O Projeto de Pesquisa "Desenvolvimento de novos produtos alimentícios à base de carne de peixe", realizou, em Santo Ângelo, nos dias 05 e 06 de abril, atividades sobre a qualidade nutricional da carne de peixe, processo de filetagem, técnicas de preparo e critérios para a compra do peixe. As atividades foram realizadas com alunos de 4º e 5° anos do Instituto Estadual Odão Felipe Pippi.
A partir da divulgação das atividades do projeto, que é financiado pela SDECT e desenvolvido pelos professores Eilamaria Libardoni Vieira, Raul Vicenzi, Alessandro Hermann e Fernanda Pereira, dos cursos de Nutrição e Engenharia Química da Unijuí, a professora da Escola, Irena Bielohoubek, convidou para a socialização dos trabalhos desenvolvidos pelo Projeto, por meio de oficina em um pesqueiro da cidade de Santo Ângelo.
O processo de integração entre as crianças da escola e a professora Eilamaria, do curso de Nutrição da Unijuí, possibilitou um bate-papo sobre porquê e como consumir carne de peixe. Foram ressaltados os benefícios da carne de peixe para o desenvolvimento cognitivo e para a prevenção das doenças crônicas não transmissíveis.
Encontro abordou os parâmetros para os editais de bolsas de pesquisa, entre outros assuntos. O Vice-Reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, Fernando Jaime González, esteve na reunião.
A Unijuí participou de encontro realizado na Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS), na sexta-feira (17), do Fórum de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação do Rio Grande do Sul (Foprop/RS). A reunião contou com a presença do diretor-presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio Grande do Sul (FAPERGS), Odir Antônio Dellagostin, que apresentou dados de um levantamento de informações sobre o orçamento da Fundação, relacionado ao Programa de Bolsas de Iniciação Científica e Tecnológica e à proporção de doutores no Estado. Dellagostin também falou sobre o incentivo para a iniciação científica no ensino médio.
Uma das principais pautas da reunião foi a perspectiva de apoio da FAPERGS às universidades nos próximos anos e os parâmetros para os editais de bolsas de pesquisa, de captação de recursos para custeio e capital para pesquisa, e de internacionalização das instituições. Estes editais envolvem todos os níveis da educação, desde a básica até a superior. A coordenadora do Foprop, Andreia Rosane Valim, avalia de forma positiva o diálogo proposto pela Fundação.
Além da Unijuí, participaram da reunião pró-reitores e coordenadores de Pós-Graduação e Pesquisa da PUC, UFRGS, UNISC, UFCSPA, UNICRUZ, UNISINOS, FURG, UFPel, UNIPAMPA, UNIVATES, UCS e IFSul.
Foto: Assessoria de comunicação UERGS
Projeto de Pesquisa da Unijuí analisa violação dos Direitos Humanos nas redes sociais de brasileiros
A cena é aterrorizante: em uma cela do Presídio em Manaus corpos esquartejados e carbonizados empilhados em meio a pernas, braços e cabeças decepadas. Mais adiante homens empunhando facas e facões declaram guerra a integrantes de facções inimigas que, do lado de fora, viram 56 presos serem assassinados. Tudo filmado e compartilhado nas redes sociais.
O massacre no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, na capital do Amazonas, aconteceu no início do ano e as cenas foram compartilhadas por milhares de perfis na internet.
Cerca de 49,3% da população brasileira possui conta na rede social mais acessada no Brasil, o Facebook, que conta com 99 milhões de usuários ativos só no Brasil, compartilhando gostos, preferências e opiniões. Os dados foram apresentados por Ime Archibong, diretor de parcerias estratégicas da rede social, durante o Campus Party 2016, em São Paulo.
A internet passa a ser reflexo das atividades sociais das pessoas. Assim como na vida real, na internet as pessoas também cometem crimes. A violação dos Direitos Humanos é uma das práticas mais frequentes por meio de comentários, posts ofensivos e até discussões sobre temas relacionados.
Portanto, analisar essas práticas é um dos objetivos do projeto de pesquisa, coordenado pela professora doutora Vera Raddatz, no Mestrado em Direitos Humanos da Unijuí. O projeto analisa os conteúdos que circulam na internet em relação aos direitos humanos.
Como método, a pesquisa destacou algumas palavras-chave para serem estudadas, quais sejam: direitos humanos, censura, liberdade de expressão e informação. Segundo Vera, a pesquisa acontece nas redes sociais mais acessadas: Facebook, Twitter e no site de pesquisa Google sem limite de espaço territorial.
A pesquisa acontece por meio das hashtags. Na busca por direitos humanos, por exemplo, ficaria assim: #direitoshumanos. Desta forma, o projeto encontra apenas assuntos relacionados ao tema. São posts e comentários que o projeto procura. Em muitos dos casos os comentários são em perfis de veículos de comunicação. As pesquisas não são filtradas por cidade, região ou estado.
