O evento foi realizado no fim do mês de julho, em Maceió.
A 70ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) ocorreu entre os dias 22 e 28 de julho, sediada pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL), em Alagoas, Maceió, tendo como temática “Ciência, Responsabilidade Social e Soberania”. A Reunião é um importante fórum para a difusão dos avanços da ciência nas diversas áreas do conhecimento e um fórum de debates das políticas públicas para a ciência e tecnologia.
Participaram do evento o Vice-Reitor de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão, Prof. Fernando Jaime González e seis bolsistas de Iniciação Científica e Iniciação Tecnológica. O professor Fernando participou como palestrante na Mesa-Redonda: Políticas Públicas de Esporte e Lazer no Brasil: Direito, Soberania e Intervenção na Realidade Social (CBCE), juntamente com os professores Celi Nelza Zülke Taffarel (UFBA) e Mauro Myskiw (UFRGS).
A UNIJUÍ, a partir dos trabalhos destaques do Salão do Conhecimento de 2017, fez a seleção dos trabalhos dos bolsistas para indicar à SBPC, a fim de serem apresentados na Jornada Nacional de Iniciação Científica – JNIC, evento que ocorre juntamente com a SBPC.
A bolsista e estudante de Engenharia Química, Camila Hammarstrom Goi, é autora de um dos trabalhos selecionados para apresentação na Jornada. Para ela, o momento foi de compartilhar experiências. "O congresso da SBPC é um evento grandioso e muito importante para o desenvolvimento do nosso país, participar dele foi uma experiência incrível. Foi muito gratificante ver que meu trabalho como bolsista é reconhecido, na oportunidade pude compartilhar algumas experiências com outros pesquisadores e professores”, comenta.
Os seis bolsistas estiveram presentes no evento, com apoio financeiro da Unijuí, e apresentaram os seguintes trabalhos:
ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
SUBÁREA: Química
- OTIMIZAÇÃO DAS CONDIÇÕES CROMATOGRÁFICAS E DE FRAGMENTAÇÃO PARA DETERMINAÇÃO DE AGROTÓXICOS EM HORTALIÇAS POR GC/MS-MS – de autoria do bolsista Arthur Mateus Schreiber, sob orientação do Prof. Me. Alessandro Hermann e colaboração de Laura De Castro e Anagilda Bacarin Gobo.
SUBÁREA: Matemática
- SECAGEM ARTIFICIAL DE GRÃOS DE MILHO: DESENVOLVIMENTO DE UM CONTROLADOR DE TEMPERATURA AUTOMÁTICO - de autoria do bolsista Lucas da Rosa Kieslich, sob orientação do Prof. Dr. Oleg Khatchatourian e colaboração de Manuel Osório Binelo, Mauricio Dos Santos Dessuy, Saul Vione Winik e Caio Felipe Froner Haas.
ÁREA: Engenharias
SUBÁREA: Engenharia Química
- PRODUÇÃO DE HIDROLISADO PROTEICO A BASE DE CARCAÇA DE CARPA HÚNGARA (Cyprinus carpio L. ) – de autoria da bolsista Camila Hammarstrom Goi, orientada pela Profa. Dra. Fernanda Da Cunha Pereira e colaboração de Carolina Almeida Bragato.
SUBÁREA: Engenharia Mecânica
- DESENVOLVIMENTO E CONSTRUÇÃO DE UM MÓDULO DIDÁTICO DE AUTOMAÇÃO PNEUMÁTICA PARA CÉLULA DE MANUFATURA – de autoria do bolsista Odmartan Ribas Maciel, orientado pelo prof. Dr. Antonio Carlos Valdiero e colaboração de João Paulo Weselovski Da Silva, Giovani Prates Bisso Dambroz e Ben-Hur Ribas Maciel.
ÁREA: Artes, Letras e Linguística
SUBÁREA: Linguística
- BATENDO NA MESMA TECLA: ANÁLISE DOS LUGARES-COMUNS NAS REDAÇÕES DE VESTIBULAR UNIJUÍ – de autoria de Sidinei Mateus Schmidt, orientado pela Profa. Ma. Rosita Da Silva Santos.
ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
SUBÁREA: Direito
- A EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS E A PROMOÇÃO DO RESPEITO E DA TOLERÂNCIA – de autoria de Carolina Attuati, orientada pelo prof. Dr. Enio Waldir Da Silva.
Confira uma nova matéria do Projeto Popularização da Ciência.
Com o objetivo de acompanhar doentes renais crônicos submetidos a transplante renal, desde o momento da pré-cirurgia até 10 anos após o procedimento, a Unijuí desenvolve um estudo que vai permitir uma coleta de dados extensa e importante para a região, a partir da análise de procedimentos realizados em um hospital de grande porte no noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. O projeto “Acompanhamento de Pacientes Desde a Lista de Espera Até Após o Transplante Renal”, é realizado pelo Departamento de Ciências da Vida (DCVida), com a coordenação da professora Eliane Roseli Winkelmann.
