
Na última terça e sexta-feira, dias 11 e 14 de maio, acadêmicos integrantes do Projeto de Extensão Educação em Saúde da Unijuí realizaram ações com pacientes atendidos no Centro Especializado em Reabilitação Física, Intelectual e Visual da Unijuí (CER III - Unir), junto à sala de espera da Unijuí Saúde. Com foco na prevenção da hipertensão arterial e no controle do diabetes, foi aferida a pressão arterial dos usuários, verificada a glicemia e discutidas orientações relacionadas aos hábitos de vida saudáveis, como ingestão diária de água, uso racional de medicamentos e seu descarte correto, vacinas contra a gripe e contra a covid-19, além da importância da atividade física.
“Estabelecemos uma conversa informal com o paciente, questionando como é a sua alimentação em casa e orientando sobre alimentos que contenham substâncias que são nocivas, que fazem com que ocorra uma elevação da pressão arterial e uma descompensação do diabetes. Inclusive, entregamos um pacotinho com alguns temperos, estimulando que estas pessoas façam uso em sua alimentação”, explicou a coordenadora do projeto Educação em Saúde, professora Angélica Cristiane Moreira.
O projeto de extensão desenvolve ações de educação em saúde na comunidade, visando a prevenção de doenças e agravos, atenção ao diagnóstico precoce, tratamento e reabilitação. Desenvolve atividades com grupos e também no domicílio, promovendo hábitos de vida saudáveis e adesão a processos terapêuticos. Promove um conjunto de práticas que contribuem para a independência das pessoas no seu cuidado e no debate com os profissionais e gestores. Ele tem como objetivo produzir impactos positivos sobre a saúde da população com um trabalho multiprofissional e interdisciplinar.
Do projeto de extensão participam, atualmente, mais de 40 voluntários, além de seis bolsistas, de diferentes cursos da área da saúde.
Prevenção e combate
Os hábitos alimentares ocupam um papel de destaque no tratamento e prevenção da hipertensão arterial, sendo que a reeducação alimentar e a redução de peso apresentam inúmeros benefícios no controle da pressão alta. A redução de peso é a medida não farmacológica mais efetiva para controlar a hipertensão. Mesmo pequenas reduções de peso corporal têm diminuído significativamente a pressão e os riscos cardiovasculares. Dessa forma, a população deve adotar em sua dieta habitual um maior consumo de frutas e verduras, diminuir a ingestão de alimentos gordurosos e industrializados, assim como reduzir as quantidades de sal em sua alimentação. Lembrando que os hipertensos devem aumentar o consumo de água, ingerindo entre 2 a 2,5 litros por dia.
Os fatores de risco para pressão alta podem ser divididos em modificáveis e não-modificáveis. A falta de exercício físico, ou seja, a vida sedentária, contribui para o excesso de peso, e é considerado um fator de risco modificável, juntamente com a obesidade. Além disso, a má alimentação, pautada no pouco consumo de frutas e verduras e aumento do consumo de comida processada, também é considerado um fator de risco modificável. O sal em excesso pode facilitar e agravar a hipertensão arterial, por conter sódio, que é um potente estimulante cardíaco. Outros fatores de risco modificáveis são o alcoolismo e tabagismo, visto que o consumo exagerado de álcool e cigarro compromete a pressão arterial. Para finalizar os fatores de risco modificáveis, o estresse, ou seja, o excesso de trabalho, angústia, preocupações e ansiedade podem ser responsáveis pela elevação da pressão. Os fatores de risco não modificáveis são: hereditariedade, sendo o histórico familiar também um fator de risco. A idade, visto que o envelhecimento aumenta o risco de pressão alta em ambos os sexos. E por fim, a etnia - pessoas da etnia negra são mais propensas à pressão alta.
Para ajudar no controle e evitar problemas decorrentes da pressão alta são necessárias algumas modificações no estilo de vida, como manter o peso saudável e, principalmente, controlar a quantidade de sódio na alimentação. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o consumo de sódio deve ser menor que 2g por dia, o que equivale a 4g de sal de cozinha, ou seja, uma colher rasa de chá de sal por dia. É importante lembrarmos que alguns dos alimentos naturais como, carnes, laticínios e hortaliças que consumimos diariamente já possuem o sódio em sua composição.
