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Projeto de Extensão da Unijuí potencializa produção leiteira

A Unijuí construiu, ao longo da sua história, uma sólida experiência de extensão universitária. Na área da agricultura, realiza ações continuadas, tendo como preocupação central o desenvolvimento rural sustentável.

Um dos destaques deste setor é o Projeto de Extensão Melhoria na Eficiência Leiteira, vinculado ao curso de Agronomia, que tem como objetivo auxiliar os produtores da microrregião de Ijuí que possuem dificuldades de reprodução social no campo. Coordenado pelo professor de Agronomia, Nilvo Basso, o projeto conta com a participação de técnicos, bolsistas e professores.  

“Mesmo com condições propícias para o desenvolvimento da pecuária de leite, a região Noroeste do Estado ainda enfrenta algumas dificuldades nas unidades de produção para atender aos padrões de sanidade e qualidade do leite, estabelecidos pelo setor. Por isso, muitos produtores carecem de assistência técnica”, explicou o docente.

Segundo o coordenador, o público-alvo do projeto são os produtores em vulnerabilidade social. “Auxiliamos os produtores que precisam de formação e acompanhamento na produção leiteira, dissociada do vínculo comercial, buscando gerar estratégias e métodos de intervenção de forma presencial e online. Também prestamos assessoramento técnico e gerencial aos produtores, articulando professores, técnicos e estudantes”, reforça Nilvo.

Saiba mais sobre o projeto neste link.  

Por Evelin Ramos, bolsista de Popularização da Ciência da Unijuí


Projeto de Extensão da Unijuí auxilia moradores na regularização de moradias

Há mais de um ano, a Unijuí desenvolve o Projeto de Extensão Regularização Fundiária Urbana (Reurb): Direito Social à Moradia Digna, que possui um olhar especial sobre as famílias vulneráveis e de baixa renda. Coordenado pela professora do curso de Direito, Patrícia Borges de Moura, o projeto conta com a participação de professores e bolsistas, integrantes do curso de Direito.

O projeto tem como objetivo principal identificar núcleos urbanos compostos por pessoas de baixa renda, que necessitam encaminhar, junto ao poder público municipal, procedimento administrativo para regularização de suas moradias, o que alcança não só o reconhecimento da propriedade, mas também o poder de ter condições mais dignas, como acesso à rede de esgoto, fornecimento de água, energia e pavimentação. 

A atuação dos bolsistas e professores vai desde o cadastramento dos moradores, bem como a prestação de assistência técnica e jurídica, necessárias para o trâmite do processo. Segundo a coordenadora Patrícia, muitos municípios brasileiros enfrentam problemas no que diz respeito à ocupação do solo urbano. “Muitas famílias têm suas moradias em situação de irregularidade ou até mesmo clandestinidade. Este problema afeta uma considerável parcela da população e o objetivo do projeto é trazer este olhar para essa parcela de famílias. Ao mesmo tempo, contribuir para a sociedade civil, conferindo uma moradia mais digna para aqueles que habitam em nosso território”, explica Patrícia. 

Acesse e confira mais sobre o projeto. 

Por Evelin Ramos, acadêmica de Jornalismo da Unijuí e bolsista de Popularização da Ciência.


Traças Digitais incentiva a busca pela literatura

O Projeto de Extensão Traças Digitais, da Unijuí, está trazendo uma nova visão sobre a literatura, com discussões ligadas aos campos da linguagem, história, geografia e demais disciplinas, como a tecnologia. Coordenado pelo professor do curso de Letras - Português e Inglês, Anderson Amaral de Oliveira, o projeto é desenvolvido desde 2019 na Universidade, com uma abordagem interdisciplinar. Por meio dele, são realizadas gravações de audiolivros para as comunidades interna e externa, visando o processo de formação de letramento. O projeto de extensão auxilia na formação do público leitor e na disponibilização de obras literárias e clássicas. Além disso, o projeto conta com a oferta de obras literárias para cegos. Já os professores e acadêmicos agregam conhecimento por meio da produção deste material. 