O acompanhamento dos indivíduos será realizado mediante avaliações periódicas sobre fatores de risco para doenças cardiovasculares, complicações associadas, mortalidade, exames laboratoriais, medidas antropométricas (verificação do peso corporal, de altura e circunferência abdominal), força muscular respiratória, capacidade funcional máxima e submáxima, resistência de membros inferiores, qualidade de vida e aferição do cronotipo (ritmo corporal).
Na região noroeste do Estado há vários centros de hemodiálise, sendo que um deles localiza-se no município de Ijuí, no qual também são realizadas cirurgias de transplante renal. Embora os pacientes possuam um acompanhamento clínico após o transplante, ainda não existe uma análise das variáveis laboratoriais, físicas e de qualidade de vida que possam mostrar o impacto do tratamento com transplante na doença renal.
“A pesquisa tem fundamental contribuição à sociedade, pois este é o único projeto com esta população realizada em nossa região. Isto permite termos dados de nossa realidade regional, e, a partir disto, constituir fonte de informação para as intervenções, quando necessárias”, observa a professora Eliane Roseli Winkelmann.
Este projeto de pesquisa terá 10 anos de duração (2017-2027) e conta com um grupo formado pela professora Dra. Eliane Roseli Winkelmann (Fisioterapia), professor Dr. Matias Nunes Frizzo (Farmácia), professora Dra. Maristela Borin Busnello (Nutrição), e os médicos nefrologistas Douglas Prestes Uggeri e Maria Leocádia Bernardes Amaral Padilha. Também participam do projeto médicos voluntários, estudantes de graduação e pós-graduação, que estão cursando especialização ou o Mestrado em Atenção Integral à Saúde.
Segundo a professora Eliane Roseli Winkelmann, o transplante renal é considerado a mais completa alternativa de substituição da função dos rins, melhorando a qualidade de vida, pois esse transplante garante mais liberdade na rotina diária do paciente. Esse tipo de transplante está indicado para pacientes que apresentam doença renal crônica avançada. A indicação do transplante de rim é feita após o médico nefrologista avaliar o paciente.
Segundo estudos realizados no Brasil, o tempo médio de permanência em lista de espera pelo transplante renal é de dois anos para receptores de doador vivo (ou seja, pessoas que doam um dos seus rins em vida para outra pessoa) e um ano e meio para receptores de doador cadáver (doação do rim pela pessoa que já morreu). Após o transplante renal espera-se uma melhora significativa em todos os sistemas, porém a recuperação pode ser lenta. “Atualmente há um aumento global no número de pacientes em diálise, e também redução da taxa de mortalidade destes indivíduos”, afirma a professora Eliane.
Criado em 2000, o Portal de Periódicos é uma biblioteca virtual que assina, junto a editores e sociedades internacionais, conteúdo científico de alto nível. Ele foi criado com o objetivo de democratizar o acesso ao conhecimento e facilitar a pesquisa por informações científicas pelo uso de bases de dados on-line. Oferece acesso a textos completos, disponíveis em mais de 38 mil publicações periódicas, internacionais e nacionais, e a diversas bases de dados que reúnem, desde referências e resumos de trabalhos acadêmicos e científicos, até normas técnicas, patentes, teses e dissertações, dentre outros tipos de materiais, cobrindo todas as áreas do conhecimento. Inclui também uma seleção de importantes fontes de informação científica e tecnológica de acesso gratuito na web.
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) oferece, por meio do Portal de Periódicos, acesso gratuito a conteúdos científicos em todas as áreas do conhecimento a professores, pesquisadores, alunos e funcionários vinculados às instituições participantes do programa.
Para quem deseja utilizar este serviço, a Biblioteca Mario Osorio Marques oferece treinamentos presenciais. Basta entrar em contato pelo e-mail biblio@unijui.edu.br ou pelo telefone 3332-0407 e fazer o agendamento. Também disponibiliza tutoriais de acesso; cadastro e pesquisa através do site da Biblioteca www.unijui.edu.br/biblioteca/tutoriais-em-video
Recentemente os critérios do Portal de Periódicos foram remodelados. Segundo a Portaria 122, de 19 de junho de 2017, são consideradas “as notas atribuídas na última avaliação realizada pela CAPES”. Além disso, “as instituições irão acessar os conteúdos correlacionados com os programas de pós-graduação stricto sensu em funcionamento". O acesso somente a coleções correlatas aos cursos disponíveis é a principal mudança no processo para adesão ao Portal.
No Portal, é possível fazer uma pesquisa integrada em várias bases de dados, a partir de uma única consulta por autor, assunto ou palavra-chave. Além disso, o usuário pode armazenar estratégias de busca, artigos e bases de dados favoritos e ter acesso a um conteúdo com notícias e informações personalizadas na sua área do conhecimento.