Dez passos para uma alimentação saudável para pessoas hipertensas:

Entrevista foi concedida pelos professores à Rádio Unijuí FM na manhã desta segunda-feira, dia 10
Foram conhecidos os vencedores do Desafio MathGo, o evento de matemática realizado no mês de abril, por meio do aplicativo MathGo, que envolveu 251 alunos, de 23 escolas, públicas e privadas, pertencentes à região de abrangência da 36ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) e Secretaria Municipal de Educação (Smed). A iniciativa contou com recursos do Programa Empreender para Transformar (PET) da Sicredi das Culturas, e foi tema do Rizoma, da Rádio Unijuí FM, nesta segunda-feira, dia 10 de maio.
Maicon Lucas da Silva, aluno do Instituto Municipal de Ensino Assis Brasil (Imeab), foi o que mais pontuou respondendo às questões de matemática, a partir de um banco de 1500 questões. Ele levou para casa um tablet e troféu. Em segundo e terceiro lugares, respectivamente, ficaram os estudantes Cassio Dallepiane dos Santos, da Escola Estadual de Ensino Fundamental Barão do Rio Branco, e Vilson Gabriel Teixeira Rodrigues, da Escola Estadual de Ensino Fundamental Rui Barbosa, que receberam troféus. Os estudantes foram escolhidos dentro das três escolas que mais pontuaram: Imeab, Escola Rui Barbosa e Escola Barão do Rio Branco, que também receberam troféus.
O MathGo integra o Projeto de Extensão “AppGo: desenvolvimento e implementação de softwares educacionais” da Unijuí, que contempla ações realizadas de forma colaborativa e interdisciplinar entre professores da Educação Básica e a Universidade, juntamente com os acadêmicos. A proposta da construção de atividades de ensino através do uso de softwares considera o professor como participante ativo na produção de materiais didáticos e pedagógicos, de acordo com suas necessidades em sala de aula.
“Temos uma história de alguns anos de atividades. Começamos em 2016, 2017, com o sonho de ajudar professores e alunos a estudarem matemática, de forma mais fácil, por meio de dispositivos eletrônicos, como smartphones e computadores. Desenvolvemos um aplicativo, o MathGo, que já está bastante consolidado. É um app livre, que pode ser baixado pelo endereço mathgo.com.br, e que possui materiais organizados de acordo com as normas do Ministério da Educação (MEC)”, explicou o professor extensionista Edson Luiz Padoin, lembrando que em 2018 foi realizada a primeira competição MathGo, com a participação de mais de 1500 estudantes. A final aconteceu dentro da Universidade, com os participantes utilizando os laboratórios para resolução de um conjunto de questões em 120 minutos.
“Tínhamos a ideia de realizar um desafio presencial. Mas, em razão da pandemia, isso não foi possível. Anteriormente, a competição acontecia por meio de equipes, formadas por alunos e professores. Neste ano, como o evento aconteceu de forma online, optamos por realizar o desafio de forma individual, e o engajamento que tivemos foi bastante positivo”, destacou a coordenadora do Projeto de Extensão AppGo, professora Bárbara Gündel Mendonça.
Novidade
Conforme destacou a professora extensionista Taíse Neves Possani, desde o ano passado, está em desenvolvimento outro aplicativo, o PortGo, voltado ao estudo da Língua Portuguesa. Bolsistas e professores trabalham na seleção e categorização de questões, para criação de um banco, tal qual o app de matemática. Os estudantes deverão ter acesso às questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), desde o ano de 2012, na área de linguagem, o que facilitará a preparação para a prova.
.png)
Os podcasts têm se popularizado na internet como ferramenta de aprendizagem e de divulgação de informações. Este é um dos campos de atuação do Traças Digitais, projeto de extensão da Unijuí que objetiva a produção de audiolivros para a formação de leitores, professores e comunidade. Com o intuito de difundir a técnica entre as demais áreas do conhecimento, a equipe do projeto promoveu, no dia 16 de abril, o workshop “Como gravar podcasts”, tendo como público-alvo professores e bolsistas da universidade.
Na oportunidade, foram compartilhadas algumas das experiências realizadas em formato de áudio visando o letramento e a democratização da leitura, com olhar atento à acessibilidade da literatura para deficientes visuais. A formação trouxe o passo a passo para a gravação de um podcast, desde a elaboração do roteiro à gravação, edição e divulgação.
O encontro, realizado através do Google Meet, foi conduzido pelos bolsistas do projeto, sob a orientação dos professores Anderson Amaral de Oliveira, Josei Fernandes Pereira e Rosita da Silva Santos. A gravação está disponível no canal do Traças Digitais no YouTube, bem como os materiais desenvolvidos pelo projeto. São diversas playlists de conteúdo, contemplando as literaturas brasileira e estrangeira, podcasts, conceitos históricos e produções especiais para crianças. Acesse neste link.
