Nesta segunda-feira, dia 31 de maio, o Balcão do Consumidor da Unijuí foi apresentado pelo professor Joaquim Henrique Gatto durante o painel Balcões do Consumidor, iniciativa que integra um grande evento alusivo aos 30 anos do Código de Defesa do Consumidor. Por meio da Universidade de Passo Fundo (UPF), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Balcão do Consumidor e Capes, são realizados, de 31 de maio a 2 de junho, o 12º Seminário Nacional de Defesa do Consumidor, 8º Seminário Internacional de Defesa do Consumidor, 4º Encontro de Balcões do Consumidor, 9º Encontro Regional de Procons e 1ª Mostra de Trabalhos Científicos.
O Balcão do Consumidor atua em Ijuí desde 2013, em Três Passos desde 2015 e em Santa Rosa desde 2018, como parte das atividades de extensão universitária da Unijuí. Conforme explicou o professor Joaquim Gatto, que coordena o serviço em Ijuí, o Balcão faz parte de um projeto vinculado ao curso de Direito, chamado de Conflitos Sociais e Direitos Humanos: alternativas de tratamento e resolução, focado na mediação extrajudicial de conflitos, Balcão do Consumidor e mediação escolar.
“Este projeto está centrado em tratar os conflitos sociais a partir da utilização de mecanismos alternativos de enfrentamento, como a mediação, a negociação e a conciliação, a realizar-se na esfera extrajudicial junto aos Escritórios Modelo e Balcões do Consumidor do curso de Direito, assim como nas escolas de Ensino Fundamental e Ensino Médio, vinculadas ao projeto”, explicou o professor, lembrando que a iniciativa conta com a atuação de quatro professores – além dele, os educadores Francieli Formentini (coordenadora), Fernanda Serrer (campus Santa Rosa) e Eliete Schneider (campus Três Passos); dois voluntários, 12 bolsistas e três assessores jurídicos.
No Balcão do Consumidor, destacou Gatto, o serviço é prestado pelos estudantes do curso de Direito, de forma gratuita, com supervisão diária. O cidadão é recebido, o caso é analisado previamente, registrado no Sistema Nacional de Informações ao Consumidor (Sindec) e então é contatado o fornecedor do produto ou serviço. Essa intervenção pode resultar na solução da demanda, na realização de uma audiência ou encaminhamento do consumidor a uma assessoria jurídica.
“Nós não paralisamos as atividades durante o período de pandemia, mas tivemos que permanecer determinado período sem realizar o atendimento presencial. O contato era, então, realizado por telefone, e-mail ou WhatsApp. Também recebemos, no início deste período, um grande número de denúncias ligadas ao abuso de preços, em produtos como álcool em gel, máscara, luvas e alimentos. Todas encaminhadas ao Procon”, reforçou o professor.
Somente em Ijuí, até 21 de outubro de 2013, quando o Sindec foi instalado, foram realizados 2.078 atendimentos manuais. De lá para cá, até o dia 20 de maio de 2021, mais 19.254, somando 21.332 atendimentos prestados à comunidade. “Há alguns anos, tínhamos principalmente situações ligadas à telefonia, além de produtos e problemas bancários. Com o passar dos anos e o agravamento da crise, aumentaram os problemas financeiros e as tentativas de renegociação de débitos. Também passamos a realizar educação para o consumo”, frisou o professor.
Confira o evento na íntegra:
O Projeto de Extensão Cinema e Direitos Humanos, do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direitos Humanos da Unijuí, promove nesta quarta-feira, dia 2 de junho, uma sessão com o filme “Nosotras también estuvimos”. Inscrições podem ser realizadas neste link. A sessão será transmitida pelo Google Meet, a partir das 14h30.
Com mediação do professor doutor André Leonardo Copetti Santos, a sessão contará com a presença do diretor do filme, Federico Strifezzo. Graduado em Maestría en Periodismo Documental na Universidad Tres de Febrero, na Argentina, dirigiu os documentários televisivos "C.A.L. El Congreso en Dictadura" (2016), "Viaje a la Patagonia Austral" (2017) e "La batalla de Suipacha" (2018).
O Projeto de Extensão Cinema e Direitos Humanos foi contemplado com recursos oriundos do edital do Concurso Cultural nº 04/2020 – Culturas Diversificadas, do Poder Executivo do Município de Ijuí – Lei de Emergência Cultural.
