Pesquisa realizada pelos estudantes do Curso de Administração da Unijuí Campus Santa Rosa avalia o Índice de Confiança dos Empreendedores de Serviços (ICES).
Os acadêmicos da disciplina de Administração Empreendedora do Curso de Administração da Unijuí, com o apoio do Laboratório de Gestão, realizaram uma pesquisa com 130 empreendedores do setor de serviços. O objetivo foi identificar o grau de confiança que os entrevistados possuem em relação às suas atividades e também as principais necessidades de qualificação. Esta análise foi realizada pelos acadêmicos: Ricardo Missiak da Veiga, Gilson Lunardi, Lucas Dornelles, Rafael Steffler e Ray Schmidt
De acordo com o professor Luciano Zamberlan, coordenador da pesquisa, o Índice de Confiança é um indicador de antecedência utilizado para prever o nível de atividade de uma economia, neste caso, no setor de serviços. “À medida que os empreendedores estão confiantes, eles tendem a aumentar o investimento em seu negócio, melhorando a apresentação do ambiente, adquirindo equipamentos e realizando contratação de pessoal para atender o esperado crescimento na demanda. Para a composição deste índice considera-se o sentimento do empreendedor através de questões que avaliam as condições atuais e as expectativas futuras de sua própria empresa, do setor de atividade ao qual está inserida e da economia brasileira de uma forma geral. Obtidas tais informações, os índices são ponderados e cria-se um indicador geral de confiança que varia de zero a 100 pontos. Valores acima de 50 pontos indicam empreendedores confiantes”, explica o professor.
A partir dos dados obtidos através dos empreendedores do setor de serviços em municípios da Região Fronteira Noroeste, avaliou-se que as condições atuais (economia brasileira, setor de atividade e empresa) obtiveram 50 pontos, e as expectativas para os próximos seis meses (economia brasileira, setor de atividade e empresa) 63 pontos. O índice geral foi de 58,7 pontos, o que indica que os empreendedores se mostram confiantes.
A pesquisa revela que o ICES de 58,7 pontos foi obtido pelo fato dos empreendedores terem Expectativas Futuras de melhora para os próximos seis meses. Porém, na avaliação das Condições Atuais, no qual se questionou sobre a situação atual, em comparação com seis meses atrás, da Economia Brasileira, do Setor de Atividade e da própria Empresa, todos os índices ficaram no limite dos 50 pontos. O indicador que apresentou o menor valor foi o das Condições Atuais da Economia Brasileira, com 26,2 pontos em uma escala que vai de zero a 100.
Além da confiança, os empreendedores de serviços foram questionados a respeito das principais necessidades de capacitação que tinham para que pudessem melhorar a gestão de suas empresas. Foram identificadas 41 carências dos empreendedores a partir da pesquisa. O aspecto que mais necessitaria ser aperfeiçoado diz respeito ao Atendimento ao Cliente, tendo sido mencionado por 35,4% dos entrevistados, seguido de Gestão de Pessoas (33,9%) e Marketing (31,5%). A seguir estão listadas as 10 áreas apontadas pelos empreendedores como sendo as mais carentes em termos de qualificação para a gestão de seus negócios no setor de serviços:
Qual é o papel da escola e do professor? Ensinar apenas o conteúdo ou também colaborar para transmitir valores? Muitas vezes, gestores escolares e também professores dividem opiniões sobre qual seria a função da escola e da família.
Para entender esse processo, o projeto de pesquisa “Entre ensinar e educar: o papel formador da escola no Ensino Médio”, coordenado pela professora Vânia Lisa Fischer Cossetin, busca discutir o papel da escola e dos professores da rede pública de Ensino Médio no processo formativo de sujeitos.
Na primeira etapa, através da aplicação de um questionário, a pesquisa analisou a compreensão dos docentes sobre o que é a formação, qual sua posição nesse processo e se os papeis poderiam ser compartilhados entre escola e família. Ao todo, responderam o questionário 47 professores. Duas questões em especial foram analisadas pelas pesquisadoras, em meio às 15 elaboradas.