Outra novidade é o aplicativo “Periódicos”, que permite ao usuário ter acesso ao acervo do Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), uma fundação do Ministério da Educação (MEC). É uma biblioteca virtual que disponibiliza conteúdo científico internacional de alto nível, com acesso a periódicos, referências bibliográficas com resumo, teses e dissertações, normas técnicas, livros, obras de referência, estatísticas, patentes, arquivos abertos e redes de e-prints.
Por Vera Raddatz
Comitiva em frente ao complexo de prédios de Innsbuck, onde fica o Instituto de Geografia
Professores da Unijuí realizaram missão acadêmica na Europa de 23 de abril a 4 de maio, para estabelecer e estreitar relações com universidades da Áustria, Espanha e Portugal, na perspectiva da internacionalização da universidade, a partir do intercâmbio e da pesquisa. Participaram da comitiva os professores Dilson Trennepohl, Martinho Luis Kelm, Jorge Oneide Sausen, Vera Raddatz, Vera Trennepohl, Romualdo Kohler, Sandra Fernandes, Leonir Teresinha Uhde, Lídia Inês Allebrandt e a doutoranda do PPGDR – Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento Regional Roseli Fistarol Krüger.
As reuniões de trabalho iniciaram pela Universidade de Innsbruck, Áustria, dias 23 e 24 de abril, ocasião em que o grupo foi acompanhado pelo Prof. Dr. Martin Coy, diretor do Instituto de Geografia da Universidade de Innsbruck, com a qual já existe um convênio institucional. A recepção ocorreu na Assessoria de Relações Internacionais, com a presença do diretor Mathias Schennach e da responsável pelos intercâmbios da universidade Sandra Scherl.
Na oportunidade, Sandra Scherl salientou o interesse em receber os estudantes da Unijuí para intercâmbio. Hoje, a Universidade de Innsbruck conta com 28 mil estudantes, 175 cursos, desde o profissionalizante até a pós-graduação, e 16 Faculdades, para assim atender as demandas das mais amplas áreas. A Innsbruck é uma universidade de caráter regional e a mais importante do oeste do Tirol, do Tirol do Sul e do Principado de Lichtenstein. No momento, são 39% de estudantes estrangeiros, salientou Schennach, sendo 4.800 alemães e quatro mil italianos. Um dos enfoques de pesquisa da Universidade de Innsbruck é determinado pela sua condição geográfica, ou seja, tem como foco a questão alpina, considerando o homem na sua relação com o meio ambiente, a sustentabilidade e o desenvolvimento regional.
O Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional (PPGDR) Dilson Trennepohl situou a Unijuí como universidade e salientou o caráter regional das duas universidades, esclarecendo o foco comunitário da instituição ijuiense, em atividade há 60 anos.
A Universidade de Innsbruck completa 250 anos em 2019 e para tal ocasião está sendo preparada a Escola de Verão, com a possibilidade de comunicação em português e espanhol. Antes disso, no mês de julho desse ano, Innsbruck estará presente na Unijuí, no I Simpósio Latino-Americano de Desenvolvimento Regional, que ocorre de 16 a 18 de julho, quando o Prof. Dr. Martin Coy fará a conferência de abertura na noite do dia 16/07, sobre “O papel das políticas públicas e atores locais no desenvolvimento em territórios periféricos no âmbito da União Europeia”. Na mesma oportunidade também serão realizadas as atividades da Escola de Inverno na Unijuí.
O encontro em Insbruck reuniu a comitiva da Unijuí com os professores e alunos do Instituto de Geografia, com a apresentação de suas pesquisas com o intuito de se reconhecerem como pares e desenvolver atividades conjuntas. A comitiva foi recebida também no Instituto de Sociologia.
Ao avaliar a visita da Unijuí, Martin Coy destacou a importância do convênio que existe com a universidade há dois anos e o interesse em realizar pesquisas sobre questões do desenvolvimento regional, como por exemplo, as de incentivo à produção regional e como realizar a sustentabilidade e a produção local, embora as abordagens do sul do Brasil sejam diferentes das da Europa. “Eu acho que nós temos boas perspectivas de cooperação na área da pesquisa”, acentua Coy.
O Instituto de Geografia de Innsbruck desenvolve uma série de pesquisas sobre o Brasil, especialmente sobre o meio urbano e o meio ambiente, contribuindo para a veiculação de imagens positivas e diferenciadas sobre o país. Coy explica que isso tem relação com um passado acadêmico desde os anos 40 e há um grupo que continua nessa tradição, o que se reflete em convênios que existem com várias universidades brasileiras, entre as quais, a Unisc, a Furb e a Unijuí. O professor Coy afirma ainda que o Brasil tem uma produção científica muito importante e que é missão do Instituto que ele coordena promover o conhecimento e o acesso a essas obras pelos alunos de pós-graduação europeus.