O Projeto de Extensão Prematuros - Prevenção, Apoio e Cuidado, desenvolvido na Unijuí, promoveu na noite desta quinta-feira, dia 27 de maio, uma live com a cantora e musicoterapeuta italiana, mestre e doutora pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Ambra Palazzi. A convidada falou sobre “Como a música pode ajudar os pais e os bebês prematuros”.
Ambra contou que, na Itália, se aproximou do trabalho com bebês, mas ainda na promoção à saúde e educação musical dos pais. Com o tempo, foi descobrindo que a música poderia ajudar na integração pais e bebês, e decidiu se aprofundar no tema.
“Nessa área da musicoterapia, temos várias técnicas, mas, neste momento, o trabalho realizado é centrado na família. O musicoterapeuta acompanha e dá suporte à família junto ao bebê, empoderando os pais neste processo de cuidado”, explicou a convidada, lembrando que a musicoterapia é uma ferramenta muito forte na autorregulação dos bebês na UTI Neonatal. “Essa trabalho colabora com o bem-estar dos pais, reduzindo questões como ansiedade, estresse e depressão pós-parto. É uma iniciativa que faz com que a família se sinta menos impotente diante de uma situação traumática”, reforçou Ambra.
Confira a live na íntegra neste link.
Na última terça e sexta-feira, dias 11 e 14 de maio, acadêmicos integrantes do Projeto de Extensão Educação em Saúde da Unijuí realizaram ações com pacientes atendidos no Centro Especializado em Reabilitação Física, Intelectual e Visual da Unijuí (CER III - Unir), junto à sala de espera da Unijuí Saúde. Com foco na prevenção da hipertensão arterial e no controle do diabetes, foi aferida a pressão arterial dos usuários, verificada a glicemia e discutidas orientações relacionadas aos hábitos de vida saudáveis, como ingestão diária de água, uso racional de medicamentos e seu descarte correto, vacinas contra a gripe e contra a covid-19, além da importância da atividade física.
“Estabelecemos uma conversa informal com o paciente, questionando como é a sua alimentação em casa e orientando sobre alimentos que contenham substâncias que são nocivas, que fazem com que ocorra uma elevação da pressão arterial e uma descompensação do diabetes. Inclusive, entregamos um pacotinho com alguns temperos, estimulando que estas pessoas façam uso em sua alimentação”, explicou a coordenadora do projeto Educação em Saúde, professora Angélica Cristiane Moreira.
O projeto de extensão desenvolve ações de educação em saúde na comunidade, visando a prevenção de doenças e agravos, atenção ao diagnóstico precoce, tratamento e reabilitação. Desenvolve atividades com grupos e também no domicílio, promovendo hábitos de vida saudáveis e adesão a processos terapêuticos. Promove um conjunto de práticas que contribuem para a independência das pessoas no seu cuidado e no debate com os profissionais e gestores. Ele tem como objetivo produzir impactos positivos sobre a saúde da população com um trabalho multiprofissional e interdisciplinar.
Do projeto de extensão participam, atualmente, mais de 40 voluntários, além de seis bolsistas, de diferentes cursos da área da saúde.
Prevenção e combate
Os hábitos alimentares ocupam um papel de destaque no tratamento e prevenção da hipertensão arterial, sendo que a reeducação alimentar e a redução de peso apresentam inúmeros benefícios no controle da pressão alta. A redução de peso é a medida não farmacológica mais efetiva para controlar a hipertensão. Mesmo pequenas reduções de peso corporal têm diminuído significativamente a pressão e os riscos cardiovasculares. Dessa forma, a população deve adotar em sua dieta habitual um maior consumo de frutas e verduras, diminuir a ingestão de alimentos gordurosos e industrializados, assim como reduzir as quantidades de sal em sua alimentação. Lembrando que os hipertensos devem aumentar o consumo de água, ingerindo entre 2 a 2,5 litros por dia.
Os fatores de risco para pressão alta podem ser divididos em modificáveis e não-modificáveis. A falta de exercício físico, ou seja, a vida sedentária, contribui para o excesso de peso, e é considerado um fator de risco modificável, juntamente com a obesidade. Além disso, a má alimentação, pautada no pouco consumo de frutas e verduras e aumento do consumo de comida processada, também é considerado um fator de risco modificável. O sal em excesso pode facilitar e agravar a hipertensão arterial, por conter sódio, que é um potente estimulante cardíaco. Outros fatores de risco modificáveis são o alcoolismo e tabagismo, visto que o consumo exagerado de álcool e cigarro compromete a pressão arterial. Para finalizar os fatores de risco modificáveis, o estresse, ou seja, o excesso de trabalho, angústia, preocupações e ansiedade podem ser responsáveis pela elevação da pressão. Os fatores de risco não modificáveis são: hereditariedade, sendo o histórico familiar também um fator de risco. A idade, visto que o envelhecimento aumenta o risco de pressão alta em ambos os sexos. E por fim, a etnia - pessoas da etnia negra são mais propensas à pressão alta.
