazzo.
Iniciado em 1996, o projeto conta com professores do Departamento de Ciências Exatas e Engenharias (DCEEng) da Unijuí e tem o objetivo de promover a difusão e popularização da ciência para estudantes, professores e comunidade em geral, visando contribuir para a educação científica e também a inclusão social. "Tínhamos o curso de Física, que formava professores para as escolas, e paralelo a isso, foi desenvolvido um conjunto de atividades experimentais que originou o projeto atual. Além do apoio institucional, participamos de diversos editais, que auxiliam na construção do projeto. Mais de 140 mil pessoas já passaram pelas nossas exposições”, destaca o coordenador.
O projeto é desenvolvido com bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Extensão (Pibex), que representam diversos cursos, como Engenharias, Arquitetura, Designer e Ciências da Computação. “Eles participam ativamente e dão vida a esta iniciativa”, comenta Toniazzo. "Este projeto também está aberto para outros cursos da Universidade, que queiram fazer parte", completa o professor.
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Por Evelin Ramos, bolsista de Popularização da Ciência da Unijuí
O Projeto de Extensão Regularização Fundiária Urbana (Reurb): direito social à moradia digna, desenvolvido por acadêmicos e professores do curso de Direito da Unijuí, esteve em pauta, nesta semana, junto ao poder Executivo. Em uma reunião, que contou com a presença da coordenadora do projeto, professora Patrícia Borges de Moura, tiveram início as tratativas para formalização de um convênio com a Unijuí, que tem como finalidade garantir a execução do Projeto Reurb 2021/2022 no Município. O encontro contou com a presença do secretário de Planejamento, Chico Ortiz, e dos representantes da Secretaria de Habitação: Marcelo Buss, secretário, Erasmo José Gottems, assessor jurídico, e Simone Moraes, assistente social.
“Destacamos a importância de dar continuidade à parceria com a gestão pública, tendo em vista não só a relevância da regularização fundiária urbana para os cidadãos, em especial aqueles pertencentes a famílias consideradas de baixa renda, mas também para os acadêmicos do curso de Direito que, vinculados ao projeto, podem estar em contato com a realidade social, garantindo a aplicação prática de conhecimentos teóricos e metodológicos adquiridos”, explicou Patrícia.
O Projeto de Extensão tem como propósitos estabelecer a integração entre a Universidade e a comunidade externa, fomentando a criação de espaços de informação e de resolução de conflitos fundiários urbanos existentes, e conter a ocupação desordenada dos espaços urbanos. Também, busca promover a reflexão e a socialização de informações sobre temas relacionados ao direito social à moradia digna e ao meio ambiente sadio e equilibrado, visando a emancipação dos sujeitos sociais. Por fim, também trabalha pelo comprometimento do poder público municipal e dos demais agentes públicos e sociais envolvidos com a temática do planejamento habitacional.
“O projeto tem por base a Lei Federal nº 13.465/2017, que elenca uma série de medidas administrativas, jurídicas, ambientais e sociais a serem adotadas pelo poder público, a fim de melhorar as condições de moradia de ocupantes de imóveis em situação irregular, bem como impor um maior planejamento da ocupação do solo urbano. A reunião foi bastante produtiva, no sentido de iniciar as tratativas para formalização deste convênio, uma questão muito importante para a viabilidade do projeto e o estreitamento de laços entre a Unijuí, o poder Executivo e a comunidade ijuiense”, reforçou a educadora.
Desenvolvido pela Unijuí, o Projeto de Extensão Prematuros: prevenção, apoio e cuidado, realiza o acompanhamento de bebês prematuros nascidos no município de Ijuí. No mundo, para se ter uma ideia, cerca de 10% dos bebês nascem antes de 37 semanas de gestação, o que acarreta, muitas vezes, danos à saúde e ao desenvolvimento da criança.
Coordenado pela professora do curso de Fisioterapia, Simone Zeni Strassburger, o projeto também visa a elaboração de cartilhas educativas. “As cartilhas são compostas por dicas e informações importantes relacionadas à própria prematuridade e o desenvolvimento do bebê. Também possuem informações sobre a introdução alimentar e explicações sobre os cuidados com os recém-nascidos. Para além destas ações, é realizado o acompanhamento domiciliar”, explica a coordenadora.