Por Daiana Dal Ros, bolsista do Traças Digitais e aluna do curso de Letras
.jpeg)
Desenvolvido desde 2017, o Projeto de Extensão Energia Amiga, da Unijuí, atua baseado em dois pilares: na segurança em eletricidade e na eficiência energética. É por meio dele que crianças e jovens são incentivados a buscar mais informações acerca da energia elétrica, da segurança em eletricidade, eficiência energética e resíduos tecnológicos.
Segundo a coordenadora do projeto, professora Caroline Raduns, é importante buscarmos mais conhecimento sobre energias renováveis, sustentabilidade, uso correto da energia elétrica e descarte de equipamentos eletrônicos. “É importante nos apropriarmos desses assuntos e temas e utilizá-los em nosso cotidiano. Porém, isso requer que tenhamos conhecimento e sejamos sujeitos capazes de explorar, de forma clara, os conceitos. Desta forma, seremos agentes propulsores em nosso meio, seja no ambiente escolar, residência, ambiente de trabalho ou em qualquer local da nossa sociedade”, explicou a coordenadora.
O projeto ajuda os alunos a criarem um senso crítico e a pensarem sobre o uso racional e seguro de energia e resíduos tecnológicos, gerando, assim, um crescimento econômico, inclusão social e proteção ao meio ambiente.
Para a bolsista do projeto, Naiara Vam Groll, só é possível atingir resultados positivos se todos trabalharem juntos pela causa. “O projeto conta com a comunidade para construir um futuro inclusivo e sustentável para todos. Faça parte das ações do projeto Energia Amiga porque, dessa forma, você também estará contribuindo com a Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) para um desenvolvimento sustentável”, ressaltou.
Por Evelin Ramos, bolsista de Popularização da Ciência da Unijuí
Confira mais sobre o projeto:

O Projeto de Extensão Cinema e Direitos Humanos da Unijuí realiza na próxima quarta-feira, dia 14 de abril, às 14h, a sessão do filme “Minha fortaleza, os filhos de fulano”. Mediada pela professora doutora Joice Nielsson, a sessão contará com a presença da diretora do filme, Tatiana Lohmann. Para se inscrever, basta acessar este link.
A obra documental, dirigida por Tatiana Lohmann, convive com três famílias afetadas pela falta de pai na Vila Flávia, periferia de São Paulo, onde a mãe solitária adquire, principalmente aos olhos dos filhos homens, aura de santa guerreira, cultuada nos corpos tatuados e nos muros grafitados.
O filme, destaque no Festival do Rio em 2019, teve a sua première internacional no American Black Film Festival (ABFF) em 2020, e entrou em cartaz no Cine Petra Belas Artes no mês de fevereiro, enfrentando a maré desafiadora para a área cinematográfica ocasionada pela pandemia de covid-19.
Em um país onde, segundo o IBGE, 12 milhões de mães chefiam casas sozinhas, 57% delas vivendo abaixo da pobreza, o filme nos faz refletir sobre masculinidade, machismo, abandono parental e mães solo, a partir de uma narrativa sensível, incisiva e emocionante. A falta de pai dentro de casa é condição comum a todas as classes sociais no Brasil e o número de famílias chefiadas por mulheres vem crescendo exponencialmentel. Nas periferias dos grandes centros urbanos, estes números são muito maiores, seja porque os homens rejeitam a paternidade, seja porque estão presos ou mortos.
É sobre um quadrilátero de quarteirões, a Vila Flávia, umas das inúmeras periferias pobres e violentas, solidárias e criativas, que o filme se debruça, observando em três famílias as relações entre mãe e filho criado sem pai – num momento em que estes filhos já são pais também e procuram não repetir os mesmos erros.
Eles louvam suas mães, que definem como guerreiras, como heroínas, como santas. Sozinhas, elas se mostram como talvez poucos as tenham visto neste universo que procura louvar a mulher sem perceber que a mantém presa num pedestal que elas não desejaram e que muito se assemelha à figura da mater dolorosa.
Segundo a diretora Tatiana Lohmann, o objetivo do filme sempre foi falar a língua das periferias que ele aborda, buscando garantir que os e as personagens se sentissem representados e que as questões relacionadas à ausência do pai e a consequente idealização da mãe pudessem provocar identidade e reflexão - em primeiro lugar na comunidade onde foi filmado.
.png)
O Projeto de Extensão Programe o seu Futuro, da Unijuí, coordenado pelo professor Marcos Cavalheiro, parte de um trabalho conjunto entre a Universidade, escolas públicas e privadas. Ele surge na perspectiva de gerar uma mudança de paradigma, despertando nos estudantes, além da busca pelo conhecimento matemático e tecnológico, o espírito empreendedor.