Segundo o coordenador do projeto, os próximos objetivos são de intensificar a divulgação do projeto para adquirir novos seguidores e ampliar o número de escolas participantes. “É importante falar sobre o projeto para que as pessoas consigam conhecer e ter contato com o ‘Traças Digitais’. Atualmente estamos com uma outra vertente, que é a de gamificação. No ano passado, produzimos para o Salão do Conhecimento um jogo de narrativas inédito, inspirado no filme interativo Black Mirror: Bandersnatch, no qual os ouvintes escolhem o final da narrativa. Fizemos uma experiência chamada Bandersnatch Acadêmico, onde os alunos realizaram uma simulação em áudio da experiência acadêmica, desde a entrada à universidade até a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). O ouvinte vai escolhendo quais caminhos vai traçar no universo da graduação”, explica o professor.

Além disso, o projeto possui, em seu canal do Youtube, a playlist “Universo das Tracinhas”, voltado para histórias infantis. 

Saiba mais sobre o projeto acessando o canal do Traças Digitais no Youtube. Toda semana são compartilhados conteúdos no canal. 

Por Evelin Ramos, bolsista de Popularização da Ciência da Unijuí.





Projetos de Extensão da Unijuí aproximam Universidade, alunos e comunidade

Cerca de 100 professores, e um número similar de alunos, participa, atualmente, dos projetos de extensão da Unijuí. É por meio deles que a Universidade estabelece a relação com a comunidade para que o conhecimento e a pesquisa sejam capazes de promover o desenvolvimento e a qualidade de vida da população.

Conforme explica o vice-reitor de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão, Fernando Jaime González, como instituição social, a Unijuí possui um conjunto de funções que se destaca. Para além do ensino, que forma profissionais na graduação e na pós-graduação; há a pesquisa, que produz novo conhecimento e o coloca à disposição da comunidade; e a extensão, que é uma atividade fundamental e caracterizada pelo intercâmbio de saberes com a sociedade em que a instituição está inserida. “A extensão se caracteriza não só por transferir conhecimento, mas também por absorver conhecimento pela sabedoria popular e pelas diferentes instituições com as quais interage”, destaca o professor.

A atividade de Extensão aponta não só problemas, mas potencialidades que podem ser aprofundadas na pesquisa e trabalhadas por quadros profissionais preparados pelo ensino. Estas atividades incluem ações de cunho educacional, sociocultural, artístico e tecnológico, realizadas de forma sistemática e continuada.

A Unijuí realiza a Extensão a partir de três grandes ações, conforme explica González. Por meio das atividades de ensino, os alunos se envolvem em ações de formação e interagem com os diferentes setores da sociedade. Através da prestação de serviços, compartilham-se conhecimentos e laboratórios especializados. E há, por fim, a extensão comunitária. “Há muito tempo, a Universidade sustenta um conjunto de projetos que desenvolvem suas atividades em diferentes programas”, reforça o professor, ao citar os Programas de Educação e Formação de Professores, Inovação, Direitos Humanos, Desenvolvimento Social e Saúde, constituídos dentro da Universidade.

O vice-reitor de Pós-graduação lembra que as atividades de extensão não beneficiam apenas a comunidade, mas também os estudantes envolvidos. “Fazer parte de um grupo de extensão, de um projeto que atenda à comunidade e que permita o exercício profissional, tem um peso e um impacto na formação do estudante que não pode ser substituído por outra atividade. Por isso o compromisso da Instituição em manter projetos de extensão cada vez mais articulados aos diferentes setores da sociedade”, completou.

A Unijuí incentiva os projetos de extensão por meio da concessão de bolsas para estudantes, realização de convênios com instituições e entidades comunitárias e produção de materiais de divulgação do conhecimento, além de outras iniciativas.

Clique e saiba mais sobre os projetos de Extensão da Unijuí.





Projeto de Extensão Prematuros discute o tema em live alusiva ao dia mundial da prematuridade

Para marcar o dia mundial da prematuridade (17 de novembro), o Projeto de Extensão Prematuros, desenvolvido na Unijuí, realizou uma live no Instagram falando sobre o tema. A conversa foi realizada pela professora Simone Strassburguer, coordenadora e a integrante do projeto, professora Amanda Schöffel Sehn. Confira na íntegra clicando neste link.