O Projeto de Extensão Prematuros existe desde o ano de 2016 com o principal objetivo de acompanhar o crescimento e o desenvolvimento neuropsicomotor de bebês prematuros após a alta da UTI Neonatal, até os dois anos de idade.
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Por Evelin Ramos, bolsista de Popularização da Ciência da Unijuí
Desde 2016, a Unijuí vem se destacando com o Projeto de Extensão Feiras de Matemática no Rio Grande do Sul, coordenado pelo professor Peterson Cleyton Avi. Resultado de uma parceria entre a Universidade, 36ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), redes municipal e particular de ensino, o projeto configura-se num processo educativo científico-cultural, que alia vivências e experiências, da qual podem participar, na condição de expositores, alunos matriculados na Educação Básica, Educação Superior e Educação Especial, além de professores e membros da comunidade.
Por meio de uma feira anual, o projeto de extensão socializa trabalhos que são desenvolvidos durante o ano letivo em escolas públicas e privadas. A 1ª Feira Regional de Matemática do Rio Grande do Sul aconteceu na Unijuí em 2017, onde foram expostos 81 trabalhos. No ano seguinte, através de uma parceria com o Instituto Federal Farroupilha, foi realizada em Panambi a segunda edição do evento, com exposição de 97 trabalhos. Já em 2019, em Santa Rosa, ocorreu a 1ª Feira Regional de Matemática, que contou com a socialização de 47 trabalhos.
“Antes do projeto existir, eram construídos ótimos trabalhos nas escolas, porém, não se tinha a chance de socializá-los. A feira dá essa oportunidade e tem como princípio a valorização dos alunos e professores. Eles são os protagonistas”, afirmou o professor.
A Feira de Matemática gira em torno do reconhecimento do professor e de processos de ensino e de aprendizagem em Matemática, que têm a pesquisa como um dos princípios norteadores, e visam o letramento matemático por meio de competências relacionadas ao raciocínio, à comunicação, à representação e à argumentação em Matemática.
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Por Evelin Ramos, bolsista de Popularização da Ciência da Unijuí
O Projeto de Extensão Gestão Social e Cidadania, desenvolvido pela Unijuí, já traçou novos desafios para este ano, conforme destacou o coordenador, professor Sérgio Luís Allebrandt. A ideia é trabalhar juntamente com outros agentes da comunidade, especialmente da Administração Pública, na construção de alternativas de inclusão social e empoderamento dos cidadãos que integram o Parque da Pedreira e seu entorno.
“Seremos um ator na construção de um desenvolvimento sustentável, socioeconômico e cultural, no sentido de efetivamente viabilizar políticas públicas que promovam o protagonismo dos moradores locais no processo de desenvolvimento sustentável”, explicou o docente.
Consolidado com o nome de Gestão Social e Cidadania, desde 2004 o projeto de extensão tem como principal objetivo a ampliação e fortalecimento dos espaços públicos, com empoderamento dos sujeitos. “A iniciativa busca fortalecer os cidadãos com informações, não só para mediação dos espaços públicos, mas para atuação com os poderes públicos constituídos”, reforçou o professor.
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Por Evelin Ramos, bolsista de Popularização da Ciência da Unijuí
A Unijuí construiu, ao longo da sua história, uma sólida experiência de extensão universitária. Na área da agricultura, realiza ações continuadas, tendo como preocupação central o desenvolvimento rural sustentável.
Um dos destaques deste setor é o Projeto de Extensão Melhoria na Eficiência Leiteira, vinculado ao curso de Agronomia, que tem como objetivo auxiliar os produtores da microrregião de Ijuí que possuem dificuldades de reprodução social no campo. Coordenado pelo professor de Agronomia, Nilvo Basso, o projeto conta com a participação de técnicos, bolsistas e professores.
“Mesmo com condições propícias para o desenvolvimento da pecuária de leite, a região Noroeste do Estado ainda enfrenta algumas dificuldades nas unidades de produção para atender aos padrões de sanidade e qualidade do leite, estabelecidos pelo setor. Por isso, muitos produtores carecem de assistência técnica”, explicou o docente.