A primeira exigia dos professores que, dentre inúmeras alternativas (ensinar, educar, formar, sancionar, ensinar valores religiosos, ensinar valores morais, cuidar, aconselhar, proteger, informar, disciplinar, ouvir, punir, profissionalizar e humanizar), indicassem quais delas eram apenas de responsabilidade da família, apenas da escola ou de ambas.
A pesquisa destacou três pontos importantes: 1) não há consonância entre as posições docentes; 2) há uma incompreensão sobre a relação entre educação e formação moral; 3) os professores não têm claro a relação entre ensinar e formar. Os professores entendem que a moral deve ser ensinada pela escola (74%), mas não a associam diretamente com as noções de formação e educação.
A segunda questão solicitava que os educandos indicassem, por ordem hierárquica, quais os valores que norteiam a sua prática (religioso, éticos ou científicos/racionais). Foi constatado que os princípios científicos/racionais estão em primeiro lugar, os éticos em segundo e os religiosos em terceiro.
De acordo com Vânia, de uma forma ou de outra, valores são veiculados no processo formativo de um sujeito, porque na própria seleção de conteúdos e metodologias, o professor já está se posicionando valorativamente diante do conhecimento. Há uma orientação moral que o conduz na seleção do que e como será trabalhado. “O professor encaminha esse processo à revelia do coletivo, cada um faz aquilo que entende que seja moralmente bom e justo. Então fica a critério de cada sujeito formador eleger aquilo que considera como mais recomendável ou ideal”, destaca.
Conforme a bolsista Emanuelle Schmidt, nas entrevistas foi percebido que não há clareza da parte dos professores e gestores. “Um exemplo foi uma professora de matemática que por ensinar cálculos ela disse que não precisaria ensinar conteúdos mais formativos e valorativos”, lembra.
A professora Vânia, que atua no Programa de Pós-Graduação em Educação nas Ciências e a bolsista Emanuelle Schmidt, estudante de Psicologia
Já na segunda, e atual etapa, a pesquisa busca identificar qual o conceito de formação explicito nos documentos legais, averiguar se eles esclarecem o que seja o formativo no processo educacional e se tal noção possibilita ao professor minimamente a compreensão do seu papel nesse contexto.
Durante o período de 1º de agosto de 2016 à 15 de janeiro de 2017, foram trabalhadas leituras de obras relacionadas ao tema, como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio e os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (Bases Legais e Ciências Humanas), dentre outros.
A partir das leituras dos documentos legais, foram elaboradas tabelas, com objetivo de demonstrar quantas vezes o conceito de formação aparece nos documentos, relacionado a quais conceitos, como ele pode ser compreendido e qual a relação com a noção de formação expressa pelos professores entrevistados na primeira etapa da pesquisa.
Desde o início da pesquisa, o projeto vem sendo divulgado em eventos científicos. A bolsista também destaca que, ao realizar a pesquisa, aprofunda os conhecimentos, levando para sala de aula temáticas que podem ser debatidas com colegas e professores.
O Ciclo de Formação para a Pesquisa e Extensão 2017 realizou mais uma atividade na tarde desta quarta-feira, dia 21, no Salão Azul do Campus Ijuí. A temática trabalhada no evento foi “A Inserção da Pesquisa e da Extensão nas Ações Comunitárias”, visando a interação da Universidade com a sociedade a partir do Ensino, da Pesquisa e da Extensão.
Segundo a professora Ester Eliana Hauser, do Departamento de Ciências Jurídicas e Sociais, que ministrou a palestra, não há dúvida de que o processo de aprendizagem deve se fazer a partir da interação desses grandes campos do fazer universitário. “A partir do olhar sobre as questões locais, dos grandes problemas comunitários, é que a universidade, pela troca de saberes acadêmicos e populares, vai poder produzir conhecimentos, encontrar novos objetos de pesquisa, que possam trazer à tona as grandes questões e também contribuir na produção de respostas para a comunidade”, avalia.
A professora destaca que, dessa forma, a Universidade acaba por cumprir com o seu papel social, garantindo não só a produção de conhecimento para o mercado, mas também para a consolidação da cidadania, dos direitos humanos e da dignidade humana.