         

Mais sobre o Projeto

No Brasil, aproximadamente 360 mil bebês nascem prematuros por ano, o que representa 12% do total de nascidos vivos, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria. A prematuridade, isto é, quando o parto ocorre antes da gestação completar 37 semanas, é considerada uma das principais causas de morte em crianças brasileiras nos primeiros cinco anos de vida (RBE, 2017). 

Em Ijuí, o percentual de nascimentos prematuros é o mesmo da média nacional. Com o intuito de educar a população sobre o assunto, o “Projeto Prematuros: prevenção, apoio e cuidado” reúne estudantes e professores da Unijuí no desenvolvimento de um trabalho multidisciplinar, englobando os cursos de Fisioterapia, Nutrição, Enfermagem e Psicologia.

O projeto de extensão iniciou as atividades em 2020 e terá atuação nos próximos dois anos no município, por meio de parcerias com a Secretaria Municipal de Saúde e o Comitê Municipal de Prevenção ao Óbito Materno, Infantil e Fetal. Devido ao período de isolamento, a equipe está na etapa de confecção dos materiais didáticos, que futuramente serão utilizados pelos bolsistas e entregues para as famílias participantes do projeto.

Serão produzidas cartilhas, vídeos ilustrativos e demonstrativos dos principais cuidados que as famílias devem ter com o bebê e materiais com orientações gerais. Em um primeiro momento, o grupo irá atuar na Unidade Básica de Saúde do Centro de Ijuí, que, em função de seu índice populacional, é a unidade do município com maior prevalência de prematuros.

O projeto tem como objetivo incorporar, junto aos profissionais da saúde, ações e estratégias voltadas à prevenção da prematuridade, bem como atividades educativas para o cuidado do prematuro após a alta hospitalar. Além disso, irá acompanhar as famílias e o crescimento e desenvolvimento neuropsicomotor dos bebês, encaminhando-os para estimulação psicomotora quando necessário.

As ações desenvolvidas também podem ser acompanhadas pelo Facebook e Instagram do projeto, que trazem dicas de prevenção e informações à comunidade.


Projeto Traças Digitais disponibiliza audiolivros à comunidade

Renovado por mais dois anos, Projeto de Extensão conta com mais de 100 arquivos em áudio, disponibilizados gratuitamente à comunidade

            

Um projeto interdisciplinar, desenvolvido desde 2019 na Unijuí, tem gerado comentários positivos na comunidade e, principalmente, em eventos acadêmicos. Originário da necessidade de construir práticas inovadoras para o desenvolvimento da leitura, o Projeto de Extensão Traças Digitais consiste na produção de audiolivros e envolve a participação de acadêmicos da Universidade, professores e alunos da Educação Básica, além de membros da comunidade.

“O objetivo da iniciativa é ampliar o letramento de mundo, da palavra, para que o leitor possa ser mais completo”, explicou o professor do Curso de Letras – Português/Inglês da Unijuí, e coordenador do projeto, Anderson Amaral de Oliveira. “Trata-se de um trabalho interdisciplinar, que tem a história como carro-chefe, além da literatura. Os audiolivros são originários de uma relação entre os cursos de Letras e História, em contato com as escolas e com a comunidade”, completou.

             

Mais de 100 arquivos de áudio já estão disponíveis à comunidade, de forma gratuita, por meio do canal no Youtube “Traças Digitais”. Conforme explica o professor, além de contos e poemas, outros materiais começaram a ser produzidos a partir de uma demanda percebida nos cursos de graduação e também no Ensino Médio, como podcasts e dicionários de conceitos históricos e de mitologia. Para cada grupo de áudios, há uma playlist.

“Esse material é gravado pelos alunos das escolas de Educação Básica, pelos professores em cursos de formação continuada e também pelos acadêmicos dos cursos de Letras, História, Pedagogia e Psicologia. A edição e organização dos materiais ficam por conta dos nossos bolsistas”, afirma, lembrando que o projeto também lançou um produto inovador: livros infantis interativos, escritos por Alice Fontana, que é egressa do curso de Pedagogia e voluntária no projeto. “São audiolivros interativos, onde a criança vai escolhendo o final e o destino dos personagens”, explica o professor.

Para dar início ao projeto, atividades de formação foram realizadas nas escolas, resultando na gravação de diversos audiolivros. Materiais continuaram a ser produzidos neste ano, com ênfase na atividade virtual, em razão da pandemia de covid-19.