A iniciativa está em desenvolvimento há um ano na Universidade, possibilitando aos alunos a realização de projetos voltados à sociedade e a soluções de problemas verdadeiros. Atualmente, as oficinas são realizadas no formato online. O projeto é formado por professores que discutem e definem a linha de ação a ser adotada, considerando os conteúdos a serem abordados, a metodologia e plataformas que serão utilizadas. Em sequência são ajustadas as atividades dos bolsistas que vão viabilizar a troca de conhecimento por meio de oficinas com os estudantes integrantes do projeto.
Segundo o coordenador, o projeto é importante para a comunidade na medida em que leva para os estudantes dos Ensinos Fundamental e Médio os conhecimentos que consolidam o pensamento computacional e instiga o olhar empreendedor. “O pensamento computacional é fundamental para a sociedade atual, seja nas suas relações sociais ou de trabalho. Esse aprimoramento da lógica, por parte dos estudantes, é inevitavelmente expandido para o seu círculo familiar, retroalimentando uma espiral de conhecimento. Em outras palavras, além de ajudar os estudantes, deixando-os mais preparados para os novos desafios do trabalho, ajuda o círculo familiar na percepção das mudanças tecnológicas que os rodeiam”, explicou Marcos.
Por Evelin Ramos, bolsista de Popularização da Ciência da Unijuí
Confira mais sobre o projeto:
.jpeg)
Com mais de 40 educandários atendidos, o Projeto de Extensão Rádio, Tecnologias e Empreendedorismo na Escola, da Unijuí, orienta-se pela educomunicação, que trabalha com princípios baseados na educação, comunicação e nas tecnologias que são empregadas para o ensino. Mas, a partir das mudanças ocorridas na sociedade durante os últimos anos, outra área importante acabou se integrando ao projeto: a de gestão amparada aos princípios do empreendedorismo.
Desde 2008, o projeto tem como parceiras as Coordenadorias Regionais de Educação (CREs) e Secretarias Municipais de Educação pertencentes às regiões de abrangência dos quatro campi da Universidade: Ijuí, Panambi, Santa Rosa e Três Passos. O projeto é desenvolvido em escolas municipais e estaduais.
Segundo a coordenadora, professora Rúbia Schwanke, os alunos participam do projeto realizando oficinas voltadas às áreas da comunicação, administração e também das finanças. “São implantadas rádios educativas nas escolas, onde um grupo de alunos e professores trabalha em todo processo de comunicação, educação e introdução destas tecnologias. O empreendedorismo é valorizado a partir da realização de oficinas, voltadas para as finanças, tanto pessoais quanto da própria escola, e também no desenvolvimento do olhar empreendedor”, explica a educadora.
Por Evelin Ramos, bolsista de Popularização da Ciência da Unijuí
Saiba mais:
.jpeg)
Desenvolvido por estudantes e professores, desde o ano de 2006, o Projeto de Extensão Cidadania para Todos busca promover a educação para a cidadania e para os direitos humanos por intermédio de oficinas e palestras, planejadas e organizadas a partir de grandes eixos temáticos.
“O tema principal do nosso projeto são os direitos humanos, e entre eles estão o direito à dignidade, ao respeito e a uma vida livre de violências”, explicou a coordenadora do projeto, professora Ester Hauser.
Uma vida sem violência, no entanto, não significa necessariamente uma vida sem conflito - palavra geralmente ligada a uma situação difícil, que gera desgaste e que coloca duas pessoas em oposição. “Geralmente pensamos em disputas que podem desgastar relações ou, até mesmo, no limite, produzir violências, sejam elas verbais, morais e até físicas. No entanto, os conflitos podem ter aspectos positivos e isso só depende de como nós o encaramos”, explica a bolsista do projeto, Marina Della Méia Vieira.
O conflito não precisa ser um momento de enfrentamento. Se o indivíduo souber ouvir o outro, essa pode ser uma oportunidade de aprendizado individual e coletivo, tanto sobre si quanto sobre o outro. É necessário usar estratégias de comunicação não violenta, e se comunicar de forma adequada, respeitando a diversidade de ideias e soluções, superando a lógica de que um conflito necessita ter vencedores e perdedores.
Para a coordenadora Ester Hauser, “em uma abordagem não violenta, o conflito não é visto como algo a ser evitado, reprimido ou ignorado, mas um convite para dialogar, de modo que todos expressem seus sentimentos e necessidades e consigam construir soluções coletivas para os desafios ou problemas.”