Projeto Rondon: Operação Tocantins
Na ocasião aconteceu também a solenidade de certificação dos participantes do Projeto Rondon, que, em janeiro e fevereiro de 2017, estiveram na “Operação Tocantins”. Durante 28 dias os rondonistas realizaram trabalhos de levantamento, pesquisa e assistência, na busca de soluções que contribuam para o desenvolvimento sustentável de comunidades carentes e ampliem o bem-estar da população.
Para um dos coordenadores do Projeto Rondon na Unijuí, o professor Paulo Ernesto Scortegagna, a cerimônia é de suma importância para o Projeto e para a Unijuí.
“Os acadêmicos de diferentes cursos da instituição realizaram uma série de ações e atividades com diversos públicos. Com isso, a Universidade ganha muito, porque eles estão diretamente produzindo cidadania e colocando em prática todos os conhecimentos que adquiriram durante o seu processo de formação”, destaca.
Os estudantes e professores integrantes do Projeto receberam o Certificado de participação, que foi expedido pelo Governo Federal através do Ministério da Defesa. Além disso receberem Certificado de participação expedido pela Unijuí.
Também foi entregue à Vice-Reitora de Graduação, Cristina Eliza Pozzobon, o Certificado Nacional de Participação da Unijuí no Projeto Rondon e troféu, concedido pelo Ministério da Defesa, que materializa a participação da universidade neste Projeto. Certificados de participação também foram entregues aos professores colaboradores.
Abrir um empreendimento não é uma tarefa fácil. Diversas questões precisam ser analisadas pelos idealizadores de um negócio. Estudar o mercado, assim como o público do negócio, demanda pesquisas e dedicação.
Para entender um pouco da realidade do pequeno empreendedor, o Projeto de Pesquisa Práticas de Gestão em Pequenos Empreendimentos e em Empresas Familiares, coordenado pela professora Denize Grzybovski, desenvolveu uma forma diferente de atender a estas demandas.
Você já ouviu falar em primeiro compreender a prática e depois transformar em teoria? A teoria da administração é resultado de uma prática na sociedade. Este grupo de pesquisa propôs justamente a aproximação da realidade vivida para evitar produzir descontextualizações.
Segundo Denize, entender as práticas dos pequenos empreendimentos e das empresas familiares brasileiras e a dinâmica própria desse tipo de organização, é um desafio tanto para os pesquisadores e alunos de graduação do curso de Administração, quanto para os mestrandos e doutorandos. “Enfatizamos os pequenos empreendimentos e familiares porque são atípicos. Eles não seguem a mesma lógica das grandes empresas. No momento em que estudamos as práticas, estamos conseguindo apreender a realidade, trazer para um debate teórico entre os membros do grupo de pesquisa e devolver isto ao empresário”, destaca.
O impacto da ação acontece na troca de informações que o grupo realiza durante o processo de coleta de dados junto aos empresários, por meio de comentários, dicas, trocas de ideias e de como é possível melhorar o jeito de administrar. Provocando, assim, uma reflexão do modo de gerenciar os recursos e de pensar criticamente sobre o que estão fazendo. Ou seja, o empresário se aprimora do conhecimento do pesquisador, fornece a informação e a equipe o orienta. “Não dá para pensarmos em trabalhar com a pequena empresa, dando cursos, aulas e palestras, apenas seguindo o modelo tradicional de ensino e aprendizagem, porque a realidade das pequenas empresas é maior do que isso. São eles que nos ensinam”, relata a coordenadora.
Foram pesquisadas empresas dos diferentes ramos: comércio, indústria, prestadoras de serviços e empreendimentos rurais, que atuam nas regiões dos Coredes Produção e Noroeste Colonial.
Os estudos sobre a temática começaram a ser desenvolvidos ainda durante a década de 90. Desde 2006, o projeto é realizado em parceria com as Universidades de Passo Fundo e Federal da Fronteira Sul. Ele surgiu através da proximidade dos temas entre as pesquisadoras Denize Grzybovski (PPGAdm/UPF e PPGDR/UNIJUI), Enise Barth Teixeira (UFFS) e Adriane Fabricio (UNIJUI e PPGA/UFSM), que fazem parte do Grupo de Estudos e Pesquisas em Organizações, Gestão e Aprendizagem (GEPOG). As pesquisadoras têm as mesmas preocupações teóricas (empreendedorismo, práticas de gestão e gestão de pessoas), atuam em cursos de graduação, especialização e mestrado nas suas instituições.
