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Rizoma Temático levanta debate sobre o autismo em semana de conscientização

Na semana alusiva ao Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, data celebrada em 2 de abril, o Rizoma Temático propôs um debate acerca do Transtorno do Espectro Autista (TEA), a fim de informar e, principalmente, reduzir a discriminação e o preconceito que cercam familiares e pessoas com autismo. 

Para debater o tema “Autismo: mais informação, menos preconceito”, foram convidadas a médica neuropediatra Helga Porsch e a neuropsicóloga Tainara Mello, do Centro Especializado em Reabilitação Física, Intelectual e Visual (CER III - Unir) da Unijuí; a presidente da Associação dos Familiares, Amigos e Autistas de Ijuí (TEAmor), Raquel Pinto; e a psicóloga da Apae Ijuí, Patricia da Rosa Soares.

De acordo com a médica neuropediatra Helga Porsch, o diagnóstico do autismo tem apresentado avanços ao longo dos últimos anos, especialmente com a inclusão de novos critérios do DSM-5 - Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. “O diagnóstico do autismo é clínico, não depende de exames, e por isso é tão importante que tenhamos o máximo de informações possíveis quanto aos critérios. Esse diagnóstico não é feito, também, apenas pelo médico, mas por uma equipe de profissionais, assim como ocorre durante as terapias”, disse. Segundo a médica, embora tenham ocorrido avanços no diagnóstico, em terapias, metodologias e formas de trabalho, isso ainda é pouco difundido.

Presidente da TEAmor, Raquel Pinto fala da importância de os pais aceitarem o filho autista e de, o mais breve possível, o encaminharem para as terapias, onde haverá o estímulo necessário. “Temos conhecimento de famílias que vivenciam o luto por anos e não agem, e isso causa prejuízos ao desenvolvimento da criança. Muitas famílias têm vergonha de ter um filho com autismo, não aceitam o transtorno e não procuram ajuda profissional”, ressaltou.

Psicóloga da Apae de Ijuí, Patricia da Rosa Soares reforçou a importância da formação parental para o cuidado do autista. Para que, tanto em casa quanto na escola, seja estendido o trabalho realizado durante as terapias. “Nós precisamos pensar que a inclusão deve acontecer em todos os momentos. Por isso, precisamos levar informações para os diferentes lugares, para que a inclusão aconteça, de fato”, completou.

Neuropsicóloga no CER III - Unir, Tainara Mello falou que os profissionais priorizam a avaliação antes de iniciar qualquer intervenção. “Cada paciente tem sua especificidade, um funcionamento cognitivo diferenciado, e por isso a importância de realizarmos um mapeamento completo e a entrevista com a família. Uma criança, por exemplo, para conseguir desenvolver algumas habilidades, como a linguagem, ela vai precisar desenvolver a atenção. Vai precisar ter atenção no outro. E uma avaliação bem feita vai fazer a diferença no momento da intervenção”.

Para conferir o Rizoma na íntegra, acesse:


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