De Insbruck o grupo se dirigiu à Espanha, onde foi recebido no IGOP, o Instituto de Governo e Políticas Públicas, da Universidade Autônoma de Barcelona, quando se fez acompanhar do Prof. Tenório, professor da FGV e colaborador do PPGDR/UNIJUI. A diretora do Instituto Raquel Gallego explicou que a UAB é uma universidade que neste ano completa 50 anos e se organiza em forma de Departamentos, Institutos e Faculdades. Os Departamentos são a estrutura mais antiga e as Faculdades são responsáveis pela docência. Os Institutos têm como principal função a investigação, ou seja, a pesquisa, e reúnem pesquisadores de diferentes áreas com um foco. Buscam sempre inserção na comunidade e financiamentos de agências de fomento para sustentação. O IGOP se desenhou como um Instituto que busca interagir com os territórios, faz pesquisas aplicadas, e se preocupa com movimentos sociais, redes de economia solidária e políticas públicas.
Reunião de trabalho na Autônoma de Barcelona
“É preciso pensar o desenvolvimento numa perspectiva mais crítica e em como desenvolver políticas públicas e estratégias econômicas para serem aplicadas pelo poder público. É importante repensar o próprio modelo de desenvolvimento e intervenção social”, afirma Ernesto Morales, pesquisador do IGOP.
A diretora do IGOP, Profª Raquel Gallego considerou muito importante a reunião com os pesquisadores da Unijuí: “Pudemos conhecer em primeira mão os seus interesses na pesquisa e na formação. Descobrimos que temos muitas coisas em comum e é uma oportunidade muito boa para poder pensar em futuras colaborações”. O Grupo do OGOP acompanhou com atenção o relato da Unijuí quanto às pesquisas realizadas aqui e a diretora salientou que se pode pensar em atividades de intercâmbio como conferências, eventos e projetos conjuntos, porque há muitos temas relacionados ao desenvolvimento do território e às políticas públicas que são de interesse comum.
Ainda na Espanha, a comitiva ijuiense viajou a Zaragoza para uma reunião no Departamento de Contabilidade e Finanças, da Universidade de Zaragoza, instituição de ensino que tem 450 anos. A diretora Profª Lurdes Torres explicou o foco de pesquisa da instituição e a proposta das linhas de pesquisa do Departamento, salientando o interesse crescente de agregar ainda mais valor ao trabalho realizado. Explicou que há um compromisso com uma pesquisa científica para os índices mais altos de publicação, acompanhando e atendendo às exigências europeias. Destacou o interesse pela internacionalização da universidade e a importância de receber intercambistas e alunos para doutoramento, tanto de universidades europeias como latino-americanas. O Prof. Daniel Bagio, do PPGDR/UNIJUI, cumpriu créditos de Doutoramento nessa universidade.
“Entendo que podemos estabelecer algumas linhas de trabalho comuns em algumas questões como as políticas públicas e o setor empresarial”, afirma Lurdes Torres, explicando as possíveis conexões que visualiza com pesquisadores doutores da Unijuí, além do intercâmbio e de produções conjuntas.
A última etapa da viagem contemplou duas universidades portuguesas: a Universidade Lusófona do Porto e a Universidade Trás-Os-Montes e Alto Douro.
Na Lusófona, o grupo foi recebido pela reitora Isabel Babo, pelo vice-reitor Joaquim Barbosa e por professores pesquisadores da Faculdade de Ciências Econômicas, Sociais e de Empresas e do Departamento de Ciências da Comunicação e Humanidades, onde há um Programa de Pós Graduação em Comunicação para o Desenvolvimento.
No encontro houve espaço para a exposição das propostas de ensino e pesquisa das duas universidades, com ênfase para as questões relacionadas ao desenvolvimento local e regional. A cidade do Porto hoje está voltada para o turismo e há um enfoque muito forte de pesquisa para entender o que este turismo está significando para o desenvolvimento e quais os impactos sobre a vida na cidade. Outro traço da pesquisa na Lusófona é o marketing e o vinho. A região tem alta sustentabilidade pela produção em vinhos e interessa à universidade estudar o impacto do vinho e a importância das rotas do vinho para o desenvolvimento regional.
Nos estudos de comunicação, o foco é o digital. A reitora Isabel Babo, que é da área da comunicação resume: “o futuro é o digital e o futuro é agora”, destacando a emergência dos estudos da área.
A Reitora avalia a reunião com a Unijuí como muito positiva. Disse que sua universidade tem uma vocação para o lusófono e destacou que o maior número de estudantes estrangeiros é de Angola e do Brasil (81 estudantes brasileiros na graduação e na pós). Em 2017, o Doutoramento em Comunicação para o Desenvolvimento trabalhou 90% com estudantes brasileiros que estiveram em Portugal, realizaram o seu ano curricular e obtiveram avaliação positiva e com sucesso. Estão agora no Brasil produzindo suas teses e depois devem retornar a Portugal para defendê-las, cumprindo assim a mobilidade de estudante da internacionalização das universidades.