Do ponto de vista do Direitos Humanos, Vera alerta: “ (as redes sociais) acabam sendo uma plataforma violenta e agressiva, porque ali o cidadão, de modo geral, consegue fazer uma apologia ao ódio, consegue xingar, consegue dizer coisas que pessoalmente talvez não dissesse”, avalia.
A professora define as redes sociais como um espaço de todos. “É um espaço público potencialmente democrático. Nunca houve tanta liberdade de expressão, nunca houve tanta possibilidade do cidadão se posicionar e dizer as suas opiniões e pontos de vista, porém é um espaço de muita fragilidade também”, alerta.
Mídia e Direitos Humanos
Antes da pesquisa nas redes sociais, o projeto, há quatro anos, pesquisa a narrativa jornalística sobre questões relacionadas aos direitos humanos. Já analisou jornais de Ijuí, do Estado e também do país, como por exemplo, Jornal da Manhã, Zero Hora e Folha de São Paulo. Um de cada espaço territorial.
Conforme os resultados da pesquisa, a pesquisadora já observou que as notícias relacionando os direitos humanos limitavam-se apenas a fazer cobertura de eventos, ou a situações específicas, como uma violação de direitos em relação à criança, à mulher, em função da questão de gênero.
“Não são pautas que nascem da atitude ou do desejo de uma redação de um jornal ou de uma rádio, por exemplo, pesquisar e fomentar essa questão. Os direitos humanos não são uma pauta que a mídia busca por si mesma”, critica.
A partir disso, ocorreu o desejo de observar o comportamento da mídia, em relação aos direitos humanos, nas redes sociais mais acessadas. Ou seja, as notícias postadas nos perfis oficiais de veículos de comunicação e os comentários gerados no post. No segundo semestre de 2016 foi elaborado um quadro com as notícias mais comentadas, relacionando o assunto.
Dos resultados obtidos nas pesquisas a professora sustenta: “o direito à informação está sendo extrapolado por uma perspectiva negativa. Então, todas essas questões nos preocupam”.
O projeto espera, ao divulgar esses resultados, fomentar pesquisas e produções acadêmicas sobre o assunto. Além disso, o projeto pretende gerar uma reflexão na comunidade sobre o teor dos conteúdos publicados na internet e também sobre o papel que os comunicadores representam na construção de um jornalismo mais abrangente e crítico.
Estudantes do Curso de Administração da Unijuí realizaram um levantamento com 282 condutores de veículos que circulam em Santa Rosa, para avaliar o comportamento no trânsito.
Atualmente há menos de duas pessoas para cada veículo no Rio Grande do Sul, evidenciando um crescimento de frota de 72,4% nos últimos 10 anos. Somente no município de Santa Rosa a frota em circulação ultrapassa os 50.000 veículos. Esses dados evidenciam que as cidades, de maneira geral, possuem um desafio em termos de infraestrutura para comportar todos esses veículos.
Para além da quantidade de carros, outro aspecto importante a ser avaliado diz respeito ao comportamento dos motoristas em função desse aumento expressivo no número de veículos em circulação. Diante disto, as estudantes Indiara Segatt e Júlia Machado, da disciplina de Pesquisa de Mercado do curso de Administração da Unijuí, realizaram um estudo com 282 condutores que utilizam o trânsito de Santa Rosa, abordando assuntos como infrações, respeito às leis de trânsito e hábitos dos motoristas.
Ao avaliar o trânsito em Santa Rosa, as palavras com maior índice de concordância por parte dos respondentes foram: “desorganizado” (80,5%) e “agressivo” (66,3%).
Os motoristas entrevistados demonstram possuir alguns bons hábitos, pois 97,1% afirmam dar preferência aos pedestres na faixa de segurança e 97,9% usam a seta para mudança de direção do veículo. Entretanto, quando questionados sobre infrações de trânsito que já tenham cometido, 40,7% admite que já excederam a velocidade permitida, 19,1% que dirigiram em estado de embriaguez, 25,6% não fizeram uso de cinto de segurança e 23,4% usaram o celular enquanto dirigiam.
Mais especificamente com relação ao consumo de álcool, 37,3% admitem dirigir quando não se sentem “alterados”, 36,8% concordam que costumam sair com pessoas que dirigem mesmo tendo consumido bebidas alcoólicas e destes, 17% “fazem piada” de quem se nega a dirigir pelo fato de ter bebido.
Outros dados que chamam atenção demonstram que 30,1% admitem já ter discutido com outros motoristas por causa do trânsito, 65,9% já se utilizaram da buzina quando perceberam algo errado no tráfego, 29,4% já andaram perigosamente próximos a um carro para que o condutor do veículo que estava à frente deixasse ultrapassar e 14,9% já estacionaram em local proibido.