A evolução desses negócios acompanha também a evolução das pesquisas do projeto. O estudo busca entender, também, o progresso dos empreendedores com o passar do tempo: que crises enfrentam e quais são as dificuldades diárias. “Os empresários das décadas anteriores são muito diferentes dos de agora. Hoje temos pessoas mais instruídas , a mulher que até então era simplesmente coadjuvante, hoje gerencia os pequenos negócios”, finaliza.
Resultados:
Durante o desenvolvimento da pesquisa, foram realizadas diversas publicações cientificas, entre artigos, capítulos de livros e dissertações de mestrados. Palestras sobre o assunto, com o apoio de outras entidades, também foram executadas.
Nos últimos dois anos, foram estudados alguns casos:
1) sobre práticas de sustentabilidade empresarial, foram estudados 3
casos em Ijuí.
2) Sobre práticas de liderança humanizada, foi estudada em
profundidade uma empresa familiar de Horizontina.
3) Sobre o exercício do voluntariado, foram estudadas 3 organizações
da economia social, sendo elas APAE (Passo Fundo), Rotary (Carazinho)
e Cáritas Diocesana também em Carazinho.
4) Sobre sustentabilidade em pequenas propriedades rurais familiares,
foram estudados 3 casos em Rondinha
5) Sobre estilo de gestão das mulheres executivas em empresas
familiares, foram pesquisadas 94 mulheres em diferentes cidades da
região noroeste do Estado do Rio Grande do Sul.
6) Sobre perdas produtivas e inovação organizacional em padarias, foi
estudada em profundidade uma empresa familiar.
No último dia 13 de maio completei um mês de Estágio Sanduíche na Alemanha. Praticamente tudo tem sido um grande aprendizado. Kassel é uma cidade do Estado de Hessen, região centro-oeste da Alemanha. Sua população é de aproximadamente 200 mil habitantes, com uma quantia significativa de estrangeiros, que vêm em busca de trabalho, estudo e melhores condições de vida.
A Universität Kassel conta com 25 mil alunos, matriculados em dois campi localizados em Kassel e outro na cidade vizinha de Witzenhausen. Muitos estudantes provêm de outros países. Um exemplo é o curso de alemão que eu estou fazendo na própria Universidade: na turma, tenho colegas de 16 países. Se nos entendermos na língua materna é difícil, então dá para imaginar o esforço de cada um para dialogar em um idioma que não é o seu. Tem sido um complexo exercício de intersubjetividade.
Na Universität Kassel, participo do grupo de trabalho-estudo do Prof. Dr. Werner Thole, vinculado ao Departamento de Educação (Erziehungswissenschaft) e ao curso de Serviço Social (Zoziale Arbeit). Somos em torno de 10 doutorandos, (co)orientados pelo Prof. Werner Thole. Além das atividades de pesquisa, seminários, colóquios, práticas, o grupo costuma se reunir para almoçar no Mensa, o Restaurante Universitário.
O propósito de minha estadia de 4 meses na Alemanha é conhecer textos e autores vinculados ao pensamento de Hannah Arendt e à temática da educação escolar; além dos estudos na Universität Kassel, tenho planejado visitar bibliotecas, museus, centros e arquivos diretamente ligados à vida e às obras dessa autora de origem judaica-alemã. Complementarmente, tenho aprofundado o idioma alemão e reservado alguns períodos para passeios e viagens.
Enfim, a expectativa é de um período muito proveitoso de estudo, de conhecimento de pessoas e de relativa imersão na cultura da Alemanha.
Por: Óberson Isac Dresch, doutorando em Educação nas Ciências
Possuindo uma capacidade computacional centenas de vezes maior que um computador pessoal, foi instalado, no fim de maio, na Unijuí, um computador de alto desempenho do projeto "Servidor para Simulação e Experimentação Computacional de Alto Desempenho".
Os recursos para a compra do equipamento foram obtidos por meio de edital Pró-Equipamentos da Capes destinado ao apoio à pesquisa em programas de pós-graduação, cujo projeto foi submetido pelos professores do DCEEng Dr. Oleg Khatchatourian, Dr. Manuel Osório Binelo, Dr. Rafael Zancan Frantz, Dra. Fabrícia Roos Frantz, Dr. Paulo Sergio Sausen e Dr. Sandro Sawicki.