Para ajudar no controle e evitar problemas decorrentes da pressão alta são necessárias algumas modificações no estilo de vida, como manter o peso saudável e, principalmente, controlar a quantidade de sódio na alimentação. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o consumo de sódio deve ser menor que 2g por dia, o que equivale a 4g de sal de cozinha, ou seja, uma colher rasa de chá de sal por dia. É importante lembrarmos que alguns dos alimentos naturais como, carnes, laticínios e hortaliças que consumimos diariamente já possuem o sódio em sua composição.
Dez passos para uma alimentação saudável para pessoas hipertensas:
Entrevista foi concedida pelos professores à Rádio Unijuí FM na manhã desta segunda-feira, dia 10
Foram conhecidos os vencedores do Desafio MathGo, o evento de matemática realizado no mês de abril, por meio do aplicativo MathGo, que envolveu 251 alunos, de 23 escolas, públicas e privadas, pertencentes à região de abrangência da 36ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) e Secretaria Municipal de Educação (Smed). A iniciativa contou com recursos do Programa Empreender para Transformar (PET) da Sicredi das Culturas, e foi tema do Rizoma, da Rádio Unijuí FM, nesta segunda-feira, dia 10 de maio.
Maicon Lucas da Silva, aluno do Instituto Municipal de Ensino Assis Brasil (Imeab), foi o que mais pontuou respondendo às questões de matemática, a partir de um banco de 1500 questões. Ele levou para casa um tablet e troféu. Em segundo e terceiro lugares, respectivamente, ficaram os estudantes Cassio Dallepiane dos Santos, da Escola Estadual de Ensino Fundamental Barão do Rio Branco, e Vilson Gabriel Teixeira Rodrigues, da Escola Estadual de Ensino Fundamental Rui Barbosa, que receberam troféus. Os estudantes foram escolhidos dentro das três escolas que mais pontuaram: Imeab, Escola Rui Barbosa e Escola Barão do Rio Branco, que também receberam troféus.
O MathGo integra o Projeto de Extensão “AppGo: desenvolvimento e implementação de softwares educacionais” da Unijuí, que contempla ações realizadas de forma colaborativa e interdisciplinar entre professores da Educação Básica e a Universidade, juntamente com os acadêmicos. A proposta da construção de atividades de ensino através do uso de softwares considera o professor como participante ativo na produção de materiais didáticos e pedagógicos, de acordo com suas necessidades em sala de aula.
“Temos uma história de alguns anos de atividades. Começamos em 2016, 2017, com o sonho de ajudar professores e alunos a estudarem matemática, de forma mais fácil, por meio de dispositivos eletrônicos, como smartphones e computadores. Desenvolvemos um aplicativo, o MathGo, que já está bastante consolidado. É um app livre, que pode ser baixado pelo endereço mathgo.com.br, e que possui materiais organizados de acordo com as normas do Ministério da Educação (MEC)”, explicou o professor extensionista Edson Luiz Padoin, lembrando que em 2018 foi realizada a primeira competição MathGo, com a participação de mais de 1500 estudantes. A final aconteceu dentro da Universidade, com os participantes utilizando os laboratórios para resolução de um conjunto de questões em 120 minutos.
“Tínhamos a ideia de realizar um desafio presencial. Mas, em razão da pandemia, isso não foi possível. Anteriormente, a competição acontecia por meio de equipes, formadas por alunos e professores. Neste ano, como o evento aconteceu de forma online, optamos por realizar o desafio de forma individual, e o engajamento que tivemos foi bastante positivo”, destacou a coordenadora do Projeto de Extensão AppGo, professora Bárbara Gündel Mendonça.
Novidade
Conforme destacou a professora extensionista Taíse Neves Possani, desde o ano passado, está em desenvolvimento outro aplicativo, o PortGo, voltado ao estudo da Língua Portuguesa. Bolsistas e professores trabalham na seleção e categorização de questões, para criação de um banco, tal qual o app de matemática. Os estudantes deverão ter acesso às questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), desde o ano de 2012, na área de linguagem, o que facilitará a preparação para a prova.