Por Evelin Ramos, bolsista de Popularização da Ciência da Unijuí
Saiba mais sobre o projeto:
.jpeg)
O Projeto de Extensão Educação em Saúde, desenvolvido pela Unijuí, envolve acadêmicos e professores dos cursos da área da saúde. O projeto se mantém ativo desde 2018 e já atingiu mais de 4 mil pessoas de Ijuí e região, desde crianças até idosos. A coordenação é realizada pela professora Angélica Moreira.
Segundo a coordenadora do curso de Enfermagem, professora Marinez Petenon, o principal objetivo do projeto é a prevenção e a promoção da saúde das pessoas. “Para que isso seja alcançado, as ações são pensadas priorizando o cuidado integral que engloba a prevenção de doenças e agravos à saúde, a redução dos riscos, a atenção ao diagnóstico precoce, o tratamento e a reabilitação”, explica Marinez.
Por meio do projeto, os professores e estudantes se reúnem semanalmente e trocam experiências. Ocorrem capacitações e oficinas para preparar toda equipe para a intervenção junto à comunidade e, além disso, são realizadas oficinas nos laboratórios da Universidade e palestras em grupos de convivência de idosos.
São realizadas visitas domiciliares a idosos e gestantes, tendo como objetivo o acompanhamento e identificação de possíveis riscos e agravos à saúde. Já com crianças e adolescentes, são feitas mostras em escolas e instituições, utilizando como recurso peças anatômicas, equipamentos de exposição de alimentos ultraprocessados e análise de pele, para demonstrar a importância do uso do protetor solar. Também são utilizados jogos educativos e palestras, abordando temas importantes na adolescência, como sexualidade, depressão, uso de drogas, postura e alimentação saudável, oportunizando o esclarecimento de dúvidas aos adolescentes.
Para Daniela Dreher, fisioterapeuta e professora, quando falamos em práticas de educação e saúde, precisamos pensar em um conceito que vai muito além do não adoecer. “Esse conceito engloba a autonomia dos sujeitos e a pessoa como um todo. Isso contribui para a construção do autocuidado e a conservação da saúde”, ressalta a professora.
Para a acadêmica de Farmácia e bolsista do projeto, Angélica Cristina Rodrigues, participar desta iniciativa é uma experiência única. “Ser bolsista nos proporciona uma bagagem de conhecimentos e aprendizados, através da troca de experiências entre professores e alunos”, salienta.
Por Evelin Ramos, bolsista de Popularização da Ciência da Unijuí
Conheça mais sobre o projeto:

O ano de 2021 já começou com novidades para o Projeto de Extensão Física para Todos da Unijuí. Desenvolvido há mais de 20 anos, o projeto, que leva mostras interativas a toda a região, foi contemplado no edital do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A verba será destinada ao desenvolvimento de oficinas de introdução eletrônica para os alunos das escolas públicas de Ijuí.
“Nos últimos anos, foram realizados alguns trabalhos com a área das engenharias e, especialmente, com a introdução eletrônica, informática e robótica. Atualmente estão sendo realizadas exposições temáticas, em áreas como astronomia e eletromagnetismo. Já para este ano, o projeto organiza duas exposições, uma no campus de Ijuí e outra em Santa Rosa”, explicou o coordenador do projeto, professor Nelson Toniazzo.
Iniciado em 1996, o projeto conta com professores do Departamento de Ciências Exatas e Engenharias (DCEEng) da Unijuí e tem o objetivo de promover a difusão e popularização da ciência para estudantes, professores e comunidade em geral, visando contribuir para a educação científica e também a inclusão social. "Tínhamos o curso de Física, que formava professores para as escolas, e paralelo a isso, foi desenvolvido um conjunto de atividades experimentais que originou o projeto atual. Além do apoio institucional, participamos de diversos editais, que auxiliam na construção do projeto. Mais de 140 mil pessoas já passaram pelas nossas exposições”, destaca o coordenador.
O projeto é desenvolvido com bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Extensão (Pibex), que representam diversos cursos, como Engenharias, Arquitetura, Designer e Ciências da Computação. “Eles participam ativamente e dão vida a esta iniciativa”, comenta Toniazzo. "Este projeto também está aberto para outros cursos da Universidade, que queiram fazer parte", completa o professor.
Conheça mais sobre o projeto neste link.
Por Evelin Ramos, bolsista de Popularização da Ciência da Unijuí
Utilizamos cookies para garantir que será proporcionada a melhor experiência ao usuário enquanto visita o nosso site. Ao navegar pelo site, você autoriza a coleta destes dados e utilizá-los conforme descritos em nossa Política de Privacidade.