Este computador possui 384 GB de memória RAM e 40 núcleos de processamento, e destina-se à simulação de modelos matemáticos e experimentação computacional de alto desempenho necessários em projetos de pesquisa dos programas de pós-graduação da Unijuí.
De acordo com o professor Dr. Manuel Osório Binelo, a simulação numérica de modelos matemáticos permite que um grande sistema, equipamento ou processo possa ser avaliado com alto grau de realismo, de forma virtual, sem o custo da criação de protótipos físicos, ou o teste em situações reais que poderiam envolver riscos. “Entre esses modelos é possível citar como exemplos: a simulação do escoamento de grãos em grandes armazéns e silos, podendo fazer a simulação física de bilhões de grãos simultaneamente; a simulação do fluxo de ar e sistemas de aerodinâmica, a simulação de sistemas de eventos discretos com alta complexidade computacional, experimentação de ambientes de computação em nuvem; entre diversos outros tipos de simulações e experimentação virtual”, relata.
Os grupos de pesquisa da Unijuí que necessitarem em seus projetos fazer uso desse novo equipamento poderão solicitar o acesso ao computador e acessá-lo por meio da rede interna de computadores da Unijuí.
A doutoranda do PPGEC/UNIJUÍ, Solange Castro Schorn, orientanda do professor Dr. Otávio Maldaner, iniciou doutorado sanduíche no Centro de Investigação da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra - FPCEUC – Portugal.
A Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação é uma unidade orgânica de ensino e investigação da Universidade de Coimbra que visa à produção de conhecimento científico, através da realização de investigação fundamental e aplicada, conducente à sua afirmação enquanto centro de excelência nos domínios do saber que cultiva.
Em Coimbra Solange Schorn está sendo orientada pela professora Dra. Cristina Vieira e com seu acompanhamento, vem participando de conferências, seminários, reuniões e aulas sobre questões de gênero, aprendizagem cooperativa, educação para o futuro e metodologias de investigação, campo de atuação da Dra. Cristina.
No dia 02 de maio participou da primeira sessão da Oficina de Formação Estratégica em Aprendizagem Cooperativa para professores do 1° Ciclo do ensino básico com as professoras Dra. Cristina Vieira, Dra. Graça Bidarra e sua orientanda Doutoranda Sofia Gonçalves responsável pelo projeto. Solange Schorn participará de todo o trabalho como investigadora e observadora, tendo em vista que a atividade sobre aprendizagem em grupos contempla a questão dos grupos sobre a educação socioemocional e, portanto, vai ao encontro de seu tema de investigação.
Em 03 de maio ela assistiu à palestra Gênero, Liderança Política e Representações Midiáticas com a Dra. Carla Martins da Universidade Lusófona de Lisboa que esteve em Coimbra a convite da Professora Dra. Cristina Vieira para uma atividade com as alunas do curso de Psicologia.
Nos próximos dias a doutoranda Solange Schorn fará visitas nas instituições de ensino de Coimbra para conhecer o espaço escolar, a proposta pedagógica e iniciar as entrevistas com as coordenadoras pedagógicas, atividades que possibilitarão realizar uma análise comparativa sobre as compreensões socioemocionais em ambos os países Brasil/Portugal.
“A experiência de convívio em outro país e cultura diferentes é enriquecedora. Quatro meses aqui representam um momento importante e necessário para abrir horizontes, adquirir novos conhecimentos, ampliar oportunidades de estudos e trabalho, enriquecer o repertório cultural e a experiência individual. Sinto-me privilegiada em fazer esse intercâmbio”, relata.
Procedimento foi realizado durante aula da Pós-Graduação em Clínica de Bovinos de Leite.
No sábado, 29 de abril, durante aula prática da Pós-Graduação em Clínica de Bovinos de Leite, foi realizado o primeiro procedimento de coleta e transferência de embriões em vacas do Instituto Regional de Desenvolvimento Rural (IRDeR). “Essa é uma tecnologia que ainda não é consolidada e amplamente difundida na região, mas com o treinamento destes alunos na Pós-Graduação, esperamos que esta biotécnica de reprodução esteja em breve à disposição dos produtores de leite”, afirma a coordenadora do curso, professora Denize da Rosa Fraga.