Os podcasts têm se popularizado na internet como ferramenta de aprendizagem e de divulgação de informações. Este é um dos campos de atuação do Traças Digitais, projeto de extensão da Unijuí que objetiva a produção de audiolivros para a formação de leitores, professores e comunidade. Com o intuito de difundir a técnica entre as demais áreas do conhecimento, a equipe do projeto promoveu, no dia 16 de abril, o workshop “Como gravar podcasts”, tendo como público-alvo professores e bolsistas da universidade.
Na oportunidade, foram compartilhadas algumas das experiências realizadas em formato de áudio visando o letramento e a democratização da leitura, com olhar atento à acessibilidade da literatura para deficientes visuais. A formação trouxe o passo a passo para a gravação de um podcast, desde a elaboração do roteiro à gravação, edição e divulgação.
O encontro, realizado através do Google Meet, foi conduzido pelos bolsistas do projeto, sob a orientação dos professores Anderson Amaral de Oliveira, Josei Fernandes Pereira e Rosita da Silva Santos. A gravação está disponível no canal do Traças Digitais no YouTube, bem como os materiais desenvolvidos pelo projeto. São diversas playlists de conteúdo, contemplando as literaturas brasileira e estrangeira, podcasts, conceitos históricos e produções especiais para crianças. Acesse neste link.
Por Daiana Dal Ros, bolsista do Traças Digitais e aluna do curso de Letras
Desenvolvido desde 2017, o Projeto de Extensão Energia Amiga, da Unijuí, atua baseado em dois pilares: na segurança em eletricidade e na eficiência energética. É por meio dele que crianças e jovens são incentivados a buscar mais informações acerca da energia elétrica, da segurança em eletricidade, eficiência energética e resíduos tecnológicos.
Segundo a coordenadora do projeto, professora Caroline Raduns, é importante buscarmos mais conhecimento sobre energias renováveis, sustentabilidade, uso correto da energia elétrica e descarte de equipamentos eletrônicos. “É importante nos apropriarmos desses assuntos e temas e utilizá-los em nosso cotidiano. Porém, isso requer que tenhamos conhecimento e sejamos sujeitos capazes de explorar, de forma clara, os conceitos. Desta forma, seremos agentes propulsores em nosso meio, seja no ambiente escolar, residência, ambiente de trabalho ou em qualquer local da nossa sociedade”, explicou a coordenadora.
O projeto ajuda os alunos a criarem um senso crítico e a pensarem sobre o uso racional e seguro de energia e resíduos tecnológicos, gerando, assim, um crescimento econômico, inclusão social e proteção ao meio ambiente.
Para a bolsista do projeto, Naiara Vam Groll, só é possível atingir resultados positivos se todos trabalharem juntos pela causa. “O projeto conta com a comunidade para construir um futuro inclusivo e sustentável para todos. Faça parte das ações do projeto Energia Amiga porque, dessa forma, você também estará contribuindo com a Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) para um desenvolvimento sustentável”, ressaltou.
Por Evelin Ramos, bolsista de Popularização da Ciência da Unijuí
Confira mais sobre o projeto:
O Projeto de Extensão Cinema e Direitos Humanos da Unijuí realiza na próxima quarta-feira, dia 14 de abril, às 14h, a sessão do filme “Minha fortaleza, os filhos de fulano”. Mediada pela professora doutora Joice Nielsson, a sessão contará com a presença da diretora do filme, Tatiana Lohmann. Para se inscrever, basta acessar este link.
A obra documental, dirigida por Tatiana Lohmann, convive com três famílias afetadas pela falta de pai na Vila Flávia, periferia de São Paulo, onde a mãe solitária adquire, principalmente aos olhos dos filhos homens, aura de santa guerreira, cultuada nos corpos tatuados e nos muros grafitados.
O filme, destaque no Festival do Rio em 2019, teve a sua première internacional no American Black Film Festival (ABFF) em 2020, e entrou em cartaz no Cine Petra Belas Artes no mês de fevereiro, enfrentando a maré desafiadora para a área cinematográfica ocasionada pela pandemia de covid-19.