De acordo com o professor do curso de Administração Luciano Zamberlan, este estudo de caráter exploratório identificou um conjunto de informações relevantes que pode fomentar discussões para melhorar o processo de educação voltado à formação de condutores e ao trabalho de fiscalização, com o propósito de evitar acidentes e melhorar o trânsito do município.
Os trabalhos receberão certificado em Sessão Solene no mês de março de 2017.
Cinquenta trabalhos apresentados no Salão do Conhecimento 2016 receberão o certificado de trabalho destaque. A lista foi divulgada pela Vice-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí, no portal da Universidade.
Os trabalhos destaque foram indicados a partir da avaliação dos resumos e da apresentação de pôster. Como regra, foi escolhido até um trabalho por área do conhecimento por evento, exceto nos casos em que a avaliação foi idêntica.
A entrega dos certificados aos autores acontecerá no mês de março, em Sessão Solene, com local e data a serem confirmados. Durante a cerimônia, os pôsteres dos trabalhos serão expostos e permanecerão durante uma semana em exposição. Os alunos deverão entregar os pôsteres com antecedência ao evento.
Confira a lista completa dos trabalhos destaque no link http://www.unijui.edu.br/salaodoconhecimento/trabalhos-destaque. Os trabalhos estão disponíveis nos anais do evento. Para identifica-los, basta procurar pelo título do trabalho, ou pelo nome do autor.
Acadêmicas do Curso de Administração da Unijuí realizaram um levantamento com 287 consumidores para avaliar o processo de compra por impulso em supermercados.
É provável que todos os consumidores já tenham em algum momento vivenciado a experiência de realizar compras por impulso, a partir de estímulos relacionados com os produtos, do ambiente e de profissionais de venda. Um dos ambientes em que isso ocorre com grande frequência é de supermercados, pois é um local que concentra grande fluxo de pessoas que adquirem produtos rotineiramente, e cujos ambientes estimulam a compra não planejada.
Buscando compreender esse processo, as estudantes Jéssica Caroline Fank, Anaceli Regina Hoffmann e Vanusa de Sá Massaia, da disciplina de Pesquisa de Mercado do Curso Administração da Unijuí Campus Santa Rosa realizaram um estudo com 287 consumidores para compreender as atitudes e comportamentos de quem compra impulsivamente em supermercados.
O professor do curso de Administração, Luciano Zamberlan, comenta que a compra por impulso ocorre quando um indivíduo vivencia uma necessidade intensa de compra repentina, cuja motivação é mais emocional do que racional, podendo gerar gastos desnecessários na maioria das vezes.
Os resultados da pesquisa apontaram que a maioria dos entrevistados (65,9%) afirmam que procuram planejar suas compras. Porém, quando questionados se levaram lista de compras na última vez em que foram ao supermercado, 50,2% disseram que não. Dentre os pesquisados, cerca de 30% admite que sentem dificuldades de conter o impulso quando estão diante de uma boa oferta e 29,2% concordam que tendem a comprar impulsivamente quando estão com fome.
Outro aspecto que chamou atenção é que 20,5% concordam que compram por impulso em dias próximos às datas comemorativas como, por exemplo, o Natal. A área do caixa dos supermercados também é um local que estimula a compra impulsiva, pois 34,5% disseram que compraram produtos que não estavam em seus planos quando se encontravam aguardando na fila. Os entrevistados ainda concordam que a maneira como os produtos são expostos estimulam a compra (28,2%), o ambiente de loja quando este chama atenção para os produtos (24,7%), a organização em espaços temáticos em um supermercado chamam mais a atenção (66,5%), assim como produtos que estão nos folhetos distribuídos nesses locais (49,5%) e 57,1% afirma gostar quando algum funcionário indica produtos em oferta.
Comparando as opiniões de homens e mulheres, encontraram-se algumas diferenças significativas no comportamento de compra de acordo com o sexo dos respondentes. Os homens concordam mais que as mulheres nas afirmativas relacionadas à importância da marca na decisão de compra, no status que buscam ao comprar determinadas marcas, ao fato de comprarem mais quando estão acompanhados, ao se sentirem influenciados pelo design das embalagens e também são os que mais concordam com a afirmação de que fazer compras nos supermercados é uma perda de tempo. Já as mulheres concordam mais com relação ao fato de que os produtos do supermercado devem estar bem dispostos e que preferem comprar em locais que possuem grande variedade de mercadorias.
As três acadêmicas que realizaram a pesquisa destacam que a o estudo foi muito importante para compreenderem o processo de compra por impulso em supermercados, pois os resultados permitem identificar estratégias e ações para aprimorar o merchandising destes estabelecimentos, a comunicação e também o atendimento por parte deste segmento do varejo.
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