Segundo o coordenador, o público-alvo do projeto são os produtores em vulnerabilidade social. “Auxiliamos os produtores que precisam de formação e acompanhamento na produção leiteira, dissociada do vínculo comercial, buscando gerar estratégias e métodos de intervenção de forma presencial e online. Também prestamos assessoramento técnico e gerencial aos produtores, articulando professores, técnicos e estudantes”, reforça Nilvo.
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Por Evelin Ramos, bolsista de Popularização da Ciência da Unijuí
Há mais de um ano, a Unijuí desenvolve o Projeto de Extensão Regularização Fundiária Urbana (Reurb): Direito Social à Moradia Digna, que possui um olhar especial sobre as famílias vulneráveis e de baixa renda. Coordenado pela professora do curso de Direito, Patrícia Borges de Moura, o projeto conta com a participação de professores e bolsistas, integrantes do curso de Direito.
O projeto tem como objetivo principal identificar núcleos urbanos compostos por pessoas de baixa renda, que necessitam encaminhar, junto ao poder público municipal, procedimento administrativo para regularização de suas moradias, o que alcança não só o reconhecimento da propriedade, mas também o poder de ter condições mais dignas, como acesso à rede de esgoto, fornecimento de água, energia e pavimentação.
A atuação dos bolsistas e professores vai desde o cadastramento dos moradores, bem como a prestação de assistência técnica e jurídica, necessárias para o trâmite do processo. Segundo a coordenadora Patrícia, muitos municípios brasileiros enfrentam problemas no que diz respeito à ocupação do solo urbano. “Muitas famílias têm suas moradias em situação de irregularidade ou até mesmo clandestinidade. Este problema afeta uma considerável parcela da população e o objetivo do projeto é trazer este olhar para essa parcela de famílias. Ao mesmo tempo, contribuir para a sociedade civil, conferindo uma moradia mais digna para aqueles que habitam em nosso território”, explica Patrícia.
Acesse e confira mais sobre o projeto.
Por Evelin Ramos, acadêmica de Jornalismo da Unijuí e bolsista de Popularização da Ciência.
O Projeto de Extensão Traças Digitais, da Unijuí, está trazendo uma nova visão sobre a literatura, com discussões ligadas aos campos da linguagem, história, geografia e demais disciplinas, como a tecnologia. Coordenado pelo professor do curso de Letras - Português e Inglês, Anderson Amaral de Oliveira, o projeto é desenvolvido desde 2019 na Universidade, com uma abordagem interdisciplinar. Por meio dele, são realizadas gravações de audiolivros para as comunidades interna e externa, visando o processo de formação de letramento. O projeto de extensão auxilia na formação do público leitor e na disponibilização de obras literárias e clássicas. Além disso, o projeto conta com a oferta de obras literárias para cegos. Já os professores e acadêmicos agregam conhecimento por meio da produção deste material.
Segundo o coordenador do projeto, os próximos objetivos são de intensificar a divulgação do projeto para adquirir novos seguidores e ampliar o número de escolas participantes. “É importante falar sobre o projeto para que as pessoas consigam conhecer e ter contato com o ‘Traças Digitais’. Atualmente estamos com uma outra vertente, que é a de gamificação. No ano passado, produzimos para o Salão do Conhecimento um jogo de narrativas inédito, inspirado no filme interativo Black Mirror: Bandersnatch, no qual os ouvintes escolhem o final da narrativa. Fizemos uma experiência chamada Bandersnatch Acadêmico, onde os alunos realizaram uma simulação em áudio da experiência acadêmica, desde a entrada à universidade até a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). O ouvinte vai escolhendo quais caminhos vai traçar no universo da graduação”, explica o professor.
Além disso, o projeto possui, em seu canal do Youtube, a playlist “Universo das Tracinhas”, voltado para histórias infantis.
Saiba mais sobre o projeto acessando o canal do Traças Digitais no Youtube. Toda semana são compartilhados conteúdos no canal.
Por Evelin Ramos, bolsista de Popularização da Ciência da Unijuí.
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