“O projeto só tem crescido e recebido críticas positivas. Inclusive, na última semana, tivemos a notícia de que foi renovado por mais dois anos. Em 2021, queremos seguir nesta perspectiva de aliar a formação e o letramento digital com as atividades presenciais, se for possível. Queremos continuar crescendo e tendo ainda mais inserção na comunidade”, reforçou Anderson.

Mais informações podem ser acessadas nos perfis no Facebook e Instagram, @projetotracasdigitais.

             


Unijuí realiza acompanhamento de idosos durante a pandemia

Cerca de 200 idosos foram atendidos, entre março e outubro deste ano, por professores e estudantes da Universidade

           

O Grupo Interdisciplinar de Apoio à Terceira Idade (Giati), vinculado à Vice-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí se reinventou durante a pandemia e apresentou um novo olhar ao seu público-alvo. Conforme explica a professora Solange Castro Schorn, do curso de Psicologia, o grupo começou a ser pensado no contexto da extensão universitária para atender aos integrantes do Programa Integrado para a Terceira Idade (Piti), ligado ao curso de Educação Física, que há 21 anos promove atividades com a melhor idade.

O novo cenário não só mudou a dinâmica de trabalho do grupo, como também alterou a forma de atendimento aos idosos.

“A pandemia instaurou uma nova realidade à população, que passou a vivenciar o distanciamento e o isolamento social. Foi neste cenário desafiador que o Grupo de Pesquisa em Envelhecimento Humano (Geron) passou a compor o Giati, já que ambos entendiam que o contato com os idosos deveria ser feito. Assim, teve início a organização de uma equipe de trabalho, focada em pensar no apoio e no acolhimento ao sujeito idoso, partindo da compreensão de que promover a atenção integral à saúde implica em colocar os diferentes campos do conhecimento em diálogo”, explicou.

Hoje, as atividades acontecem via teleatendimento e telemonitoramento, por meio de contatos telefônicos, WhatsApp, vídeos com orientações de saúde e encaminhamentos, conforme as necessidades. Os contatos são feitos em horários alternativos, como antes do meio-dia e antes do anoitecer, respeitando os hábitos do grupo. Com a incorporação do Geron, o número de idosos atendidos também aumentou: foram cerca de 200, entre os meses de março e outubro deste ano. Inicialmente, o Giati atendia uma média de 120.

“Construímos uma plataforma, com nomes e telefones, para registro das intervenções, possibilitando que todos tenham conhecimento das ações realizadas. A partir disso, foi produzido um protocolo de acolhimento, como instrumento norteador de diálogo, com o objetivo de identificar situações, físicas e emocionais, que geram sofrimento neste momento. Também, necessidades e casos de maior urgência ou vulnerabilidade”, afirma, ressaltando que os estudantes fazem o contato com o idoso a partir das informações contidas nessa plataforma. Após, cada um elabora uma síntese de como transcorreu a conversa para, posteriormente, levar à discussão de todo o grupo. “Ao identificar alguma situação que compreenda a necessidade de intervenção de outra área como Enfermagem, Nutrição, Psicologia ou Fisioterapia, realiza o registro na plataforma”, explica Solange, lembrando que a principal característica do projeto é manter o bem-estar deste grupo, considerado de risco no contexto da pandemia.

Dentre as demandas identificadas durante o contato, estão o medo, a ansiedade, a solidão, dificuldades na realização de atividades físicas e o relato de hábitos alimentares irregulares. A maioria dos idosos demanda maior atenção devido à mudança repentina do estilo de vida. “Manter o condicionamento físico e possibilitar aos idosos a realização de atividades em casa foi uma intervenção importante, realizada por meio da gravação de vídeos, de aulas encaminhadas para o grupo do Piti no WhatsApp, por exemplo. No momento em que um grupo estava realizando uma conversa telefônica, fazendo uma escuta mais específica, os idosos também estavam tendo acompanhamento de outras áreas. A característica desses atendimentos está na proposta e no olhar interdisciplinar que dão sustentação ao trabalho”, reforçou.