Já a mobilidade docente da internacionalização das universidades se cumpre na Lusófona com o intercâmbio de profissionais. Hoje, há um professor da USP na universidade portuguesa, mas outros docentes do Brasil também cumprem temporadas de docência na Lusófona, especialmente nos Programas de Doutoramento. A reitora Isabel Babo disse ainda que os docentes da Lusófona também estão prontos para atuar em universidades brasileiras, inclusive na Unijuí, salientou.
“Em relação aos laços com a Unijuí, é um caminho a percorrer, mas me parece que o encontro de hoje será muito proveitoso especialmente para a área da administração, que nós em Portugal, chamamos de gestão. E também para a área da comunicação”, afirmou a reitora. A professora Vera Raddatz e a pesquisadora Maria José Brittes, do Programa de Doutoramento em Comunicação em Desenvolvimento reuniram-se para tratar de suas pesquisas relacionadas a jovens, jornalismo e cidadania, sinalizando o propósito de realizarem pesquisas afins na área da comunicação.
Na Faculdade de Ciências Econômicas, Sociais e de Empresas da Lusófona acenou-se para estudos conjuntos. A Professora Carla Magalhães avaliou como extremamente positivo o encontro com os professores ijuienses. “Para nós é sempre um prazer trocar este tipo de ideias, intercâmbios com colegas de outras instituições, ainda mais de outros países e ainda mais do Brasil que é um país, que para nós portugueses é muito especial”.
Carla Magalhães afirmou que o encontro é muito significativo para o futuro intercâmbio de professores e alunos. E no cenário da pesquisa muitas portas podem se abrir. “Portanto, agora é uma questão de nos organizarmos”, salienta Carla que disse ter ficado com a sensação de que o desejo é de ambos os lados.
O principal ponto de intersecção da pesquisa com a Lusófona parece ser mesmo a gestão e a administração, mas sempre com o foco no desenvolvimento regional. “Creio que a comunicação também, e nesta área a Lusófona está muito desenvolvida”, salientou a professora Carla Magalhães.
A missão acadêmica da Unijuí viajou por último até Vila Real, em Portugal, para estabelecer contatos com a Universidade Trás-Os-Montes e Alto Douro - UTAD -, onde duas egressas do Mestrado do PPGDR/UNIJUI estão fazendo Doutorado: Fabíola Polita e Rosângela Oliveira Soares Lanes.
A UTAD, cujo lema é uma Eco-Universidade para o futuro, mantém um Programa de Doutoramento em Agronegócios e Sustentabilidade em parceria com a Universidade de Évora. Seus principais objetivos visam à produção do conhecimento com o objetivo de compreender e responder aos desafios da cadeia agroflorestal e alimentar, tendo em vista a inovação e a sustentabilidade da região.
São preocupações das pesquisas, questões como o turismo, o patrimônio cultural, o mercado, o território, os recursos e as políticas públicas. A intenção da pesquisa científica é de incidir sobre os territórios na tentativa de compreender seus problemas e desenvolver competências para interagir com empresas e a sociedade.
Fabíola Polita deu um belo depoimento sobre a trajetória da Unijuí e a importância da universidade aqui na região durante o encontro. A ex-aluna da EFA – Escola Francisco de Assis e egressa do PPGDR/UNIJUI faz seu Doutoramento na universidade portuguesa, e disse que procura fazer por lá um trabalho competente e qualificado que nos represente. A partir dessa aproximação, Fabíola disse estar pronta para fazer o acolhimento aos estudantes da Unijuí que forem para a Trás-Os-Montes e os professores que possam vir a fazer intercâmbio docente naquele país.
“Muito significativo esse intercâmbio e a experiência que estou vivendo é única”, afirma Rosângela Lanes, outra egressa da Unijuí, que também cumpre o segundo ano de doutoramento na mesma Universidade portuguesa.
A Profª Livia Madureira, coordenadora do Programa de Doutoramento em Desenvolvimento, Sociedade e Território da Universidade de Trás-Os-Montes, que acolheu a comitiva ijueinse, manifesta sua satisfação em relação à iniciativa do grupo de realizar esta reunião e encontro de intercâmbio: “ São muitas as possibilidades de cooperação, seja aqui ou lá, no âmbito de outras cooperações que já foram estabelecidas a nível europeu e portanto podemos começar a trabalhar em pesquisas concretas e pesquisas comparadas, publicações, participar na Escola de Verão Internacional”.
A Coordenadora acredita que temos muitos pontos em comum, uma visão interdisciplinar, um corpo de professores com percursos variados que criam a base para essa investigação interdisciplinar. “Interessa muito essa questão de articular a escala local com a escala global com o que se passa na macro escala. No fundo temos questões comuns, embora com perspectivas diferentes, mas com potencial de explorar essas diferenças”, explica Lívia Madureira.
A partir desses encontros e reuniões nas universidades europeias a comitiva da Unijuí observa a importância de articular sua pesquisa de caráter local e regional, articulando-a com as instâncias de nível macro, observando os movimentos circunstanciais produzidos nos diferentes contextos, mas que têm influências significativas principalmente na organização das comunidades e nas formas de sustentabilidade.