Em um país onde, segundo o IBGE, 12 milhões de mães chefiam casas sozinhas, 57% delas vivendo abaixo da pobreza, o filme nos faz refletir sobre masculinidade, machismo, abandono parental e mães solo, a partir de uma narrativa sensível, incisiva e emocionante. A falta de pai dentro de casa é condição comum a todas as classes sociais no Brasil e o número de famílias chefiadas por mulheres vem crescendo exponencialmentel. Nas periferias dos grandes centros urbanos, estes números são muito maiores, seja porque os homens rejeitam a paternidade, seja porque estão presos ou mortos.
É sobre um quadrilátero de quarteirões, a Vila Flávia, umas das inúmeras periferias pobres e violentas, solidárias e criativas, que o filme se debruça, observando em três famílias as relações entre mãe e filho criado sem pai – num momento em que estes filhos já são pais também e procuram não repetir os mesmos erros.
Eles louvam suas mães, que definem como guerreiras, como heroínas, como santas. Sozinhas, elas se mostram como talvez poucos as tenham visto neste universo que procura louvar a mulher sem perceber que a mantém presa num pedestal que elas não desejaram e que muito se assemelha à figura da mater dolorosa.
Segundo a diretora Tatiana Lohmann, o objetivo do filme sempre foi falar a língua das periferias que ele aborda, buscando garantir que os e as personagens se sentissem representados e que as questões relacionadas à ausência do pai e a consequente idealização da mãe pudessem provocar identidade e reflexão - em primeiro lugar na comunidade onde foi filmado.
O Projeto de Extensão Programe o seu Futuro, da Unijuí, coordenado pelo professor Marcos Cavalheiro, parte de um trabalho conjunto entre a Universidade, escolas públicas e privadas. Ele surge na perspectiva de gerar uma mudança de paradigma, despertando nos estudantes, além da busca pelo conhecimento matemático e tecnológico, o espírito empreendedor.
A iniciativa está em desenvolvimento há um ano na Universidade, possibilitando aos alunos a realização de projetos voltados à sociedade e a soluções de problemas verdadeiros. Atualmente, as oficinas são realizadas no formato online. O projeto é formado por professores que discutem e definem a linha de ação a ser adotada, considerando os conteúdos a serem abordados, a metodologia e plataformas que serão utilizadas. Em sequência são ajustadas as atividades dos bolsistas que vão viabilizar a troca de conhecimento por meio de oficinas com os estudantes integrantes do projeto.
Segundo o coordenador, o projeto é importante para a comunidade na medida em que leva para os estudantes dos Ensinos Fundamental e Médio os conhecimentos que consolidam o pensamento computacional e instiga o olhar empreendedor. “O pensamento computacional é fundamental para a sociedade atual, seja nas suas relações sociais ou de trabalho. Esse aprimoramento da lógica, por parte dos estudantes, é inevitavelmente expandido para o seu círculo familiar, retroalimentando uma espiral de conhecimento. Em outras palavras, além de ajudar os estudantes, deixando-os mais preparados para os novos desafios do trabalho, ajuda o círculo familiar na percepção das mudanças tecnológicas que os rodeiam”, explicou Marcos.
Por Evelin Ramos, bolsista de Popularização da Ciência da Unijuí
Confira mais sobre o projeto:
Com mais de 40 educandários atendidos, o Projeto de Extensão Rádio, Tecnologias e Empreendedorismo na Escola, da Unijuí, orienta-se pela educomunicação, que trabalha com princípios baseados na educação, comunicação e nas tecnologias que são empregadas para o ensino. Mas, a partir das mudanças ocorridas na sociedade durante os últimos anos, outra área importante acabou se integrando ao projeto: a de gestão amparada aos princípios do empreendedorismo.
Desde 2008, o projeto tem como parceiras as Coordenadorias Regionais de Educação (CREs) e Secretarias Municipais de Educação pertencentes às regiões de abrangência dos quatro campi da Universidade: Ijuí, Panambi, Santa Rosa e Três Passos. O projeto é desenvolvido em escolas municipais e estaduais.
Segundo a coordenadora, professora Rúbia Schwanke, os alunos participam do projeto realizando oficinas voltadas às áreas da comunicação, administração e também das finanças. “São implantadas rádios educativas nas escolas, onde um grupo de alunos e professores trabalha em todo processo de comunicação, educação e introdução destas tecnologias. O empreendedorismo é valorizado a partir da realização de oficinas, voltadas para as finanças, tanto pessoais quanto da própria escola, e também no desenvolvimento do olhar empreendedor”, explica a educadora.
Por Evelin Ramos, bolsista de Popularização da Ciência da Unijuí
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