Desafios e resultados positivos

Na avaliação de Solange, o trabalho tem sido positivo tanto para os professores quanto para os alunos, que se descobriram capazes de se reinventar. “Muitas coisas diferentes foram feitas na tentativa de dar conta da nossa responsabilidade com a formação acadêmica e com a comunidade, respondendo ao compromisso que a Universidade tem. Outro marco foi nos enxergarmos como equipe interdisciplinar, compreendendo nossas ações em um conjunto, a partir de um mesmo olhar. Apesar de tudo que estamos passando, conseguimos construir um trabalho e isso é uma vitória”, comentou.

Construir todo o trabalho e manter as atividades requer uma mobilização constante. Cada contato, cada intervenção é um desafio instigante, segundo a professora, já que não é possível antecipar o que o grupo irá encontrar, o que é possível fazer no momento, qual será a demanda, e se será possível falar com o idoso ou não. “É uma novidade a cada dia”, reforça.

O Giati é formado por professores e estudantes do Projeto de Extensão Educação em Saúde, do Grupo de Pesquisa em Envelhecimento Humano (Geron), professores e estudantes dos cursos de Educação Física e Psicologia, e pela responsável técnica do Laboratório de Atividade Física e Promoção à Saúde da Unijuí.


Unijuí integrou a organização do 1° Fórum de Estudantes Extensionistas da região sul do país

         

Nesta semana, na quarta, dia 14, e quinta, dia 15, foi realizado o 1° Fórum de Estudantes Extensionistas - Forext - Câmara Sul, evento organizado pela Univille (SC), Unijuí e UPF, de forma online. O evento foi vinculado ao Fórum Nacional de Extensão e Ação Comunitária das Universidades e Instituições de Ensino Superior Comunitárias.

O evento foi construído para se discutir os fundamentos teóricos e metodológicos da extensão crítica. Dessa forma, foram debatidos quatro eixos temáticos relacionados a esse campo de estudo, sendo eles: “Extensão e Ciência”, “Universidade Comunitária, Extensão e Responsabilidade Social”, “Protagonismo Estudantil” e “Mundo Pós Pandemia - o advento de uma nova universidade”. Além de incentivar, cada vez mais, o fortalecimento da extensão universitária como ferramenta na promoção da melhoria da qualidade de vida da comunidade. O evento contou com 256 inscrições 121 apresentações de trabalhos. 

Na programação do evento também foram realizados debates sobre a atuação dos estudantes em ações de extensão, além de definições para as próximas atividades do Fórum.

Segundo a professora Carolina Raduns, do Departamento de Ciências Exatas e Engenharias (DCEEng) da Unijuí, e uma das organizadoras do evento. “O protagonismo na organização do evento foi dos estudantes extensionistas das três instituições envolvidas”, observa.

 


Projeto da Unijuí realiza doação de computadores para Grupo de Escoteiros de Ijuí

            

O projeto “Conexão Solidária" é uma ação promovida pela Vice-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí no intuito de auxiliar estudantes que possuem dificuldades para acessar as aulas online, principalmente neste contexto de pandemia de covid-19. O projeto conta com o apoio de professores, funcionários, colaboradores e público externo que realizaram a doação de computadores para a instituição, todos passaram por uma manutenção e instalação de programas com o auxílio do Instituto Reversa, que tem o objetivo desenvolver um trabalho de Educação Ambiental, com destaque aos resíduos eletroeletrônicos de Ijuí. 

Além de contemplar estudantes da Universidade, uma das ações mais recentes do programa contemplou o Grupo Escoteiro Farrapos Carijós 368 de Ijuí, que recebeu alguns computadores do Projeto. Os equipamentos eletrônicos serão usados para auxiliar cerca de cem integrantes do grupo. Este projeto é ligado ao Departamento de Ciências Exatas e Engenharias da Unijuí (DCEEng).

Conheça um pouco mais do trabalho do Instituto Reversa

            

Chromebooks

A Unijuí também adquiriu e está emprestando 30 chromebooks novos para os estudantes da Universidade, em razão das aulas online na pandemia. Os alunos beneficiados com esta ação indicaram não ter equipamento disponível para acompanhar as aulas no formato online, a partir de pesquisa feita pelo Núcleo de Assessoria Pedagógica da Vice-Reitoria de Graduação no primeiro semestre de 2020.