O enfoque pode ser os negócios, empresas, mercados, inovação, tecnologia, escalas de produção e consumo, meio urbano e rural, mas do ponto de vista da pesquisa, são os recursos naturais e humanos que precisam ser considerados como a maior riqueza do planeta e por isso respeitados e valorizados.
Pensar o presente e o futuro - com olhos digitais - pode significar a necessidade que temos de buscar para além daquilo que estamos visualizando, um compromisso ainda maior com a cooperação, as redes numa perspectiva internacional, mas sem perder de vista a terra, as raízes e as culturas nativas.
Investir em pesquisa é a base para a geração do conhecimento e o estímulo à produção do desenvolvimento.
Na manhã de quarta-feira, dia 16 de maio, Sérgio Luis Allebrandt, professor da pós-graduação em desenvolvimento e Roselí Fistarol Kruger, Doutoranda de Desenvolvimento, estiveram na Unijuí FM e falaram sobre a missão. Confira em vídeo abaixo, na íntegra:
Uma comitiva de estudantes da UNIJUÍ Campus Santa Rosa dos cursos de Engenharia Elétrica, Engenharia Civil, Administração e Pedagogia, participaram da Jornada Científica Tecnológica da Universidade Nacional de Misiones (UNAM), em Posadas na Argentina, no período de 09 a 11 de maio.
A participação da UNIJUÍ foi significativa, cerca de 30 trabalhos foram inscritos e aprovados. Na oportunidade foram apresentados 14 trabalhos na jornada científica tecnológica.
O evento contou com a participação de mais de 600 trabalhos de pesquisa, 2400 participantes entre autores e coautores, alunos de ensino e bolsistas, por meio de painéis, mesas de trabalho, palestras, conferências, seminários, workshops, apresentação de livros, revistas, amostras de protótipos, invenções e obras artísticas.
Com o objetivo de intensificar contatos e aproximar os trabalhos desenvolvidos na Unijuí com trabalhos desenvolvidos em centros de pesquisa da Europa, dez professores de Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu da Unijuí realizaram Missão de Intercâmbio Científico ao continente europeu. A comitiva, que saiu do Brasil no dia já visitou seis centros de pesquisas na Áustria, na Espanha e em Portugal.
Entre as atividades realizadas a participação no Seminário de Pesquisa com Grupo do Professor Martin Coy, em Innsbruck, na Áustria; Seminário e visita à Universitat Autònoma de Barcelona; Visita e articulação com o grupo de pesquisa nas Universidades de Zaragoza, Lusófona, do Porto, e Universidade Trás os Montes e Alto Douro.
Participam da Missão de Intercâmbio Científico os professores Dilson Trennepohl, Jorge Oneide Sausen, Sérgio Luís Allebrandt, Martinho Luís Kelm, Romualdo Kohler, Sandra Fernandes, Leonir Uhde e Fernando Guilherme Tenório. A doutoranda do Programa, Roseli Fistarol Kruger, e a professora do Programa de Pós-Graduação em Direito, Vera Lúcia Spacil Raddatz. Pelo Departamento de Humanidades e Educação (DHE), integraram a comitiva as professoras Lídia Allebrandt e Vera Trennepohl.
Segundo o coordenador do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional, Dilson Trennepohl, as agendas possibilitaram avanços no diálogo com as instituições parceiras da Europa. “Identificamos diversas oportunidades de cooperação, intercâmbio, sejam de professores ou estudantes. Tivemos a oportunidade de avaliar resultados de pesquisas e intenções de pesquisas para o futuro”, avalia.
No Dia Mundial da Água, conheça um dos projetos em andamento na Universidade, que visa estudar um dos principais recursos naturais da Terra. Saiba mais sobre o Projeto “Diagnóstico e Biomonitoramento Ambiental na Região Noroeste do RS”.
O projeto, vinculado ao curso de Ciências Biológicas (Departamento de Ciências da Vida – DCVida), pretende apresentar um diagnóstico da fauna em áreas de Ijuí, e, posteriormente, comparar áreas sem ou com pouca intervenção do homem com aquelas em que existem projetos de recuperação, como também com áreas degradadas.
Por meio do subprojeto “Diagnóstico e monitoramento de macroinvertebrados bentônicos em recursos hídricos de pequeno porte na região oeste do município de Ijuí, RS”, realizará um mapeamento dos recursos hídricos – riachos/arroios, banhados, açudes/represas da região oeste da cidade de Ijuí, em áreas próximas ao Campus (Bairros Pindorama, Universitário, Thomé de Souza, Morada do Sol) e, a partir deste, um inventário preliminar para registrar dados referentes à localização, dimensões, tipos de substrato, hidroperíodo, origem da água, tipo de margens, característica de vegetação do entorno, características físico-químicas da água. Depois, será realizado um monitoramento, ao longo das estações do ano, de pontos escolhidos, considerando aspectos físicos, químicos e biológicos (macroinvertebrados e vegetação), além da comparação das comunidades amostradas nos diferentes locais ao longo do tempo.