Denize explica que a técnica consiste na seleção de uma doadora (vaca de grande potencial genético), que é superovulada e inseminada. Após sete dias da inseminação, os embriões são coletados e transferidos para as receptoras (vacas que servem como barriga de aluguel). Os embriões coletados também podem ser congelados para serem comercializados ou utilizados futuramente.
No procedimento realizado no IRDeR, foram coletados embriões de três vacas da raça Jersey. “No total coletamos 20 embriões e transferimos seis, um para cada barriga de aluguel (vacas da raça holandesa). Daqui a 30 dias vamos confirmar a gestação e estamos confiantes que as fêmeas emprenhem”, diz a professora. Os embriões que sobraram foram congelados e serão transferidos no futuro. Essa técnica é utilizada com a finalidade de disseminar rapidamente a genética de fêmeas de grande potencial de produção de leite, visto que a partir dela é possível escolher quem vai ser a mãe e o sêmen que vai ser utilizado (pai) dos embriões.
A Associação de Funcionários da Fidene transformou-se, no último sábado, 28/04, numa verdadeira plataforma de lançamento. Muitos foguetes construídos pela Comunidade Escolar da EFA foram impulsionados para o espaço atingindo alturas e distâncias muito além das expectativas dos participantes. Foram essas atividades de ensino-aprendizagem, balizadas na produção e lançamento de foguetes, que deram o tom na abertura da Jornada de Pesquisa nas Ciências da EFA.
Segundo a Coordenadora do evento, vice-diretora Janete Maria Strieder, a atividade foi um sucesso, pois conseguiu unir pais e alunos desde a Educação Infantil até o Terceiro ano do Ensino Médio. Segunda ela, nestas ações se intensificou o exercício da comunicação, da colaboração, da concordância, da discordância e da solidariedade entre todos os envolvidos. "O acompanhamento sistemático das ações permitiu compreender, também, que as interações entre pais e estudantes contribuem significativamente para a aprendizagem, pois os atos de planejar, dialogar, discutir, pensar e fazer os tornam agentes do seu próprio desenvolvimento intelectual. Salienta ainda, que além de explorar a riqueza das interações durante a produção das bases de lançamento e dos foguetes, o evento também foca a aprendizagem e a interação entre os Componentes Curriculares como Matemática, Física, Química e Biologia", enfatiza.
A colaboração do Projeto Física Para Todos da UNIJUÍ e seus bolsistas, que se envolveram em todas as etapas da construção dos protótipos, desde que o desafio foi lançado, no inicio de abril deste ano, foi fundamental.
No campo de futebol da AFFI foram instalados os lançadores dos foguetes, feitos a base de pressão do ar, que lançaram os modelos construídos pelas turmas da Educação Infantil, Anos Iniciais, Finais e Ensino Médio. Cada turma projetou três foguetes que concorreram nas categorias “design”, “mais tempo no ar” e ‘’maior distancia percorrida’’. A criatividade na construção foi marca registrada no evento, onde cada turma defendeu o conceito artístico do seu protótipo. Já nas categorias de lançamento, teve foguete que ficou mais de um minuto no ar, e outros ultrapassando 120m de distância, atravessando definitivamente o campo de futebol.
Segundo a diretora da EFA, professora Maria do Carmo Pilissão, o objetivo principal da jornada é "preparar a criança e o adolescente para o pensamento que faça o percurso do método científico. Os estudantes são estimulados a formar hipóteses, definir os objetivos do trabalho, desenvolver todo um processo, de modo a alcançar resultados que possam melhorar a prática de todos os ambientes".
A Vice-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí divulgou editais para seleção de bolsistas de Iniciação Científica, Iniciação Tecnológica e Inovação, vinculadas ao CNPq, FAPERGS e UNIJUÍ. O período de inscrições vai até o dia 04 de maio, às 12h.
Confira o edital completo no Portal da Unijuí. Os documentos exigidos deverão ser enviados no e-mail pibic@unijui.edu.br. Os resultados serão divulgados no dia 1º de junho.
As bolsas são para o período de agosto de 2017 a julho de 2018.
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