Os estudantes que necessitarem de equipamento para acompanhar as aulas online podem enviar um e-mail para biblio@unijui.edu.br, solicitando o benefício e fazendo uma breve justificativa do motivo. Estes equipamentos, além de ficarem registrados no sistema da Biblioteca Universitária, são emprestados mediante a assinatura de um termo de comodato de uso, que especifica as responsabilidades da utilização enquanto estiver sob os cuidados do estudante. O empréstimo é feito por 30 dias, podendo ser renovado diretamente no sistema.

 


Projeto de Extensão da Unijuí ajuda a implantar ponto de coleta de lâmpadas em Ijuí

               

Foto: Jornal da Manhã Ijuí/Arquivo.

O Projeto de Extensão Energia Amiga da Unijuí tem, na sua essência, o compromisso com o desenvolvimento regional sustentável. Dessa forma, uma das temáticas de atuação do projeto é a logística reversa de resíduos tecnológicos (pilhas, baterias, lâmpadas, equipamentos eletrônicos). Apesar da legislação brasileira prever a política nacional de resíduos sólidos, a qual abrange a logística reversa de equipamentos e sistema elétricos e eletrônicos, ainda se tem dificuldades na implantação de ações no Brasil. Dessa forma, ao Projeto, em parceria com a Promotoria de Justiça de Ijuí e a Prefeitura, implantou, no Supermercado Cotripal, um ponto de descarte de lâmpadas.

Visando ampliar a discussão da logística reversa de resíduos tecnológicos, a equipe do Projeto de Extensão iniciou, ainda em 2019, uma série de debates sobre o tema. Inicialmente representantes de estabelecimentos comerciais, da Promotoria de Justiça de Ijuí e da Prefeitura se uniram ao Projeto e juntos buscaram a implantação de um ponto de descarte de lâmpadas da Reciclus. A partir da coleta, esta empresa é responsável pelo encaminhamento de cada um dos elementos das lâmpadas para o armazenamento correto de componentes nocivos e reciclagem das outras partes, como o vidro. “O esforço conjunto do projeto com as instituições resultou na implantação deste ponto de coleta de lâmpadas em Ijuí. Existe um trabalho em execução, o qual visa a instalação de mais dois pontos. Esses pontos atendem o descarte doméstico”, observa a professora coordenadora do Projeto, Caroline Raduns.

A Reciclus é uma organização sem fins lucrativos, que organiza e desenvolve a coleta e o encaminhamento correto de lâmpadas fluorescentes, por meio de pontos de coleta distribuídos pelo Brasil.

Mais sobre a logística reversa

A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, inclui no texto os elementos que visam assegurar a implementação e operacionalização do sistema de logística reversa. A logística reversa é entendida conforme a Lei, como um instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada.

               

Novo site

O Projeto também está com um site novo, acesse neste link e confira todas as novidades e ações do Energia Amiga. 

Mais sobre o Projeto: visando extrapolar a atuação da extensão universitária, no ano de 2017 teve seu início o Projeto Energia Amiga, que tem na sua essência o objetivo de levar às crianças e jovens do ensino fundamental os conhecimentos sobre energia elétrica. Em 2017, o projeto foi elaborado baseado em dois pilares: segurança em eletricidade e eficiência energética. Já em 2018, foram colocadas em prática as ações e estudantes de escolas de Ijuí/RS participaram de diálogos, atividades práticas, concurso de redação e desenho e foram presentados com a primeira edição do Livro Descobrindo a Eletricidade. Ao final de 2018, percebeu-se que o projeto havia cativado a atenção de todos os participantes, e diante deste resultado, a continuação do projeto foi naturalmente planejada. Com a vivência e resultados das ações de 2018, o projeto Energia Amiga recebeu uma nova linha de estudo, um novo público-alvo a ampliou a região de atuação.

As ações planejadas para 2019 e 2020 incluem a abordagem dos temas: segurança em eletricidade, eficiência energética e resíduos tecnológicos. As atividades do Projeto Energia Amiga tem como público-alvo estudantes do ensino fundamental, o comércio e entidades sociais e individuais que zelam pela correta aplicação da logística reversa. O projeto abrange a região noroeste do estado do Rio Grande do Sul, local de atuação da Unijuí e tem patrocínio da Ceriluz.


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