A partir disto, serão adaptadas e elaboradas metodologias de análise ambiental com fins educacionais para recuperação e preservação de recursos hídricos em ambientes urbanos, bem como elaboração de roteiros de atividades que poderão ser desenvolvidas junto às escolas e comunidades da região. Para cada ambiente estudado serão elaborados protocolos rápidos adequados à avaliação ambiental para os diferentes ecossistemas.
De acordo com o Projeto, a deterioração do ambiente gerou a necessidade de desenvolvimento e adequação de métodos de avaliação de qualidade ambiental. O monitoramento ambiental é um processo de coleta de dados, estudo e acompanhamento contínuo e sistemático das variáveis ambientais, com o objetivo de identificar e avaliar - qualitativa e quantitativamente - as condições dos recursos naturais em um determinado momento, assim como as tendências ao longo do tempo.
O Projeto é vinculado ao Grupo de Pesquisa Biodiversidade e Ambiente – AMBIO.
Professores (Grupo de Pesquisa AMBIO - DCVIda)
Francesca Werner Ferreira (coordenadora)
Vidica Bianchi
Juliana Fachineto
Mara T. Houssaini
Alessandro Hermmann
Alunos
Bolsistas e voluntários do grupo PET Biologia
Douglas de Jesus (TCC – Bacharelado Ciências Biológicas)
No dia 22 de março de 1992, a ONU, além de instituir o Dia Mundial da Água, divulgou a Declaração Universal dos Direitos da Água, que é ordenada em dez artigos. Veja a seguir alguns trechos dessa declaração:
1- A água faz parte do patrimônio do planeta;
2-A água é a seiva do nosso planeta;
3- Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados;
4- O equilíbrio e o futuro de nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos;
5- A água não é somente herança de nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores;
6- A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo;
7- A água não deve ser desperdiçada nem poluída, nem envenenada;
8- A utilização da água implica respeito à lei;
9- A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social;
10- O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.
Confira o Relatório da ONU sobre o tema.
Grupo de Estudos do curso de Engenharia Civil de 2017
O Núcleo de Estudos em Construção e Sustentabilidade (NECS) é um grupo de estudos do curso de Engenharia Civil da UNIJUÍ Campus Santa Rosa, voltado ao desenvolvimento de pesquisa científica e tecnológica na área da construção civil.
Foi criado com o objetivo de proporcionar aos estudantes do curso de engenharia civil um espaço de discussão e aprofundamento teórico. Oportunizando atividades de iniciação científica e fomentando a integração entre as diversas áreas do conhecimento que formam os eixos temáticos do curso.
Mesmo sendo um projeto jovem, iniciou suas atividades em 2014, o grupo está colhendo bons resultados e alcançando destaque na região. De acordo com o coordenador do NECS, professor Éder Claro Pedrozo, somente no ano de 2017 foram mais de 100 publicações em capítulos de livros, artigos, revistas, artigos em eventos científicos, resumos expandidos e resumos.
“O reconhecimento também pode ser mensurado pelo resultado que os egressos do grupo obtiveram em seleções para programas de pós-graduação. Os cinco alunos que concluíram seus estudos no segundo semestre de 2017 foram aceitos em programas de mestrado”, destaca Éder.
Participar do Núcleo de Estudos em Construção e Sustentabilidade
Para fazer parte do grupo os estudantes precisam participar de um processo de seleção, no qual são verificados os currículos e os candidatos são chamados para entrevista. Estão aptos a participar do grupo de estudos, os acadêmicos dos cursos de Engenharia Civil da UNIJUÍ ou também, acadêmicos de cursos das áreas afins, que possam contribuir com as temáticas trabalhadas pelo grupo.
“Atualmente, contamos com 12 alunos voluntários, que disponibilizam em média 10hs de estudos por semana e desenvolvem trabalhos nas áreas da avaliação da pós-ocupação em habitações de interesse social, do desenvolvimento de novos materiais de construção e pavimentação, da análise numérica de estruturas, do reuso de águas e, também, do conforto ambiental e da eficiência energética. Todos perpassando pelo viés da sustentabilidade ambiental e sob a orientação de professores do curso”, ressalta o coordenador do NECS.
Créditos Imagem: Jornal Gazeta Regional
Com o objetivo de debater o cenário da ciência no estado e no país, a Unijuí e a Unicruz realizaram, na noite desta segunda-feira, a aula inaugural dos Programas de Pós-Graduação Stricto sensu com um evento no Salão de Atos Argemiro Jacob Brum, na Unijuí. A palestra foi realizada pelo diretor-presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul – FAPERGS, Odir Antônio Dellagostin.
O Coral da Unijuí subiu ao palco e apresentou algumas canções ao público, antes da abertura oficial. Logo após, o Pró-Reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unicruz, Diego Golle, iniciou os pronunciamentos. Ele observou a importância do evento conjunto entre as duas instituições para o estreitamento das pesquisas na região. Na sequência, a Reitora da Unijuí, Cátia Nehring, salientou sobre a importância das políticas públicas de fomento aos pesquisadores e também sobre a relevância de estabelecer parcerias entre instituições. E, finalizando a abertura, o Vice-Reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí, Fernando González, também observou a importância da parceria entre as instituições e o poder público para o desenvolvimento regional.
A palestra teve o objetivo de apresentar a Fundação, as principais áreas de atuação e o impacto da pesquisa no estado. Segundo Odir, um dos principais desafios é garantir os recursos financeiros para fomentar os projetos de pesquisa e desenvolvimento tecnológico. “Temos, no Rio Grande do Sul, uma força de trabalho bastante sólida, com a maior densidade de doutores do país – 123 doutores por 100 mil habitantes, quase o dobro da média nacional - portanto, o grande desafio é garantir esses recursos”, salienta.
Na tarde e início da noite desta segunda-feira, o diretor-presidente da FAPERGS visitou laboratórios da Unijuí, em diversos Departamentos e áreas. E, nesta terça-feira de manhã, terá uma reunião com os professores dos programas de pós-graduação no auditório do Hospital Veterinário e também vai participar da abertura da Reunião da Comissão Brasileira de Pesquisa de Aveia, evento que acontece no Salão de Atos.
Sobre o palestrante
Odir Dellagostin é formado em Medicina Veterinária pela UFPel (1989), tem doutorado em Biologia Molecular pela University of Surrey - Inglaterra (1995) e pós-doutorado pela mesma Universidade (1997). É professor da UFPel desde 1997 e pesquisador nível 1A do CNPq desde 2007. Tem experiência na área de Biologia Molecular, atuando principalmente nos seguintes temas: desenvolvimento de vacinas recombinantes, vacina contra tuberculose bovina e vacina contra leptospirose. Já publicou mais de 160 artigos científicos e realizou o depósito de 21 patentes. Orientou mais de 40 teses e dissertações pelos programas de pós-graduação em Biotecnologia e em Veterinária. Foi coordenador do Centro de Biotecnologia e Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UFPel e Diretor do Centro de Desenvolvimento Tecnológico também da UFPel. Foi membro da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, coordenador do Comitê Assessor de Ciências Biológicas da FAPERGS e membro do Comitê Assessor de Veterinária do CNPq. Atualmente é Coordenador da área de Biotecnologia da CAPES e Diretor Presidente da FAPERGS.
Salão do Conhecimento
Ao final da palestra, a Vice-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí realizou a entrega da premiação aos trabalhos que se destacaram no Salão do Conhecimento de 2017, no hall de entrada da Biblioteca Universitária Mario Osorio Marques, no Campus Ijuí.
Uma pesquisa realizada pela UNIJUÍ Campus Santa Rosa, no centro e bairros, para uma amostra de 294 empresas do setor varejista de Santa Rosa, aponta o resultado a partir de uma escala de piora acentuada até melhora acentuada, através do sentimento dos últimos seis meses, bem como para os próximos meses em relação a economia brasileira, setor de atividade e para a própria empresa.
Os setores pesquisados foram: informática, papelaria, supermercados e mercados, veículos e peças, bazar, presentes e decorações, móveis e eletroeletrônicos, tecidos, vestuário e calçados, combustíveis e lubrificantes, farmácias e perfumaria, ótica, relojoaria e bijuterias, matérias de construção e ferragens.
A coleta foi realizada entre os dias 1º e 14 de dezembro e para a análise foi utilizada a plataforma de pesquisa inteligente, da startup Gorila APP.
Em relação aos últimos seis meses, percebe-se um elevado grau de pessimismo na economia brasileira, setor de atividade e empresa. Visto que para 31,3% avaliam que houve uma piora acentuada na economia. Já em relação ao setor de Atividade 27,7% acreditam em estabilidade e para os negócios da empresa os números mostram que 41% indicam que houve estabilidade.
Para os próximos seis meses, constata-se um elevado grau de otimismo na medida em que os resultados mostram que os empresários acreditam na melhora tanto da economia, do setor e da empresa.
Em relação à economia, 50,3% acreditam em melhora, 19,3% em melhora acentuada e 13,6% em estabilidade. Para o setor de atividade 51,2% apostam na melhora, 18,3% melhora acentuada e 17,3% em estabilidade. Quanto a sua empresa, 78% acreditam em melhora e 19,7% em melhora acentuada.
De acordo com o professor Ariosto Sparemberger é evidente que havendo uma análise positiva por parte dos empresários, pode-se entender que há uma tendência favorável para aumentar o investimento em seu negócio, melhorando a apresentação do ambiente, adquirindo equipamentos e realizando contratação de pessoal para atender o esperado crescimento na demanda.
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